AULA-6-PARTE-1

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05/03/2021
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CENTRO DE ELETROFISIOLOGIA E 
NEUROAUDIOLOGIA AVANÇADA
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Análise Intrateste
Fga Me Adriana Duarte
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COMO 
MONTAR A 
BATERIA
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BATERIA 
MÍNIMA 
Deve conter no mínimo um teste que avalie:
• Escuta Monoaural
• Escuta Dicótica
• Ordenação Temporal
• Resolução Temporal
• Interação Binaural
(CFFa, 2020; Forum ABA/EIA, 2016)
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(Guia de 
Orientação –
CFFa 2020)
Bateria mínima
recomendada por 
faixa etária
Bateria mínima
recomendada por 
faixa etária
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Recomendações
• Examinador – FONOAUDIÓLOGO – ético e eficiente –
conhecimento, preparo e ferramentas necessárias para 
administração e interpretação dos testes auditivos centrais
• Procedimentos de testagem – cuidadosamente revisados –
utilizar apenas procedimentos recomendados pelos 
desenvolvedores dos testes
• QUALQUER MODIFICAÇÃO NOS PROCEDIMENTOS DOS TESTES 
OU APLICAÇÃO EM POPULAÇÕES DIFERENTES DAS QUE FORAM 
NORMATIZADAS PODEM RESULTAR EM UM DIAGNÓSTICO 
INCORRETO
https://nl.dreamstime.com/royalty-vrije-stock-afbeelding-
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(CFFa, 2020; Baran, 2014; AAA 2010; ASHA, 2005)
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Recomendações
• Avaliação realizada em local apropriado (cabina 
acústica ou sala acusticamente tratada) e equipamento 
adequado; ambos calibrados.
• Não considerar o resultado da avaliação 
comportamental de forma isolada, para fins de 
tratamento.
(CFFa, 2020; Baran, 2014; AAA 2010; ASHA, 2005)
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Recomendações
• Questões cognitivas e/ou comportamentais 
diagnosticadas (com uso de medicação) – realizar 
avaliação sob efeito da medicação – diminuir 
interferência de questões não auditivas
• Fadiga interfere na maioria dos testes – definir 
estratégias – maior quantidade de informação – menor 
intervalo de tempo
• Importante monitorar a manutenção do estado de 
alerta, nível de energia e motivação ao longo da sessão 
– pausas são necessárias – e em alguns casos marcar 
retorno
(CFFa, 2020; Baran, 2014; AAA 2010; ASHA, 2005)
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Recomendações
• Bateria de testes – deve ser individualizada – de acordo 
com a queixa do paciente - uma só bateria não é sensível a 
todos os pacientes
• Testes devem estar apropriados para a idade do indivíduo, 
nível intelectual, audição periférica, habilidades cognitivas, 
linguagem, motivação, nível de alerta, potencial de 
fatigabilidade durante o teste, língua nativa
• Limitações em menores de 7 anos – quantidade dos testes, 
dificuldade da tarefa, variabilidade das respostas
(CFFa, 2020; Baran, 2014; AAA 2010; ASHA, 2005)
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Recomendações
• Poucos testes padronizados para crianças menores de sete anos –
restringindo o número e a variedade de habilidades auditivas 
centrais avaliadas nessa população
• crianças menores de sete anos, não apresentam desenvolvimento 
neuromaturacional suficiente para serem expostas às tarefas dos 
testes comportamentais do PAC (Geffner, 2007; 2019)
• Abaixo de 6 anos – avaliação audiológica, eletrofisiológica e 
fonoaudiológica
• De 6 anos a 6 anos e 11 meses – alguns testes possuem valor 
normativo – diagnóstico não conclusivo para TPAC – pode apenas 
inferir risco para transtorno ou atraso nas habilidades auditivas 
centrais
(CFFa, 2020; Baran, 2014; AAA 2010; ASHA, 2005)
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Recomendações
• TPAC – grupo heterogêneo de déficits 
auditivos – a bateria de testes deve avaliar 
diferentes processos e diferentes níveis de 
funcionamento do SNAC
• Incluir na bateria testes válidos – com 
medidas confiáveis – baseadas na eficiência 
dos testes (sensibilidade e especificidade)
• Bateria deve incluir variedade de estímulos –
verbais e não-verbais, comportamentais e 
eletrofisiológicos
(CFFa, 2020; Baran, 2014; AAA 2010; ASHA, 2005)
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Recomendações
