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1 UFES – CCE - DMAT Universidade Federal do Espírito Santo 3ª Prova de Cálculo IIIA – Prof. Antônio Luiz Rosa GABARITO 1. (2,0 pontos) Determine a solução geral da equação diferencial 𝒅𝟒𝒚 𝒅𝒕𝟒 − 𝟑 𝒅𝟑𝒚 𝒅𝒕𝟑 + 𝟑 𝒅𝟐𝒚 𝒅𝒕𝟐 − 𝒅𝒚 𝒅𝒕 = 𝒕 + 𝒆−𝒕. Solução: O polinômio característico para a equação homogênea associada é 𝑟4 − 3𝑟3 + 3𝑟2 − 𝑟 = 0 ⟹ 𝑟 ∙ (𝑟 − 1)3 = 0. Assim, 𝑟 = 0 e 𝑟 = 1 são as soluções da equação característica com 𝑟 = 1 com multiplicidade três. Logo a solução geral da equação homogênea é 𝑦𝑐(𝑡) = 𝑐1𝑒 0𝑡 + 𝑐2𝑒 𝑡 + 𝑐3𝑡𝑒 𝑡 + 𝑐4𝑡 2𝑒𝑡 ⟹ 𝑦𝑐(𝑡) = 𝑐1 + 𝑐2𝑒 𝑡 + 𝑐3𝑡𝑒 𝑡 + 𝑐4𝑡 2𝑒𝑡 Cálculo de uma solução particular 𝑌(𝑡): 1º: Resolvendo primeiro: 𝑦(4) − 3𝑦′′′ + 3𝑦′′ − 𝑦′ = 𝑡 (∗) Solução particular: 𝑌1(𝑡) = 𝑡(𝐴0𝑡 + 𝐴1) = 𝐴0𝑡 2 + 𝐴1𝑡. (Observe que estamos multiplicando o polinômio 𝐴0𝑡 + 𝐴1 por 𝑡 pois a constante é solução da equação homogênea). Temos: 𝑌1(𝑡) = 𝐴0𝑡 2 + 𝐴1𝑡 ⟹ 𝑌1 ′(𝑡) = 2𝐴0𝑡 + 𝐴1 ⟹𝑌1 ′′(𝑡) = 2𝐴0 ⟹𝑌1 ′′′(𝑡) = 𝑌1 (4)(𝑡) = 0 Daí, sendo 𝑌1(𝑡) uma solução da equação (∗), devemos então ter: 𝑌1 (4)(𝑡) − 3𝑌1 ′′′(𝑡) + 3𝑌1 ′′(𝑡) − 𝑌1 ′(𝑡) = 𝑡 ⟹ 3(2𝐴0) − (2𝐴0𝑡 + 𝐴1) = 𝑡 −2𝐴0𝑡 + (6𝐴0 − 𝐴1) = 𝑡 ⟹ { −2𝐴0 = 1 6𝐴0 − 𝐴1 = 0 ⟹ { 𝐴0 = −1 2⁄ 𝐴1 = −3 Logo, 𝑌1(𝑡) = − 1 2 𝑡2 − 3 𝑡 é uma solução particular da equação (∗). 2º: Resolvendo primeiro: 𝑦(4) − 3𝑦′′′ + 3𝑦′′ − 𝑦′ = 𝑒−𝑡 (∗∗) Solução particular: 𝑌2(𝑡) = 𝐵 𝑒 −𝑡. Temos: 𝑌2(𝑡) = 𝐵 𝑒 −𝑡 ⟹ { 𝑌2 ′(𝑡) = 𝑌2 ′′′(𝑡) = −𝐵 𝑒−𝑡 𝑌2 ′′(𝑡) = 𝑌2 (4)(𝑡) = 𝐵 𝑒−𝑡 Daí, sendo 𝑌2(𝑡) uma solução da equação (∗∗), devemos então ter: 𝑌2 (4)(𝑡) − 3𝑌2 ′′′(𝑡) + 3𝑌2 ′′(𝑡) − 𝑌2 ′(𝑡) = 𝑒−𝑡 ⟹ 4𝑌2 ′′(𝑡) − 4𝑌2 ′(𝑡) = 𝑒−𝑡 ⟹ 4𝐵 𝑒−𝑡 + 4𝐵 