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Nutrição e Dietética - Relatório de aulas práticas - Nutrição - 2 semestre

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 
 
NOME DO ALUNO: BRUNA DE ARAÚJO SILVA WATANABE 
 
 
RA: 2323923 
 
 
POLO DE MATRÍCULA: UNIP POLO AQUARIUS – 9365 
 
 
POLO DE PRÁTICA: UNIP POLO DUTRA – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
 
 
DATA DAS AULAS PRÁTICAS (Relacione todas as datas em que compareceu): 
 
 
26 /08 /2023 22 /09 /2023 
 
02 /09 /2023 / / 
 
15 /09 /2023 / / 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSE DOS CAMPOS , 29 DE SETEMBRO DE 2023
Free Hand Highlight
 
 
 
Free Hand Highlight
 
 
 
Free Hand Highlight
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS – AULA 1 – ROTEIRO 1 – Página 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 1 - itens G e H, para definir a classificação nutricional calculando o 
IMC usei como parâmetro a tabela da OPAS (2002) para idosos de ambos os 
sexos acima de 60 anos, por ser uma tabela mais atualizada. Figura 3. 
 
Figura 3. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os 
sexos. 
Fonte: OPAS 2002. 
 
Para os demais exercícios para classificar o IMC e o estado nutricional dos 
indivíduos, utilizei a tabela de classificação nutricional para adultos até 59 anos 
ambos os sexos (OMS, 2002). Figura 2. 
 
Figura 2. Classificação do estado nutricional para adultos de ambos os 
sexos. 
Fonte: OMS, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS – AULA 1 – ROTEIRO 1 – Pág.1 
 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL – IMC 
Em relação a esse tipo de índice, existem alguns tipos de considerações sendo 
que ela apresenta a soma de todos os compartimentos corporais, como: ossos, 
músculos, órgãos, gordura (tecido adiposo) e água corporal. Quando o indivíduo 
se apresenta com déficit ou excesso de peso é necessário avaliar com cuidado 
e entender em qual compartimento é necessária atenção. Esse cálculo consiste 
na divisão do peso corporal (Kg) pela altura (m) elevada ao quadrado: (Mussoi, 
Thiago Durand, 2014) 
 
 
Figura 1. Fórmula para cálculo IMC 
Fonte: Duarte, Sebastião Mauro Bezerra, 2023, Nutrição e Dietética. 
 
Existem 02 tabelas de classificação do IMC para a classificação do estado atual 
nutricional do indivíduo: 
Tabela de classificação nutricional para adultos até 59 anos ambos os sexos 
(OMS, 2002): 
 
Figura 2. Classificação do estado nutricional para adultos de ambos os 
sexos. 
Fonte: OMS, 2002. 
 
 
 
 
 
 
Tabela de classificação nutricional para idosos acima de 60 anos ambos os sexos 
(OPAS, 2002): 
 
Figura 3. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os 
sexos. 
Fonte: OPAS 2002. 
 
Em relação a classificação para idosos acima de 60 anos, também temos outra 
tabela para classificação, segundo Lipschitz (1994): 
 
 
Figura 4. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os 
sexos. 
Fonte: Lipschitz (1994) 
No envelhecimento ocorrem mudanças na composição corporal, com aumento 
na gordura total (tecido adiposo) e redução do tecido muscular, por conta disso 
é visível a diferença na faixa considerada de Eutrofia, nos idosos temos de 
23Kg/m² a 29,9Kg/m² enquanto em adultos abaixo dos 60 anos temos como 
Eutrofia entre 18,5Kg/m² e 24,99Kg/m². 
A fórmula para o cálculo do IMC em indivíduos Idosos é a mesma utilizada para 
Adultos. (Ciclos da Vida / Autores, Camilla Duarte Ferreira – Salvador: Sanar, 
2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESO CORPORAL E PESO IDEAL 
O peso corporal é um parâmetro direto da massa total de um indivíduo, 
influenciado por fatores fisiológicos, genética, hábitos alimentares e atividade 
física. O conceito de peso ideal reflete uma referência de peso saudável, levando 
em conta algumas variáveis como altura, idade, sexo e composição corporal. 
Segundo Krause e Mahan (2017), o peso ideal não deve ser interpretado como 
um valor absoluto, mas sim como uma faixa saudável de variação de peso. É 
calculado a partir da seguinte fórmula: (Mussoi, Thiago Durand, 2014) 
Peso ideal = IMC ideal (Kg/m²) x estatura (m²) | (OMS, 2000). 
 
