Buscar

Fatores de risco modificáveis do câncer e implicações sobre a prevenção baseada em evidências

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
Fatores de risco modificáveis do 
câncer e implicações sobre a 
prevenção baseada em evidências 
 
O rastreamento e prevenção podem reduzir a 
mortalidade do câncer 
Rastreamento detecta anormalidades antes que elas 
sejam clinicamente aparentes, permitindo a intervenção 
antes que o câncer ocorre ou num estágio mais precoce, 
quando o tratamento apresenta maior taxa de sucesso 
Estratégias de prevenção focam em modificar fatores 
ambientais ou ligados ao estilo de vida 
Estima-se que 50% dos fatores de risco sejam evitáveis 
Múltiplos fatores de risco foram identificados 
Tabagismo, excesso de peso e dieta pobre são 
responsáveis por mais de 2/3 dos cânceres nos Estados 
Unidos 
Em um estudo importante, 9 fatores foram identificados: 
tabagismo, etilismo, dieta pobre em frutas, vegetais, 
excesso de peso, sedentarismo, sexo desprotegido, 
poluição urbana, combustíveis sólidos, seringas 
contaminadas 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 
 
 
Cortes: acompanhamento de pacientes de forma 
prospectiva ao longo do tempo ou busca dados 
retrospectivos dos pacientes 
Uma corte não serve para estabelecer uma relação 
causal inequívoca, serve para apontar alguma chance 
de que haja relação 
- Se existirem diversas cortes apontando alguma 
relação, indica que essa relação provavelmente 
tem uma associação 
- Não se toma decisões clínicas baseadas em 
estudos de cortes, mas sim em estudos de fase 
I, II ou III, sobretudo os de fase III ou 
metanálise de estudos de fase III 
Existem estudos mais de bases epidemiológicas e 
estudos clínicos 
Os estudos de caso servem para levantar curiosidades 
que podem ou não terem relevância 
Estudos transversais examinam a relação entre estado 
e variáveis em um momento ou em curto intervalo de 
tempo → é observacional 
- Prevalência de uma doença em um determinado 
lugar em determinado período 
Caso-controle: tenta fazer associações entre condições 
e resultados de um grupo → longitudinal (retrospectivo 
e observacional) 
Estudos de coorte: acompanha grupos ao longo do 
tempo e relaciona condições e desfechos 
Ensaios clínicos randomizados: são os estudos de fase I, 
II e III 
- Comparação de 2 ou mais grupos (controle) e 
estabelece uma relação causal 
- Devem existir critérios técnicos que indica qual 
a fase do estudo 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
A metanálise é uma revisão com análise quantitativa do 
efeito de muitos estudos → se forem ensaios e 
randomizados, é o melhor tipo de evidência que existe 
Revisão sistemática é mais literária, sendo um texto 
corrido que procura revisar determinado tema 
FATORES DE RISCO 
Hereditários 
Fatores biológicos 
Ambientais/ ocupacionais 
Infecções e outras condições médicas 
Fatores biológicos 
História familiar 
Tratamento médico 
Fatores modificáveis 
Estabelecimento da relação entre alguns hábitos e 
desfechos como risco de câncer 
Hábitos: fumar, álcool, dieta com baixa ingestão de 
frutas e vegetais, excesso de peso, inatividade, sexo 
desprotegido, poluição urbana, uso de combustíveis 
sólidos (carvão) 
Conclusão de que as pessoas que nunca fumaram, que 
possuem IMC < 30, fazem mais de 3,5 horas de exercício 
por semana e possuem uma dieta prudente, possuem 1/3 
da chance de desenvolver câncer em relação a pessoas 
que não são aderentes 
Fatores ambientais 
Estilo de vida: tabaco, álcool, dieta rica em gorduras, 
exposição ao sol 
Ocupacional: amianto, aminas aromáticas, benzeno, 
químicos, radiação 
1. Tabagismo 
É a causa mais prevenível e é responsável por 21% do 
total de mortes por câncer, mundialmente 
Aproximadamente metade dos tabagistas morem de 
uma doença relacionada ao tabagismo 
Adultos fumantes perdem, em média, 13 anos de vida em 
função do vício por causas múltiplas 
O tabagismo é responsável por cerca de 30% de todas 
as mortes relacionadas ao câncer nos EUA 
É o maior fator de risco para o câncer de pulmão 
- Também está relacionado como fator causal 
para leucemia (cavidade oral cavidade nasal, 
seios paranasais, narofaringe, laringe), esôfago, 
pâncreas, fígado, estômago, colo uterino, rim, 
cólon e bexiga → maior relação com bexiga, rim 
e pulmão 
- Parede estar relacionado com câncer de 
próstata, particularmente em afrodescendentes 
- A relação entre tabagismo e câncer de mama é 
controversa 
O tabagismo age em múltiplos estágios da 
carcinogênese: 
- Libera carcinógenos diretamente nos tecidos 
- Causa irritação e inflamação aos tecidos → 
inflamação é uma importante via de 
desestabilização genômica 
- Interfere com barreiras naturais do corpo 
O risco está relacionado com cigarros, cachimbos e 
tabagismo 
Existem mais de 4000 substâncias tóxicas na fumaça do 
cigarro 
Ao menos 60 carcinógenos confirmados, que podem 
