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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed_Parte433

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434 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. 
boa atividade contra os patógenos envol-
vidos e pela longa meia-vida. Tratamento 
de shigelose, febre tifoide e coqueluche. 
Erradicação do estado de portador do me-
ningococo. Alternativa para o tratamento 
de gonorreia, leishmaniose cutânea e do-
novanose. 
Contraindicação. Hipersensibilidade aos 
componentes da fórmula. 
Posologia 
• SOO mg, VO, lx/dia, ou 2 mg/kg/dia, 
por 3-S dias, para o tratamento de in-
fecções cutâneas, sinusites, otites, shi-
gelose e salmonelose. 
• 7-10 dias para o tratamento de pneu-
• manias. 
• Faringite estreptocócica: 12 mg/kg/dia, 
por cinco dias, ou 20 mg/kg/ dia, por 
três dias. 
• Cancroide: dose única de 20 mg/kg 
(máx. 1 g). 
• Uretrite/cervicite por clamídia: dose 
única de 10 mg/kg. 
• Tracoma: dose única de 20 mg/kg, má-
ximo de 1 g). 
• Infecções por Campylobacter: 1 O mg/kg, 
máximo de SOO mg, lx/ dia, por cinco 
dias. 
• Para prevenção e tratamento de micobac-
terioses atípicas em pacientes com HW: 
S mg/kg/ dia ou 20 mg/kg, lx/ se-
mana. 
• Babesiose: 12 mg/kg/dia, por 7-10 dias, 
em combinação com atovaquona. 
• Tratamento e profilaxia da coqueluche: 
10-12 mg/kg/dia, máximo de SOO mg, 
por S-7 dias. 
• Profilaxia da endocardite: lS mg/kg, 
1 h antes do procedimento. 
• Erradicação do estado de portador do 
meningococo: adolescentes e adultos, 
SOO mg, em dose única. 
Modo de administração. Quando utili-
zada por VO, deve ser em jejum de pelo 
menos 1 h antes ou 2 h após as refeições. 
A presença de alimento pode diminuir em 
até SOO/o sua biodisponibilidade. 
Estabilidade. A solução reconstituída 
pode ser mantida em temperatura ambiente 
(1 S-30°C) por até cinco dias. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: é rápida a partir do TGI. 
• Pico plasmático: 2-3 h. 
• Biotransformação: metabolismo hepá-
tico. 
• Meia-vida: 68-72 h. 
• Eliminação: bile e urina (60/o). 
Ajuste para função hepática e renal. Des-
necessário ajuste na disfunção hepática e 
renal, mas deve ser utilizada com cautela 
nessas condições clínicas. 
Reposição na diálise. Desnecessária. 
Efeitos adversos. Náuseas, diarreia, dor 
abdominal, cefaleia e tonturas podem 
ocorrer, mas são pouco frequentes. Pode 
ocorrer perda auditiva com o uso de do-
ses elevadas. 
Interações. Antiácidos à base de alumínio 
ou de magnésio diminuem a absorção da 
azitromicina. Os níveis séricos de tacro-
limus, fenitoína, alcaloides do ergot, al-
fentanil, astemizol, terfenadina, bromo-
criptina, ciclosporina, digoxina, disopira-
mida e triazolam podem aumentar. Nelfi-
navir pode aumentar os níveis séricos de 
azi tromicina. 
Gestação e lactação. Categoria de risco B , 
na gestação. E secretada no leite materno; 
usar com cautela na lactação. 
Claritromicina 
Genérico. Claritromicina. 
Apresentações. Cpr revestidos de 2SO e 
SOO mg; susp com 12S ou 2SO mg/S mL 
de 60 mL; fr-amp de SOO mg. 
Nomes comerciais. Claritron®, Cozib®, 
Klaricid ®, Klaritril ®, Klaroxil ®. 
Apresentações. Cpr de SOO mg; susp 
com 12S ou 2SO mg/S mL; fr-amp de 
SOO mg. 
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