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Universidade Nove de Julho Maria Lívia Hérnias inguinais: Anatomia: • Pele; • TCSC > artéria circunflexa ilíaca superficial, artéria epigástrica superficial, artéria pudenda externa e veias acompanhantes; • Músculo oblíquo externo (limite superficial do canal inguinal) > nervo iliohipogástrico e ilioinguinal; • Músculo oblíquo interno - borda superior do canal inguinal; • Músculo transverso abdominal; • Fáscia transversalis - assoalho do canal inguinal; • Espaço pré-peritoneal - nervo cutâneo femoral lateral e nervo genitofemoral; • Peritônio. Diagnóico: • Abaulamento na região inguinal que pode estar associado a dor leve ou desconforto vago; • EF na posição supina e ortostática > pode ser facilitado pela manobra de Valsalva; • Direta x Indireta; • Ultra-som - alto grau de sensibilidade e especificidade para detecção de hérnias inguinais diretas, indiretas ou femorais ocultas; • DX Diferencial das Maas Inguinais - hérnia inguinal, femoral, hidrocele, adenite inguinal, varicocele, testículo ectópico, lipoma, torção testicular, entre outros. Exame Físico - Palpação: • Consiência da tumoração - não complicada é amolecida e indolor; • Redutibilidade - mais lenta em relação à hérnia direta; • Palpação Digital - choque ponta-dedo -> introduz-se o dedo indicador através do anel inguinal superficial na bolsa escrotal; Paciente realizando Valsalva. Quadro Clínico da Hérnia Encarcerada: • Abaulamento irredutível; • Distensão abdominal; • Náuseas e vômitos - fecalóide; • Parada de eliminação de flatos e fezes. Quadro Clínico da Hérnia Erangulada: • Comprometimento isquêmico do conteúdo herniário; • Inicialmente podemos ter hiperemia e dor intensa local; • Pode evoluir para alívio da dor quando a necrose está instalada. Hérnias da parede abdominal Hernias da Parede Hérnia Indireta - encontro ao dedo do examinador; Hérnia Direta - se tiver orientação látero-medial (direção do canal inguinal). Abdominal Universidade Nove de Julho Maria Lívia Hérnias femorais: Anatomia: • Canal Femoral: Ocupa o compartimento mais medial da bainha femoral e estende-se desde o anel femoral até ao orifício da veia safena; O anel femoral é rodeado, anteriormente, pelo ligamento inguinal e, posteriormente, pelo ligamento de Cooper; Medialmente, o limite é constituído pelo bordo do ligamento lacunar, enquanto, lateralmente, se encontra separado da veia femoral por um fino septo. • Anel Femoral: Limite Superior - ligamento inguinal; Limite Inferior - músculo pectíneo; Limite Lateral - veia femoral; Limite Medial - ligamento lacunar. • Ocorre, através do canal femoral - limitado superiormente pelo trato iliopúbico, inferiormente pelo ligamento de Cooper lateralmente pela veia femoral e medialmente pela junção do trato iliopúbico com ligamento de Cooper; • Produz abaulamento abaixo do ligamento inguinal; • Opçõ de Reparo: Obliteração do defeito do canal femoral a McVay ou com Tela; Abordagem pré-peritoneal; Abordagem laparoscópica. Quadro Clínico: • Desconforto ou dor em região inguinal e raiz da coxa que pode se estender para perna e região lombar; • Abaulamento visível em raiz da coxa, principalmente após esforço; Normalmente este abaulamento é pequeno e se reduz espontaneamente. • Mais frequente em mulheres (4:1) e sua incidência aumenta com a idade. Hérnia umbilical: Tip de Hérnias Umbilicais: • Hérnia Umbilical Congênita: Obliteração incompleta do anel umbilical durante o colapso dos vasos umbilicais, logo após o nascimento; Patologia muito comum; As complicações são raras; É frequente a resolução espontânea até aos 3-4 anos. • Hérnia Umbilical Adquirida: O tecido cicatricial que fecha o anel umbilical cede gradualmente; Fatores Predisponentes - múltiplas gestações, obesidade, ascite, grandes tumores intrabdominais; Aumenta gradualmente de tamanho, sendo muito rara a obliteração espontânea; O estrangulamento é comum - tratamento cirúrgico. Diáase d Ret: • Separação dos rectos do abdômen, geralmente por fragilidade da linha Alba; • Manifesta-se por protusão da parede abdominal anterior na linha média, estando a aponeurose intacta e não existindo defeito herniário - diagnóstico diferencial com hérnia ventral; • Geralmente adquirida - relação com idade avançada, aumento da pressão intra-abdominal, esforços vigorosos e cirurgias prévias (pode ser congênita); • Correção cirúrgica por razões estéticas ou incapacidade da função muscular da parede abdominal. Sempre explorar o saco herniário devido a alta incidência de estrangulamento. Universidade Nove de Julho Maria Lívia Hérnias epigástricas: Caracteríicas: • Se localizam entre o processo xifoide e o umbigo - geralmente 5 a 6 cm acima do umbigo; • 2 a 3 vezes mais comuns em homens; • Defeitos geralmente pequenos com dor desproporcional ao tamanho - encarceramento de gordura pré-peritoneal; • São múltiplas em até 20% dos pacientes; • Reparo - fechamento 1º na maioria dos casos. Hérnias incisionais: Epidemiologia: • Cerca de 10% das cirurgias abdominais ocasionam hérnias incisionais; • Menos frequentes após incisões transversais. Sinais e Sintomas: • Tumefação de tamanho variável na linha da incisão; • Desconforto local. Complicaçõ: • Encarceramento e estrangulamento; • Disfunção respiratória. Tratamento: • Geralmente cirúrgico.
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