𝑒−𝑡 = 𝑒−𝑡 ⟹ 8𝐵 𝑒−𝑡 = 𝑒−𝑡 ⟹ 8𝐵 = 1⟹ 𝐵 = 1 8⁄ Logo, 𝑌2(𝑡) = 1 8 𝑒−𝑡 é uma solução particular da equação (∗∗). Logo, uma solução particular da equação dada no enunciado do problema é: 𝑌(𝑡) = 𝑌1(𝑡) + 𝑌2(𝑡) ⟹ 𝑌(𝑡) = − 1 2 𝑡2 − 3 𝑡 + 1 8 𝑒−𝑡 A solução geral da equação 𝑦(4) − 3𝑦′′′ + 3𝑦′′ − 𝑦′ = 𝑡 + 𝑒−𝑡 é 𝑦(𝑡) = 𝑦𝑐(𝑡) + 𝑌(𝑡), isto é, 𝑦(𝑡) = 𝑐1 + 𝑐2𝑒 𝑡 + 𝑐3𝑡𝑒 𝑡 + 𝑐4𝑡 2𝑒𝑡 − 1 2 𝑡2 − 3 𝑡 + 1 8 𝑒−𝑡 2 2. (2,0 pontos) (a) Que função tem Transformada de Laplace igual a 𝑭(𝒔) = 𝒔 𝒔𝟐 − 𝟒𝒔 + 𝟗 ? (b) Encontre a Transformada de Laplace da função 𝒇(𝒕) = { 𝟎, 𝒕 < 𝟐 (𝒕 − 𝟐)𝟐, 𝒕 ≥ 𝟐 . Solução: (a) Observemos que: 𝑠 𝑠2 − 4𝑠 + 9 = 𝑠 𝑠2 − 4𝑠 + (4 − 4) + 9 = 𝑠 𝑠2 − 4𝑠 + 4 + 5 = 𝑠 − 2 + 2 (𝑠 − 2)2 + 5 = 𝑠 − 2 (𝑠 − 2)2 + 5 + 2 (𝑠 − 2)2 + 5 = 𝑠 − 2 (𝑠 − 2)2 + (√5) 2 + 2 √5 √5 (𝑠 − 2)2 + (√5) 2. Pela tabela, temos que 𝑠 − 2 (𝑠 − 2)2 + 5 = ℒ{𝑒2𝑡 cos√5 𝑡}; √5 (𝑠 − 2)2 + (√5) 2 = 2 √5 ℒ{𝑒2𝑡 sen√5 𝑡}. Portanto, 𝑠 𝑠2 − 4𝑠 + 9 = ℒ {𝑒2𝑡 cos √5 𝑡 + 2 √5 𝑒2𝑡 sen√5 𝑡} (b) Temos, 𝑓(𝑡) = { 0, 𝑡 < 2 (𝑡 − 2)2, 𝑡 ≥ 2 ⟹ 𝑓(𝑡) = 𝑢2(𝑡) ∙ (𝑡 − 2) 2, onde 𝑢2(𝑡) = { 0, 𝑡 < 2 1, 𝑡 ≥ 2 . Tomando 𝑔(𝑡) = 𝑡2, vemos 𝑓(𝑡) = 𝑢2(𝑡) ∙ 𝑔(𝑡 − 2) Logo, ℒ{𝑓(𝑡)} = ℒ{𝑢2(𝑡) ∙ 𝑔(𝑡 − 2)}. Daí, consultando a Tabela, temos que ℒ{𝑓(𝑡)} = 𝑒−2𝑠 ℒ{𝑔(𝑡)} = 𝑒−2𝑠 ℒ{𝑡2} = 𝑒−2𝑠 ∙ 2! 𝑠2+1 ⟹ ℒ{𝑓(𝑡)} = 2 𝑒−2𝑠 𝑠3 . 3. (2,0 pontos) Considere sistema de equações 𝐱′ = ( 1 1 1 0 3 2 0 0 5 )𝐱. a) Encontre uma matriz fundamental para o sistema dado; b) Encontre uma matriz fundamental 𝚽(𝒕) que satisfaz 𝚽(𝟎) = 𝐈; c) Considerando a condição inicial 𝐱(0) = 𝐱0 = ( 0 1 1 ), resolva o PVI, 𝐱′ = 𝐀 𝐱, 𝐱(𝟎) = 𝐱𝟎, usando a matriz fundamental 𝚽(𝒕) encontrada no item (b). 