induzir mutações (hidrocarbonetos aromáticos 
policíclicos e N-nitrosaminas) 
Cada mutação causada por carcinógeno consiste 
geralmente em uma consequência de um dos seguintes 
processos: 
- Modificação química de uma base do DNA 
- Falhas nas vias de apoptose e de supressão 
tumoral → falhas de muito mais vias, e não 
apenas na de apoptose 
- Falhas no reparo de DNA → aumentando o risco 
de que haja uma instabilidade genômica 
2. Exposição solar excessiva 
Primeira causa de câncer de pele não melanoma ou 
melanoma → o câncer mais comum é o câncer de pele 
não melanoma 
Mais de 1 milhão de casos de câncer, incluindo os tipos 
basocelular, escamocelular, ao ano nos Estados Unidos 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
Apesar da maioria dos cânceres de pele serem curáveis, 
muitas pessoas ainda morrem por melanoma 
- O câncer de pele não melanoma, carcinoma 
basocelular ou carcinoma escamocelular são 
tumores altamente curáveis com cirurgia 
Radiação ultravioleta causa mutações e interfere com o 
sistema imune, limitando a habilidade do corpo em 
rejeitar células anormais → radiação solar é que cria 
mutações específicas, fazendo com que as células 
tumorais ficam invisíveis ao sistema imune, sobretudo 
em melanomas 
Risco de câncer basocelular e espinocelular aparentam 
depender do tempo de exposição 
Exposição aumentada parece também ter correlação 
com maior risco, mas exposições intensas com 
queimaduras com bolhas pode ser até pior 
Exposição a raios ultravioletas artificiais é classificada 
com um carcinógeno humano, com aumento de 75% no 
risco de desenvolver neoplasia em pacientes que 
utilizam antes dos 35 anos 
Recomendações de proteção: 
- Todos os indivíduos devem limitar o tempo de 
exposição ao sol entre 10:00 e 16:00 
- Usar chapéus 
- Óculos de sol 
- Roupas protetoras 
A maior parte da exposição ocorre na infância, quando 
deve haver medidas protetoras o mais precoce possível 
3. Poluição do ar 
Estudos acharam associação entre partículas de 
poluição do ar e incidência do câncer de pulmão 
Múltiplos estudos evidenciaram que a exposição ao gás 
diesel aumenta o risco de câncer de pulmão 
Esse risco é proporcional ao tempo de exposição e 
ajustado para fatores de confusão do tabagismo 
Em relação ao tabagismo, a contribuição da poluição do 
ar é relativamente pequena 
Fumaça ao cozinhar: 
- Queima de combustíveis de biomassa (madeira, 
carvão) está associada à poluição e está 
implicada como fator de risco significativo para 
o desenvolvimento do câncer de pulmão 
- Múltiplos problemas respiratórios, inclusive 
câncer de pulmão 
- A queima ao longo da vida de carvão 
betuminoso está relacionada a um risco de 20% 
de desenvolver câncer de pulmão quando 
comparado à exposição ao antracito (carvão 
sem fumaça) 
4. Randon 
Aumento da concentração de Randon em casas está 
associado a um discreto, porém estaticamente 
significativo, aumento no risco em câncer de pulmãoRandon é um produto gasoso do decaimento de urânio-
238 e rádio-226 e é capaz de danificar o epitélio 
respiratório por emissão de partículas-alfa 
Mineiros expostos ao gás em minas de urânio tem risco 
aumentado 
Há uma inteiração entre tabagismo e Randon 
Randon está presente no solo, rocha e lençol freático e 
pode acumular-se nas casas 
5. Arsênio 
Exposição de longo tempo a níveis elevados de arsênio 
contaminante na água potável está associada com 
aumento do risco de certos cânceres, com evidência 
forte suportando a relação com o câncer de bexiga 
A água deve ser testada frequentemente 
Atividade física 
Pouca atividade física está relacionada a aumento do 
risco de câncer 
Estilo de vida sedentário está relacionado a 5% das 
mortes relacionadas a câncer 
Para pessoas que não fumam, o exercício é um dos mais 
importantes protetores (junto com controle de peso e 
escolhas dietéticas) e pode ter relação com atenuação 
da ação de outros fatores de risco 
Um estudo demonstrou a correlação negativa entre 
exercícios moderados e extenuantes e alguns subtipos 
moleculares de câncer de mama 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
Uma metanálise identificou 24% de redução no risco de 
desenvolvimento de câncer de cólon quando indivíduos 
mais ativos foram comparados com menos ativos 
Outra metanálise identificou redução do risco de 
colorretal em 27% quando comparado com indivíduos 
menos ativos, tanto para cânceres proximais como 
distais 
- O câncer de cólon trouxe a informação da 
importância da inflamação na gênese tumoral, 
visto que é um dos tumores mais inflamados → 
AAS é um fator protetor para CA de cólon 
Outra metanálise evidenciou a redução em 15% na 
chance de desenvolvimento de pólipos colônicos 
Existem evidências da associação entre exercício físico 
e queda do risco de câncer de mama 
Evidência limitada sugere que atividade física oferece 
alguma proteção em relação ao câncer de próstata e 
endométrio 
Em um estudo de Taiwan, vários mecanismos foram 
