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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E DIETÉTICA NOME DO ALUNO: BRUNA DE ARAÚJO SILVA WATANABE RA: 2323923 POLO DE MATRÍCULA: UNIP POLO AQUARIUS – 9365 POLO DE PRÁTICA: UNIP POLO DUTRA – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS DATA DAS AULAS PRÁTICAS (Relacione todas as datas em que compareceu): 26 /08 /2023 22 /09 /2023 02 /09 /2023 / / 15 /09 /2023 / / SÃO JOSE DOS CAMPOS , 29 DE SETEMBRO DE 2023 Free Hand Highlight Free Hand Highlight Free Hand Highlight CÁLCULOS – AULA 1 – ROTEIRO 1 – Página 1. Exercício 1 - itens G e H, para definir a classificação nutricional calculando o IMC usei como parâmetro a tabela da OPAS (2002) para idosos de ambos os sexos acima de 60 anos, por ser uma tabela mais atualizada. Figura 3. Figura 3. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os sexos. Fonte: OPAS 2002. Para os demais exercícios para classificar o IMC e o estado nutricional dos indivíduos, utilizei a tabela de classificação nutricional para adultos até 59 anos ambos os sexos (OMS, 2002). Figura 2. Figura 2. Classificação do estado nutricional para adultos de ambos os sexos. Fonte: OMS, 2002. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS – AULA 1 – ROTEIRO 1 – Pág.1 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL – IMC Em relação a esse tipo de índice, existem alguns tipos de considerações sendo que ela apresenta a soma de todos os compartimentos corporais, como: ossos, músculos, órgãos, gordura (tecido adiposo) e água corporal. Quando o indivíduo se apresenta com déficit ou excesso de peso é necessário avaliar com cuidado e entender em qual compartimento é necessária atenção. Esse cálculo consiste na divisão do peso corporal (Kg) pela altura (m) elevada ao quadrado: (Mussoi, Thiago Durand, 2014) Figura 1. Fórmula para cálculo IMC Fonte: Duarte, Sebastião Mauro Bezerra, 2023, Nutrição e Dietética. Existem 02 tabelas de classificação do IMC para a classificação do estado atual nutricional do indivíduo: Tabela de classificação nutricional para adultos até 59 anos ambos os sexos (OMS, 2002): Figura 2. Classificação do estado nutricional para adultos de ambos os sexos. Fonte: OMS, 2002. Tabela de classificação nutricional para idosos acima de 60 anos ambos os sexos (OPAS, 2002): Figura 3. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os sexos. Fonte: OPAS 2002. Em relação a classificação para idosos acima de 60 anos, também temos outra tabela para classificação, segundo Lipschitz (1994): Figura 4. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os sexos. Fonte: Lipschitz (1994) No envelhecimento ocorrem mudanças na composição corporal, com aumento na gordura total (tecido adiposo) e redução do tecido muscular, por conta disso é visível a diferença na faixa considerada de Eutrofia, nos idosos temos de 23Kg/m² a 29,9Kg/m² enquanto em adultos abaixo dos 60 anos temos como Eutrofia entre 18,5Kg/m² e 24,99Kg/m². A fórmula para o cálculo do IMC em indivíduos Idosos é a mesma utilizada para Adultos. (Ciclos da Vida / Autores, Camilla Duarte Ferreira – Salvador: Sanar, 2016). PESO CORPORAL E PESO IDEAL O peso corporal é um parâmetro direto da massa total de um indivíduo, influenciado por fatores fisiológicos, genética, hábitos alimentares e atividade física. O conceito de peso ideal reflete uma referência de peso saudável, levando em conta algumas variáveis como altura, idade, sexo e composição corporal. Segundo Krause e Mahan (2017), o peso ideal não deve ser interpretado como um valor absoluto, mas sim como uma faixa saudável de variação de peso. É calculado a partir da seguinte fórmula: (Mussoi, Thiago Durand, 2014) Peso ideal = IMC ideal (Kg/m²) x estatura (m²) | (OMS, 2000). Figura 5. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os sexos. Fonte: OPAS, 2002. Definições associadas ao peso corporal: Peso Atual (PA) – verificado no momento da avaliação nutricional em uma balança calibrada. Soma de todos os componentes corporais, como: água, gorduras, ossos e músculos. (Mussoi, Thiago Durand, 2014). Peso Ideal (PI) – é o peso definido de acordo com alguns parâmetros como idade, biotipo, sexo e altura. Podendo variar em uma faixa de 10% para mais ou para menos. Calculado com IMC médio. (Mussoi, Thiago Durand, 2014). Peso Usual – é o peso que o paciente apresenta antes de procedimentos ou doenças. Peso que se mantém por um maior período. É considerado o melhor peso para um nutricionista trabalhar. (Mussoi, Thiago Durand, 2014). CÁLCULOS – AULA 1 – ROTEIRO 1 – Página 2. É possível observar na resolução dos exercícios anteriores, item 1, para definir a classificação nutricional pelo cálculo do IMC usei como parâmetro a tabela da OPAS (2002) para idosos de ambos os sexos acima de 60 anos, por ser uma tabela mais atualizada. Figura 3. Classificação IMC para idosos acima de 60 anos de ambos os sexos. Fonte: OPAS 2002. Para os demais exercícios para classificar o IMC e o estado nutricional dos indivíduos, utilizei a tabela de classificação nutricional para adultos até 59 anos ambos os sexos (OMS, 2002). Figura 2. Classificação do estado nutricional para adultos de ambos os sexos. Fonte: OMS, 2002. Cálculo TMB FAO/OMS 2004 equações conforme a tabela anexada na figura 6. Fator atividade foi consultado a partir da tabela anexada na figura 7. Figura 6. Divisão gasto energético em indivíduos saudáveis. Fonte: FAO/OMS, 2004. Figura 7. Fator Atividade (FA) Fonte: FAO/OMS, 2004. Cálculo das DRIs feitas a partir das equações conforme a tabela anexada na figura 9. Atualização das equações propostas pelo IOM, 2023. Figura 9. Equações propostas pelo IOM, 2023 Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS – AULA 1 – ROTEIRO 1 – Página 2. NECESSIDADE ENERGÉTICA A necessidade energética se refere a quantidade de calorias que um indivíduo precisa para manter suas funções corporais e atividades diárias. A determinação das necessidades diárias de um indivíduo leva em conta fatores como gasto energético basal, atividade física e a taxa metabólica. Conhecer a necessidades energética é fundamental para garantir o equilíbrio entre o consumo alimentar e o gasto energético. Em indivíduos saudáveis seu gato energético se divide: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point). Figura 5. Divisão gasto energético em indivíduos saudáveis. Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point. Componentes do gasto energético de um indivíduo: gasto energético basal (GEB) ou taxa de metabolismo basal (TMB), efeito térmico do alimento (ETA) e a termogênese por atividade (TA). (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point). EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO Taxa metabólica basal (TMB) e múltiplos para estimar o gasto energético em 24 horas (FAO/OMS, 2004). Tabela utilizada para indivíduos adultos, ambos os sexos. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point) Figura 6. Divisão gasto energético em indivíduos saudáveis. Fonte: FAO/OMS, 2004. Para o cálculo do Gasto Energético Total (GET), além do valor do TMB é necessário também classificar o Fator Atividade, que é definido segundoo estilo de vida e intensidade de atividade física. Figura 7. Fator Atividade (FA) Fonte: FAO/OMS, 2004. Para o cálculo do GET, utilizamos a seguinte fórmula: GET = TMB x FA Figura 8. Níveis / Classificação de atividade física propostos pela FAO, 2004 Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point. EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO – DRI’s São fórmulas usadas para a manutenção do peso que o indivíduo apresenta, não é usado para perda de peso. As equações agora estão baseadas conforme o nível de atividade física do indivíduo. Foram propostas pelo IOM, 2023. Equações de predição do TEE (gasto energético total) conforme idade, sexo e grupos de estilo de vida. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point). Figura 9. Equações propostas pelo IOM, 2023 Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point. Figura 10. Equações propostas pelo IOM, 2023 Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point. TEE = Kcal/dia | Age = idade (anos) | Heigth = altura (cm) | Weight = peso (Kg) Atento que para todos os cálculos das DRI’s dos exercícios anteriores, já utilizei as novas equações propostas pela IOM, 2023. Figura 9. Níveis / Classificação de atividade física propostos pelas DRI’s – IOM, 2023. Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point. PESO AJUSTADO (Paj) Também chamado de peso ideal corrigido. Calculado e usado quando o indivíduo apresenta a adequação do peso superior a 110% ou inferior a 90% do considerado ideal. Deve ser usado especialmente para cálculo das necessidades energéticas. (Mussoi, Thiago Durand, 2014) Para verificar a % de adequação para aplicação do peso ajustado, usei a seguinte fórmula: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point). % Adequação PA = PA / PI x 100 A partir do resultado, conforme dito anteriormente adequação do peso superior a 110% ou inferior a 90% do considerado ideal, deve-se calcular o peso ajustado, a partir da seguinte fórmula: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point). Paj = [(PI – PA) x 0,25] + PA onde, PI = Peso Ideal PA = Peso Atual Quando calculado o peso ajustado, o peso a ser utilizado na estimativa do gasto energético é o Paj. CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 1. Exercício 3: a distribuição das refeições e seus percentuais foram feitos da seguinte forma: Café da manhã (CM) – 15% a 20% do VET Colação (CO) – 5% a 10% do VET Almoço (A) – 25% a 35% do VET Lanche (L) – 10% a 15% do VET Jantar (J) – até 25% do VET Ceia (C) – 10% do VET Definimos percentuais ideais, mas que podem ser ajustados conforme as refeições e o estilo de vida do indivíduo. DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 1. MACRONUTRIENTES Os macronutrientes desempenham um papel fundamental ao fornecer a energia necessária para nosso corpo manter seu equilíbrio e realizar suas funções. A quantidade de energia que cada um deles contribui ao nosso corpo varia: (Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016) Carboidratos – 1 grama fornece 4 quilocalorias (Kcal) (gerar energia) Proteínas – 1 grama fornece 4 quilocalorias (Kcal) (construir tecidos) Lipídios – 1 grama fornece 9 quilocalorias (Kcal) (gerar energia) As recomendações de macronutrientes são informadas pela WHO/FAO (Joint FAO/WHO Expert Consulation) e pelo IOM da National Academy of Science. (Dietética: princípios para o planejamento de uma alimentação saudável. Sonia Tucunduva Philippi, Rita de Cássia de Aquino, organizadoras. 2015) Recomendações da FAO/OMS: (Leva em consideração a ingestão mundial de alimentos) De acordo com a participação energética na dieta. (WHO/FAO, 2004/2008) Proteínas – 10% a 15% do VET, no mínimo 0,75 g/kg. Proteínas de alto valor biológico apresentam em sua composição todos os aminoácidos essenciais em proporção adequada ao atendimento das necessidades orgânicas. Normalmente as proteínas de origem animal. Proteínas de baixo valor biológico apresentam limitação em relação a proporção de aminoácidos essenciais na sua composição. Normalmente proteínas vegetais. Lipídios – até 20% a 35% do VET, mínimo de 15%. A quantidade de lipídios não deve ser totalmente retirada da alimentação, todas as proporções devem ser trabalhadas por proporção. Carboidratos – entre 55% e 75%, geralmente até 65% (10% de açúcar/sacarose). Cuidar aos excessos de açúcares simples que se relacionam ao ganho excessivo de peso. Fonte: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 02 setembro 2023. Apresentação do Power Point). Distribuição Energética - FAO, 2003;2008 Figura 11. Distribuição energética preconizada pela FAO, 2008;2008. Fonte: Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 26 agosto 2023. Apresentação do Power Point. Fonte: Dietética: princípios para o planejamento de uma alimentação saudável. Sonia Tucunduva Philippi, Rita de Cássia de Aquino, organizadoras. 2015 Recomendações do IOM – National Academy of Science: (Leva em consideração o padrão de ingestão Norte Americano e Canadense). Carboidratos – Para carboidratos os valores se baseiam na quantidade mínima de glicose usada para a função cerebral (130g/dia), sabendo que o cérebro usa glicose como fonte de energia. Redução de açúcares livres (sacarose, glicose, frutose): 5% do VET. (Global action plan for the prevention and control of noncommunicable diseases 2013- 2020. WHO, 2013.) Proteínas – As quantidades mínimas estabelecidas foram repetidas pelo último documento da FAO. (WHO/FAO, 1985). 0,83g/kg/dia (Proteínas de alto valor biológico) – se atentar para ingestão 3 a 4 vezes maiores. Excessos de proteínas podem ser eliminados pela urina. Lipídios – As recomendações foram baseadas nas quantidades mínimas de ácidos graxos essenciais. Quantidades mínimas estabelecidas diárias dos ácidos graxos linoneico e -linoneico. (Dietética: princípios para o planejamento de uma alimentação saudável. Sonia Tucunduva Philippi, Rita de Cássia de Aquino, organizadoras. 