• Comorbidades com distúrbios cognitivos e de linguagem –
avaliação multidisciplinar
• Principalmente quando a anamnese, as observações 
comportamentais ou os resultados da avaliação de PAC 
apontam para um possível comprometimento intelectual, 
comportamental, psicológico, de linguagem ou problemas 
escolares e de aprendizagem
• Questões geralmente avaliadas antes da avaliação de PAC –
quando não forem – cuidado na interpretação dos testes e 
descrição dos achados no relatório clínico (com os 
encaminhamentos necessários)
pngtree
(Baran, 2014; ASHA, 2005)
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Possibilidades por Idade
5 anos
PSI
F/R (figuras)
TDD
RGDT
6 anos
PSI
F/R
TDD
SSW (quando conseguir)
PPS (infantil)
RGDT
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Possibilidades por Idade
7 anos
PSI
F/R ou FF
TDD
SSW (quando conseguir)
TDCV (atenção livre)
TDNV
PPS (infantil)
GIN (ou RGDT)
MLD (FB se não conseguir MLD)
8 anos
SSI (PSI se não conseguir SSI)
F/R ou FF
TDD
SSW
TDCV (atenção livre e direcionada)
TDNV
PPS (infantil)
GIN (ou RGDT)
MLD (FB se não conseguir MLD)
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Possibilidades por Idade
≥ 9 
anos
SSI
F/R ou FF
FC (dissílabos)
TDD
SSW
TDCV
TDNV
PPS ou DPS (a partir de 11 anos)
GIN (ou RGDT)
MLD
DSI (a partir de 13 anos)
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Interpretando a 
Bateria de Testes
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Análise Intrateste
Comparação do desempenho de um indivíduo em um 
determinado teste sob diferentes condições:
 diferenças interaurais (de orelha)
 diferenças inter-hemisféricas
 escuta dicótica em atenção livre e direcionada
 diferenças de multimodalidade
(Baran, 2014)
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O que analisar 
em cada teste
• Correlacionar resultados com valores 
normativos
• Identificar as habilidades avaliadas
• Observar comportamentos do 
paciente em cada teste
• Relatório com opção de conclusão sem 
estabelecer categorias
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Critérios 
Normativos
• Calcular os itens avaliados em cada teste –
porcentagem de acertos, quantidade de acertos, 
de erros, IPO...
• Correlacionar os valores encontrados com os 
critérios normativos – de acordo com as 
referências utilizadas
• Descrever o resultado como “normal” ou 
“alterado”
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Identificação 
das Habilidades
• Verificar quais habilidades foram 
avaliadas em cada teste aplicado
• Descrever as habilidades com 
resultado “normal”, as com resultado 
“alterado” e as que não foram 
avaliadas (com o motivo)
• Não é obrigatório fechar o relatório 
por categorias, mas é necessário 
descrever as habilidades 
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Habilidades Auditivas
Fechamento Figura-Fundo
Interação 
Binaural
Resolução 
Temporal
Síntese 
Binaural
Localização 
Sonora
Ordenação 
Temporal
Integração 
Binaural
Separação 
Binaural
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Observações de cada teste
• Observar comportamento do paciente durante o 
teste – inquietação, movimentação corporal 
• Observar mudança de desempenho ao longo do 
teste – começa bem e piora; começa mal e 
melhora
• Observar latência das respostas; necessidade de 
resgate constante de atenção; grau de 
fatigabilidade; sono
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Alteração em 
apenas um 
teste
 Fator cansaço? 
Repetir numa próxima 
sessão
 Usar outro teste que 
avalie a mesma 
habilidade
 Correlacionar com 
história clínica
 Confiabilidade na 
avaliação? Sinaliza o 
TPAC e necessidade do 
tratamento
(CFFa, 2020; Baran, 2007; ASHA, 2005)
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Todos os testes alterados
• Outros comprometimentos?
• Memória, linguagem, cognição?
• Alteração Global?
A falta de um padrão (ex. desempenho ruim em 
todos os testes) nos direciona a um déficit mais 
global, ou motivacional, e não uma desordem de 
processamento auditivo
(Bellis, 2007; ASHA, 2005)
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Duvidas??
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Dra Milaine Sanfins
Sócia fundadora CENA Cursos
milaine@cenacursos.com.br
Dra Daniela Capra
Sócia fundadora CENA Cursos
daniela@cenacursos.com.br
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