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Resumo - Psiquiatria social e Reforma psiquiátrica

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Título super grande que ocupe 
duas linhas 24pt
PROF . eXEMPLO doi s
M ESES DE 2021
PSIQUIATRIA SOCIAL E REFORMA 
PSIQUIÁTRICA
PROF. THALES THAUMATURGO
JUNHO DE 2021
Estratégia
MED
2Prof. Thales Thaumaturgo| Psiquiatria Social e Reforma PsiquiátricaPSIQUIATRIA
PROF. THALES
THAUMATURGO
@estrategiamed
/estrategiamedEstratégia MED
t.me/estrategiamed
@thales.thaumaturgo
INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo, Estrategista!
Falaremos neste resumo sobre os principais tópicos em 
Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica, tema pouco cobrado 
nas provas de Residência, mas de grande importância para sua 
prática clínica.
Após esta leitura, você deverá compreender como 
era o modelo de assistência psiquiátrica no Brasil até os 
anos de 1970, entender o que é o movimento da “Reforma 
Psiquiátrica”, os motivos que levaram ao fechamento de 
hospitais Psiquiátricos, os tipos de internação psiquiátrica, o 
que é a RAPS, o funcionamento de um CAPS e, especialmente, o 
retorno dos Hospitais Psiquiátricos para um modelo harmônico 
e complementar de cuidados.
Bons estudos!
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https://www.facebook.com/estrategiamed1
https://www.youtube.com/channel/UCyNuIBnEwzsgA05XK1P6Dmw
https://t.me/estrategiamed
https://www.instagram.com/thales.thaumaturgo/
Estratégia
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Prof. Thales Thaumaturgo| Resumo Estratégico | Junho 2021 3
PSIQUIATRIA Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica
SUMÁRIO
1.0 A SAÚDE MENTAL NO BRASIL 4
1.1 A REFORMA PSIQUIÁTRICA 4
1.2 LEI 10.216 DE 6 DE ABRIL DE 2001 4
1.3 INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA 4
1.4 SURGIMENTO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) 5
1.5 PORTARIA Nº 2.840 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 - INCENTIVO À DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DE 
PACIENTES E AO FECHAMENTO DE LEITOS PSIQUIÁTRICOS 6
1.6 UM NOVO PARADIGMA NA SAÚDE MENTAL BRASILEIRA 6
1.7 ESCLARECIMENTOS SOBRE AS MUDANÇAS NA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL E NAS 
DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS - UM MODELO COMPLEMENTAR E NÃO SUBSTITUTIVO 7
1.8 “NOVA” RAPS - AMPLIAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO 8
1.9 LINHA DO TEMPO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE MENTAL 12
2.0 LISTA DE QUESTÕES 13
3.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
Estratégia
MED
Prof. Thales Thaumaturgo| Resumo Estratégico | Junho 2021 4
PSIQUIATRIA Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica
1.0 A SAÚDE MENTAL NO BRASIL
1.1 A REFORMA PSIQUIÁTRICA
A chamada Reforma Psiquiátrica é um processo social, ideológico e político, com 
discussões iniciadas por volta dos anos de 1970 no Brasil. O Movimento dos Trabalhadores em 
Saúde Mental (MTSM) foi um grupo formado principalmente por trabalhadores dos hospitais 
psiquiátricos, pacientes psiquiátricos e familiares de pacientes com transtornos mentais, e 
um dos precursores da luta por uma nova organização da assistência em saúde às pessoas 
portadoras de um sofrimento mental.
Até essa época, o cuidado aos doentes mentais era principalmente baseado em um modelo voltado à internação psiquiátrica 
ou “hospitalocêntrico”, ou seja, na internação dos pacientes em manicômios, excluindo e isolando-os da vida em comunidade, em 
um processo que ficou conhecido como “institucionalização”. 
1.2 LEI 10.216 DE 6 DE ABRIL DE 2001
A Lei da Reforma Psiquiátrica determina uma mudança da assistência centrada na internação hospitalar e cuidados ambulatoriais 
para um modelo comunitário, pautado no fortalecimento dos CAPS, que deveriam “substituir” progressivamente a função da internação 
psiquiátrica.
