Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Londrina, 12 de junho de 2017 4ª aula GESTÃO POR PROCESSOS LISTA DOS OBJETOS MAIS UTILIZADOS NA METODOLOGIA DO BPMN Nome do Objeto Objeto Descrição Entrada de processo ou evento inicial Demonstra a(s) entrada(s) do processo. Ou seja, os produtos, insumos e serviços obtidos junto ao fornecedor externo e interno. Atividade Representa: Atividades simples que ocorre em um processo Exemplo: Analisar relatório de vendas Operador E Operador: E (todas as atividades serão executadas após o operador) Exemplo: Pagar IPVA, Licenciamento e Emplacamento do novo veículo adquirido Operador OU Exclusivo Operador: OU EXCLUSIVO Nome (somente uma atividade será executada) É a forma habitualmente utilizada Evento final Demonstra a(s) saída(s) do processo. Ou seja, os produtos, serviços, documentos, etc. que serão entregues ao(s) cliente(s) do processo sim não sim não COMEÇANDO UM FLUXOGRAMA FORNECEDOR EXECUTANTE CLIENTE RAIAS: As raias no fluxograma representam as partes envolvidas e as unidades funcionais (departamentos). Cada atividade é colocada na "raia" da unidade responsável pela conclusão da tarefa (marketing, vendas, RH etc.). COMEÇANDO UM FLUXOGRAMA FORNECEDOR EXECUTANTE: Mencionar em cada raia o nome da unidade funcional envolvida na transformação do processo. COMERCIAL PRODUÇÃO FINANCEIRA CLIENTE COMEÇANDO UM FLUXOGRAMA FORNECEDOR EXECUTANTE CLIENTE Evento de entrada estará na raia do fornecedor Evento de saída estará na raia do cliente COMEÇANDO UM FLUXOGRAMA FORNECEDOR EXECUTANTE CLIENTE Atividade Atividade Atividade Atividades podem estar distribuídas em qualquer uma das raias. A maior quantidade certamente estará nos executantes do processo. COMEÇANDO UM FLUXOGRAMA FORNECEDOR EXECUTANTE CLIENTE Atividades devem estar dispostas em ordem de execução Atividade Atividade Atividade Atividade COMEÇANDO UM FLUXOGRAMA Atividades podem ter operadores de decisão FORNECEDOR EXECUTANTE CLIENTE Atividade Atividade Atividade Xsim não Atividade Atividade Atividade Londrina, 12 de junho de 2017 4ª aula GESTÃO DA QUALIDADE INTRODUÇÃO À QUALIDADE AS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS A INGLATERRA DESENVOLVE AS MÁQUINAS A VAPOR, QUE IMPULSIONAM O CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA TÊXTIL E DE FERRO. Em 1825, o engenheiro George Stephenson, o pai das ferrovias, lança a PRIMEIRA LOCOMOTIVA A VAPOR DO MUNDO 1760 a 1840 1ª Revolução Industrial 1850 a 1945 2ª Revolução Industrial 1950 a 2000 3ª Revolução Industrial DIAS ATUAIS 4ª Revolução Industrial Avanços NA INDÚSTRIA QUÍMICA ELÉTRICA, DE PETRÓLEO E DE AÇO permitem INVENÇÕES COMO O NAVIO A VAPOR, A PRENSA MÓVEL, A ENERGIA ELÉTRICA, O TELEFONE, O CARRO E A PRODUÇÃO EM MASSA DE BENS DE CONSUMO. Em 1906, O BRASILEIRO ALBERTO SANTOS decola, com sucesso, o avião 14- Bis O período entre o pós-guerra e a virada do milênio foi marcado por TRANSFORMAÇÕES PROFUNDAS NA PRODUÇÃO E PELA RAPIDEZ DO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS, QUE MUDARAM A INDÚSTRIA, AS ECONOMIAS E A SOCIEDADE. Uma das MAIS IMPORTANTE FOI A INTERNET. O CONCEITO DE INDÚSTRIA 4.0 foi criado pelos alemães em 2011. Ele se refere às chamadas FÁBRICAS INTELIGENTES QUE REÚNEM INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS EM AUTOMAÇÃO, CONTROLE E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA APRIMORAR OS PROCESSOS DE MANUFATURA. EVOLUÇÃO DA QUALIDADE 1. Era da Inspeção Produtos são verificados um a um Foco na detecção de defeitos dos produtos Uniformidade do produto 2. Era do Controle Estatístico Produtos são verificados por amostragem (uniformidade com menos inspeção) Uso de métodos estatísticos Padrões de qualidade Departamento especializado faz inspeção da qualidade 3. Garantia da Qualidade Custo da qualidade Solução de problema Ênfase na prevenção dos defeitos 4. Era da Qualidade Total Processo produtivo é controlado Envolve toda a operação (cadeia produtiva) Melhoria contínua Ênfase na satisfação do cliente Eras da Qualidade CONCEITUANDO QUALIDADE “Qualidade é o que o CLIENTE ou USUÁRIO, percebe ou entende por VALOR, diante do seu socialmente aprendido, do mercado, da sociedade e das tecnologias disponíveis” Necessidade + Satisfação + ... + Desejos + ... + VALOR VALOR do cliente VALOR do produto: bens e serviços VALOR da cadeia de atividades CONCEITUANDO QUALIDADE Cadeia de Valor das Atividades Produtivas: Bens e Serviços Cadeia de valor do Fornecedor Cadeia de valor da organização focal Cadeia de valor do Distribuidor Cadeia de valor do Varejista Cadeia de valor do cliente final Produção puxada com o valor do organização focal com base no Valor do Cliente Produção puxada com o valor com Cliente FLUXO DE VALOR CONCEITUANDO QUALIDADE “Qualidade é a capacidade de satisfazer desejos” Deming “Qualidade é a adequação ao uso” Juran PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL 7 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE 1. Foco no cliente 2. Liderança 3. Engajamento das pessoas 4. Abordagem de processo 5. Melhoria 6. Tomada de decisão baseada em evidência 7. Gestão de relacionamento 7 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE 1. Foco no cliente: as organizações devem atender as necessidades atuais e futuras de seus clientes, procurando exceder suas expectativas. 