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Educação inclusiva 4

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Conteudista: Prof.ª Dra. Adriana Beatriz Botto Alves Vianna | Prof. Me. Bruno
Pinheiro Ribeiro
Revisão Textual: Profª. Dra. Selma Aparecida Cesarin
 
Objetivos da Unidade:
Trabalhar as questões relacionadas à identificação do aluno com Necessidades
Educacionais Especiais e a importância da elaboração coletiva do Projeto Político
Pedagógico – PPP;
Debater a importância das atitudes sociais dos professores sobre as Práticas e os
Métodos Pedagógicos nos quais há o predomínio da experimentação, da criação,
da descoberta e da coautoria do conhecimento, enfatizando aquilo que o aluno é
capaz de aprender num ambiente rico e verdadeiramente estimulador de suas
potencialidades;
Refletir sobre o currículo, a avaliação, as modificações provindas das
experiências e das vivências dos alunos com ou sem deficiência, e as limitações e
potencialidades dos alunos.
 Material Teórico
A Escola Inclusiva e seu Projeto Político
Pedagógico
 Material Complementar
 Referências
Introdução
Em momentos anteriores de nossos estudos, vimos que a Legislação brasileira oferece
propostas de operacionalização para uma Escola inclusiva, permitindo, dessa forma, que o
Sistema de Ensino possa atender satisfatoriamente às Necessidades Educacionais de todos os
indivíduos, principalmente, daqueles que apresentam algum tipo de deficiência. 
Entendemos que profissionais que atuam junto a essas pessoas necessitam rever sua postura e
atitude frente a elas. 
Nesta Unidade, discutiremos a questão da construção coletiva do Projeto Político Pedagógico –
PPP, atrelada às participações da escola, como um todo, da família e da Comunidade.
O direito à Educação, à igualdade de condições sem discriminação e à permanência dentro da
Escola está assegurado por nossa Constituição (1988), que oferece respaldo para todos aqueles
que propõem avanços significativos para a Educação escolar de Pessoas com Deficiência.
A Constituição elege, em seu Artigo 1º, Incisos II e III, como fundamentos, a cidadania e a
dignidade da pessoa humana, tendo seus objetivos fundamentais expostos no Artigo 3º: “[...] a
promoção do bem de todos, sem qualquer tipo de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade
ou quaisquer outras formas de discriminação” (Inciso IV do Art. 3).
A Constituição Federal garante, ainda, em seu Artigo 5º, o direito à igualdade e, no Artigo 205 e
ss., o direito de todos à Educação, que visa ao desenvolvimento pleno da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação e preparação para o trabalho.
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 Material Teórico
Já em seu Artigo 206, a Constituição estabelece que o ensino terá como base os princípios:
“igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola”, “liberdade de aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”, além de “gratuidade do Ensino
Público em estabelecimentos oficiais”, “gestão democrática do ensino público, na forma da Lei”
e “garantia de padrão de qualidade”, entre outros. 
Em relação à Educação das Pessoas com Deficiência, estabelece que é dever do Estado garantir:
“Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino” (Inciso III do Art. 208).
Outra importante Lei, elaborada no ano seguinte, a Lei n ̊7.853/89, e promulgada dez anos
depois, em 1999, por meio do Decreto n ̊3.298/99, versa sobre diversos temas, como a
melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência e a garantia de seus direitos na Área
da Saúde, da Educação e do Trabalho. 
Na Área Educacional, prevê, entre outras medidas, por exemplo:
Outra importante conquista desse processo foi a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), em 1990, por meio da Lei n ̊8.069/90, que afirmava os direitos constituintes das
crianças e dos adolescentes.
- BRASIL. Lei n˚ 7.853/89, 1989, Art., 2
“[...] a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento
público de ensino” e “o acesso de alunos portadores de deficiência aos benefícios
conferidos aos demais educandos, inclusive material Escolar, merenda Escolar e
bolsas de estudo.”
E, em 2016, o Estatuto ganha um adendo fundamental, sobretudo para crianças e adolescentes
com deficiência:
Mais um passo foi dado com a criação da nova LDBEN – Lei n˚9.394/96, que afirma a Educação
como dever da família e do Estado, visando ao pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Artigo 2º). 
Em conformidade com a Constituição Federal, para a LDBEN, o ensino deve ser ministrado com
base em diversos princípios, tais como: “igualdade de condições para o acesso e permanência na
Escola”, “pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”, “gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais”, “gestão democrática do ensino público” (Incisos do Art. 3˚).