Figura 5. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os 
sexos. 
Fonte: OPAS, 2002. 
Definições associadas ao peso corporal: 
Peso Atual (PA) – verificado no momento da avaliação nutricional em uma 
balança calibrada. Soma de todos os componentes corporais, como: água, 
gorduras, ossos e músculos. (Mussoi, Thiago Durand, 2014). 
Peso Ideal (PI) – é o peso definido de acordo com alguns parâmetros como 
idade, biotipo, sexo e altura. Podendo variar em uma faixa de 10% para mais ou 
para menos. Calculado com IMC médio. (Mussoi, Thiago Durand, 2014). 
Peso Usual – é o peso que o paciente apresenta antes de procedimentos ou 
doenças. Peso que se mantém por um maior período. É considerado o melhor 
peso para um nutricionista trabalhar. (Mussoi, Thiago Durand, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS – AULA 1 – ROTEIRO 1 – Página 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É possível observar na resolução dos exercícios anteriores, item 1, para definir a 
classificação nutricional pelo cálculo do IMC usei como parâmetro a tabela da 
OPAS (2002) para idosos de ambos os sexos acima de 60 anos, por ser uma 
tabela mais atualizada. 
 
Figura 3. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os 
sexos. 
Fonte: OPAS 2002. 
Para os demais exercícios para classificar o IMC e o estado nutricional dos 
indivíduos, utilizei a tabela de classificação nutricional para adultos até 59 anos 
ambos os sexos (OMS, 2002). 
 
Figura 2. Classificação do estado nutricional para adultos de ambos os 
sexos. 
Fonte: OMS, 2002. 
 
 
 
Cálculo TMB FAO/OMS 2004 equações conforme a tabela anexada na figura 6. 
Fator atividade foi consultado a partir da tabela anexada na figura 7. 
 
Figura 6. Divisão gasto energético em indivíduos saudáveis. 
Fonte: FAO/OMS, 2004. 
 
 
Figura 7. Fator Atividade (FA) 
Fonte: FAO/OMS, 2004. 
 
Cálculo das DRIs feitas a partir das equações conforme a tabela anexada na 
figura 9. Atualização das equações propostas pelo IOM, 2023. 
 
Figura 9. Equações propostas pelo IOM, 2023 
Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point. 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS – AULA 1 – ROTEIRO 1 – Página 2. 
 
NECESSIDADE ENERGÉTICA 
A necessidade energética se refere a quantidade de calorias que um indivíduo 
precisa para manter suas funções corporais e atividades diárias. A determinação 
das necessidades diárias de um indivíduo leva em conta fatores como gasto 
energético basal, atividade física e a taxa metabólica. Conhecer a necessidades 
energética é fundamental para garantir o equilíbrio entre o consumo alimentar e 
o gasto energético. Em indivíduos saudáveis seu gato energético se divide: 
(Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. 
Apresentação do Power Point). 
 
Figura 5. Divisão gasto energético em indivíduos saudáveis. 
Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point. 
 
Componentes do gasto energético de um indivíduo: gasto energético basal (GEB) 
ou taxa de metabolismo basal (TMB), efeito térmico do alimento (ETA) e a 
termogênese por atividade (TA). (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e 
Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point). 
 
 
 
 
 
 
 
 
EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO 
Taxa metabólica basal (TMB) e múltiplos para estimar o gasto energético em 24 
horas (FAO/OMS, 2004). Tabela utilizada para indivíduos adultos, ambos os 
sexos. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. 
Apresentação do Power Point) 
 
 
Figura 6. Divisão gasto energético em indivíduos saudáveis. 
Fonte: FAO/OMS, 2004. 
 