3 Solução: a) Temos: det(𝑨 − 𝑟𝑰) = 0 ⟹ det ( 1 − 𝑟 1 1 0 3 − 𝑟 2 0 0 5 − 𝑟 ) = 0 ⟹ (1 − 𝑟)(3 − 𝑟)(5 − 𝑟) = 0 Portanto, 𝑨 tem três autovalores distintos 𝑟 = 1, 𝑟 = 3 e 𝑟 = 5. (i) 𝑟 = 1: ( 0 1 1 0 2 2 0 0 4 )( 𝜉1 𝜉2 𝜉3 ) = ( 0 0 0 ) ⟹ { 𝜉2 + 𝜉3 = 0 2𝜉3 + 2 𝜉3 = 0 4 𝜉3 = 0 ⟹ { 𝜉1 = 𝑘 𝜉2 = 0 𝜉3 = 0 ⟹ 𝝃 = ( 𝜉1 𝜉2 𝜉3 ) = 𝑘 ( 1 0 0 ) Tomando 𝑘 = 1, temos o autovetor 𝝃(1) = ( 1 0 0 ) Portanto, 𝐱(1)(𝑡) = ( 1 0 0 )𝑒𝑡 é uma solução de 𝐱′ = 𝑨 𝐱. (ii) 𝑟 = 3: ( −2 1 1 0 0 2 0 0 2 )( 𝜉1 𝜉2 𝜉3 ) = ( 0 0 0 ) ⟹ { −2𝜉1 + 𝜉2 + 𝜉3 = 0 2 𝜉3 = 0 2 𝜉3 = 0 ⟹ { 𝜉1 = 𝑘 𝜉2 = 2 𝑘 𝜉3 = 0 ⟹ 𝝃 = ( 𝜉1 𝜉2 𝜉3 ) = 𝑘 ( 1 2 0 ) Tomando 𝑘 = 1, temos o autovetor 𝝃(2) = ( 1 2 0 ) Portanto, 𝐱(2)(𝑡) = ( 1 2 0 ) 𝑒3𝑡 é uma solução de 𝐱′ = 𝑨 𝐱. (iii) 𝑟 = 5: ( −4 1 1 0 −2 2 0 0 0 )( 𝜉1 𝜉2 𝜉3 ) = ( 0 0 0 ) ⟹ { −4𝜉1 + 𝜉2 + 𝜉3 = 0 −2𝜉2 + 2𝜉3 = 0 0𝜉1 + 0𝜉2 + 0𝜉3 = 0 ⟹ { 𝜉1 = 𝑘 2⁄ 𝜉2 = 𝑘 𝜉3 = 𝑘 ⟹ 𝝃 = ( 𝜉1 𝜉2 𝜉3 ) = 𝑘 ( 1 2⁄ 1 1 ) Tomando 𝑘 = 2, temos o autovetor 𝝃(3) = ( 1 2 2 ) Portanto, 4 𝐱(3)(𝑡) = ( 1 2 2 ) 𝑒5𝑡 é uma solução de 𝐱′ = 𝑨 𝐱. Estas soluções são L.I. Assim, 𝝍(𝑡) = (𝐱(1)(𝑡) ⋮ 𝐱(2)(𝑡) ⋮ 𝐱(3)(𝑡)) ⟹ 𝝍(𝑡) = ( 𝑒𝑡 𝑒3𝑡 𝑒5𝑡 0 2𝑒3𝑡 2𝑒5𝑡 0 0 2𝑒5𝑡 ) é uma matriz fundamental para o sistema dado. b) Agora, vamos calcular uma matriz fundamental 𝚽(𝑡)que tenha a propriedade 𝚽(𝑡) = 𝑰. Temos que 𝚽(𝑡) = exp(𝑨𝑡) = 𝝍(𝑡) ∙ 𝝍−𝟏(0). 𝝍−𝟏(0) = ( 1 1 1 0 2 2 0 0 2 ) −1 = ( 1 −1 2⁄ 0 0 1 2⁄ −1 2⁄ 0 0 1 2⁄ ) Portanto, 𝚽(𝑡) = 𝝍(𝑡) ∙ 𝝍−𝟏(0) ⟹ 𝚽(𝑡) = ( 𝑒𝑡 𝑒3𝑡 𝑒5𝑡 0 2𝑒3𝑡 2𝑒5𝑡 0 0 2𝑒5𝑡 ) ∙ ( 1 −1 2⁄ 0 0 1 2⁄ −1 2⁄ 0 0 1 2⁄ ) ⟹ 𝚽(𝑡) = ( 𝑒𝑡 − 1 2 𝑒𝑡 + 1 2 𝑒3𝑡 − 1 2 𝑒3𝑡 + 1 2 𝑒5𝑡 0 𝑒3𝑡 −𝑒3𝑡 + 𝑒5𝑡 0 0 𝑒5𝑡 ) d) Considerando a condição inicial 𝐱(0) = 𝐱0 = ( 0 1 1 ), temos