Além disso, a LDBEN apresenta um Capítulo voltado à Educação Especial, sendo que, em seu Art.
58, definia que essa Educação se voltava para “educandos portadores de necessidades especiais”
e que deveria ser oferecida preferencialmente na Rede Regular, além de prever “serviços de
apoio especializado, na rede regular” e o atendimento em Escolas especializadas, caso não seja
possível a integração nas classes comuns do Ensino Regular.
A LDBEN prevê, ainda, que os Sistemas de Ensino assegurem aos estudantes com deficiência: 
- BRASIL, 2016, Lei nº 13.257, de 2016
“Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes,
sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou
cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que
vivem.”
Em consonância com os compromissos internacionais dos quais o Brasil é signatário, assim
como com a Constituição Federal e a LDBEN, após três anos de tramitação legislativa, aprovou-
se, em 2001, no Brasil, o Plano Nacional de Educação (Lei n ̊10.172, de 9 de janeiro de 2001). 
O PNE apontará o “Diagnóstico”, as “Diretrizes” e os “Objetivos e Metas” para a Educação em
seus diversos âmbitos – Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação
Superior, Educação de Jovens e Adultos, Educação a Distância e Tecnologias Educacionais,
Educação Tecnológica e Formação Profissional, Educação Especial, Educação Indígena – assim
como para a formação dos professores e a valorização do magistério, o financiamento e a gestão
da Educação. 
De forma geral, o Plano propõe estratégias para elevar o nível de escolaridade da população,
melhorar a qualidade do Ensino, diminuir as desigualdades regionais de acesso e permanência
Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização específicos, para atender às suas necessidades;
Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para
a conclusão do Ensino Fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração
para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
Professores com especialização adequada em Nível Médio ou Superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados
para a integração desses educandos nas classes comuns;
Educação Especial para o trabalho, visando à sua efetiva integração na vida em
Sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais
afins, bem como para aqueles que apresentam habilidade superior nas áreas
artística, intelectual ou psicomotora;
Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular (Incisos do Artigo 59).
na Educação, assim como democratizar a gestão do Ensino público. 
Além disso, os Estados e os municípios são orientados a elaborarem seus Planos de Educação
tendo como referência
o PNE.
No que diz respeito à Educação Especial, o PNE apresenta um capítulo dedicado ao tema,
buscando um diagnóstico da situação e a proposição de uma série de diretrizes e metas. 
O documento parte da garantia constitucional de integração dessas pessoas no Sistema Regular
de Ensino, “preferencialmente na rede regular de ensino”, seguindo as tendências recentes dos
Sistemas de Ensino: inclusão do aluno com necessidades especiais no Sistema Regular de
Ensino e, se isso não for possível em função das necessidades do educando, realizar o
atendimento em classes e Escolas Especializadas, ampliação do regulamento das Escolas
Especiais para prestarem apoio e orientação aos Programas de Integração, além do atendimento
específico, melhoria da qualificação dos professores do Ensino Fundamental para essa clientela,
expansão da oferta dos Cursos de Formação/Especialização pelas Universidades e Escolas
normais.
Em 2008, é entregue ao MEC o documento “Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva”, que traça um balanço da Legislação relativa à Educação das
Pessoas com Deficiência, assim como um panorama dos dados existentes sobre a questão. 
Por fim, aponta como seu objetivo auxiliar na garantia do acesso, da participação e da
aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas Escolas Regulares, orientando os Sistemas Educacionais sobre
como responder às necessidades educacionais. 
O documento aponta, ainda, a necessidade de garantir: a transversalidade da Educação Especial
desde a Educação Infantil até a Educação Superior, o atendimento educacional especializado, a
continuidade da Escolarização nos níveis mais elevados do ensino, a formação de professores
para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da Educação para a
inclusão Escolar, a participação da família e da comunidade, a acessibilidade urbanística,
arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação
e a articulação intersetorial na implementação das Políticas Públicas.
Apesar dos avanços institucionais, a Educação Inclusiva é um desafio que envolve não apenas
mudanças nas Leis, mas também da cultura, como aponta Barreto.
Para Mantoan (2003), o diálogo e a vivência com as diferenças devem ser o principal objetivo da
Escola, possibilitando aos professores e aos alunos vivenciarem concretamente essa
experiência, ou seja, conversarem abertamente sobre como a criança se sente junto ao colega
que tem deficiência, suas expectativas e seus medos.
