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Contratos resumo 2

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FASE DE FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
	1- NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES OU PUNTAÇÃO
· É a manifestação da vontade de se iniciar um contrato.
· É conhecida como fase da proposta não formalizada, pois não está regulamentada no código;
· Este debate prévio de ideias e manifestações de vontade não vinculam as partes às normas discutidas, contudo, a doutrina entende que se há uma manifestação legítima entre as partes, e uma das partes já realizou planos e os está iniciando, e a outra desistir, pode sim vir a responder pelos danos.
· O tópico anterior é devido ao princípio da boa-fé objetiva, que traz consigo diversas obrigações anexas ao contrato que não precisam de previsão legal ou expressa.
	2- POLICITAÇÃO, OBLAÇÃO OU FASE DE PROPOSTA
· É a formalização da manifestação da vontade.
· Art 427 do CC.
· Esta proposta vincula o proponente às obrigações propostas, e anexas.
	3- FASE DO CONTRATO PRELIMINAR
· Essa fase não é obrigatória entre as partes.
· ART 462/463 do CC;
· O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
· Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
· Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.
· Caso o promitente vendedor desista do contrato, o compromissário comprador pode recorrer de 3 formas:
· 1° Pode exigir a celebração do contrato, por meio de tutela específica;
· 2° Poderá recorrer ao judiciário, em caso de prazo esgotado no contrato, exigindo, assim, a formação do vínculo e o contrato definitivo;
· 3° Caso ambos não tenham mais interesse no objeto discutido, caberá ao compromissário exigir a coisa com as devidas indenizações.
4- FASE DE CONTRATO DEFINITIVO
· É nesta fase que o contrato é celebrado e se firmam as vontades das partes. É onde a mágica jurídica das obrigações anexas, expressas e acessórias irá entrar em vigor.
EFEITOS DO CONTRATO
· VÍCIOS REDIBITÓRIOS
· São os defeitos ocultos ou vícios da coisa recebida em virtude de contrato comutativo ou de doação gravada de encargo que a tornam imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuem o valor, e que podem acarretar ou a rejeição dela ou o abatimento no preço.
· É relacionado ao objeto;
· Vício de consentimento não é redibição;
· Adquirente Prejudicado
· 1) Pode requerer abatimento do preço de forma proporcional ao dano ou vício;
· 2) Requerer a resolução da obrigação, devolvendo o objeto com defeito e recebendo de volta a quantia gasta, sem prejuízo e indenizações. Caso queira pleitear perdas e danos será necessário comprovar a má-fé do alienante.
· PRAZOS
· EVICÇÃO
· É a perda da coisa diante de uma decisão judicial ou de um ato administrativo que atribui o objeto do contrato à um terceiro
· Sujeitos
· Alienante - Aquele que transferiu a coisa viciada de forma onerosa;
· Evicto - Aquele que perdeu a coisa “adquirida” pelo negócio jurídico;
· Evictor - Aquele que recebe o objeto devido a um fator externo (ação judicial ou apreensão do imóvel de forma administrativamente).
Alienante
Objeto discutido
Ex.: CASA
Evicto
Negócio jurídico
Evictor
Fator externo
Ex.: Processo de Usocapião
Perde o direito sobre o objeto, devido a um vínculo mais forte, como o de usucapião.
Alienante
Objeto discutido
Ex.: CASA
Evicto
Negócio jurídico
Evictor
Fator externo
Ex.: Processo de Usocapião
EXTINÇÃO DO CONTRATO
· Existem várias formas de extinção dos contratos, mas a mais comum é pelo adimplemento das obrigações.
(AQUINO, Leonardo Gomes de. pag. 450)
EXTINÇÃO DO CONTRATO POR FATOS POSTERIORES A SUA CELEBRAÇÃO
· “(...) poderá ocorrer por questões anormais ou extraordinárias, ou ainda por circunstâncias, que são aquelas decorrentes de variados motivos derivados de interesses das partes ou circunstâncias anômalas que impedem ou interrompem o curso normal da execução do contrato, não ensejando a produção dos efeitos normais previstos pelas partes no ato da celebração (...)” (AQUINO, Leonardo Gomes de. pag. 455)
· 1. Nulidade e Anulabilidade
· A nulidade absoluta acarreta a extinção do contrato, tendo em vista a existência de vício insanável na celebração do contrato, que geram efeitos ex tunc.
· Causas de Nulidade
· Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
· For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
· O motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
· Não revestir a forma prescrita em lei;
· For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
· Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
· A lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção; 
· Negócio simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
· Causas de Anulação
· A incapacidade relativa do contratante;
· Celebração do contrato com vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores;
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
· A anulação do contrato pode ser feita quando tendo vista a existência de fato que enodoa a formação do contrato. A anulação do contrato possue efeitos ex nunc 
· 2. Direito de arrependimento (arras)
· Nos contratos empresariais e civis somente terá repercussão se for expressamente prevista no contrato.
· A cláusula de Arrependimento tem que estar presente no contrato e, normalmente, é acompanhada de arras, que são uma forma de demonstrar comprometimento ao contrato.
· Podem existir de duas formas
· (i) o valor antecipado como princípio de pagamento (confirmatória); e (AQUINO, Leonardo Gomes de. pag. 457)
· (ii) como garantia de cumprimento da obrigação (penitenciais).(AQUINO, Leonardo Gomes de. pag. 457)
· Arras existem principalmente para garantir que o arrependimento possa existir.
