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FELIPE - Optativa II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA - UNIESAMAZ 
CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
FELIPE DOS SANTOS COSTA 
 
 
 
OPTATIVA II 
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PÓS MASTECTOMIA: 
INDICAÇÃO, CONTRAINDICAÇÃO, PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS E 
CRITÉRIOS DE ALTA. 
 
 
 
 
 
 
BELÉM - PARÁ 
2023 
 
 
 
FELIPE DA SILVA COSTA 
 
 
 
 
 
OPTATIVA II 
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PÓS MASTECTOMIA: 
INDICAÇÃO, CONTRAINDICAÇÃO, PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS E 
CRITÉRIOS DE ALTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PARÁ 
2023 
Trabalho em formato de tutoria apresentado a 
disciplina: Optativa 2, como requisito avaliativo 
para obtenção de nota. 
 
Coordenador(a): prof. Elizângela Mendonça 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O câncer de mama é uma doença crônicodegenerativa de evolução prolongada 
e progressiva, de alto poder de propagação, caracterizada pela sobreposição celular, 
com células anormais originadas de células normais. 
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo 
mais frequente no mundo, e o mais comum entre as mulheres, sendo que a cada ano, 
representam cerca de 22% dos casos novos na população feminina. A Organização 
Mundial da Saúde estima que, por ano, haja mais de 1.050.000 novas ocorrências da 
patologia em todo o mundo 
A abordagem fisioterapêutica em pacientes pós-mastectomia visa promover a 
recuperação funcional, reduzir complicações e melhorar a qualidade de vida, essa 
abordagem é personalizada e deve levar em consideração a condição física e 
emocional de cada paciente. 
Após a cirurgia do câncer de mama, algumas mulheres têm problemas com 
dores (neuropatia) na parede torácica, axilas e/ou no braço, que não desaparecem 
com o tempo, o que é denominado síndrome da dor pós-mastectomia, porque foi 
observada pela primeira vez em mulheres que fizeram mastectomias, mas também 
pode ocorrer após outros tipos de cirurgia, como a cirurgia conservadora da mama. 
A abordagem fisioterapêutica em pacientes pós-mastectomia visa promover a 
recuperação funcional, reduzir complicações e melhorar a qualidade de vida. Essa 
abordagem é personalizada e deve levar em consideração a condição física e 
emocional de cada paciente. Vale ressaltar que o fisioterapeuta deve trabalhar em 
colaboração com a equipe médica para garantir um cuidado abrangente. 
A fisioterapia é indicada para pacientes submetidos à mastectomia, incluindo 
aqueles que passaram por reconstrução mamária, tratamento de edema (inchaço) e 
prevenção de complicações linfáticas, restauração da amplitude de movimento do 
ombro e melhoria da força muscular e alívio da dor e promoção do bem-estar 
emocional. 
A fisioterapia deve ser adaptada considerando a condição geral do paciente. 
Contraindicações específicas podem incluir complicações médicas graves que 
impeçam a participação em atividades físicas. Quanto a prescrição de exercícios, 
podem ser indicado os exercícios respiratórios que melhoram a capacidade pulmonar 
e ajudam na prevenção de complicações respiratórias. Exercícios de Amplitude de 
Movimento do Ombro afim de fazer gradualmente introduzidos para evitar rigidez e 
 
 
melhorar a função. Exercícios de Fortalecimento focados na musculatura do tronco e 
membros superiores, promovendo estabilidade e suporte, drenagem linfática manual 
para pacientes com linfedema, a fisioterapia pode incluir técnicas específicas para 
redução do inchaço. Exercícios de Relaxamento e Postura que contribuem para o 
bem-estar emocional e previnem compensações posturais. 
Critérios de Alta, melhora significativa na amplitude de movimento do ombro e 
força muscular, redução do edema e controle de complicações linfáticas, alívio da dor 
e melhoria na qualidade de vida do paciente e independência na execução dos 
exercícios prescritos. 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
O câncer de mama é uma doença heterogênea e complexa, que se apresenta 
de múltiplas formas clínicas e morfológicas, com diferenças na pré e pós-menopausa, 
com diferentes graus de agressividade tumoral e potencial metastástico, atingindo 
frequentemente mulheres após os quarenta anos de idade, embora se tenha 
observado um fenômeno em nível mundial, do aumento de sua incidência em faixas 
etárias mais jovens (PINHO et al., 2007). 
O conhecimento e a compreensão acerca dos fatores de risco para o câncer 
de mama ganham importância à medida que alguns deles são passíveis de 
modificação como o ganho de peso após os 18 anos de idade, sobrepeso ou 
obesidade após a menopausa, utilização de terapias hormonais, o sedentarismo, o 
tabagismo e o consumo diário de bebidas alcoólicas (ROMIEU e LAJOUS, 2009). 
A fisioterapia deve ser incluída no planejamento da assistência para a 
reabilitação física no período pós-operatório do câncer de mama, a atuação 
fisioterapêutica utiliza-se de recursos capazes de intervir na recuperação funcional da 
cintura escapular, do membro superior envolvido e da profilaxia de sequelas como 
retração, aderência cicatricial e de complicações como fibrose e linfedema5,6,7. O 
tratamento fisioterapêutico deve-se iniciar o mais precocemente possível a fim de 
prevenir complicações tais como as dores e espasmos musculares cervicais 
resultantes da reação de defesa muscular pós-cirurgia, e a restrição da movimentação 
ativa de ombro (CAFEZEIRO, MELO, ARRUDA., 2010). 
A avaliação fisioterapêutica deve ser iniciada no pré-operatório, objetivando 
conhecer as alterações pré-existentes e identificar os possíveis fatores de riscos para 
as complicações pós-operatória. Quando necessário, é instituído tratamento 
 