- BARRETO, 2014, p. 21
“Apesar de todo um direcionamento no sentido da inclusão educacional, é
perceptível a cultura ainda predominante, na maioria das Escolas, da tentativa de
normalização do aluno com necessidades especiais dentro de suas respectivas
classes Escolares. (...) É esperado que o aluno com necessidades educacionais
especiais comporte sempre de forma dócil e amável, e, dessa forma, acaba sendo
usual a rotina de tentar preparar esse aluno para estar na sala de aula regular,
adaptando-se a ela e não o contrário, o que demonstra uma perspectiva ainda de
integração e não de inclusão.”
Figura 1 – Sala de aula inclusiva 
Fonte: Getty Images
 
#ParaTodosVerem: aluno cadeirante, com deficiência motora. Branco, cabelos
curtos e pretos, camiseta vermelha, usando máscara. Está no centro de uma
roda de conversa, em sala de aula da Escola regular, que tem lousa ao fundo,
mesa e cadeira da professora e um esqueleto ao lado da lousa. Ao seu lado está a
professora, em pé. Branca, cabelos grisalhos e cacheados, camiseta azul, calça
jeans e avental rosa, usando máscara. Está com as mãos atrás da cadeira de
rodas e olhando para os outros quatro alunos que estão na roda de conversa, de
frente para o aluno e a professora. Fim da descrição.
O diálogo a partir do que as crianças conhecem sobre a deficiência, poderá auxiliá-las a ter uma
postura mais adequada com o colega que tem deficiência.
A perspectiva de se formar uma nova geração dentro de um Projeto Educacional Inclusivo é fruto
do exercício diário da cooperação e da fraternidade, do reconhecimento e do valor das
diferenças, o que não exclui a interação com o universo do conhecimento em suas diferentes
áreas (MANTOAN, 2003, p. 26). 
Além disso, é importante que os pais sejam sensibilizados e envolvidos. Assim, conseguirão
aceitar, entender e colaborar com a Escola, e com o próprio filho, para acolher a criança com
algum tipo de deficiência.
Mantoan (2003) questiona se as propostas e as Políticas Educacionais que proclamam a inclusão
estão, realmente, considerando as diferenças na Escola, se essas propostas reconhecem e
valorizam as diferenças, como condição para que haja avanço, mudanças, desenvolvimento e
aperfeiçoamento da Educação escolar. 
Para a autora, a Ética, em sua dimensão crítica e transformadora, é que referenda a luta daqueles
que acreditam na inclusão escolar. 
Para ela, nossas ações educativas devem ter como eixos o convívio com as diferenças, a
aprendizagem como experiência relacional, participativa, que produz sentido para o aluno, pois
contempla sua subjetividade, embora construída no coletivo das salas de aula.
Os dispositivos legais que temos à nossa disposição seriam suficientes para que não
negássemos a qualquer pessoa, com ou sem deficiência, o acesso à sala de aula e sua
permanência nela. 
No entanto, o que vemos é o enfrentamento das mudanças provocadas pela inclusão escolar, até
mesmo no discurso pedagógico, que se reduz, invariavelmente, a um grupo de alunos, quase
sempre àqueles com deficiência. 
As pessoas contrárias à proposta de inclusão usam como argumento a impossibilidade prática
da inclusão, especificamente, nos casos dos alunos com autismo e com deficiências intelectual
e múltipla.
Diversos autores, dentre eles Omote et al. (2005, p. 388), afirmam que a inclusão de alunos com
comprometimentos menos severos é mais aceita que a dos que precisam de assistência
constante, como os deficientes múltiplos. 
Por outro lado, conhecemos os argumentos oferecidos pela Escola tradicional que ainda resiste
ao processo de inclusão, utilizando as mais diferentes e inaceitáveis justificativas, o que nada
mais é do que a sua incapacidade de atuar e lidar com a diversidade sempre presente nos seres e
nos grupos humanos, que provêm de contextos culturais e diferentes segmentos sociais,
presentes no âmbito da Escola. 
Nesse sentido, observe o exposto a seguir.
Essas diferenças interpessoais produzem e ampliam conhecimentos e suscitam desejos,
sentimentos, aspirações, valores e costumes com os quais as pessoas podem se identificar.
