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Centro Universitário Unifipmoc/Afya – Bacharelado em Medicina 3° Período - 2022.2 Turma 28 Acadêmica: Magny Emanuele Lima Ramos SOI III - TICS SEMANA 2 – FATORES DE RISCO Montes Claros – MG Agosto/2022 Quais os fatores de risco para a Hipertensão Arterial Sistêmica? Embora a causa (ou as causas) da hipertensão arterial sistêmica (HAS) seja desconhecida em grande parte, fatores de risco não modificáveis e fatores de risco modificáveis, relacionados com o estilo de vida, são condições contribuintes. Nesse sentido, os fatores não modificáveis incluem: História familiar de hipertensão. A contribuição genética para HAS pode chegar a 50%; Elevações da pressão arterial associadas ao envelhecimento. Devido ao enrijecimento progressivo e a perda de complacência das grandes artérias; Raça/Etnia. Nos EUA, a hipertensão não é apenas mais prevalente entre os negros que nos outros grupos étnicos, como também é mais grave. Além disso, a hipertensão tende a acontecer com uma idade mais precoce nos negros que nos brancos; Gênero. Antes dos 50 anos, a hipertensão arterial é menos comum em mulheres do que em homens, sugerindo assim um efeito protetor do estrogênio. Após a menopausa, a hipertensão arterial é mais comum em mulheres do que em homens. Por outro lado, os fatores de risco modificáveis, incluem: Ingestão exagerada de sal. A ingestão elevada de sódio tem se mostrado um fator de risco para a elevação da PA e, consequentemente, da maior prevalência da HA. O sal aumenta a PA, acentua a sensibilidade dos mecanismos cardiovasculares ou renais aos estímulos do sistema nervoso simpático ou produz seus efeitos por algum outro mecanismo como o sistema renina-angiotensina-aldosterona; Obesidade. A gordura abdominal ou visceral parece causar mais resistência à insulina, intolerância à glicose, dislipidemia, hipertensão e doença renal crônica que a gordura subcutânea. A leptina, hormônio secretado pelos adipócitos, além de seus efeitos no apetite e no metabolismo, possuem uma ligação entre adiposidade e hiperatividade simpática do sistema cardiovascular e os níveis altos de ácidos graxos livres na circulação dos pacientes obesos também parecem contribuir para a ativação do sistema nervoso simpático, ocasionando a elevação da pressão arterial; Álcool. Alguns estudos demonstraram que a ingestão de quantidades excessivas de álcool por períodos longos promove o desenvolvimento da hipertensão; Tabagismo. A nicotina é um potente vasoconstritor, elevando a pressão em média 5 a 10 mmHg acima do nível basal; Apneia obstrutiva do sono. Comum em pessoas obesas, a apneia obstrutiva do sono contribui para a hipertensão arterial noturna ao provocar despertares frequentes do sono e ativação simpática; Fatores socioeconômicos. Menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, são fatores de risco significativos para hipertensão. Referencial teórico: GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I.. Goldman-Cecil Medicina. 26. ed. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2022. SOCESP. Tratado de Cardiologia SOCESP. 3. ed. Barueri - Sp: Manole, 2015. PORTH, Carol Mattson. Porth Fisiopatolgia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.