propostos para explicar o possível efeito protetor 
relacionado à atividade física: 
- Diminuição dos níveis séricos de insulina 
- Diminuição nos níveis hormonais 
- Diminuição nos níveis de fatores de crescimento 
- Impacto nos níveis de prostaglandina 
- Melhora na atuação do sistema imune 
Atividade física durante certos períodos da vida 
(adolescência) pode fornecer proteção adicional 
A duração, intensidade e frequência que oferecem 
proteção contra o câncer é desconhecida 
Obesidade 
O excesso de peso está associado a aumento no risco de 
vários cânceres 
Estima-se que a obesidade cause 20% de todos os 
cânceres 
Um grupo de trabalho concluiu que a força da evidência 
mais atual é suficiente para estabelecer que a ausência 
do excesso de gordura tem um efeito protetor em 
relação ao desenvolvimento do câncer em uma série de 
malignidades: adenocarcinoma de esôfago, do cárdia, 
colorretal, endometrial, ovariano, vesícula, biliar, 
carcinoma renal, carcinoma tireoidiano, câncer de 
mama na pós menopausa, mieloma múltiplo e 
meningioma 
Métodos de perda de peso, incluindo cirurgia bariátrica, 
foram associados com redução na mortalidade do 
câncer 
- Numa série retrospectiva, a cirurgia bariátrica 
foi associada a até 60% de redução na 
mortalidade do câncer 
- Em outra série retrospectiva, há evidência de 
redução de 33 a 55%, sobretudo para os 
cânceres de cólon, mama pós-menopausa, 
endométrio e câncer pancreático 
Dieta 
Resultados inconsistentes entre dieta e suplementar 
Estudos observacionais são sujeitos a vários viesses, 
fatores de confusão, quando se tentam expor um 
indivíduo a um nutriente de interesse 
Estudos aleatórios clínicos podem trazer resultados 
imprecisos em função de baixa aderência, intervenção 
dietética, tempo insuficiente de follow-up, dose errada 
ou forma do nutriente 
Além disso, os estudos tendem a focar em um nutriente 
isolado, quando, na verdade, toda a composição da 
dieta pode correlacionar melhor com o risco de câncer 
do que um ingrediente isolado 
Gordura: 
- A gordura na dieta já foi extensamente 
estudada como possível fator causal, mas não 
foi estabelecido nenhum link evidente com 
câncer de cólon ou mama, por exemplo 
- Os dados parecem ser mais convincentes em 
relação ao câncer de próstata 
- Há relatos de que dieta pobre em gordura pode 
diminuir o risco de câncer; outros estudos não 
apontam na mesma duração 
- A dieta rica em gordura pode ter relação com o 
desenvolvimento de câncer de próstata 
- Em particular, grande quantidade de ácido 
alfa-linoleico e baixas quantidades de ácido 
linoleico parecem aumentar o risco para o 
câncer de próstata → combinação comum em 
carnes vermelhas e alguns laticínios 
- O mecanismo dessa associação pode ter relação 
com o fato de que os níveis de testosterona são 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
menores em homens que tem sua gordura da 
dieta reduzida de forma importante 
- Embora a gordura total pareça não impactar o 
risco de câncer, ainda há dúvidas quanto aos 
tipos especiais de gorduras como saturada, 
insaturada ou trans 
- Esses tipos podem afetar o risco de forma 
diferente, ou mesmo de consumo de gordura na 
infância ou adolescência podem ter efeito pior 
do que a exposição na idade adulta 
- Um achado consistente é o de que calorias em 
excesso de qualquer fonte leva a ganho de peso 
e aumento no risco de desenvolvimento de 
múltiplos tipos de câncer 
Carne vermelha: 
- Alta ingestão de carne vermelha está 
relacionada ao câncer colorretal 
- Conclusão de estudos: há evidências suficientes 
para determinar carne processada e carne 
vermelha (dados mais limitados) como 
carcinógenos 
- Mecanismos potenciais não são determinados, 
mas os sugeridos incluem o grupo “heme” na 
constituição de algumas proteínas da carne, 
gordura animal e carcinógenos produzidos 
quando a carne é cozinhada em altas 
temperaturas 
Frutas e vegetais: 
- Apesar da sugestão de estudos caso-controle 
de que altas ingestas de frutas e vegetais 
impliquem em redução de risco de câncer, 
estudos prospectivos acharam resultados 
menos consistentes 
- Associação fraca entre aumento da ingesta de 
frutas e vegetais e risco global de 
desenvolvimento de câncer 
Laticínios: 
- A relação entre laticínios e câncer de ovário é 
incerta 
- Alguns estudos sugerem que ingesta de 
laticínios com pouca gordura pode proteger 
contra o câncer de mama 
- Há, no entanto, 8 estudos prospectivos que 
falharam em demonstrar forte relação entre 
esses laticínios e o fator de proteção do câncer 
de mama 
Fibra: 
- Ingesta de fibra está relacionada à redução do 
risco de doenças cardiovasculares e diabetes 
- Quanto a um possível efeito protetor da ingesta 
de fibra, precisamos de mais estudos 
prospectivos para definir essa relação 
Carga glicêmica: 
- Sabe-se que insulina e fatores de crescimento 
insulina-like promovem a proliferação celular. 