A Escola, para muitos alunos, é o único espaço em que poderão ter acesso ao conhecimento, que
vai lhes proporcionar condições de se desenvolver e de se tornar um cidadão, de se tornar
alguém com identidade social e cultural, lugar que lhes confere oportunidades de ser e de viver
dignamente. Nesse sentido, é o espaço em que a inclusão também se legitima (MANTOAN,
2003).
- OMOTE, 2004, p. 288
“A diversidade ou a variabilidade intraespecífica e as diferenças interindividuais
representam um grande patrimônio, do qual pode depender a adaptabilidade da
espécie ao seu meio, assegurando, em última instância, a sua sobrevivência.
Entretanto, nem todas as características diferentes são intrinsecamente
vantajosas. O caráter vantajoso ou desvantajoso às características adquire em
interação com o meio.”
Portanto, o processo de inclusão é necessário, porque, por meio dele, teremos condições para
melhorar a Escola, no sentido de propiciar a formação de gerações mais preparadas para
romper, de forma plena, não somente as barreiras arquitetônicas, mas também, e
principalmente, as barreiras atitudinais que geram tanto o preconceito quanto a estigmatização.
Para Glat, Pletsch e Fonte (2007), o princípio democrático da Educação para todos deve ser a
base de todo o processo. E ele só
se evidencia nos Sistemas Educacionais que se especializam em
todos os alunos, e não apenas em alguns deles, como no caso dos alunos com deficiência.
Para Mantoan (2003), mudar a Escola significa enfrentar muitas frentes de trabalho, cuja tarefa
fundamental é recriar o Modelo Educativo Escolar vigente, tendo como eixo norteador o ensino
para todos. 
É necessária a abertura de espaços para exercitar as habilidades mínimas para o exercício da
cidadania: cooperação, diálogo, atitudes de solidariedade, reciprocidade, criatividade e espírito
crítico por parte dos professores, administradores, funcionários, pais e alunos, sem perder de
vista a importância da formação continuada dos professores.
Essas mudanças podem depender da correta compreensão da proposta da Educação Inclusiva e
das atitudes sociais genuinamente favoráveis à inclusão por parte do professor, uma das
variáveis mais importantes para o sucesso dela. 
Assim, é enfatizado que as Práticas Inclusivas podem fracassar se professores do ensino regular
não tiverem atitudes sociais positivas em relação a essas práticas.
Somente a partir da compreensão das atitudes sociais dos professores em relação à inclusão,
será possível ter alguma ideia das condutas, positivas ou negativas, que eles adotam em suas
salas de aula. 
Assim, a Escola, por meio do professor, prepara o futuro. 
Mantoan (2003) afirma que, se as crianças aprenderem a valorizar e a conviver com as
diferenças em sala de aula, reunirão melhores condições de serem adultos muito diferentes de
nós, que ainda temos de nos empenhar muito para entender como conviver com a diferença.
Por outro lado, a autora afirma que a inclusão não prevê a utilização de Métodos e Técnicas de
Ensino específicos para essa ou aquela deficiência e/ou dificuldade de aprender. 
Nas Práticas e Métodos Pedagógicos, predominam a experimentação, a criação, a descoberta, a
coautoria do conhecimento. 
Vale o que os alunos são capazes de aprender hoje e o que podemos lhes oferecer de melhor para
que se desenvolvam em um ambiente rico e verdadeiramente estimulador de suas
potencialidades.
Os alunos aprendem nos seus limites. 
A Escola de qualidade é o espaço educativo de construção de indivíduos autônomos,
independentes e, sobretudo, críticos, no qual as crianças aprendem a ser pessoas. 
Ainda, segundo a autora, é nesse Espaço Educativo que ensinamos os alunos a valorizarem a
diferença pela convivência com seus pares.
Os exemplos fornecidos pelos professores, o ensino ministrado nas salas de aula, o clima
socioafetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade Escolar, a ausência de tensões
competitivas, a solidariedade, a participação efetiva são elementos fundamentais para que a
inclusão seja concretizada, isto é, são esses contextos educacionais, em que todos os alunos têm
possibilidade de aprender, frequentando uma mesma e única turma, que propiciarão o respeito,
o desenvolvimento, a aceitação e, sobretudo, a inclusão desses alunos.
O PPP como Princípio de Mudanças
A possibilidade de ensinar todos os alunos, sem discriminação e sem Métodos e Práticas do
Ensino especializado deriva de uma reestruturação do Projeto Pedagógico como um todo e das
reformulações que esse Projeto exige da Escola, para que ela se ajuste a novos parâmetros de
ação educativa. 