1.3 INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA 
Segundo a Lei 10.216 de 2001, podem acontecer 3 tipos de internação psiquiátrica:
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO
1. A internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário.
2. A internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário 
e a pedido de terceiro, que ainda deverá ser comunicada ao Ministério Público 
Estadual (MPE) pelo médico responsável técnico da instituição em até 72 horas 
após a admissão hospitalar.
3. A internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
CAPÍTULO
Fonte: Shutterstock.
Estratégia
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Prof. Thales Thaumaturgo| Resumo Estratégico | Junho 2021 5
PSIQUIATRIA Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica
1.4 SURGIMENTO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
A RAPS foi originalmente constituída por 7 componentes, sendo que cada componente possui os chamados “pontos de atenção”: 
Componentes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e seus pontos de atenção:
I - atenção básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de atenção:
Unidade Básica de Saúde, Equipe de atenção básica para populações específicas, Centros de Convivência.
II - atenção psicossocial especializada, formada pelos seguintes pontos de atenção:
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas suas diferentes modalidades.
III - atenção de urgência e emergência, formadas pelos seguintes pontos de atenção:
SAMU 192, Sala de Estabilização, UPA 24 horas, portas hospitalares de atenção à urgência/pronto-socorro, Unidades 
Básicas de Saúde, entre outros.
IV - atenção residencial de caráter transitório, formada pelos seguintes pontos de atenção:
Unidade de Recolhimento, Serviços de Atenção em Regime Residencial.
V - atenção hospitalar, formada pelos seguintes pontos de atenção:
Enfermaria especializada em Hospital Geral, serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento 
ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
VI - estratégias de desinstitucionalização, formadas pelo seguinte ponto de atenção:
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT).
VII - reabilitação psicossocial, que se trata de um conjunto de ações para devolver a autonomia para o paciente, 
reintegrá-lo à comunidade e permitir o exercício de cidadania. Programas sociais voltados para esse público, como o 
“de Volta para Casa”, auxílios financeiros (auxílio reabilitação), entre outros.
Estratégia
MED
Prof. Thales Thaumaturgo| Resumo Estratégico | Junho 2021 6
PSIQUIATRIA Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica
1.5 PORTARIA Nº 2.840 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 - INCENTIVO À 
DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DE PACIENTES E AO FECHAMENTO DE LEITOS 
PSIQUIÁTRICOS
Com essa portaria, houve um direcionamento claro de como Estados e Municípios deveriam proceder com o 
fechamento progressivo de leitos psiquiátricos por todo o Brasil, com a contrapartida de benefícios financeiros. Além disso, a 
desinstitucionalização dos pacientes também é incentivada, transferindo seus cuidados em saúde para a rede extra-hospitalar.
1.6 UM NOVO PARADIGMA NA SAÚDE MENTAL BRASILEIRA
Nos últimos anos, especialmente a partir do ano de 2017, vem sendo publicada uma sequência de novos 
direcionamentos das políticas públicas em Saúde Mental no Brasil, pautados por valores éticos e por evidências 
científicas, garantindo uma expansão do modelo de cuidados, com o mesmo objetivo final já vigente: a promoção; 
a desinstitucionalização dos pacientes; e a manutenção de sua dignidade e autonomia, respeitando a Lei 10.216 
de 2001. 
De acordo com as novas doutrinas estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS), “não há nenhuma 
evidência científica, em nenhum local do mundo, que justifique o fechamento de hospitais psiquiátricos”, 
que são “importantes retaguardas” para o tratamento de pacientes psiquiátricos. Além disso, o MS alega que 
“internações psiquiátricas devem estar prontamente disponíveis quando necessário e devem ser tão breves 
quanto possível”. O MS ainda ressalta que há cerca de 0,1 leito por 1.000 habitantes no Brasil, enquanto o 
mínimo preconizado por diretrizes do próprio MS seria de 0,45 leito por 1.000 habitantes.
