Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
■ ■ • • • • • • • • ° ° ° • ° ° Testes de estímulo para o GH (na suspeita de DGH) Tomografia computadorizada (TC) ou, de preferência, ressonância magnética (RM) cranioencefálica. A RM cranioencefálica, com atenção especial à região hipotálamo-hipofisária, está indicada diante da suspeita de DGH. Possibilita a visualização, na região hipotalâmico-hipofisária, de eventuais defeitos congênitos ou neoplasias. Além disso, a localização ectópica da hipófise posterior ou redução do volume hipofisário são achados que apontam o diagnóstico de DGH congênita.1–3,7 Quadro 18.2 Quando investigar a baixa estatura? Velocidade de crescimento < 5 cm/ano (em crianças de 3 a 12 anos) Altura abaixo do percentil 3 (–1,96 DP abaixo da média para a idade) Altura significativamente abaixo do potencial genético (–2 DP abaixo da média da altura dos pais) Declínio progressivo da altura para percentis mais baixos (após os 18 meses de idade) DP: desvio padrão. Causas da baixa estatura Baixa estatura pode ser consequência de doenças crônicas não endócrinas (sendo a desnutrição a causa maior), distúrbios congênitos (cujo principal representante é a síndrome de Turner) ou endocrinopatias (particularmente, deficiência de GH, hipotireoidismo e síndrome de Cushing) (Quadros 18.3 e 18.4). Entretanto, a maioria das crianças com déficit de crescimento se enquadra no que se chama de variantes do crescimento normal: baixa estatura familiar (BEF) e retardo constitucional de crescimento e puberdade (RCCP).1,13,22–25 Há uma parcela de pacientes que, mesmo após extensa investigação, não se enquadra em nenhuma das etiologias descritas anteriormente, sendo classificados como portadores de BE idiopática.18 Pesquisadores de Utah, nos EUA, mediram anualmente 80 mil crianças e identificaram 555 abaixo do terceiro percentil para a altura e com VC menor do que a normal (< 5 cm por ano).25 Observou-se que 88% dos meninos e 83% das meninas variavam em relação ao normal e tinham BE familiar, RCCP ou BE idiopática (Quadro 18.5). Entre essas crianças, 10% tinham uma condição médica que afetava seu crescimento e, das crianças baixas com crescimento lento, apenas 4% dos meninos e 2% das meninas apresentavam um estado de deficiência hormonal. A síndrome de Turner foi responsável por 3% das causas de BE nas meninas.25 Esse estudo confirmou a raridade das causas endócrinas de BE. Quadro 18.3 Causas não endócrinas de baixa estatura. Variantes do crescimento normal Retardo constitucional do crescimento e puberdade Baixa estatura familiar Doenças crônicas Desnutrição Doenças renais Rins hipoplásicos Acidose tubular renal Nefrite crônica Doenças cardíacas Cardiopatias congênitas Insuficiência cardíaca congestiva file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib3 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib7 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter18.html#ch18tab3 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter18.html#ch18tab4 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib13 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib22 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib25 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib18 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib25 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter18.html#ch18tab5 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(149).html#bib25 Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6ª Edição
Compartilhar