Para o cálculo do Gasto Energético Total (GET), além do valor do TMB é 
necessário também classificar o Fator Atividade, que é definido segundoo estilo 
de vida e intensidade de atividade física. 
 
 
Figura 7. Fator Atividade (FA) 
Fonte: FAO/OMS, 2004. 
 
Para o cálculo do GET, utilizamos a seguinte fórmula: 
 
GET = TMB x FA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8. Níveis / Classificação de atividade física propostos pela FAO, 2004 
Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point. 
 
EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO – DRI’s 
São fórmulas usadas para a manutenção do peso que o indivíduo apresenta, não 
é usado para perda de peso. As equações agora estão baseadas conforme o 
nível de atividade física do indivíduo. Foram propostas pelo IOM, 2023. Equações 
de predição do TEE (gasto energético total) conforme idade, sexo e grupos de 
estilo de vida. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point). 
 
Figura 9. Equações propostas pelo IOM, 2023 
Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point. 
 
 
 
Figura 10. Equações propostas pelo IOM, 2023 
Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point. 
TEE = Kcal/dia | Age = idade (anos) | Heigth = altura (cm) | Weight = peso (Kg) 
Atento que para todos os cálculos das DRI’s dos exercícios anteriores, já utilizei 
as novas equações propostas pela IOM, 2023. 
 
Figura 9. Níveis / Classificação de atividade física propostos pelas DRI’s – 
IOM, 2023. 
Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point. 
 
 
 
 
 
PESO AJUSTADO (Paj) 
Também chamado de peso ideal corrigido. Calculado e usado quando o indivíduo 
apresenta a adequação do peso superior a 110% ou inferior a 90% do 
considerado ideal. Deve ser usado especialmente para cálculo das necessidades 
energéticas. (Mussoi, Thiago Durand, 2014) 
Para verificar a % de adequação para aplicação do peso ajustado, usei a seguinte 
fórmula: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point). 
% Adequação PA = PA / PI x 100 
 
A partir do resultado, conforme dito anteriormente adequação do peso superior a 
110% ou inferior a 90% do considerado ideal, deve-se calcular o peso ajustado, 
a partir da seguinte fórmula: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e 
Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point). 
Paj = [(PI – PA) x 0,25] + PA 
onde, 
PI = Peso Ideal 
PA = Peso Atual 
Quando calculado o peso ajustado, o peso a ser utilizado na estimativa do gasto 
energético é o Paj. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 3: a distribuição das refeições e seus percentuais foram feitos da 
seguinte forma: 
 
Café da manhã (CM) – 15% a 20% do VET 
Colação (CO) – 5% a 10% do VET 
Almoço (A) – 25% a 35% do VET 
Lanche (L) – 10% a 15% do VET 
Jantar (J) – até 25% do VET 
Ceia (C) – 10% do VET 
Definimos percentuais ideais, mas que podem ser ajustados conforme as 
refeições e o estilo de vida do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 1. 
 