Caro aluno Estrategista, essa recente reorientação por parte do MS das políticas públicas visa fortalecer a 
RAPS a partir de sua ampliação, incluindo outros componentes à rede que haviam sido excluídos nas políti-
cas anteriores, como os hospitais psiquiátricos, ambulatórios multiprofissionais e os hospitais-dia. 
Estratégia
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Prof. ThalesThaumaturgo| Resumo Estratégico | Junho 2021 7
PSIQUIATRIA Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica
1.7 ESCLARECIMENTOS SOBRE AS MUDANÇAS NA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL 
E NAS DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS - UM MODELO COMPLEMENTAR 
E NÃO SUBSTITUTIVO
No ano de 2019, foi lançada pela Coordenação-Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas 
do Ministério da Saúde, a Nota Técnica Nº 11/2019 - CGMAD/DAPES/SAS/MS, com “Esclarecimentos 
sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental e nas Diretrizes da Política Nacional sobre 
Drogas”, abordando diversas portarias e resoluções dos anos de 2017 e 2018, que fortalecem e ampliam 
o conceito do RAPS, e apontam para novos rumos na condução das políticas públicas em Saúde Mental 
e no combate às drogas.
Dentre essas novas medidas, devemos ficar atentos para: 
• Inclusão de 3 novos componentes na RAPS: Hospital Psiquiátrico, Hospital-Dia e Ambulatórios;
• Incentivo à abertura de leitos psiquiátricos em alas de hospitais gerais; 
• Incentivo, fomento e a regulamentação das comunidades terapêuticas (CT);
• Incorporação ao SUS da prática terapêutica da eletroconvulsoterapia (ECT);
• Ampliação dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), que passam também a atender não apenas egressos de internações 
psiquiátricas, mas também egressos de unidades prisionais, moradores de rua e outras pessoas em situação de vulnerabilidade 
social.
• Criação de um novo modelo de Centro de Atenção Psicossocial, o CAPS IV AD, em capitais ou cidades com mais de meio 
milhão de habitantes. O CAPS IV AD deverá funcionar de maneira ininterrupta, todos os dias da semana, atendendo um público 
de regiões de alta vulnerabilidade social, como as “cracolândias”. Além disso, essa nova modalidade de CAPS traz uma novidade: o 
atendimento de urgências e emergências psiquiátricas em um CAPS.
E ainda não se pode deixar de citar que essa nova e recente reorientação das políticas públicas no Ministério da Saúde não propõe mais 
um modelo substitutivo, e sim um modelo em que todas as organizações se complementam:
Segundo o MS: “Todos os serviços que compõem a RAPS, são igualmente importantes e devem ser 
incentivados, ampliados e fortalecidos”. O Ministério da Saúde não considera mais serviços como substitutos 
de outros, não fomentando mais fechamento de unidades de qualquer natureza. A rede deve ser harmônica e 
complementar. Assim, não há mais por que se falar em rede substitutiva, já que nenhum serviço substitui outro. 
O país necessita de mais e diversificados tipos de serviços para a oferta de tratamento adequado aos pacientes e 
seus familiares.”
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PSIQUIATRIA Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica
E por fim, o MS completa:
“Vale ressaltar que a desinstitucionalização dos pacientes moradores de Hospitais Psiquiátricos 
continua sendo incentivada pelo Governo Federal, que não entende esses serviços como locais de moradia 
de pacientes. Entretanto, a desinstitucionalização não será mais sinônimo de fechamento de leitos e de 
Hospitais Psiquiátricos.”
1.8 “NOVA” RAPS - AMPLIAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO
A partir das recentes mudanças nas políticas públicas de Saúde Mental, a RAPS, que originalmente contava com 7 componentes, passa 
a contar com 10 componentes. Dessa forma, finalizaremos esta aula revisando a função dos principais pontos de atenção da Rede:
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
São unidades especializadas que prestam atendimento às pessoas 
com transtornos mentais graves e persistentes, incluindo pacientes 
dependentes de substâncias químicas. Funcionam como uma unidade 
intermediária entre um hospital e um ambulatório. O acesso aos CAPS 
é “porta aberta”, sendo oferecido um atendimento multidisciplinar 
com uma equipe composta por médicos psiquiatras, assistentes sociais, 
psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais. 