Assim, a reorganização das Escolas depende de um encadeamento de ações que estão centradas
no Projeto Político Pedagógico.
Esse Projeto será uma ferramenta de vital importância para que as diretrizes gerais da Escola
sejam traçadas com realismo e responsabilidade.
Os dados do Projeto Político Pedagógico esclarecem o diretor, os professores, os coordenadores,
os funcionários e os pais sobre a clientela, os recursos humanos e os materiais de que a Escola
dispõe.
Os currículos, a formação das turmas, as práticas de ensino e a avaliação são aspectos da
organização pedagógica das Escolas e serão revistos e modificados com base no que for definido
pelo Projeto Político Pedagógico da Escola. 
Sem os conhecimentos levantados por esse Projeto, será impossível elaborar currículos que
reflitam o meio social e cultural do alunado, com propostas que devem partir das experiências e
das vivências dos alunos para chegar à sistematização dos conhecimentos, seus saberes e
fazeres e significados e que precisam do trabalho conjunto, comum ao grupo, e não de forma
solitária e excludente.
É necessário identificar os processos de aprendizagem dos alunos de modo geral, com ou sem
deficiência, para explorarmos, da melhor forma possível, suas potencialidades e habilidades.
No dizer de Mantoan (2003), com a experiência de trabalho coletivo, em pequenos e
diversificados grupos, abrimos a possibilidade de exercitarmos a/o:
Capacidade de decisão dos alunos diante da escolha de tarefas;
Divisão e o compartilhamento das responsabilidades com seus pares;
O tempo de construção de uma competência varia de aluno para aluno, e seu desenvolvimento só
será percebido por meio da mobilização e da aplicação daquilo que o aluno aprendeu ou daquilo
que ele já sabia para chegar às soluções pretendidas.
Com base no aproveitamento escolar e no que está previsto na LDB/1996, Artigo 24 – os
critérios de avaliação e de promoção devem ser reorganizados, de forma a cumprir os princípios
constitucionais da igualdade de direito ao acesso e permanência na Escola, bem como do acesso
aos níveis mais elevados do ensino, segundo a capacidade de cada aluno (BRASIL,1996). 
Nesse sentido, a avaliação torna-se um instrumento de aperfeiçoamento e depuração do ensino,
e quando a tornarmos mais adequada e eficiente, diminuiremos substancialmente o número de
alunos excluídos das Escolas.
Cabe, portanto, ao professor, entender melhor as dificuldades e as fragilidades dos alunos,
assim como as potencialidades existentes, vez que se espera dele uma participação efetiva na
construção do conhecimento de seus alunos.
Com isso, os diferentes significados que os alunos atribuem a um dado objeto de estudo e às
suas representações vão se expandindo e se relacionando pouco a pouco, numa construção
original de ideias que integram e revelam as contribuições de cada aluno e do professor, dentro
da perspectiva inclusiva, o que requer ressignificar o papel do professor, da Escola e da
Educação.
Omote (2005) afirma que, nos Programas de Capacitação e Formação de Professores, uma das
grandes preocupações é o papel crítico desempenhado pelos professores na promoção do
Desenvolvimento da cooperação;
Sentido e a riqueza da produção em grupo;
Reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho
de cada pessoa para a consecução de metas que lhes são comuns (MANTOAN, 2003).
Ensino Inclusivo, é a tarefa de prepará-los para trabalhar com alunos com deficiência, inseridos
em Classes de Ensino Comum. 
Considera-se o professor não apenas um mero instrutor, mas sim uma referência para o aluno.
Portanto, na formação, enfatiza-se a importância de seu papel tanto na construção do
conhecimento quanto na formação de atitudes e valores do cidadão. 
Assim sendo, a formação vai além dos aspectos instrumentais de ensino.
A partir das experiências e vivências concretas da realidade escolar, principalmente, em sala de
aula, o professor poderá exercitar constantemente a reflexão e o compartilhamento de ideias,
sentimentos, ações entre os professores, diretores, coordenadores da Escola, sendo esse um
dos pontos chaves do aprimoramento em serviço, constituindo-se na matéria-prima das
mudanças pretendidas pela formação.
Com isso, os professores são incentivados a todo instante a interagirem com seus pares, a
estudarem juntos e a estarem abertos a colaborar com seus colegas na busca de novos caminhos
pedagógicos da inclusão. 