que a solução do P.V.I. é 𝐱(𝑡) = 𝚽(𝑡)𝐱(0) ⟹ 𝐱(𝑡) = ( 𝑒𝑡 − 1 2 𝑒𝑡 + 1 2 𝑒3𝑡 − 1 2 𝑒3𝑡 + 1 2 𝑒5𝑡 0 𝑒3𝑡 −𝑒3𝑡 + 𝑒5𝑡 0 0 𝑒5𝑡 ) ∙ ( 0 1 1 ) ⟹ 𝐱(𝑡) = ( − 1 2 𝑒𝑡 + 1 2 𝑒5𝑡 𝑒5𝑡 𝑒5𝑡 ) 4. (2,0 pontos) Encontre a solução do PVI: 𝐱′ = ( 1 −1 1 3 ) 𝐱, 𝐱(0) = 𝐱0 = ( 3 2 ). Solução: Equação característica: det(𝑨 − 𝑟𝑰) = 0 ⟹ det ( 1 − 𝑟 −1 1 3 − 𝑟 ) = 0 ⟹ (1 − 𝑟)(3 − 𝑟) + 1 = 0 ⟹ 𝑟2 − 4𝑟 + 4 = 0 det(𝑨 − 𝑟𝑰) = 0 ⟹ (𝑟 − 2)2 = 0⟹ 𝑟 = 2 Assim, 𝑟 = 2 é o único autovalor com multiplicidade 2. Autovetor(es) para 𝑟 = 2: 5 (𝑨 − 𝑟𝑰)𝝃 = 𝟎 ⟹ ( −1 −1 1 1 ) ( 𝜉1 𝜉2 ) = ( 0 0 ) ⟹ { −𝜉1 − 𝜉2 = 0 𝜉1 + 𝜉2 = 0 ⟹ { 𝜉1 = 𝑘 𝜉2 = −𝑘 , (𝑘 ∈ ℝ) Tomemos então 𝑘 = 1 e temos 𝝃(1) = ( 1 −1 ) Sendo assim, uma solução para o sistema dado é 𝐱(1)(𝑡) = 𝝃(1)𝑒𝑟𝑡 ⟹ 𝐱(1)(𝑡) = ( 1 −1 ) 𝑒2𝑡 Para encontrar uma segunda solução para o conjunto fundamental de soluções consideramos uma outra solução da forma 𝐱(𝑡) = 𝝃𝑡𝑒2𝑡 + 𝜼𝑒2𝑡. Daí, 𝐱′ = 𝑨 𝐱 ⟹ 2 𝝃𝑡𝑒2𝑡 + (𝝃 + 2𝜼)𝑒2𝑡 = 𝑨 (𝝃𝑡𝑒2𝑡 + 𝜼𝑒2𝑡) ⟹ (𝑨− 2𝑰) 𝝃𝑡𝑒2𝑡 + (−𝑨 + 𝝃 + 2𝑰𝜼)𝑒2𝑡 = 0⟹ { (𝑨 − 2𝑰) 𝝃 = 𝟎 (𝑨 − 2𝑰)𝜼 = 𝝃 A equação (𝑨 − 2𝑰) 𝝃 = 𝟎 é satisfeita pois 𝝃 é um autovetor para o sistema. Agora, vamos resolvera segunda equação (𝑨 − 2𝑰)𝜼 = 𝝃. Escalonemos a matriz aumentada do sistema: ( −1 −1 1 1 ⋮ 1 ⋮ −1 ) ~⏟ 𝐿1↔𝐿2 ( 1 1 −1 −1 ⋮ −1 ⋮ 1 ) ~⏟ 𝐿1+𝐿2→𝐿2 ( 1 1 0 0 ⋮ −1 ⋮ 0 ) ⟹ { 𝜂1 = 𝑘 𝜂2 = −1 − 𝑘 Portanto, 𝜼 = ( 𝜂1 𝜂2 ) = ( 𝑘 −1 − 𝑘 ) = ( 0 −1 ) + 𝑘 ( 1 −1 ) , (𝑘 ∈ ℝ). Assim, 𝐱(𝑡) = 𝝃𝑡𝑒2𝑡 + 𝜼𝑒2𝑡 ⟹ 𝐱(𝑡) = ( 1 −1 ) 𝑡𝑒2𝑡 + ( 0 −1 )𝑒2𝑡 + 𝑘 ( 1 −1 )𝑒2𝑡 Como o termo 𝑘 ( 1 −1 ) 𝑒2𝑡 é múltiplo de 𝐱(1)(𝑡) e então pode ser descartado. Desta forma, uma nova solução é: 𝐱(2)(𝑡) = ( 1 −1 ) 𝑡𝑒2𝑡 + ( 0 −1 ) 𝑒2𝑡 Verificamos