Para os municípios que não possuem essa porta de entrada, o atendimento dessa população deve ser realizado na Atenção Básica. É 
importante ressaltar que não existem internações nos CAPS. Apesar disso, pode haver o chamado acolhimento noturno nas unidades 24 
horas, em que o paciente pode permanecer inserido na rotina do serviço por até 14 dias no período de um mês. Caso a necessidade de apoio 
se estenda por mais de 14 dias, o paciente deve ser encaminhado para uma unidade de acolhimento.
CAPS
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CAPS I
CAPSi
infantojuvenil
Álcool e drogas Álcool e drogas Álcool e drogas
CAPS II CAPS III
Funcionamento
Diurno/Dias úteis
Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes,
Podem atender pessoas com necessidades decorrentes do uso
de crack, álcool e outras drogas.
Funcionamento 24horas,
incluindo feriados e 
finais de semana
Município com população
acima de 15 mil habitantes
Município com população
acima de 70 mil habitantes
Município com população
acima de 150 mil habitantes
Município com população
acima de 500 mil habitantes
24h
24h 24h
24h
15mil
15mil
70mil
70mil
70mil
70mil
150mil
150mil
150mil
500mil
500mil
CAPS AD. CAPS AD III. CAPS AD IV.
Atende crianças e adolescentes com transtornos mentais
graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool
e outras drogas.
Atende adultos ou crianças e adolescentes com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
Rede de urgência e emergência: SAMU 192, sala de estabilização, UPA 24 horas e pronto-socorro (PS)
Esses serviços são referências, como em qualquer outra comorbidade, em casos de urgência e emergência, por meio de uma 
classificação de risco. Através desse serviço, os pacientes são direcionados para a melhor assistência em caso de crises ou surtos decorrentes 
de uma doença psiquiátrica ou uso de drogas.
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PSIQUIATRIA Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica
Unidades de Acolhimento (UA)
Unidade residencial que oferece, 24 horas por dia, 
acolhimento temporário de até 6 meses, de pessoas, ambos os 
sexos, com vulnerabilidade social ou familiar devido à dependência 
de crack, álcool e outras drogas. Existem dois tipos de unidades 
residenciais, que são direcionadas conforme a idade do usuário:
• Unidade de Acolhimento Adulto (UAA): para usuários 
maiores de 18 anos;
• Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil (UAI): acolhe 
crianças e adolescentes entre 10 e 18 anos incompletos.
Ambulatórios Multiprofissionais de Saúde Mental
São serviços oferecidos por meio de consultas ambulatoriais 
multiprofissionais envolvidos no atendimento de Saúde Mental. 
São eles: médico psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta 
ocupacional, fonoaudiólogo, entre outros profissionais integrados 
na terapêutica de transtornos mentais.
Comunidades Terapêuticas
São ambientes comunitários residenciais destinados a 
abrigar temporariamente pacientes dependentes químicos, desde 
que estejam estáveis clinicamente, por até 9 meses, cujo principal 
instrumento terapêutico é a convivência entre os pares.
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)
São locais residenciais que acolhem pacientes com 
transtornos mentais egressos de uma internação hospitalar longa 
que não possuem família para obterem apoio social e um lar. 
Ajudam também pessoas que estão em situação de vulnerabilidade 
social, independentemente de serem portadores ou não de 
doenças psiquiátricas (como moradores de rua ou egressos do 
sistema prisional).
U.A
Fonte: Shutterstock.
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Enfermarias Especializadas em Hospital Geral
São serviços referenciais em casos de pacientes psiquiátricos 
gravemente descompensados e agudizados, que necessitam de 
um suporte mais avançado.Ou seja, caso um paciente necessite 
de internação, a preferência é que ocorra nesse serviço. As 
internações devem ser breves, até ocorrer a estabilização da doença. 
As principais causas de internações são risco grave de suicídio, 
intensa ou grave incapacidade em executar os autocuidados, riscos 
de agressões (a si ou a terceiro), entre outras causas. 
