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1 - Acerca do conceito de saúde, podemos afirmar que:
I) Corresponde a experiências singulares e subjetivas, sendo, portanto, impossível de ser significado integralmente por palavras.
II) É um objeto que pode se delimitar, uma vez que se restringe a um conceito científico.
III) É conectado à falta de doença e, portanto, desconectado de todo o conjunto de relações que constituem os significados da vida.
IV) É a forma pela qual a vida se manifesta.
2 - Sobre os conceitos de risco e de vulnerabilidade no campo da saúde, é correto afirmar:
Escolha uma opção:
a. Risco e vulnerabilidade são dois conceitos historicamente relacionados e empregados indistintamente nos estudos contemporâneos sobre o processo de saúde-doença.
b. Enquanto os estudos norteados pelo conceito de risco buscam analisar e estabelecer relação de causalidade entre variáveis dependentes e não dependentes, o conceito de vulnerabilidade propõe uma ampliação do enfoque de investigação e assim contempla a análise da relação probabilística existente entre um número mais abrangente de variáveis.
c. Os estudos de vulnerabilidade pretendem ampliar a compreensão do processo saúde-doença, mediante adoção de um enfoque metodológico que pressupõe as relações entre partes-todo, onde diferentes fenômenos se articulam de forma complexa e sinérgica resultando na suscetibilidade das pessoas e ou grupos populacionais aos agravos de saúde.
d. O conceito de vulnerabilidade contrapõe-se à noção de grupo de risco e reconhece que os indivíduos de uma dada comunidade, ao compartilharem da mesma realidade social, apresentam os mesmos problemas de saúde.
e. As situações de vulnerabilidade são sempre determinantes de adoecimentos, não sendo possível a identificação de quaisquer fatores de proteção à saúde entre os indivíduos vulneráveis.
3 - A emergência do conceito de vulnerabilidade proporcionou contribuições relevantes para a reorientação das práticas de saúde. A respeito deste conceito e de suas contribuições ao campo da saúde, aprecie as seguintes sentenças:
I) A partir do conceito de vulnerabilidade tem-se uma mudança de enfoque das investigações epidemiológicas para a identificação dos indivíduos com mais probabilidade de adoecer.
II) A vulnerabilidade expressa que ‘todo e cada indivíduo’ cuja vida esteja permeada por um conjunto de condições comportamentais, sociais, econômicas, culturais e políticas apresenta uma potencialidade mais pronunciada ou mais reduzida de adoecimento.
III) Na análise de situações de vulnerabilidade são isoladas as dimensões individuais, coletivas e contextuais para a construção de uma compreensão sobre as condições de saúde e de adoecimento de um grupo populacional.
IV) Os estudos sobre vulnerabilidade no campo da saúde assumem uma perspectiva interdisciplinar e assim buscam produzir uma ‘síntese’ em que fenômenos individuais, sociais e estruturais estejam articulados para uma compreensão ampliada dos processos de saúde-doença-cuidado.
 São verdadeiras as sentenças:
4 - Assinale a alternativa que se relaciona corretamente ao conceito de ‘prevenção’:
Escolha uma opção:
a. A prevenção refere-se a medidas que não se dirigem a uma determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem-estar gerais.
b. As estratégias de prevenção enfatizam a transformação das condições de vida e de trabalho que conformam a estrutura subjacente aos problemas de saúde, demandando uma abordagem intersetorial.
c. As ações preventivas definem-se como intervenções orientadas a evitar o surgimento de doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações.
d. Alternativas ‘a’ e ‘b’.
e. Alternativas ‘b’ e ‘c’.
5 - NÃO se pode afirmar em relação à promoção da saúde que:
Escolha uma opção:
a. A promoção da saúde parte de uma concepção ampla do processo saúde-doença e de seus determinantes.
b. A promoção da saúde propõe a articulação de saberes técnicos e populares, e a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados, para seu enfrentamento e resolução.
c. A Carta de Ottawa é um dos documentos fundadores da promoção da saúde atual.
d. A promoção da saúde trabalha com a ideia de responsabilização múltipla, seja pelos problemas, seja pelas soluções propostas para os mesmos.
e. A base principal do discurso da promoção da saúde é o discurso epidemiológico moderno.
6 - Acerca da prevenção e da promoção da saúde:
I) A prevenção se define como intervenções orientadas para tratar o surgimento de doenças específicas;
II) A base do discurso preventivo é o conhecimento epidemiológico moderno, objetivando o controle da transmissão de doenças infecciosas, redução do risco de doenças degenerativas ou outros agravos.
III) A promoção de saúde se refere a medidas que se dirigem a uma doença ou desordem específicas e servem para aumentar a saúde e o bem estar.
IV) As estratégias de promoção de saúde enfatizam a transformação das condições de vida e de trabalho que conformam a estrutura subjacente aos problemas de saúde, o que demanda uma abordagem intersetorial.
Estão incorretas as assertivas:
7 - Em relação aos indicadores de morbidade, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. A morbidade é uma variável característica de comunidade de seres vivos e refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças num dado intervalo de tempo.
b. Denota-se como morbidade o conjunto dos indivíduos que morrem num dado intervalo de tempo.
c. A morbidade é estudada a partir de indicadores como o coeficiente de mortalidade geral, coeficiente de mortalidade por causa e coeficiente de letalidade.
d. O coeficiente de prevalência refere-se ao número de casos novos de uma doença que se iniciou num mesmo período e local.
e. Todas as alternativas estão corretas.
