Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATIVIDADE 1 – A1 PERGUNTA 1 Ao longo da unidade, estudamos a luz e seu caráter eletromagnético. Vimos que ela é o resultado de campos elétrico e magnético acoplados e que a propagação da luz é perpendicular ao plano formado pelos campos. Também vimos e descrevemos uma série de fenômenos típicos apenas em ondas: a difração e a interferência. O interferômetro de Michelson é um dispositivo notável, pois detecta a mínima perturbação na luz (que é dividida em dois feixes) formando um padrão de interferência se houver: 1. obstáculo transparente em um dos braços; 2. perturbação no aparelho devido a um tremor sísmico leve; 3. movimento da Terra ao longo do espaço, pois havia evidências de que o éter era o meio material necessário para a propagação da luz. Se supusermos que o éter está estacionário no Universo, o movimento da Terra em torno do Sol deve providenciar um ‘vento de éter’, e a luz deve se propagar diferentemente nas direções perpendicular e paralela ao movimento da Terra (que constitui o vendo de éter). Considerando os tópicos estudados e o experimento de Michelson, descreva como esse experimento pôde descartar a existência de um éter a partir do qual a luz deveria se propagar. Por que esse experimento tem resultado nulo e o que isso significa? RESPOSTA Resultado nulo do interferômetro de Michelson Michelson não pôde determinar qualquer efeito do movimento da Terra sobre a velocidade da luz. O vento de éter na direção horizontal deveria provocar uma diferença de fase no percurso da luz, implicando um padrão de interferência a ser observado. Nada nesse sentido jamais foi detectado. Além disso, os percursos da luz nas direções vertical e horizontal devem ser diferentes devido ao movimento da Terra, logo: Conforme Michelson, realizando a rotação de um ângulo de 90 graus dos eixos do interferômetro, deve-se obter uma diferença de fase (interferência), dada pela expressão: Einstein explicou o resultado nulo desse experimento afirmando que a velocidade da luz é a mesma em qualquer direção e não depende da velocidade da fonte dessa luz!
Compartilhar