MACRONUTRIENTES 
Os macronutrientes desempenham um papel fundamental ao fornecer a energia 
necessária para nosso corpo manter seu equilíbrio e realizar suas funções. A 
quantidade de energia que cada um deles contribui ao nosso corpo varia: 
(Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016) 
Carboidratos – 1 grama fornece 4 quilocalorias (Kcal) (gerar energia) 
Proteínas – 1 grama fornece 4 quilocalorias (Kcal) (construir tecidos) 
Lipídios – 1 grama fornece 9 quilocalorias (Kcal) (gerar energia) 
As recomendações de macronutrientes são informadas pela WHO/FAO (Joint 
FAO/WHO Expert Consulation) e pelo IOM da National Academy of Science. 
(Dietética: princípios para o planejamento de uma alimentação saudável. Sonia 
Tucunduva Philippi, Rita de Cássia de Aquino, organizadoras. 2015) 
Recomendações da FAO/OMS: (Leva em consideração a ingestão mundial de 
alimentos) 
De acordo com a participação energética na dieta. (WHO/FAO, 2004/2008) 
Proteínas – 10% a 15% do VET, no mínimo 0,75 g/kg. 
Proteínas de alto valor biológico apresentam em sua composição todos os 
aminoácidos essenciais em proporção adequada ao atendimento das 
necessidades orgânicas. Normalmente as proteínas de origem animal. 
Proteínas de baixo valor biológico apresentam limitação em relação a 
proporção de aminoácidos essenciais na sua composição. Normalmente 
proteínas vegetais. 
Lipídios – até 20% a 35% do VET, mínimo de 15%. 
A quantidade de lipídios não deve ser totalmente retirada da alimentação, todas 
as proporções devem ser trabalhadas por proporção. 
 
 
 
 
Carboidratos – entre 55% e 75%, geralmente até 65% (10% de 
açúcar/sacarose). 
Cuidar aos excessos de açúcares simples que se relacionam ao ganho excessivo 
de peso. 
Fonte: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 02 setembro 
2023. Apresentação do Power Point). 
 
Distribuição Energética - FAO, 2003;2008 
 
Figura 11. Distribuição energética preconizada pela FAO, 2008;2008. 
Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 
2023. Apresentação do Power Point. 
Fonte: Dietética: princípios para o planejamento de uma alimentação 
saudável. Sonia Tucunduva Philippi, Rita de Cássia de Aquino, 
organizadoras. 2015 
 
 
 
 
 
Recomendações do IOM – National Academy of Science: (Leva em 
consideração o padrão de ingestão Norte Americano e Canadense). 
Carboidratos – Para carboidratos os valores se baseiam na quantidade mínima 
de glicose usada para a função cerebral (130g/dia), sabendo que o cérebro usa 
glicose como fonte de energia. 
Redução de açúcares livres (sacarose, glicose, frutose): 5% do VET. (Global 
action plan for the prevention and control of noncommunicable diseases 2013-
2020. WHO, 2013.) 
Proteínas – As quantidades mínimas estabelecidas foram repetidas pelo último 
documento da FAO. (WHO/FAO, 1985). 0,83g/kg/dia (Proteínas de alto valor 
biológico) – se atentar para ingestão 3 a 4 vezes maiores. Excessos de proteínas 
podem ser eliminados pela urina. 
Lipídios – As recomendações foram baseadas nas quantidades mínimas de 
ácidos graxos essenciais. Quantidades mínimas estabelecidas diárias dos ácidos 
graxos linoneico e -linoneico. 
(Dietética: princípios para o planejamento de uma alimentação saudável. Sonia 
Tucunduva Philippi, Rita de Cássia de Aquino, organizadoras. 2015) 
Planejamento da Distribuição de Macronutrientes – DRIs 
Nesta distribuição o conceito usado é o AMDR (Acceptable Macronutrient 
Distribuition Range), que definem limites percentuais de macronutrientes para 
atender a demandas nutricionais e redução no risco de DCNT. 
Deve ser considerada uma distribuição aceitável e não um parâmetro de 
adequação. 
 
Figura 11. AMDR para carboidratos, lipídios e proteínas. 
Fonte: IOM, 2002 
Fonte: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 02 setembro 
2023. Apresentação do Power Point). 
 