Mantoan (2003) propõe o apoio ao professor dado pelos professores itinerantes ou também
pelos coordenadores pedagógicos sediados nas Escolas.
Se um aluno não vai bem, seja ele uma pessoa com ou sem deficiência, o problema
precisa ser
analisado em relação ao ensino que está sendo ministrado para todos os demais da turma.
Ele é um indicador importante da qualidade do trabalho pedagógico porque o fato de a maioria
dos alunos estar se saindo bem não significa que o ensino ministrado atenda às necessidades e
às possibilidades de todos.
As discussões atuais em torno do fazer pedagógico são unânimes em reafirmar que a
construção de uma proposta pedagógica legitimada como o documento norteador de todo o
trabalho na Escola, é imprescindível quando se pretende alcançar uma Educação de qualidade.
De forma dinâmica, a proposta pedagógica visa a estimular as ideias inovadoras no âmbito
educacional para que trabalhe com as diversas áreas do conhecimento. 
Com isso, busca atender à realidade histórica de cada Escola, no contexto socioeconômico e
cultural no qual está inserida, configurando-se em um processo democrático de organização e
decisões sobre o trabalho pedagógico. Deve ser um modelo único e inovador, construído
coletivamente; um instrumento que responde às necessidades sociais da comunidade: “para
que” e “para quem” se ensina (BARBOSA; HORN, 2008, p. 43-4).
A Avaliação da Aprendizagem
Avaliar para a diversidade é outro ponto importante a ser considerado. Devemos ter um olhar
diversificado para o processo de aprendizagem. 
A apropriação do Processo de aprender implica, segundo Fernandez (1991), a individualidade, o
desejo de quem aprende e de quem ensina. 
Assim, a aprendizagem só será eficaz e significativa se houver a elaboração de sentido e se essa
atividade acontecer dentro de um contexto histórico e cultural, vez que é na vida social que os
indivíduos adquirem marcos de “referência para interpretar as experiências e aprender a
negociar os significados de modo congruente com as demandas da cultura” (BARBOSA; HORN,
208, p. 26).
Outro aspecto considerado pelos mesmos autores diz respeito à fixação do espaço e à
flexibilização do tempo, com Escolas de ciclos e adaptadas, nas quais ocorrem diferentes
experiências integradoras, tais como:
Classes especiais, embora nessa modalidade de ensino as
crianças fiquem agrupadas num mesmo espaço em que,
tampouco, há a flexibilização do tempo. Além disso, o
tratamento e as metodologias especiais utilizadas para atender
a esses alunos deveriam estar de acordo com as suas
Vale ressaltar que, no Brasil, as crianças com deficiência devem ser matriculadas em escolas
regulares, frequentando as salas comuns e tendo o acompanhamento do professor especialista,
que deverá planejar as ações em conjunto com o professor da sala comum e, quando necessário,
realizar atividades complementares, com o aluno com deficiência, nas salas de atendimento
especializado no contraturno de suas aulas.
A LDB – Lei nº 9.394/96 prevê, no seu Artigo 12, Inciso I, que “os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e
executar sua proposta pedagógica”.
A Escola precisa ser autônoma para executar e avaliar seu o Projeto Político Pedagógico (PPP),
assumindo uma nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades
sociopolíticas e culturais da Escola.
Afinal, o que é o Projeto Político Pedagógico?
Nem sempre a realidade na Escola reflete o avanço do debate pedagógico ou as diretrizes
presentes em documentos e orientações.
potencialidades. Isso porque a grade curricular, bem como as
exigências educacionais e o tempo letivo são os mesmos
utilizados para as salas regulares;
Salas de recursos, com a atuação num tempo criado para suprir lacunas e limitações
dos alunos que não conseguiram acompanhar, em um tempo fixado, as atividades
previstas. As ações, aqui, têm o objetivo de nivelar os alunos. Os alunos com
deficiência são atendidos no contraturno escolar, no qual a professora que faz esse
tipo de atendimento tem formação específica em Educação Especial;
Professores itinerantes, cuja função é auxiliar os professores das salas regulares
que têm alunos com deficiência, embora percebamos que não ocorre interação
efetiva em relação ao tempo e ao espaço.
