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Diagnóstico Clínica Tratamento Prognóstico Avaliação complementar plasmose TOXO Tríade clássica: hidrocefalia, calcificações cerebrais e retinocoroidite; Retardo de crescimento intrauterino, prematuridade, aumento de células no SNC, microcefalia, exantema maculopapular IgG > 1:1024 ou IgG e IgM + por Elisa ou IgA + ou IgG que aumenta e não baixa no 1º ano de vida; PCR no sangue, urina ou líquor. Tratar toxo congênita confirmada por 01 ano e filhos de mulheres com toxo confirmada na gestação Hemograma, função hepática e renal nas 2 primeiras semanas; a maioria dos assintomáticos terá sequelas de retinocoroidite; sequelas tardias são frequentes na toxo não tratada Incidência Fono/otorrino, neuro, oftalmo a cada 6 meses até idade escolar, USG transfontanelar, análise de líquor, descartar sempre outras infecções congênitas em crianças sintomáticas A maioria dos casos são assintomáticos; quanto mais cedo na gestação, pior o prognóstico e menor o risco de transmissão para o feto. 01 02 03 04 05 06 Primetamina VO Dose de ataque: 2 mg/kg/dia por 2 dias; Manter 1 mg/kg/dia por 1 ano. Sulfadiazina VO 100 mgkg/dia 2x/dia por 1 ano Ácido folínico 10 mg, 3x/semana Pred VO 1 mg/kg/dia 2x/dia por 30 dias se: proteínas no líquor > 500 e retinocoroidite @ju.raminelli Diagnóstico Clínica Tratamento Prognóstico Avaliação complementar Treponema pallidum SÍFILIS Características chave: lesões cutâneas palmoplantares → lesões bolhosas; rinite sifilítica; pseudoparalisia de Parrot → criança não mexe um membro porque dói. Outros: hepatoesplenomegalia, RCIU, lesões ósseas, adenomegalia generalizada, lesões pulmonares e renais, hidropsia, edema, meningoencefalite assintomática, anemia hemolítica. Mãe com espiroquetemia em aqualquer fase da doença; mãe inadequadamente tratada ou não tratada = diagnóstico de sífilis congênita; RN com VDRL + em qualquer titulação E alterações no EF, líquor ou RX; RN com VDRL 2+ titulações da mãe. Filhos de mães adequadamente tratadas assintomáticos e com VDRL negativo não precisam ser tratados nem notificados. 40% das crianças vão à óbito Acompanhamento Avaliação especializada semestralmente, por 2 anos → oftalmo, otorrino/fono, neuro; Se neurossífilis → LCR de 6/6m até normalizar. Não realizar testes treponêmicos até os 18 meses; realizar teste treponêmico nos meses 1, 3, 6, 12 e 18; interromper seguimento quando 2 testes NR consecutivos. 01 02 03 04 05 06Filhos de mãesinqdequadamente tratadas/não tratadas e que são assintomáticos com VDRL negativo recebem Penicilina benzatina 50 mil U/kg IM Neurossífilis: penicilina cristalina EV e internar Na falta de penicilina, o tratamento deve ser com ceftriaxona na dose de 25 a 50 mg/kg/dia por 10 dias. Porém, não há comprovação de eficácia de tratamento não penicilínico; @ju.raminelli Diagnóstico Clínica Tratamento Prevenção RUBÉOLA Tríade clássica: catarata, surdez neurossensorial e cardiopatia congênita (PCA e estenose de artéria pulmonar); Outros: córnea nebulosa, retina pigmentada, glaucoma, máculas purpúricas e petequiais (blueberry muffin), estrias ósseas verticais, retardo do crescimento intra-uterino, reabsorção fetal, aborto espontâneo, natimorto, doença multissistêmica. Titulação da rubéola no soro materno; isolamento do vírus em secreção, urina, sangue ou líquor; IgM anti-rubéola, IgG anti-rubéola que não cede. Não existe tto específico Vacinação: tríplice viral aos 12 e 15 meses. 01 02 03 04 Isolar RN até 1 ano, a não ser que tenham culturas negativas após os 3 meses. Incidência O risco de transmissão vertical é menor no 2º trimestres de gestação; a infecção no 1º trimestre traz mais riscos de anomalias fetais graves; metade dos RN são assintimáticos. 05 @ju.raminelli Diagnóstico Clínica Tratamento Prognóstico Avaliação complementar megalovírus CITO 90% são assintomáticos, mas 15% terão sequelas tardias como perda auditiva, retardo mental, microcefalia e epasticidade; Sintomáticos: RCIU, prematuridade, icterícia colestática, púrpura, hepatoesplenomegalia, plaquetopenia, microcefalia, calcificações periventriculares, pneumonite intersticial, crises convulsivas, coriorretinite e deficiência da acuidade visual e auditiva. RN com sintomas típicos ou mãe com soroconversão ou mãe com doença semelhante a mononucleose na gestação. PCR com DNA viral. IgM anti-CMV + é sugestivo, não diagnóstico Ganciclovir EV por 42 dias Valganciclovir VO por 6 meses 90% dos sintomáticos terão sequelas significativas; a taxa de mortalidade é de 12%. Quanto mais cedo a infecção na gestação, pior o prognóstico. USG/TC crânio, oftalmo, otorrino/fono, líquor, hemograma, plaquetas, função hepática, líquor. 01 02 03 04 05 @ju.raminelli Diagnóstico Clínica Tratamento Prevenção Incidência simples HERPES Pele: vesículas discretas, bolhas grandes ou área de pele desnuda, também podem desenvolver sequelas tardias, mas pe menos comum; SNC: 30%, podem ter sequelas tardias como coriorretinite, retardo de aprendizado, cegueira, epasticidade, hidroanencefalia ou microcefalia; Disseminada: grave, mortalidade de 60%. Cultura viral; PCR (padrão ouro pra encefalite herpética); sorologia não é específica e portanto não se usa. Vidaribina/aciclovir EV 15 mg/kg/dia 8/8h por 21 dias; Semore tratar, quanto mais cedo o tto, melhor a eficácia. Cesariana em mulheres com lesão genital e RUPREME < 4h; Isolar e fazer cultura de olhos, boca e nasofaringe de RN com contato durante o parto até 24-48h, se a cultura vier positiva inicar tto mesmo se RN assintomático. Maioria dos casos de infecção neonatal, maioria transmite durante o parto, RUOREME > 6h aumenta o risco de transmissão durante o parto. 01 02 03 04 05 @ju.raminelli
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