também que 𝑊[𝐱(1), 𝐱(2)](𝑡) = −𝑒4𝑡, mostrando que {𝐱(1), 𝐱(2)} é L.I.. Portanto, 𝐱(1) e 𝐱(2) formam um conjunto fundamental de soluções para o sistema dado. A solução geral é 𝐱(𝑡) = 𝑐1 𝐱 (1)(𝑡) + 𝑐2 𝐱 (2)(𝑡) ⟹ 𝐱(𝑡) = 𝑐1 ( 1 −1 )𝑒2𝑡 + 𝑐2 [( 1 −1 ) 𝑡𝑒2𝑡 + ( 0 −1 ) 𝑒2𝑡] Agora, usando as condições dadas, calculemos as constantes 𝑐1 e 𝑐2: 𝐱(0)= ( 3 2 ) ⟹ 𝑐1 ( 1 −1 )𝑒2(0) + 𝑐2 [( 1 −1 ) (0)𝑒2(0) + ( 0 −1 ) 𝑒2(0)] = ( 3 2 ) ⟹ 𝑐1 ( 1 −1 ) + 𝑐2 ( 0 −1 ) = ( 3 2 ) ⟹ { 𝑐1 = 3 −𝑐1 − 𝑐2 = 2 ⟹ { 𝑐1 = 3 𝑐2 = −5 Portanto, a solução do P.V.I. é 𝐱(𝑡) = 3 ( 1 −1 ) 𝑒2𝑡 − 5 [( 1 −1 ) 𝑡𝑒2𝑡 + ( 0 −1 ) 𝑒2𝑡] ⟹ x(𝑡) = (3 𝑒 2𝑡 − 5 𝑡𝑒2𝑡 2 𝑒2𝑡 + 5 𝑡𝑒2𝑡 ) 5. (2,0 pontos) Use a Transformada de Laplace para resolver o PVI: 𝒚′′ + 𝒚′ + 𝒚 = 𝟏 + 𝒆−𝒕, 𝒚(𝟎) = 𝟑, 𝒚′(𝟎) = −𝟓. 6 Solução: Temos: 𝑦′′ + 𝑦′ + 𝑦 = 1 + 𝑒−𝑡 ⟹ ℒ{𝑦′′ + 𝑦′ + 𝑦} = ℒ{1 + 𝑒−𝑡} ⟹ ℒ{𝑦′′} + ℒ{𝑦′} + ℒ{𝑦} = ℒ{1} + ℒ{𝑒−𝑡} Consultando a Tabela temos: ℒ{1} = 1 𝑠 ; ℒ{𝑒−𝑡} = 1 𝑠 + 1 . Também, ℒ{𝑦(𝑛)} = 𝑠𝑛ℒ{𝑦} − 𝑠𝑛−1𝑦(0) − 𝑠𝑛−2𝑦′(0) − ⋯− 𝑠𝑦𝑛−2(0) − 𝑦𝑛−1(0). Logo, temos ℒ{𝑦′′} + ℒ{𝑦′} + ℒ{𝑦} = ℒ{1} + ℒ{𝑒−𝑡} ⟹ 𝑠2ℒ{𝑦} − 𝑠𝑦(0) − 𝑦′(0)⏟ ℒ{𝑦′′} + 𝑠ℒ{𝑦} − 𝑦(0)⏟ ℒ{𝑦′} + ℒ{𝑦} = 1 𝑠 + 1 𝑠 + 1 ⟹ (𝑠2 + 𝑠 + 1)ℒ{𝑦} − 3𝑠 + 5 − 3 = 2𝑠 + 1 𝑠(𝑠 + 1) ⟹ (𝑠2 + 𝑠 + 1)ℒ{𝑦} = 2𝑠 + 1 𝑠(𝑠 + 1) + 3𝑠 − 2 ⟹ ℒ{𝑦} = 1 𝑠2 + 𝑠 + 1 ∙ 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 𝑠(𝑠 + 1) ⟹ ℒ{𝑦} = 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 𝑠(𝑠 + 1)(𝑠2 + 𝑠 + 1) Para concluir o problema, devemos escrever ℒ{𝑦} em uma soma de frações parciais para melhor cálculo das transformadas de Laplace inversas. Temos: 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 𝑠(𝑠 + 1)(𝑠2 + 𝑠 + 