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.
· 3. Cláusula Expressa ou Convencional
· Os contratantes podem estipular uma cláusula resolutiva expressa, direito garantido pelo princípio da autonomia privada, no momento da celebração contratual ou em aditivo, situação na qual a ocorrência do fato acarretará a extinção de pleno direito do contrato.
· A cláusula expressa em contrato é autônoma e acordada entre as partes, já a cláusula acordada tacitamente depende de interpretação judicial.
· A cláusula resolutiva expressa serve como a previsão de um evento incerto e interno, que não é desejado, mas imaginado pelos contratantes. Como por exemplo a insolvência de uma das partes, ou algum fato que vá causar o inadimplemento e que possivelmente irá prejudicar uma das partes.
· Este tipo de cláusula surge para dar segurança às partes, que mediante ao inadimplemento e extinção do contrato. Desta forma, a parte prejudicada pode pedir adimplemento do contrato com a devolução da coisa, ou somente o pagamento de indenização por perdas e danos ou devolução do bem, todas as opções com o pagamento de perdas e danos.
· 4. Redibição
· Quando o produto possuivício oculto ou redibitório, o autor deve, em prazo determinado, solicitar abatimento do preço ou ação redibitória.
· 5. Resilição
· Extinção voluntária do contrato, por vontade de um ou ambas as partes.
· Não decorre de nenhum ato contratual, apenas de manifestação da vontade.
· A resilição é feita de forma unilateral em geral, e para que produza efeitos o autor da resilição deve notificar a outra parte de seu desejo e deve ter provas concretas do vício que o produto possui.
· O CC traz diversas relações na qual a resilição é prevista
· (a) no contrato de mandato a revogação decorre da perda da confiança, podendo ser irrevogável;
· (b) no contrato de doação; 
· (c) contrato de comodato; 
· (d) contrato de mútuo; etc
· 
(AQUINO, Leonardo Gomes de. pag. 467)
· 6. Resolução
· É a extinção definitiva do contrato causada pelo inadimplemento completo do devedor.
· Pode ocorrer por presunção legal ou contratual.
· (i) prevista no contrato como cláusula resolutiva; 
· (ii) inadimplemento voluntário (art 394 do CC); A cláusula resolutiva tácita (regra legal) opera-se quando uma das partes infringe qualquer regra (Tanto devedor quanto credor) na qual se encontra vinculado pelo contrato, acarretando o inadimplemento;
· (iii) inadimplemento involuntário (art 393 do CC), poderá ocorrer por diversas causa: 
· (a) por fato sem culpa do devedor, como por exemplo: António deve entregar ou restituir o objeto decorrente de um contrato, contudo, o objeto pereceu ou teve sua deterioração por fato não imputável ao devedor; 
· (b) Circunstâncias definidas legalmente como caso fortuito ou de força maior; São fatos ou eventos imprevisíveis ou de difícil previsão, que não fazem parte do risco do negócio, que não podem ser evitados, mas que provocam consequências ou efeitos para outras pessoas, porém, não geram responsabilidade nem direito de indenização.
· (iv) inadimplemento por força da excessiva onerosidade (art 478 do CC). É uma das partes do contrato ser muito prejudicada monetariamente, por fato superveniente e imprevisível. Requisitos: 
· (a) a vigência de um contrato de execução no tempo (diferida ou de trato sucessivo); 
· (b) ocorrência de fato extraordinário e imprevisível; 
· (c) onerosidade excessiva para um dos contratantes e vantagem exagerada para o outro; 
· (d) resolução ou modificação.
· 7. Morte do Contratante
· É a excessão
· Pode ser exigido em contratos com intuitu personae, pois o contrato depende da parte falecida para ser executado, devido suas habilidades específicas, por exemplo um artista com traço único, ou os contratantes devem confiar e conhecer uns ao outros para que o negócio seja executado.
Onerosidade Excessiva: ART 478 DO CC, Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato.
Adimplemento Substancial: Nas palavras do ministro Luis Felipe Salomão, "a teoria do substancial adimplemento visa a impedir o uso desequilibrado do direito de resolução por parte do credor, preterindo desfazimentos desnecessários em prol da preservação da avença, com vistas à realização dos princípios da boa-fé e da função social do contrato".
Apesar de não estar expresso na legislação brasileira, tanto a doutrina quanto a jurisprudência entendem que tal instituto confere maior estabilidade jurídica às relações contratuais e protege os contratantes que, por motivos excepcionais e imprevisíveis, não conseguem cumprir de imediato o que foi pactuado.
OBS.: ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL NÃO 	SE APLICA A DÍVIDAS ALIMENTARES.
ESCADA PONTEANA
AQUINO, Leonardo Gomes de. TGC. In: AQUINO, Leonardo Gomes de. Teoria Geral dos Contratos. Belo Horizonte: Expert Editora Digital, 2021. cap.11 Extinção ou dissolução do contrato (cessação da relação contratual), p. 449 - 504. ISBN 978-65-89904-33-5. Disponível em: https://experteditora.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Teoria-Geral-dos-Contratos.pdf. Acesso em: 5 nov. 2022.

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