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No relato apresentado, observa-se a construção de cuidado a partir da perspectiva de uma mãe e a relação dela com seu filho em um processo terapêutico dentro de um hospital. O paciente, uma criança de 1 ano e 9 meses, após um acidente, necessitou de ajuda médica, a qual a mãe foi buscar em uma emergência pediátrica.
Ao procurar o hospital, a mãe busca o alívio do sofrimento e o consequente bem-estar de seu filho, através de práticas de cuidado que protejam e melhorem o sofrimento que ele se encontrava, e que preserve a humanidade de ambos, ou seja, um cuidado com atenção à saúde interessada na promoção e recuperação da saúde.
Posteriormente, ao passar pelos procedimentos de rotina da emergência, a criança passa por uma série de etapas para a obtenção do diagnóstico e do devido tratamento. Nesse sentido, apresenta-se aqui, uma somatória de atos fragmentados sobre o paciente quando este passa, inicialmente, pela avaliação da enfermeira que vai definir um grau de gravidade para estabelecer a prioridade do atendimento e, em seguida, a avaliação do médico. 
A partir desse ponto, pode-se observar que o cuidado aqui é a partir de uma pratica verticalizada e dialógica, pois os agentes de saúde não estão interessados pela experiência do paciente, seu conforto: a demora no atendimento para fazer o exame de tomografia cerebral, a falta de diálogo com sua mãe, a fome que a criança sentia e o desconforto decorrente dela. Tudo isso nos leva a entender que as práticas de cuidado desse caso estão ligadas aos aspectos biomédicos, centrados na doença, desconsiderando os significados que ela assume para o paciente e seus familiares, pois os agentes de saúde estão desatentos com os aspectos psicossociais do adoecimento, resultando em uma relação médico-paciente assimétrica e limitada.

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