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■ ■ ■ ■ Introdução Em humanos, o hormônio antidiurético é a arginina vasopressina (AVP), também chamada vasopressina. Caracterizado por polidipsia e poliúria hipo-osmolar, o diabetes insípido (DI) resulta de um espectro de doenças congênitas ou adquiridas, uso de medicações ou alterações fisiológicas. As mudanças no controle osmótico podem acometer os núcleos hipotalâmicos, o sistema neuro-hipofisário (incluindo os neurônios vasopressinérgicos), os osmorreceptores centrais e os receptores de vasopressina nos ductos coletores renais.1,2 Existem quatro síndromes de DI, resultantes de diferentes mecanismos fisiopatológicos: Diminuição da síntese e secreção de vasopressina (DI central ou hipotalâmico) Falta de resposta apropriada dos rins à vasopressina (DI nefrogênico) Ingestão excessiva de água (polidipsia primária) Exacerbação do metabolismo de vasopressina (DI da gravidez).1–3 Os principais tipos de DI, com suas respectivas etiologias, estão listados no Quadro 16.1. O DI neurogênico ou central é o tipo mais comum, respondendo por 80 a 85% dos casos.1 Considerações gerais sobre a AVP Síntese e estrutura da AVP O sistema neuro-hipofisário é composto pelos neurônios magnocelulares, cujos corpos celulares estão localizados nos núcleos hipotalâmicos supraópticos (SON) e paraventriculares (PVN). Os axônios neuronais se estendem pela haste hipofisária, terminando na neuro-hipófise, ou hipófise posterior. O gene da vasopressina-neurofisina-II (AVPNP-II), localizado no cromossomo 20p13, é composto por três éxons que codificam a vasopressina, a neurofisina-II (NPII), proteína carreadora rica em cisteína, altamente conservada entre as espécies, e a copeptina.3,6 Os neurônios magnocelulares têm a capacidade de sintetizar a vasopressina, peptídeo composto de nove aminoácidos, que é secretada em quantidades equimolares à copeptina, glicopeptídeo sem função biológica definida. Homodímeros do pré-hormônio migram por microtúbulos do corpo celular até a neuro-hipófise em grânulos neurossecretórios, onde ocorre a clivagem dos três componentes. Na neuro-hipófise, a vasopressina file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(143).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(143).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(143).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(143).html#bib3 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter16.html#ch16tab1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(143).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(143).html#bib3 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(143).html#bib6 Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6ª Edição
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