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Peste Suína Clássica

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Depressão, febre alta, amontoamento, conjuntivite,
leucopenia, hemorragia e necrose das tonsilas, eritemas.
hemorragia, cianose em animais de pele branca, petéquias e
hemorragia também são vistas nas mucosas e órgãos como
baço, pulmões e rins.
Infecção Transplacentaria
Abortamento, natimortos, leitões fracos
Diminuição da atividade 
Cabeça baixa, apatia, vomito, constipação, diarreia severa e
aquosa... 
Hemorragia, cianose, ataxia, paresia posterior 
Forma crônica: apresentam prostração, apetite irregular, febre,
diarreia, recuperação aparente, debilidade dos membros
posteriores e morte.
Forma congênita: tremor congênito, retardo no crescimento e
morte.
Forma suave: fêmeas apresentam febre, inapetência, morte com
reabsorção fetal ou fetos mumificados, natimortos, nascimento
de leitões congenitamente infectados e aborto.
 A morte acontece pela insuficiência circulatória generalizada,
insuficiência cardíaca, lesões inflamatórias do SNC ou processos
inflamatórios bacterianos secundários, nos aparelhos digestivo e
respiratório
Sinais Clínicos
Dependem da idade do animal e da virulência da cepa.
PSC Pré-Natal
PSC Pós-Natal 
 Em animais jovens, a taxa de mortalidade é alta e nos animais
mais velhos é baixa, onde a enfermidade pode se manifestar
discretamente ou até mesmo ser subclínica. 
Sobrevive em instalações por mais de 15 dias, nas fezes e urina
Se exposto ao sol sobrevive por até 24horas
Carcaças de animais mortos o vírus permanece vivo por poucos
dias
Carcaças refrigeradas pode persistir por mais de um mês e 
congeladas por mais de quatro anos 
Suínos silvestres são reservatórios do vírus
O período de incubação tem variação de 7 a 10 dias - em casos de
infecção experimental, o prazo é menor.
Vírus se instala nas tonsilas
Se multiplica e se distribui aos linfócitos regionais
Por via hematógena ou linfática, atinge os linfócitos T e B e outros
células da linhagem macrofágica
Ocorrendo à infecção das células epiteliais de diversos órgãos
Causa severa leucopenia, o que leva a um estado de
imunodepressão
A morte acontece entre 5 a 14 dias depois do início da doença.
Peste Suína Clássica 
 Apesar de não oferecer riscos à saúde humana ou afetar outras
espécies animais, é uma das doenças mais relevantes entre as que
acometem os suínos domésticos.
 Faz parte da lista A da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)
que é doença de notificação obrigatória 
Epidemiologia
 Foi identificada pela primeira vez no século XIX, mas sua
característica viral foi estabelecida apenas no início do século XX.
 Distribuição mundial, mas alguns países são livres da doença:
Austrália, o Canadá, a Irlanda e a Suíça, entre outros.
 Causa grandes prejuízos à economia brasileira, por este motivo
implantou-se o Programa Nacional de Controle e Erradicação da
Peste Suína Clássica
Etiologia
 Vírus de pequeno tamanho, e pertence ao gênero Pestivirus da
família Togaviridae.
 RNA vírus, com fita simples e 3 ou 4 proteínas estruturais, possui
envelope glicoproteico, sensível ao congelamento/descongelamento e
temperaturas superiores à 70 ºC
Resistente: em pH de 3 a 10 
Pouco resistente: ao calor, a 56°C é inativado em 60 minutos e a 60°C
em 10 minutos 
Sensível a desinfetantes comuns: hidróxido de sódio 2% e solventes
de gorduras como acetona, éter e clorofórmio
Patogenia
Fatores como a elevada densidade populacional, e a presença de
suínos silvestres favorecem a propagação da doença.
 Infecção ocorre por via oral/oronasal, pelo contato direto
Forma aguda: animais apresentam sinais de febre (41°C), anorexia,
letargia, hiperemia multifocal, lesões hemorrágicas na pele,
conjuntivite, cianose da pele, constipação intestinal, seguida de
diarreia, vômito, ataxia, paresia e convulsão.
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária

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