2015) Planejamento da Distribuição de Macronutrientes – DRIs Nesta distribuição o conceito usado é o AMDR (Acceptable Macronutrient Distribuition Range), que definem limites percentuais de macronutrientes para atender a demandas nutricionais e redução no risco de DCNT. Deve ser considerada uma distribuição aceitável e não um parâmetro de adequação. Figura 11. AMDR para carboidratos, lipídios e proteínas. Fonte: IOM, 2002 Fonte: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 02 setembro 2023. Apresentação do Power Point). MICRONUTRIENTES Os micronutrientes estão presentes nos alimentos em menor quantidade, normalmente em grandezas como miligramas (mg). Por não fornecerem energia ao organismo não tem valor calórico associado a eles. As recomendações para ingestão de micronutrientes mais atualizadas são as propostas pelas DRIs (Recomendações de Ingestão Dietética), que é composta por quatro valores de referência: (Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016) EAR (Estimated Average Requirement) É um fator de referência correspondente a mediana da distribuição das necessidades de um nutriente em um grupo de indivíduos saudáveis do mesmo sexoe estágio de vida. A EAR é a melhor estimativa da necessidade de nutrientes. Neste nível de ingestão é capaz de atender a necessidade de 50% dos indivíduos da população. Usado para determinar o valor da RDA e aplicado para avaliar e planejar consumos populacionais. RDA (Recommended Dietary Allowance) Valor de ingestão diária de um nutriente estimado para atender as necessidades de 97,5%da população saudável. Garante o atendimento das necessidades e evita carências nutricionais. Considerar como meta de ingestão. Calculada com base na EAR. AI (Adequate Intake) Aplicada quando não é possível determinar o RDA como uma meta de ingestão do nutriente para os indivíduos. Na ausência do RDA, a AI é usada como meta de ingestão individual. UL (Tolerable Upper Intake Level) É o limite máximo tolerável de ingestão, que se estima não causar riscos de toxicidade dele. Não se refere a recomendação de consumo neste nível. Linha de prescrição deve estar RDA/AI – não usar UL para prescrever a um paciente. Fonte: (Dietética: princípios para o planejamento de uma alimentação saudável. Sonia Tucunduva Philippi, Rita de Cássia de Aquino, organizadoras. 2015) CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 2. Exercício 8 (b): Para fazer a análise dos resultados, utilizei como parâmetro as recomendações preconizadas pela FAO, 2003;2008. Conforme a tabela abaixo: As distribuições variam de acordo com a recomendação, a ideia de analisar pela FAO, 2003;2008 foi feita por ser usada como um padrão mundial. CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 3 DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 3 COMPOSIÇÃO CENTESIMAL A composição centesimal dos alimentos é uma análise laboratorial que descreve a proporção dos principais componentes presentes em um alimento em relação à sua composição total. Esses componentes incluem macronutrientes como carboidratos, proteínas e lipídios (gorduras), bem como micronutrientes como vitaminas e minerais. A análise centesimal fornece informações detalhadas sobre a composição nutricional de um alimento, sendo uma ferramenta fundamental para a avaliação da qualidade nutricional e a formulação de dietas equilibradas. A determinação de carboidratos na composição centesimal envolve a qualificação de açúcares simples, amido e fibras alimentares. Os carboidratos são uma importante fonte de energia para o corpo. As proteínas são compostas por aminoácidos e são essenciais para o crescimento, reparação e manutenção dos tecidos corporais. A análise centesimal permite calcular a quantidade de proteínas presentes em um alimento. Os lipídios ou gorduras, desempenham várias funções no organismo, incluindo o fornecimento de energia e a absorção de vitaminas lipossolúveis. A composição centesimal determina a quantidade de lipídios do alimento. Além disso, a análise centesimal também inclui a quantificação de fibras alimentares, que são essenciais para a saúde digestiva e podem contribuir para a sensação de saciedade. O foco é nos componentes presentes em grande quantidade, cuja concentração é maior que 1%. (Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016). CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 