 
fisioterapêutico nessa etapa, visando minimizar e prevenir as possíveis sequelas 
identificadas (BERGMANN et al., 2006). 
A intervenção precoce da fisioterapia, aplicada ainda no ambiente hospitalar, 
não só ajuda a prevenir as complicações pós-cirúrgicas, como também reabilita as 
pacientes mais cedo para as atividades da vida diária (AVD), e ainda, permite a elas 
que possam se valer da colaboração e do incentivo da equipe médica para o 
tratamento (CAFEZEIRO, MELO, ARRUDA., 2010). 
O tratamento fisioterapêutico tem como objetivos controlar a dor no pós-
operatório, prevenir ou tratar linfedema e alterações posturais, promover o 
relaxamento muscular, manter a amplitude de movimento do membro superior 
envolvido no mais próximo de 180º de flexão e abdução da articulação glenoumeral e 
melhorar o aspecto e maleabilidade da cicatriz, prevenindo ou tratando as aderências 
(CAFEZEIRO, MELO, ARRUDA., 2010). 
A fisioterapia é geralmente indicada para pacientes pós-mastectomia, visando 
a reabilitação física e a melhoria da qualidade de vida, tratamento de edema (inchaço) 
e prevenção de complicações linfáticas, restauração da amplitude de movimento do 
ombro e melhoria da força muscular e alívio da dor e promoção do bem-estar 
emocional. No entanto, é essencial considerar as condições específicas de cada 
paciente. Contraindicações podem incluir infecções locais não tratadas, complicações 
cirúrgicas agudas ou condições médicas graves, deve ser adaptada considerando a 
condição geral do paciente, assim como na prescrição dos exercícios, de 
fortalecimento, cinesioterapia, drenagem linfática, mobilização precoce e outros 
métodos (LOPES, GIACON., S.D). 
Atualmente, evidencias a respeito de que os exercícios são eficazes e fornecem 
o fortalecimento dos membros superiores é importante para a reabilitação do câncer 
de mama, os benefícios que a contração muscular para o corpo é visivelmente 
positiva, pois, promove o retorno linfático e venoso, melhorando a função, a prática de 
exercícios pode aumentar a flexibilidade e força muscular, o que é essencial para uma 
boa recuperação, reduz a fadiga e ansiedade (BERGMANN et al., 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
É fundamental que a abordagem seja adaptada às necessidades individuais de 
cada paciente, levando em consideração fatorescomo idade, estado de saúde geral 
e tempo decorrido desde a mastectomia. O acompanhamento regular e a 
comunicação efetiva entre o fisioterapeuta e a equipe médica são essenciais para 
garantir um cuidado completo e eficaz. A fisioterapia contribuiu para a prevenção e 
minimização da morbidez do tratamento, proporcionando assim uma melhor qualidade 
de sobrevida ao doente. Novos estudos serão necessários sobre a técnica de 
aplicação dos exercícios, bem como a padronização metodológica sobre os exercícios 
nos serviços de reabilitação e na literatura de maneira geral, uma vez que foi possível 
perceber a sua influência nos resultados obtidos. O importante é adaptar a reabilitação 
física para que se possa alcançar resultados mais eficientes para as mulheres no pós-
operatório de câncer de mama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BERGMANN, A.; RIBEIRO, P. J. M.; PEDROSA, E.; NOGUEIRA, A. E. Fisioterapia 
em mastologia oncológica: rotinas do hospital do câncer III/ INCA. Revista Brasileira 
de cancerologia, 2006. 52 (1): 97-109. 
CAFEZEIRO, J. MELO, S. ARRUDA, L. Fisioterapia no pós-operatório de 
mastectomia: revisão de literatura. 2010. Disponível em: 
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/bitstream/bahiana/483/1/FISIOTERAPIA
%20NO%20P%C3%93S%20OPERAT%C3%93RIO%20DE%20MASTECTOMIA.pdf 
LOPES, M.L., GIACON, F.P. Fisioterapia para Mulheres pós-mastectomia. Disponível 
em: http://www.ligacombateaocancer.org.br/fisioterapia-para-mastectomia/. 
ROMIEU I; LAJOUS M. The role of obesity, physical activity and dietary factors on the 
risk for breast cancer: mexican experience. Salud Pública Mex. 2009, 51 (Suppl.2): 
172-80. 
 
 
 
 
 
 
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/bitstream/bahiana/483/1/FISIOTERAPIA%20NO%20P%C3%93S%20OPERAT%C3%93RIO%20DE%20MASTECTOMIA.pdf
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/bitstream/bahiana/483/1/FISIOTERAPIA%20NO%20P%C3%93S%20OPERAT%C3%93RIO%20DE%20MASTECTOMIA.pdf
http://www.ligacombateaocancer.org.br/fisioterapia-para-mastectomia/

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