 
MICRONUTRIENTES 
Os micronutrientes estão presentes nos alimentos em menor quantidade, 
normalmente em grandezas como miligramas (mg). Por não fornecerem energia 
ao organismo não tem valor calórico associado a eles. As recomendações para 
ingestão de micronutrientes mais atualizadas são as propostas pelas DRIs 
(Recomendações de Ingestão Dietética), que é composta por quatro valores de 
referência: (Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016) 
EAR (Estimated Average Requirement) 
É um fator de referência correspondente a mediana da distribuição das 
necessidades de um nutriente em um grupo de indivíduos saudáveis do mesmo 
sexoe estágio de vida. A EAR é a melhor estimativa da necessidade de 
nutrientes. Neste nível de ingestão é capaz de atender a necessidade de 50% 
dos indivíduos da população. Usado para determinar o valor da RDA e aplicado 
para avaliar e planejar consumos populacionais. 
RDA (Recommended Dietary Allowance) 
Valor de ingestão diária de um nutriente estimado para atender as necessidades 
de 97,5%da população saudável. Garante o atendimento das necessidades e 
evita carências nutricionais. Considerar como meta de ingestão. Calculada com 
base na EAR. 
AI (Adequate Intake) 
Aplicada quando não é possível determinar o RDA como uma meta de ingestão 
do nutriente para os indivíduos. Na ausência do RDA, a AI é usada como meta 
de ingestão individual. 
UL (Tolerable Upper Intake Level) 
É o limite máximo tolerável de ingestão, que se estima não causar riscos de 
toxicidade dele. Não se refere a recomendação de consumo neste nível. 
Linha de prescrição deve estar RDA/AI – não usar UL para prescrever a um 
paciente. 
Fonte: (Dietética: princípios para o planejamento de uma alimentação saudável. 
Sonia Tucunduva Philippi, Rita de Cássia de Aquino, organizadoras. 2015) 
 
 
 
CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 8 (b): Para fazer a análise dos resultados, utilizei como parâmetro as 
recomendações preconizadas pela FAO, 2003;2008. Conforme a tabela abaixo: 
 
As distribuições variam de acordo com a recomendação, a ideia de analisar pela 
FAO, 2003;2008 foi feita por ser usada como um padrão mundial. 
 
 
CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 3 
 
 
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL 
A composição centesimal dos alimentos é uma análise laboratorial que descreve 
a proporção dos principais componentes presentes em um alimento em relação 
à sua composição total. Esses componentes incluem macronutrientes como 
carboidratos, proteínas e lipídios (gorduras), bem como micronutrientes como 
vitaminas e minerais. A análise centesimal fornece informações detalhadas sobre 
a composição nutricional de um alimento, sendo uma ferramenta fundamental 
para a avaliação da qualidade nutricional e a formulação de dietas equilibradas. 
A determinação de carboidratos na composição centesimal envolve a 
qualificação de açúcares simples, amido e fibras alimentares. Os carboidratos 
são uma importante fonte de energia para o corpo. 
As proteínas são compostas por aminoácidos e são essenciais para o 
crescimento, reparação e manutenção dos tecidos corporais. A análise 
centesimal permite calcular a quantidade de proteínas presentes em um 
alimento. 
Os lipídios ou gorduras, desempenham várias funções no organismo, incluindo o 
fornecimento de energia e a absorção de vitaminas lipossolúveis. A composição 
centesimal determina a quantidade de lipídios do alimento. 
 
 
Além disso, a análise centesimal também inclui a quantificação de fibras 
alimentares, que são essenciais para a saúde digestiva e podem contribuir para 
a sensação de saciedade. 
O foco é nos componentes presentes em grande quantidade, cuja concentração 
é maior que 1%. (Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 5 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício 11 (B): Atento que o percentual de Lipídeos apresentado no enunciado da 
letra B de 15% - 30% estão desatualizados, conforme a tabela FAO/OMS, 2003;2008 
o parâmetro usado para consumo de lipídeos é de 20% - 30% do VET (mínimo de 
15%). Ratificando a observação segue a tabela vigente: 
 
Fonte: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 02 setembro 
2023. Apresentação do Power Point). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NPU, NpCal e Ndpcal % 
São cálculos importantes para determinar a quantidade de proteínas vindas da 
alimentação que são usadas pelo organismo. Segundo Rogero, Castro e 
Tirapeguei (2013) a qualidade de uma proteína pode ser indicada conforme o 
escore químico, a razão de eficiência proteica (PER), o valor biológico (VB) e o 
saldo de utilização proteica (NPU). (Bromatologia / organizadora Viviani 
Godeguez Vasconcelos, Pearson Education do Brasil, 2016). 
 