Há uma hipótese de que hiperinsulinemia pode 
promover certos cânceres 
- Há um risco associado ao diabetes e alguns 
tipos de cânceres (principalmente o tipo II) 
- Pacientes diabéticos tem o dobro da chance de 
desenvolvimento de câncer de endométrio, 
fígado, pâncreas, bem como cólon, mama e 
bexiga, mas numa menor medida 
- O risco de câncer de próstata diminui em 
pacientes com diabetes 
- Carga glicêmica é uma função → multiplicar o 
índice glicêmico pela quantidade em gramas de 
carboidratos e dividir por 100 
- A ingesta de alimentos com alto índice 
glicêmico e carga glicêmica foi avaliada para 
associação com o risco de câncer em vários 
estudos. Esses estudos mostravam nenhuma 
associação significativa entre o risco de câncer 
e índice glicêmico ou carga glicêmica 
Padrões dietéticos: 
- A aderência a certos padrõesde dieta foi 
associada a impactos na incidência de câncer e 
mortalidade global 
- Uma metanálise de estudos prospectivos que 
avaliaram “dieta saudável” versus “dieta não 
saudável” achou associação entre dietas 
saudáveis e diminuição do risco de certos tipos 
de câncer 
Ômega 3: 
- Não há relação de proteção entre ingesta de 
ômega 3 e menos chances de desenvolver 
câncer 
- Nem mesmo o risco cardiovascular foi 
evidenciado 
Vitamina D: 
Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros 
 
- Não houve benefício evidenciado sobre a 
proteção ao desenvolvimento do câncer 
Álcool 
Consumo excessivo de álcool está relacionado a 
múltiplos canceres 
Estudo prospectivo indicou que 10g/ dia de álcool (1 
drink) aumentou o risco de cânceres de orofaringe, 
esôfago, laringe, reto, fígado e mama 
Outro estudo grande achou risco aumentado de câncer 
de mama associado ao uso pouco a moderado de álcool 
O consumo de álcool pode ser responsável por 10% do 
risco de desenvolvimento de câncer em homens e 3% nas 
mulheres 
Estima-se que, mundialmente, 3,6 a 5,5% dos cânceres 
estejam associados ao uso crônico de álcool 
Ingesta moderada de álcool exerce efeitos benéficos na 
saúde cardiovascular, mas efeitos deletérios em relação 
ao aumento na chance de câncer 
Mesmo consumo leve de 3 a 6 drinks/ semana leva a um 
pequeno aumento do risco para câncer de mama em 
mulher, câncer de orofaringe e esôfago 
Possíveis mecanismos implicados: 
- Carcinógenos podem penetrar mais facilmente 
as membranas celulares 
- Álcool eleva os níveis de estrogênio e impacta 
no mecanismo de folatos 
- É irritante aos tecidos 
- Solvente de carcinógenos, como um inibidor de 
metilação do DNA 
- Como prometabólito de carcinógenos como 
acetaldeído 
Tratamentos médicos 
Quimioterapia e radioterapia são fatores de risco 
Medicamentos: 
- Tamoxifeno: risco/ proteção 
- Metformina: proteção 
- Varfarina: proteção 
AAS (aspirina): 
- Pacientes com risco de doença cardiovascular 
maior que 10%, com idades entre 50 e 59 anos, 
tem recomendação de fazer 75mg de AAS para 
redução do risco cardiovascular, mas leva 
também à redução do risco de câncer, 
sobretudo câncer de cólon

Continue navegando