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SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS W BA 03 90 _v 1. 0 Proposta de Resolução Autoria do Desafio Profissional: Ana Claudia Guedes Silva Leitor Crítico: Jessica Klarosk Helenas Perin 1ª proposta: Tendo em vista os requisitos mencionados, pode-se optar por um sistema contendo as unidades de peneiramento (visando a proteção das bombas e tubulações posteriores). Após, recomenda-se a utilização de um flotador, seja por ar dissolvido ou injetado, mas que tenha em conjunto a adição de coagulante para aumentar a eficiência do processo de remoção de gorduras, além de auxiliar na remoção dos sólidos em suspensão. O flotador é uma unidade compacta e que pode ser operado de forma intermitente, sem risco de perda de eficiência. Posterior a flotação, pode-se utilizar um sistema de lodos ativados de fluxo intermitente, visando a remoção de DBO e considerando sua boa eficiência na remoção de sólidos suspensos do efluente. Os sistemas de lodos ativados, em geral, são compactos e apresentam uma qualidade final de efluente excelente, muito indicado para efluentes com alta carga orgânica. Tendo em vista que o efluente de laticínios é advindo de uma indústria alimentícia, que é segregado dos demais efluentes que possam vir a ser produzidos na indústria (bacias sanitárias, como mencionado na problemática), a adição de etapas visando a remoção de coliformes totais e fecais (termotolerantes) não se faz necessária. 2ª proposta: Uma outra abordagem para o sistema de tratamento de efluentes deste laticínio seria a troca da etapa de tratamento, utilizando lodos ativados para um sistema com reator de leito móvel com biofilme - Moving Bed Biofilm Reactor (MBBR), tendo em vista que aperfeiçoa ainda mais o sistema, sem requerer mais área, já que seu funcionamento é semelhante a uma unidade de lodos ativados. 3ª proposta: Levando em consideração que apenas uma caixa de remoção de gordura convencional não conseguiria lidar com grandes quantidades de gordura, o mantimento da utilização das unidades de peneiramento e flotação mencionados anteriormente ainda é mais adequado, principalmente pela unidade de flotação ser compacta e eficiente na remoção de gorduras. Assim, após a remoção de gorduras no flotador, o efluente pode ser encaminhado para um sistema de filtros biológicos que se consistiriam em uma unidade de filtros de alta carga, seguido por uma unidade de filtros de baixa carga. Uma unidade de alta carga possibilita que a unidade seguinte (baixa carga) tenha a demanda de área reduzida. Por ser um sistema de filtros biológicos, faz-se necessário um sistema de decantação secundário, para a retenção de sólidos que se desprendem do reator (biofilme), onde também existe a possibilidade da injeção de coagulante na linha de entrada do efluente no decantador, aumentando a eficiência do processo. Este seria o sistema que demandaria mais área, em comparação com as duas propostas anteriores, porém, se for comparado a sistemas que contenham lagoas e/ou wetlands, por exemplo, seria o mais compacto. Algumas dicas finais - Sistemas com reator anaeróbico de manta de lodo de fluxo ascendente - Upflow Anaerobic Sludge Blanket (UASB), apesar de serem sistemas de alta taxa e compactos, não tem funcionamento adequado quando o fluxo é intermitente, sendo necessária uma vazão constante de efluente durante o dia para atingir seu potencial de tratamento. - Sistemas de filtração em leito de areia não devem ser utilizados logo após o flotador, pois a quantidade de sólidos em suspensão ainda é elevada, o que resultaria na colmatação acelerada do filtro. Entretanto, podem ser utilizados como pós-tratamento para os sistemas propostos em 1, 2 e 3. SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Desafio Profissional Autoria do Desafio Profissional: Ana Claudia Guedes Silva Leitor Crítico: Jessica Klarosk Helenas Perin 1. Caso – Escolha do sistema de tratamento em um laticínio 2. Caso – Papel do aluno e sua participação na resolução do problema 3. Resolução do Desafio Profissional SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Proposta de Resolução Autoria do Desafio Profissional: Ana Claudia Guedes Silva Leitor Crítico: Jessica Klarosk Helenas Perin