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Disciplina: Fundamentos e Metodologia da Matemática I – Docência na Educação Infantil Professora: Josiane Silva Pontos importantes da aula 6 • Práticas com a matemática; – JOGOS NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL; – A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL – Perfil profissional (RCNEI) Perfil profissional (RCNEI) Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil http://portal.mec.gov.br/seb/arquiv os/pdf/rcnei_vol1.pdf Jogos e o ensino da matemática O jogo pressupõe a existência de uma competição, e de um vencedor. No jogo existem regras previamente estabelecidas, que todos os intervenientes devem seguir. No brincar não existem regras (ou estas são criadas pelos intervenientes da brincadeira de forma livre), não existe um vencedor, nem uma competição. O foco do brincar não está, portanto, na competição, nem em vencer. O foco do brincar está na cooperação e, sobretudo, na diversão. É importante observar que o jogo pode propiciar a construção de conhecimentos novos, um aprofundamento do que foi trabalhado ou ainda, a revisão de conceitos já aprendidos, servindo como um momento de avaliação processual pelo professor e de autoavaliação pelo aluno. Jogos na BNCC A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que foi aprovado em 2017, através da Resolução CNE/CP n. 2, de 22 de dezembro de 2017. O documento define o conjunto de aprendizagens efetivas que todos os alunos devem desenvolver nas modalidades da duração Básica e tem por objetivo balizar a categoria da educação no país. Conforme a BNCC (2017), a educação infantil necessita estabelecer “estratégias e ações para que as crianças possam observar, investigar e explorar o ambiente, manejar objetos e brinquedos, criar suposições e verificar as informações para confirmar as perguntas e curiosidades”. => Foco nos direitos de aprendizagem conviver, brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se O tema tem como eixo central o brincar como abordagem de experiência favorecedora da aprendizagem e do desenvolvimento na educação infantil. A aprendizagem lúdica vem conquistando um espaço no cenário educacional. Como romper o ensino mecanizado? O ensinar na prática educativa infantil consiste em criar possibilidades para produção do conhecimento, integração social e aprendizagem. Nesse sentido, nos momentos de brincar, as crianças podem dividir brinquedos, construir novos brinquedos, desenvolver outras formas de linguagem e ainda determinar papéis em uma brincadeira de maneira espontânea e incrementar uma liderança. Concepções do Brincar O brincar de zero a dois anos é composto por expressões físico-motoras, movimentos oculares, movimentos dos bracinhos, das pernas. De acordo com Vygotsky (1998) envolve o brincar como uma atividade social da criança, cujo caráter e origem menciona consistem em elementos basais para o aumento cultural, ou seja, o brincar como captação da realidade. Nesse sentido, para Piaget (1999) na fase de zero a dois (0 a 2) anos, a criança capta o mundo através da astúcia e dos movimentos, o recém-nascido restringe-se ao exercício dos reflexos. O seu aumento é célere dando apoio para as suas novas aptidões motoras como, por exemplo: pegar, andar, olhar, apontar entre outros. O brincar - LDB/RCNEI Nesse sentido após a conceituação e compreensão teórica do brincar, verificamos que o brincar é evidenciado também nos documentos legais do país. A partir de 1998, alguns documentos foram criados para subsidiar essa prática na educação infantil. Um desses documentos foram os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – RCNEI, que em seu texto traze formas de brincadeiras a serem realizadas pelo professor, com o objetivo de auxiliar na aprendizagem de conteúdo (BRASIL, 1998) Concepção de criança Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. “sujeito de direitos “(DCNEI, 2010, pg. 14) Jogo dos números: na Educação Infantil Jogo dos números: no Ensino Fundamental Trabalho com sequências Devo trabalhar as letras do alfabeto e os números na Educação Infantil? Geralmente o processo de desenvolvimento da linguagem escrita começa por volta dos 3 anos, que é quando a criança começa a se interessar por letras, números e palavras. No entanto, muito antes de compreender o sistema alfabético, as crianças levantam diferentes hipóteses sobre a escrita, distinguindo coisas como sua orientação e organização linear, percebendo correspondências entre a escrita e a fala, a variedade de caracteres e a constância na grafia das palavras, entre outros aspectos. Soletrar cantando Ouvir músicas que soletram o alfabeto pode ser uma excelente estratégia para facilitar a memorização das letras por meio da repetição apoiada pela melodia. Além disso, o trabalho com canções alfabéticas favorece a socialização das crianças e tem efeitos também