NPU (Net Protein Utilization) 
Uso da proteína líquida, definido a partir da quantidade de proteína da dieta, em 
função da sua qualidade, ou seja, valor biológico. São consideradas as 
proteínas vindas a partir de CEREAIS, LEGUMINOSAS e de ORIGEM ANIMAL. 
(Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016) 
Foram estipulados fatores de correção de acordo com a origem do alimento 
para que seja possível calcular e chegar aos valores de proteína líquida: 
 
Figura 12. Fator de correção para o cálculo de proteína líquida de acordo 
com a origem do alimento. 
Fonte: (Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016) | 
FAO/WHO (1985). 
 
NpCal 
Quantidade de calorias fornecidas pela proteína líquida da dieta. (Martha, Callegari 
Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação do Power Point) 
 
NDpCal % (Net Dietary Protein Calorie) 
É a contribuição energética das proteínas líquidas usadas pelo nosso organismo em 
relação a quantidade de calorias ingeridas da dieta. 
 
 
Interpretação do resultado do NDpCal %: 
 
Indivíduo saudável – dieta mista – deve se situar entre 6% e 12%; 
Grupos vulneráveis (crianças, adolescentes, gestantes e idosos) – recomendável 
entre 9% e 12%. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 
2023. Apresentação do Power Point) 
 
Percentual inferior a 6% para adultos saudáveis ou 9% para grupos vulneráveis, 
podem indicar baixa qualidade proteica da dieta. 
Percentual superior a 12%, pode indicar uso de proteína como fonte de energia. 
(Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação 
do Power Point) 
 
COMO FAZER OS CÁLCULOS? 
1º Identificar as fontes de proteínas a serem calculadas: 
ANIMAL = leite, ovos, carnes, presunto, iogurte, queijo, salame... 
LEGUMINOSAS = feijão, lentilha, soja, grão-de-bico, ervilha seca... 
CEREAIS = arroz, macarrão, farinha de milho, farinha de trigo, pães, biscoitos... 
2º Multiplicar as gramas de proteínas de cada alimento pela taxa de absorção: 
ANIMAL = 70% (0,7) 
LEGUMINOSAS = 60% (0,6) 
CEREAIS = 50% (0,5) 
3º Somar os valores obtidos no 2º passo para encontrar o valor da NPU. 
4º Multiplicar NPU por 4kcal que é o FC referente a 1 grama de proteína. 
5º Calcular o valor do NDpcal%: 
Fazer uma regra de 3 simples com VCT = 100% e NpCal =X% 
(Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação 
do Power Point) 
 
Não considerar para o cálculo da proteína totalmente utilizável (ou líquida): castanhas, 
chocolate, farinha de mandioca, gelatina, polvilho, sagu, hortaliças e frutas. (Martha, 
Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação do Power 
Point) 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
COELHO; KARINA DANTAS. Base da Nutrição e Dietética. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2016. 184 p. 
 
FERREIRA, CAMILA DUARTE. et al., AUTORES. Nutrição Clínica. Salvador: 
SANAR, 2017. 
 
VASCONCELOS; VIVIANE GODEGUEZ. Bromatologia. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2016. 139 p. 
 
MARTHA, CARINA M.C. Recomendações Nutricionais. 02 set. 2023. Apresentação 
em Power Point. Disponível em: Aula ministrada em sala. 
 
MARTHA, CARINA M.C. Nutrição e Dietética. 26 ago. 2023. Apresentação em 
Power Point. Disponível em: Aula ministrada em sala. 
 
MARTHA,CARINA M.C. Recomendações Nutricionais. 15 set. 2023. Apresentação 
em Power Point. Disponível em: Aula ministrada em sala 
 
MUSSOI; THIAGO DURAND. Avaliação Nutricional na Prática Clínica: da Gestação 
ao Envelhecimento. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 423 p.

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