Hospital-Dia
É um serviço referenciado para realizar procedimentos, 
diagnósticos ou terapêuticos, com duração e permanência de até 
12 horas. 
Hospitais Psiquiátricos
 Os hospitais psiquiátricos servem de retaguarda 
especialmente para receber pacientes com transtornos mentais 
graves em fase aguda. Suas internações devem ocorrer o mais breve 
possível e o paciente deve ser devolvido para seguir seus cuidados 
nos pontos de atenção extra-hospitalares.
Unidades Básicas de Saúde (UBS)
São serviços essenciais da atenção primária e saúde 
coletiva, com grande capilaridade por todo o país, de porta aberta, 
constituídos por equipe multiprofissional. Responsáveis pela 
condução da maioria dos casos de saúde mental presentes na 
comunidade. As UBS têm o enfoque de promoção e prevenção de 
saúde. 
HOSPITAL - DIA
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO
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1.9 LINHA DO TEMPO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE MENTAL
Início:
Modelo
histórico de
assistência
hospitalar
"manicomial"
e asilar.
Anos 1970:
Movimento
antimanicomial
luta por novo
modelo de
cuidado.
2019
"Nova Política"
RAPS é
complementar
e não
substitutiva.
2017
Reorientação
política:
Ampliar
a RAPS. 
Não fechar
hospitais
e leitos.
2011
Criação e
fortalecimento
da RAPS.
CAPS é
substituto
aos hospitais.
2001 Reforma
Psiquiátrica:
desinstitu-
cionalização e
fechamento
de leitos e
hospitais.
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Lembrando que você pode estudar online ou imprimir as listas sempre que quiser.
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PSIQUIATRIA Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica
3.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO
1. LEI Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001 - Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona 
o modelo assistencial em saúde mental. 
2. 2. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 - Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno 
mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política 
de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de 
Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005.
4. PORTARIA Nº 2.840 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 - Cria o Programa de Desinstitucionalização integrante do componente Estratégias de 
Desinstitucionalização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), e institui o respectivo incentivo 
financeiro de custeio mensal. 
5. RESOLUÇÃO 01/2018 DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS (CONAD)
6. NOTA TÉCNICA Nº 11/2019-CGMAD/DAPES/SAS/MS - Assunto: Esclarecimentos sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental 
e nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas.
7. DECRETO Nº 4.345, DE 26 DE AGOSTO DE 2002 - Institui a Política Nacional Antidrogas e dá outras providências. 
8. DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019 - Aprova a Política Nacional sobre Drogas.
9. RESOLUÇÃO Nº 32, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2017 - Estabelece as Diretrizes para o Fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial 
(RAPS). 
10. Portaria/SNAS nº 224 - De 29 de janeiro de 1992 
11. PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 
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4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao fim deste resumo, Estrategista.
Espero que os tópicos tenham ficado claros e que lhe ajudem na hora da prova. O conteúdo completo você encontra no nosso livro 
digital, bem como centenas de questões respondidas no nosso banco de questões!
Pode contar comigo!
Professor Thales
CAPÍTULO
https://med.estrategiaeducacional.com.br/
https://med.estrategiaeducacional.com.br/
	1.0 A SAÚDE MENTAL NO BRASIL
	1.1 A Reforma Psiquiátrica
	1.2 Lei 10.216 de 6 de abril de 2001
	1.3 Internação Psiquiátrica 
	1.4 SURGIMENTO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
	1.5 PORTARIA Nº 2.840 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 - Incentivo à desinstitucionalização de pacientes e ao fechamento de leitos psiquiátricos
	1.6 UM NOVO PARADIGMA NA SAÚDE MENTAL BRASILEIRA
	1.7 Esclarecimentos sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental e nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas - Um modelo complementar e não substitutivo
	1.8 “NOVA” RAPS - Ampliação dos pontos de atenção
	1.9 Linha do Tempo das Políticas Públicas em Saúde Mental
	2.0 LISTA DE QUESTÕES
	3.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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