8 - A Epidemiologia estuda o processo saúde-doença nas coletividades. Para tanto, são adotados indicadores de saúde para descrição e análise da distribuição populacional de doenças e outros agravos à saúde. Sobre os indicadores de saúde, é falso afirmar:
Escolha uma opção:
a. Para a compreensão de uma doença ou outro agravo à saúde a epidemiologia parte da descrição de sua ocorrência nas coletividades, considerando sempre as variáveis de pessoa, local e tempo.
b. Os coeficientes de morbidade e de mortalidade informam sobre o risco ou a probabilidade de indivíduos de um grupo populacional em um dado período adoecer ou morrer de determinada doença ou outro agravo à saúde, contribuindo assim para a adoção de medidas preventivas e curativas específicas.
c. Os indicadores de saúde, ao descrever a distribuição de casos de doenças e óbitos por uma determinada doença em uma comunidade, oferecem subsídios para o planejamento e organização do serviço de saúde local.
d. Incidência e prevalência são indicadores que medem a distribuição de doenças e outros agravos à saúde em uma população. Enquanto o coeficiente de incidência informa com que intensidade um problema de saúde acontece em uma população, o coeficiente de prevalência indica a força com que o referido problema perdura nesta população.
e. Por enfocar a descrição da distribuição de doenças e de óbitos nas coletividades, os indicadores de saúde possuem pouca aplicabilidade para os estudos sobre os determinantes sociais em saúde.
9 - Sobre os determinantes sociais da saúde, marque V para Verdadeiro e F para Falso:
(V) A distribuição da saúde e da doença em uma sociedade não é aleatória, estando associada às condições de vida e trabalho dos indivíduos e grupos.
(F) Os comportamentos individuais dependem apenas de opções feitas pelo livre arbítrio das pessoas.
(V) As pessoas em desvantagem social apresentam diferenças de exposição e de vulnerabilidade aos riscos à saúde, como consequência das condições habitacionais inadequadas, exposição a condições mais perigosas ou estressantes de trabalho e menor acesso aos serviços de saúde.
10 - Abaixo apresenta-se um fragmento do Editorial da RADIS, edição 212, publicado em Maio de 2020. Após a leitura, responda à questão a seguir.
Ficar em que casa?
A expansão dapandemia de covid-19 pelas favelas, periferias e interiores do Brasil escancarou a perversa desigualdade social e econômica entre as classes sociais, naturalizada e aceita por grande parte da sociedade e das instituições do Estado, o que representa uma barreira às recomendações de higiene básica, distanciamento físico e permanência em casa. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) alerta sobre a necessidade de especial proteção a grupos em situação de vulnerabilidade ou em risco como as pessoas em situação de rua, com sofrimento ou transtorno mental, com deficiência, vivendo com HIV/Aids, LGBTI+, população indígena, negra e ribeirinha e trabalhadores do mercado informal, como catadores de lixo, artesãos, camelôs e prostitutas. À lista do Conselho acrescentamos a população carcerária, sobrevivendo em condições subumanas, e os profissionais de saúde que lidam com o risco real de contaminação e os sentimentos de medo, frustração e impotência em seu trabalho.
Quem não tem acesso a condições dignas de moradia e vida e aos mínimos direitos fundamentais ou está sem trabalho e renda nunca esteve tão vulnerável. Nos bairros de periferia e favelas das regiões metropolitanas brasileiras, é comum famílias aglomeradas em poucos cômodos, e “ficar em casa” significa também compartilhar os espaços externos com parentes e vizinhos. Com o adensamento, há casas sem janelas e ventilação. Muitos ficaram desempregados nos últimos anos e a renda vem de trabalhos informais e descontínuos. Com a quarentena, famílias já passam fome.
(ROCHA, R.L. Ficar em casa? Editorial RADIS, edição 212, maio 2020. Texto completo disponível em: https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/todas-as-edicoes/212. Acesso em: 28 de fev. 2021)
Considerando as desigualdades sociais e a maneira como estas incidem nas condições de vida de diferentes grupos populacionais na realidade brasileira, é correto afirmar:
Escolha uma opção:
a. As transformações econômicas, sociais e demográficas observadas nas últimas décadas no país acarretaram profundas mudanças sua na estrutura populacional. A despeito de alguns contrastes regionais, os avanços nas condições de vida dos grupos mais vulneráveis podem ser considerados promissores, haja vista a consolidação nas últimas décadas de programas e políticas públicas compromissados com superação das iniquidades sociais.
b. Intersetorialidade, participação social e empoderamento de grupos populacionais mais vulneráveis são algumas das condições necessárias para atuação sobre os determinantes sociais de saúde e, por conseguinte, para o enfrentamento das iniquidades sociais.
c. As condições socioeconômicas, culturais e ambientais conferem aos indivíduos e grupos populacionais diferentes posições sociais, o que, por sua vez, repercute de forma muito incipiente na distribuição de doenças infectocontagiosas, a exemplo do COVID-19, haja vista que as principais vias de transmissão do coronavírus são o contato com superfícies infectadas e a via respiratória.
d. A expansão da pandemia do COVID 19 entre moradores das favelas, periferias e municípios do interior deve-se apenas a determinantes sociais como o baixo nível de instrução dos indivíduos e das condições de moradia e trabalho favorecedoras de aglomeração de pessoas.
e. Todas as alternativas anteriores.

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