4 CÁLCULOS – AULA 2 – ROTEIRO 1 – Página 5 Exercício 11 (B): Atento que o percentual de Lipídeos apresentado no enunciado da letra B de 15% - 30% estão desatualizados, conforme a tabela FAO/OMS, 2003;2008 o parâmetro usado para consumo de lipídeos é de 20% - 30% do VET (mínimo de 15%). Ratificando a observação segue a tabela vigente: Fonte: (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 02 setembro 2023. Apresentação do Power Point). NPU, NpCal e Ndpcal % São cálculos importantes para determinar a quantidade de proteínas vindas da alimentação que são usadas pelo organismo. Segundo Rogero, Castro e Tirapeguei (2013) a qualidade de uma proteína pode ser indicada conforme o escore químico, a razão de eficiência proteica (PER), o valor biológico (VB) e o saldo de utilização proteica (NPU). (Bromatologia / organizadora Viviani Godeguez Vasconcelos, Pearson Education do Brasil, 2016). NPU (Net Protein Utilization) Uso da proteína líquida, definido a partir da quantidade de proteína da dieta, em função da sua qualidade, ou seja, valor biológico. São consideradas as proteínas vindas a partir de CEREAIS, LEGUMINOSAS e de ORIGEM ANIMAL. (Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016) Foram estipulados fatores de correção de acordo com a origem do alimento para que seja possível calcular e chegar aos valores de proteína líquida: Figura 12. Fator de correção para o cálculo de proteína líquida de acordo com a origem do alimento. Fonte: (Coelho, Karina Dantas. Base da nutrição e dietética, 2016) | FAO/WHO (1985). NpCal Quantidade de calorias fornecidas pela proteína líquida da dieta. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação do Power Point) NDpCal % (Net Dietary Protein Calorie) É a contribuição energética das proteínas líquidas usadas pelo nosso organismo em relação a quantidade de calorias ingeridas da dieta. Interpretação do resultado do NDpCal %: Indivíduo saudável – dieta mista – deve se situar entre 6% e 12%; Grupos vulneráveis (crianças, adolescentes, gestantes e idosos) – recomendável entre 9% e 12%. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação do Power Point) Percentual inferior a 6% para adultos saudáveis ou 9% para grupos vulneráveis, podem indicar baixa qualidade proteica da dieta. Percentual superior a 12%, pode indicar uso de proteína como fonte de energia. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação do Power Point) COMO FAZER OS CÁLCULOS? 1º Identificar as fontes de proteínas a serem calculadas: ANIMAL = leite, ovos, carnes, presunto, iogurte, queijo, salame... LEGUMINOSAS = feijão, lentilha, soja, grão-de-bico, ervilha seca... CEREAIS = arroz, macarrão, farinha de milho, farinha de trigo, pães, biscoitos... 2º Multiplicar as gramas de proteínas de cada alimento pela taxa de absorção: ANIMAL = 70% (0,7) LEGUMINOSAS = 60% (0,6) CEREAIS = 50% (0,5) 3º Somar os valores obtidos no 2º passo para encontrar o valor da NPU. 4º Multiplicar NPU por 4kcal que é o FC referente a 1 grama de proteína. 5º Calcular o valor do NDpcal%: Fazer uma regra de 3 simples com VCT = 100% e NpCal =X% (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação do Power Point) Não considerar para o cálculo da proteína totalmente utilizável (ou líquida): castanhas, chocolate, farinha de mandioca, gelatina, polvilho, sagu, hortaliças e frutas. (Martha, Callegari Marin Carina Ma. Nutrição e Dietética. 15 setembro 2023. Apresentação do Power Point) REFERÊNCIAS COELHO; KARINA DANTAS. Base da Nutrição e Dietética. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 184 p. FERREIRA, CAMILA DUARTE. et al., AUTORES. Nutrição Clínica. Salvador: SANAR, 2017. VASCONCELOS; VIVIANE GODEGUEZ. Bromatologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. 139 p. MARTHA, CARINA M.C. Recomendações Nutricionais. 02 set. 2023. Apresentação em Power Point. Disponível em: Aula ministrada em sala. MARTHA, CARINA M.C. Nutrição e Dietética. 26 ago. 2023. Apresentação em Power Point. Disponível em: Aula ministrada em sala. MARTHA,CARINA M.C. Recomendações Nutricionais. 15 set. 2023. Apresentação em Power Point. Disponível em: Aula ministrada em sala MUSSOI; THIAGO DURAND. Avaliação Nutricional na Prática Clínica: da Gestação ao Envelhecimento. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 423 p.
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