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Produção e fertilização in vitro de embriões Introdução A produção in vitro (PIV) de embriões é uma importante biotécnica reprodutiva que permite a interação entre o espermatozoide e o oócito fora do trato reprodutivo da fêmea, com a formação de um novo indivíduo. • Produção de animais geneticamente superiores. • Pesquisa fundamental. • Desenvolvimento de outras biotécnicas como clonagem por transferência nuclear, transgênese e outras. • Tratamento da infertilidade adquirida • Melhoramento genético • Maior número de embriões obtidos • Redução do intervalo entre gerações • Produtos viáveis de animais jovens, com problemas reprodutivos adquiridos, gestantes, mortos. • Alto custo Cuidados da obtenção Obtenção de oocitos Uso • Os oocitos são coletados por uma agulha que penetra o antro • Ovários de abatedouro • Laparoscopia • Ovum pick-up (OPU) • Temperatura - Despolimerização da tubulina abaixo de 36 ºC • Tempo • Esterilidade do material obtido Vantagens Desvantagens Métodos de obtenção de oócitos Produção e fertilização in vitro de embriões Introdução A produção in vitro (PIV) de embriões é uma importante biotécnica reprodutiva que permite a interação entre o espermatozoide e o oócito fora do trato reprodutivo da fêmea, com a formação de um novo indivíduo. • Produção de animais geneticamente superiores. • Pesquisa fundamental. • Desenvolvimento de outras biotécnicas como clonagem por transferência nuclear, transgênese e outras. • Tratamento da infertilidade adquirida • Melhoramento genético • Maior número de embriões obtidos • Redução do intervalo entre gerações • Produtos viáveis de animais jovens, com problemas reprodutivos adquiridos, gestantes, mortos. • Alto custo Cuidados da obtenção Obtenção de oocitos Uso • Os oocitos são coletados por uma agulha que penetra o antro • Ovários de abatedouro • Laparoscopia • Ovum pick-up (OPU) • Temperatura - Despolimerização da tubulina abaixo de 36 ºC • Tempo • Esterilidade do material obtido Vantagens Desvantagens Métodos de obtenção de oócitos Produção e fertilização in vitro de embriões Ovários de abatedouro A produção in vitro (PIV) de embriões é uma importante biotécnica reprodutiva que permite a interação entre o espermatozoide e o oócito fora do trato reprodutivo da fêmea, com a formação de um novo indivíduo. • Produção de animais geneticamente superiores. • Pesquisa fundamental. • Desenvolvimento de outras biotécnicas como clonagem por transferência nuclear, transgênese e outras. • Tratamento da infertilidade adquirida • Melhoramento genético • Maior número de embriões obtidos • Redução do intervalo entre gerações • Produtos viáveis de animais jovens, com problemas reprodutivos adquiridos, gestantes, mortos. • Alto custo Cuidados da obtenção Obtenção de oocitos Uso • Os oocitos são coletados por uma agulha que penetra o antro • Ovários de abatedouro • Laparoscopia • Ovum pick-up (OPU) • Temperatura - Despolimerização da tubulina abaixo de 36 ºC • Tempo • Esterilidade do material obtido • Facilidade • Quantidade de material • Qualidade do material • Utilizado com ou sem superovulação Vantagens Desvantagens Métodos de obtenção de oócitos Ovários de abatedouro Produção e fertilização in vitro de embriões • Cuidados: - Temperatura - Lavagem dos ovários - Meio estéril - Tempo • Vantagens - Utiliza animais vivos - Permite colheitas sucessivas - Comum em animais silvestres - Melhor aproveitada com super- ovulação • Desvantagens - Procedimento cirúrgico - Equipamento adequado - Mão de obra especializada • Usado em grandes animais Classificação dos oocitos As células do cumulus são as responsáveis pela nutrição do oocito - quanto mais camadas, mas viável ele é Laparoscopia • Animais vivos • Colheitas sucessivas • Procedimento pouco invasivo • Pode ser utilizado com ou sem superovulação • Equipamento especial (deve haver uma probe) • Mão de obra treinada