1) = 𝐴 𝑠 + 𝐵 𝑠 + 1 + 𝐶𝑠 + 𝐷 𝑠2 + 𝑠 + 1 ⟹ 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 = 𝐴(𝑠 + 1)(𝑠2 + 𝑠 + 1) + 𝐵 𝑠(𝑠2 + 𝑠 + 1) + (𝐶𝑠 + 𝐷) 𝑠(𝑠 + 1) Fazendo 𝑠 = 0, temos: 𝐴 = 1 Fazendo 𝑠 = −1, temos: 𝐵 = 1 Assim, 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 = (𝑠 + 1)(𝑠2 + 𝑠 + 1) + 𝑠(𝑠2 + 𝑠 + 1) + (𝐶𝑠 + 𝐷) 𝑠(𝑠 + 1) ⟹ 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 = 𝑠3 + 2𝑠2 + 2𝑠 + 1 + 𝑠3 + 𝑠2 + 𝑠 + 𝐶𝑠3 + 𝐶𝑠2 + 𝐷𝑠2 + 𝐷𝑠 ⟹ 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 = (2 + 𝐶)𝑠3 + (3 + 𝐶 + 𝐷)𝑠2 + 2𝑠 + 1 + (3 + 𝐷)𝑠 + 1 ⟹ { 𝐶 + 2 = 3 𝐷 + 3 = 0 ⟹ { 𝐶 = 1 𝐷 = −3 Assim, 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 𝑠(𝑠 + 1)(𝑠2 + 𝑠 + 1) = 1 𝑠 + 1 𝑠 + 1 + 𝑠 − 3 𝑠2 + 𝑠 + 1 ℒ{𝑦} = 3𝑠3 + 𝑠2 + 1 𝑠(𝑠 + 1)(𝑠2 + 𝑠 + 1) ⟹ ℒ{𝑦} = 1 𝑠 + 1 𝑠 + 1 + 𝑠 − 3 𝑠2 + 𝑠 + 1 ⟹ 𝑦 = ℒ−1{ℒ{𝑦}} = ℒ−1 { 1 𝑠 + 1 𝑠 + 1 + 𝑠 − 3 𝑠2 + 𝑠 + 1 } ⟹ 𝑦 = ℒ−1 { 1 𝑠 } + ℒ−1 { 1 𝑠 + 1 } + ℒ−1 { 𝑠 − 3 𝑠2 + 𝑠 + 1 } Consultando a Tabela, vemos ℒ−1 { 1 𝑠 } = 1; ℒ−1 { 1 𝑠 + 1 } = 𝑒−𝑡. Agora calculemos a última transformada inversa: 𝑠 − 3 𝑠2 + 𝑠 + 1 = 𝑠 − 3 𝑠2 + 𝑠 + 1 4 − 1 4 + 1 = 𝑠 + 1 2 − 1 2 − 3 (𝑠 + 1 2) 2 + 3 4 = 𝑠 + 1 2 (𝑠 + 1 2) 2 + ( √3 2 ) 2 − 7 2 (𝑠 + 1 2) 2 + ( √3 2 ) 2 7 = 𝑠 + 1 2 (𝑠 + 1 2 ) 2 + ( √3 2 ) 2 − 7 √3 √3 2 (𝑠 + 1 2 ) 2 + ( √3 2 ) 2 Logo, ℒ−1 { 𝑠 − 3 𝑠2 + 𝑠 + 1 } = ℒ−1 { 𝑠 + 1 2 (𝑠 + 1 2 ) 2 + ( √3 2 ) 2 } − 7 √3 ℒ−1 { √3 2 (𝑠 + 1 2 ) 2 + ( √3 2 ) 2 } ℒ−1 { 𝑠 − 3 𝑠2 + 𝑠 + 1 } = 𝑒− 𝑡 2 cos ( √3 2 ) 𝑡 − 7 √3 𝑒− 𝑡 2 sen( √3 2 ) 𝑡 Portanto, a solução do P.V.I. é 𝑦 = 1 + 𝑒−𝑡 + 𝑒− 𝑡 2 cos( √3 2 ) 𝑡 − 7 √3 𝑒− 𝑡 2 sen ( √3 2 ) 𝑡
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