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MARKETING ENGANOSO: DIREITO DO CONSUMIDOR LESADO
Kelly Cristina Barros Costa Pinheiro
Matrícula 40055829
Bacharelado em Direito 1º semestre.
De acordo com o código de defesa do consumidor (Lei nº 8.078 de 1990, art. 6º), os direitos básicos do consumidor inferem, entre outras coisas, direito à proteção contra publicidade enganosa e abusiva, a empresa “Tech Gadget” praticou markerting enganoso ao anunciar o produto “Super Tab” quando a propaganda veiculada em meios de comunicação relata que, o referido produto, irá revolucionar a forma como as pessoas interagem com a tecnologia.
Os aspectos legais presentes nas reclamações dos consumidores que relataram defeitos no produto são garantidos pela lei brasileira. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. Art. 14 CDC.
 Dalvan Goes (2014), apud Exame diz em seu artigo que 
Por isso, esteja atento também a rastrear o que dizem da sua empresa. Alguns softwares e empresas especializadas podem lhe ajudar nessa tarefa. Agradeça os comentários e diga que vai analisá-los à luz dos recursos disponíveis na empresa. As críticas são um convite à reflexão e um poderoso remédio contra o orgulho e a vaidade. Fonte: www.exame.abril.com.br 
O impacto financeiro causado para a empresa “TechGadget” diante das reclamações dos clientes em possíveis canais de comunicação e redes sociais, pode levar as perdas financeiras tendo em vista que defeitos no produto foram apontados e houve além disso os consumidores apontaram falhas na propaganda do mesmo.
Dalvan Goes (2014) afirma também que a empresa
[...] precisa manter um canal de diálogo com seus clientes, precisa manter um programa de pós-vendas para saber qual a satisfação dos seus consumidores depois de algum tempo usando X produto ou bem, além de ser necessário responder aos seus consumidores por meio do mesmo canal que ele usou para se queixar [...]
Tendo em vista esses aspectos, os direitos do consumidor e tomando como exemplo para que se cumpra a lei o ministro Humberto Martins (2013) afirmou que
O dever de informação positiva do fornecedor tem importância direta no surgimento e na manutenção da confiança por parte do consumidor. A informação deficiente frustra as legítimas expectativas do consumidor, maculando sua confiança.
O juiz da segunda turma aplicou multa aos empresários que vendiam produto com redução de conteúdo, diferente do informado no rótulo da embalagem. Dito isto os consumidores de um produto "SuperTab" devem procurar os meios legais para que seu direito seja garantido como no caso citado a cima.
Referências
Artigo: GOES, Dalvan. Críticas ao Marketing abusivo ou enganoso. Anais do Fórum Regional de Administração, Paulo Afonso – Bahia (pp 14 a 24), 2014. Disponível em: https://www.unirios.edu.br/eventos/forumadm/anais/internas/conteudo/resumo.php?id=6
(STJ - REsp: 13641915 MG 2013/0021637-0 Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 14/05/2023, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/05/2023)
BRASIL, Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Brasil, DF: Diário Oficial da União, 1990.

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