para obter resultados satisfatórios • Resultados variáveis • Grau I – Presença de camadas compactas do cumulus e oócitos com • citoplasma compacto • Grau II – presença de 5 ou mais camadas de células do cumulus com • citoplasma homogêneo ou com alguma heterogeneidade • Grau III – menos de três camadas de células, ou citoplasma heterogêneo • Grau IV - cumulus parcialmente, ou totalmente removido, ou expandido Ovum pick-up • Maturação nuclear • Reativação meiótica pelo pico de LH • MAPK (ativação com a ruptura da VG e alta atividade MII) • Ativação MPF • Manutenção em MII por Mos quinase • Maturação citoplasmática • Modulação da tradução • Modificação de número, tamanho e/ou posição de organelas • Aumento do número de grânulos corticais • Produção de matriz mucosa • Nutrição do oócito • Coordenação da maturação Produção e fertilização in vitro de embriões Maturação nuclear oocitária Foto Estágios nucleares Tempo (h) A Germinal vesicle (GV) 0-6.6 Germinal vesicle Breakdown (GVBD) 6.6-8.0 B Condensed 8.0-10.3 C Metaphase I (M I) 10.3-15.4 D Anaphase I (A I) 15.4-16.6 E Telophase I (T I) 16.6-18.0 F Metaphase II (MII) and Polar body (Pb) 18.0-24.0 Maturação oocitária in vivo Funções do cumulusoophorus • Placas com gotas de meio de cultivo cobertas de óleo equilibradas a 39ºC, 5% CO2 por no mínimo 2 horas • Meio de cultivo TCM 199 modificado - adição de LH - adição de FSH - adição de estradiol - adição de BFS • Lavar os CCOs nas duas primeiras gotas e locá-lo no centro das seguintes • 1CCO/10µl Produção e fertilização in vitro de embriões Capacitação espermática • Transferência dos oócitos para placas de maturação ( 1CCO/10µl) • Incubação a 39ºC, 5% CO2 por 24horas MIV • Modificações bioquímicas ( retirada do colesterol da membrana plasmática). • Espermatozoide em contato com o plasma seminal sofre incorporação de fatores descapacitantes (caltrin, espermina, etc..) • No trato genital feminino há remoção desses fatores, que resultam em desestabilização da membrana e hiperativação espermática, resultando na reação do acrossomo. • Aumento da motilidade espermática, com batimentos vigorosos da cauda. • In vivo ocorre no oviduto, para que o espermatozóide se destaque das cristas do epitélio e penetre nos envoltórios do oócito. • É necessário Ca++ e proteína kinase na cauda do espermatozóide. • 1º etapa - penetração através do cumulus e corona radiata, graças à hialuronidase secretada pelo cumulus. • 2º etapa - ligação e penetração na ZP, reação do acrossoma, membrana da cabeça do espermatozóide fusiona à membrana do oócito. A acrosina ajuda no processo Hiperativaçãoespermática Fecundação • Segmentação progressiva do acrossomo e fusão das membranas plasmática e acrossomática, permitindo a liberação de enzimas. • Ocorre quando espermatozóide se liga à zona pelúcida. Quando o espermatozóide se capacita e perde os fatores decapacitantes, há a liberação de receptores para a ZP3. • Todo o espermatozóide é incorporado no citoplasma do oócito. • Bloqueio primário: rápida despolarização da membrana do oócito. • Bloqueio secundário: grânulos corticais se fundem com a membrana vitelina e descarregam seu conteúdo no espaço peri-vitelino. • Após a penetração ocorre a 2a. Divisão meiótica, saída do 2o. Corpúsculo polar, formação dos pronúcleos masculino e feminino e singamia Produção e fertilização in vitro de embriões Protocolo FIVReação acrossômica • Preparação do espermatozóide: separação dos espermatozóides vivos dos demais componentes do sêmen ( swim- up e Percoll) • Capacitação in vitro: Heparina- 10µg/ml. • Fecundação in vitro: incubação dos oócitos em meio FERT-Talp com espermatozóides em concentração de 2 milhões por ml, em estufa de 5% de CO2 a 39ºC. • Meios quimicamente definidos- 5% de O2 e meios SOM, TCM199, SOF, etc... • Após 24hs retirar células do cumulus. • Após 48hs avaliar a clivagem. • Após 7 a 9 dias avaliar mórulas e blastocistos Cultivo embrionário