Dessa forma, a construção de uma Educação Inclusiva encontra-se em litígio com concepções e
funcionamentos de uma Escola tradicional, marcada pela repetição das mesmas Práticas
Pedagógicas, assim como das mesmas avaliações, conteúdos e objetos e, por meio do Projeto
Político Pedagógico, a Escola pode construir sua identidade respeitando os princípios da
inclusão.
O Projeto Político Pedagógico de uma Escola deve ser entendido como a própria organização do
trabalho pedagógico da Escola como um todo. 
Trata-se do instrumento teórico-metodológico, definidor das relações da Escola com a
comunidade à qual vai atender, explicita o que se vai fazer, porque se vai fazer, para que se vai
fazer, para quem se vai fazer e como se vai fazer.
Segundo Veiga (2000), o termo projeto tem origem no latim projectu que, por sua vez, é
particípio passado do verbo projicere, que significa “lançar para diante”. Plano, intento, desígnio.
Glossário 
Litígio (substantivo masculino): Conflito de interesses judiciais
estabelecido por meio da contestação da demanda, ação ou processo
judicial. [Por Extensão] Aquilo que envolve uma disputa ou briga entre
pessoas, grupos, empresas etc.; briga, disputa. 
Fonte: https://bit.ly/3sekJnD
https://bit.ly/3sekJnD
É por meio dele que se vai estabelecer a ponte entre a Política Educacional do município e a
população. 
Para Veiga (2003), na construção do PPP, existe a necessidade de se promover algumas
reflexões sociopolíticas e filosóficas: o que se entende por Educação, qual o papel da Escola na
formação da cidadania, qual o contexto político, econômico e social da comunidade na qual está
inserida, a função social da Escola, contribuições que a Escola tem oferecido para a Comunidade,
participação da Comunidade e dos pais no cotidiano escolar.
Não se constrói um Projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso, todo Projeto
Pedagógico da Escola é também político. 
Além disso, deve-se questionar que tipo de cidadãos se quer formar, qual a missão da Escola, seu
perfil para cumprir essa missão, o que a gestão precisa para cumprir essa missão, como deve
acontecer a formação continuada dos professores, quais as expectativas do gestor, dos
professores, dos funcionários, dos pais e dos alunos quanto ao trabalho da Escola (VEIGA,
2000).
Seu desenvolvimento requer reflexão, organização de ações e participação de todos: dirigentes,
professores, funcionários, pais e alunos, num processo coletivo de construção. Sua
sistematização nunca é definitiva, o que exige um planejamento participativo que se aperfeiçoa
constantemente durante a caminhada. Sem isso, a Escola nunca poderá alcançar seus objetivos.
Portanto, o PPP norteará e dará suporte para a ação de cada um de seus agentes e implica,
sobretudo, uma forma de se contrapor à fragmentação do trabalho pedagógico e sua rotinização,
à dependência dos efeitos negativos do poder autoritário e centralizador dos órgãos de
administração central.
O projeto é um meio de engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no
sentido de buscar soluções alternativas para diferentes momentos do trabalho pedagógico-
administrativo, desenvolver o sentimento de pertença, mobilizar os protagonistas para a
explicitação de objetivos comuns definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer
a construção de uma coerência comum, mas indispensável para que a ação coletiva produza seus
efeitos (VEIGA, 2003, p. 275).
Cabe à Gestão Escolar promover a mobilização dos professores e dos funcionários e a
constituição do grupo como uma equipe que trabalhe cooperativa e eficientemente, além de
delegar poderes, estimular a autonomia, valorizando a atuação e a produção de cada um.
Cabe, ainda, à Gestão Escolar prover o respeito às relações interpessoais, inclusive em ocasiões
em que tem de promover ajustes no percurso de
cada agente, exercendo liderança na
Comunidade, levando as famílias e os demais Setores da Comunidade para dentro da Escola.
O mobiliário, os espaços, a limpeza, o saneamento básico, os aspectos didáticos e pedagógicos,
teoricamente, determinam as ações das esferas administrativas, ou seja, tudo o que for
necessário para desenvolver interações políticas e as questões de ensino-aprendizagem e do
currículo.
Para Santomé (1998), o currículo é o mentor do trabalho pedagógico que visa à construção do
conhecimento.
É necessário que a Escola perceba que ele é dinâmico, que os componentes ideológicos devem
ser desvelados e identificados. 
Isso implica, portanto, a elaboração de uma análise crítica, tanto da cultura dominante quanto, e
principalmente, da cultura popular, pois o currículo deverá expressar uma cultura. Dessa forma,
é imprescindível que o currículo esteja atrelado ao contexto social.