fora do contexto escolar, nos espaços de lazer, em casa, antes de dormir. Cantar músicas do alfabeto para a criança é uma das formas mais comuns de introduzir as letras, tanto no idioma materno como para uma segunda língua. O ritmo e a repetição são fatores que ajudam a memorizar a ordem das letras no alfabeto, facilitando a identificação de cada uma delas separadamente. Uma boa música do alfabeto para colocar para a criança escutar e cantar junto é essa versão disponível no Youtube da Galinha Pintadinha: https://youtu.be/JNA4-mjSf00 https://youtu.be/JNA4-mjSf00 http://www.youtube.com/watch?v=JNA4-mjSf00 Livro personalizado do alfabeto Livros que mostram o alfabeto são uma ótima forma de incentivar o contato com as letras desde muito cedo. As imagens e os estímulos visuais junto ao texto incentivam a criança a associar as letras com as palavras e coisas que ela já conhece Alfabeto móvel O alfabeto móvel é um nome dado para as letras normalmente feitas de plástico, que são um recurso muito utilizado em escolas. Também é possível fazer atividades em casa, e não precisa nem comprar as letrinhas de plástico: basta criar letras em cartolina ou outro material resistente. Uma atividade possível é escrever o nome da criança em um papel e pedir para ela montar logo ao lado o seu nome com o alfabeto móvel. Também vale envolver recursos visuais, como imagens, ou então os próprios objetos: por exemplo, peça para a criança mostrar qual é o brinquedo preferido dela e depois que escreva a palavra com as letras. Caixa de areia Montessori Uma ótima atividade para iniciar o treino da escrita é a caixa de areia do alfabeto, proposta pela pedagogia Montessori. Na verdade, essa atividade pode ser usada para diferentes treinos motores. Para fazer a atividade, é preciso ter cartas para cada letra e uma caixa de areia. A criança observa a carta, passando o dedo em cima do contorno da letra, e depois a letra na areia. Essa é uma maneira tátil e visual de ajudar as crianças a aprender o alfabeto. Por isso, para fazer as cartas, recorte as formas das letras em uma lixa fina e cole nas pequenas cartolinas. Também é bom fazer uma pequena indicação com uma seta, mostrando o ponto e a direção iniciais do movimento. Veja um exemplo no vídeo: https://youtu.be/7TJJdtFOhi8 https://youtu.be/7TJJdtFOhi8 http://www.youtube.com/watch?v=7TJJdtFOhi8 Recorte de palavras Quem está aprendendo a ler começa a reparar nas presença das palavras no mundo ao redor. Em propagandas, rótulos, jornais, revistas… Incentivar essa percepção é uma forma de promover o aprendizado contínuo! Umaatividade que pode ser feita em qualquer lugar é a busca de palavras em revistas e jornais. O adulto pode sugerir para a criança procurar e recortar diferentes palavras, por exemplo: que começam com determinada letra, ou que são formadas por um certo número de letras, de acordo com o que a criança já aprendeu. Crianças um pouco mais velhas podem procurar palavras no plural, palavras com determinada quantidade de sílabas, palavras no aumentativo ou diminutivo, etc. Isso exercita o raciocínio e promove o contato com palavras diferentes, o que contribui para a construção do vocabulário. Leitura acompanhada Outra maneira de aumentar a intimidade das crianças com as letras do alfabeto é ler diariamente para elas, deixando que acompanhem a leitura visualmente. Para isso, é interessante escolher livros com mais imagens e ilustrações. Assim, elas conseguem visualizar as letras mais facilmente, associando-as ao que estão escutando. O Coletivo Leitor sugere dois livros especialmente selecionados com esse propósito: Alfabeto dos pingos: Os pingos são sete criaturas nascidas de uma gota de tinta. No livro, eles fazem um passeio pelo alfabeto, mostrando às crianças como é divertido aprender cada letra. Alfabeto de histórias: Gilles Eduar criou um abecê engraçado e cheio de brincadeiras. Textos curtos mostram bichos em situações fora do comum, relacionando texto e imagem. Alfabeto de massinha Qual criança não adora brincar com massinha? Já existem alguns kits de massinha que ajudam a aprender o alfabeto. Mas a ideia é simples e pode ser feita em casa mesmo! Em um papel sulfite ou mais grosso, desenhe cada uma das letras. A criança usará a massinha para modelar as letras em cima do papel. Você pode também incentivá-la a criar animais ou objetos que comecem com aquela letra. Com essas dicas, aprender o alfabeto vai virar uma grande brincadeira. Isso é importante para que o aprendizado aconteça de forma natural e contínua. Assim, logo a criança começará a ler e escrever sem nem perceber como aprendeu tudo isso! Síntese das principais ideias da disciplina • Papel da matemática, leitura e escrita? • Interações; • Trabalho com a matemática na EI; • Linguagens; • Devemos alfabetizar na EI? • Brincadeiras • Projetos Educativos
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