2. Liderança: os líderes estabelecem os propósitos e o rumo que a organização deve tomar. Portanto, precisam despertar em seus liderados o envolvimento com os propósitos da organização para que possa alcançar seus objetivos. 3. Engajamento das pessoas: pessoas representam a essência da organização. Os colaboradores, em todos os níveis da organização, dever ser competentes, e estar envolvidas e engajadas, para elevar a capacidade da organização em criar e entregar produtos que atendem e superem as expectativas dos clientes. 7 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE 4. Abordagem de processo: a padronização acontece quando você estabelece processos. Fazer um lanche em casa é fácil, fazer uma rede de lanches pelo mundo garantindo que todos tenham o mesmo sabor, como por exemplo o McDonald’s é outro desafio. Pessoas engajadas tendem a buscar o entendimento dos processos e o quanto eles podem contribuir para a qualidade. 5. Melhoria: “O que pode ser medido, pode ser melhorado!” (Peter Drucker). O que você deve analisar para melhorar? Para quem deve melhorar? Uma das filosofias da Honda é: “um dos motivos pelos quais nossos clientes estão sempre satisfeitos é porque nós nunca estamos”. Você precisa dormir e acordar pensando em melhorar. As melhorias são essenciais para conseguirmos gerir pessoas e processos. 7 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE 6. Tomada de decisão baseada em evidências: monitorar e medir os processos é uma atividade que deve ser feita continuamente...por todos! Analisando evidências e números você verá o que está falhando ou o que não está dando o resultado que deveria dar. Deming dizia “eu acredito em Deus, para o resto quero ver fatos e dados”. 7. Gestão de Relacionamento: Os relacionamentos devem ser ótimos para que a cadeia produtiva seja benéfica para ambas as partes, seja na relação com o cliente ou mesmo com os fornecedores. Quando mantemos laços duradouros e de qualidade com elementos importantes, fortalecemos a marca, aumentamos o volume de negócios e aumentamos a solidez de contratos prévios. Por isso é importante gerenciar os relacionamentos entre os processos, pessoas, organizações e etc. CUSTOS DA QUALIDADE CUSTO DA QUALIDADE E NÃO QUALIDADE CUSTOS: tudo que se investe para conseguir (produzir ou distribuir) um produto/serviço CUSTOS DA QUALIDADE: dinheiro despendido para se obter a qualidade CUSTOS DA NÃO-QUALIDADE: os custos associados com a produção de material não conforme. Custo da qualidade Prevenção Avaliação= + Custo da não- qualidade Falhas internas Falhas externas= + CUSTO DA QUALIDADE E NÃO QUALIDADE EXEMPLOS: CUSTO DA QUALIDADE CUSTO DA NÃO-QUALIDADE PREVENÇÃO AVALIAÇÃO FALHAS INTERNAS FALHAS EXTERNAS Processo de controle da qualidade Testes de matérias-primas e insumos da produção Perdas Devoluções Treinamento Equipamentos especiais paraavaliação de produtos Retrabalho Assistência técnica Desenvolvimento fornecedores Atividades de controle estatístico de processo Atividades não previstas Recalls Desenvolvimento produtos com qualidade Inspeção Defeitos Reclamações Desenvolvimento do sistema de produção Ações corretivas Problemas de imagem comercial Manutenção preventiva Horas-extras para recuperar atrasos Indenizações Tempo consumido na análise de falhas Perdas para concorrência Falhas do fornecedor Cancelamentos CUSTO DA QUALIDADE E NÃO QUALIDADE Se você encontrar e corrigir o problema na sua área de trabalho custa 1 VEZ MAIS Se um problema for encontrado e corrigido dentro da própria empresa, mas depois de sair da sua área de trabalho custa 10 VEZES MAIS Se um problema for corrigido após a prestação do serviço (entrega ao cliente) custa 100 VEZES MAIS CUSTO DA NÃO-QUALIDADE: Representa a quantidade de sobrepeso multiplicada pelo custo unitário apurado no custeio por absorção Perda com sobrepeso Representa o montante da perda com embalagem contemplando o custo do produto, visto que o mesmo é amassado pelo sistema à vácuo. Perda com embalagem Representa a quantidade de perda de matéria-prima multiplicada pelo custo do kg da matéria-prima perdida Índice desperdício da produção FÓRMULA: PMP – perda em kg de matéria-prima perdida x CMP – custo do kg da matéria prima perdia FÓRMULA: PP – peso da produção acima do contido na embalagem x CU – custo unitário apurado no custeio por absorção FÓRMULA 1: QTE = quantidade perdida x (CPM + E) CPM – custo unitário do produto com MOD + MP + CIF E - embalagem CUSTO DA NÃO-QUALIDADE: Representa a quantidade de perda de matéria-prima multiplicada pelo custo do kg da matéria-prima perdida Índice perda com recolhimento de produtos FÓRMULA: (QD – quantidade devolvida dos pontos de venda x CL – custo de logística reversa) x CU – custo unitário apurado no custeio por absorção Obrigada! ELISÂNGELA RAMOS (43) 99903-2969 consultoria@essencialbrasil.net
Compartilhar