Outro aspecto relevante para a organização do currículo é que seu conteúdo estabeleça uma
relação aberta e inter-relacionada em torno de uma ideia de inclusão. 
A avaliação do PPP parte da necessidade de conhecer a realidade da Escola, de efetuar uma
análise crítica e reflexiva para buscar entender e explicar as causas das reações coletivas para
chegar à sua resolução, ou seja, é necessária a descrição e a problematização da realidade escolar
e também a compreensão crítica dessa realidade problematizada e a proposição de alternativas
de ação, configurada no momento da criação coletiva. 
Segundo Bussman (1995, p.38): “Esta é uma habilidade que cada Escola deve desenvolver num
esforço comum, responsável e sempre aperfeiçoável”.
Com isso, a Escola terá como avaliar os resultados da própria organização do trabalho
pedagógico. Entende-se, ainda, que a avaliação para a identificação das necessidades
educacionais especiais deve ser realizada, em primeiro lugar, por uma análise do professor junto
com a equipe técnica pedagógica, a fim de sondar possíveis barreiras à aprendizagem.
No entanto, a avaliação psicoeducacional deve ser realizada por profissionais especializados.
Nesse sentido, a construção da Escola Inclusiva exige mudanças culturais e em suas
consequências práticas.
Perrenoud (2000) aponta alguns fatores que dificultam a construção de um trabalho coletivo no
contexto educacional: a limitação histórica da autonomia político-administrativa do
profissional da Educação e o individualismo dela consequente, a falta do exercício das
competências de comunicação, de negociação, de cooperação, de resolução de conflitos, de
planejamento flexível e de integração simbólica, a diversidade das personalidades que
constituem o grupo de educadores e, até mesmo, a presença frequente da prática autoritária da
Direção ou da Coordenação do Ensino.
Ainda segundo Perrenoud (2000), a construção de uma Escola Inclusiva implica transformações
no contexto educacional, transformações das ideias, de atitudes e da prática das relações
culturais e sociais (âmbito político, administrativo e didático-pedagógico).
O que é Necessário Fazer para que a Inclusão se Efetive?
A reflexão, a análise do papel da Escola, dos pais e dos alunos, sobretudo dos professores, que
estão na linha de frente, são aspectos extremamente relevantes. 
O argumento de falta de preparo e orientação é recorrente, mas a criança já chegou até a Escola e
precisa ser atendida de forma digna.
Como a criança já está em sala de aula, cabe à Escola se mobilizar como um todo, no sentido de
que ela possa efetivamente ter acesso à Educação, ser acolhida e, principalmente, que
permaneça na Escola.
Para Carmo (2001), a estrutura orgânica da Escola precisa ser questionada e modificada para que
haja a efetiva inclusão.
Quanto ao PPP, ele configura-se como um processo sempre em construção coletiva, cujos
resultados são gradativos, delineando a competência esperada pelo educador e por sua atuação
na Escola, assegurada pela visibilidade e pelo aperfeiçoamento da qualidade de ensino a que ele
se propõe e que refletirá o envolvimento dos professores nesse processo de construção coletiva.
A construção de uma programação curricular flexível é necessária para redefinir e construir, de
forma sintética e clara, os objetivos da Educação escolar de crianças com ou sem deficiência.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Vídeos  
Educação e Inclusão Social – Depoimentos: Histórico e
Introdução à Política Nacional de Educação Especial –
Avanços e Desafios
2 / 3
 Material Complementar
Educação e Inclusão Social - Aula 02 - Depomentos: histórico e intr…
https://www.youtube.com/watch?v=sfq4duAYhrw
Eixo Articulador – A Política Nacional para a Educação
Inclusiva: Avanços e Desafios
  Leitura  
Perspectivas da Educação Inclusiva a partir do Projeto
Politico Pedagógico
Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo.
ACESSE
Eixo Articulador - A Política Nacional para a Educação Inclusiva: Av…
https://ojs.ead.unesp.br/index.php/nead/article/view/Artigo2_infor_n3v1_2017/pdf
https://www.youtube.com/watch?v=NgLUGoaYjtU
Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: Uma Breve
Reflexão Sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da
Educação Especial Brasileira
Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo.
ACESSE
Implementação da Educação Inclusiva: Análise do Projeto
Político Pedagógico das Escolas
Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo.
ACESSE
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3 / 3
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