Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Unidade III SUPORTE BÁSICO DE VIDA Prof. Ma. Renata Guzzo Souza Belinelo Emergências relacionadas ao frio Congelamento Superficial/Profundo Pele de cor esbranquiçada ou negra; Formigamento; C d fi i l d l t Camada superficial da pele como crosta; Indolor; Bolhas podem aparecer após o reaquecimento; Atendimento Transporte para local aquecido; Retire roupa adereços que podem restringir a Circulação; SME; Gases entre os dedos para absorver a Gases entre os dedos para absorver a umidade, e não aderir; Eleve parte afetada (dor e inchaço); Emergências relacionadas ao frio Hipotermia Temperatura interna baixa; O organismo não esta produzindo calor na mesma proporção que perde; Sinais e SintomasSinais e Sintomas Alteração do estado mental e Lapso de memória; Tremedeira; Abdome frio; Temperatura interna abaixo de 32ºC; Fala não compreensível; Atendimento Impeça a perda de calor; Remova a vítima do frio; Envolva a vítima em cobertor incluindo a cabeça; Troque roupa molhada por seca; Troque roupa molhada por seca; Não mobilize a vítima; Deixe a vítima em DH; O reaquecimento deve ser feito em ambiente hospitalarp Emergência relacionada ao calor Intermação Aumento excessivo da temperatura (> 40oC) corpórea causado por calor excessivo em locais úmido e não arejados, ou atividade física. Sinais e sintomas: Dor de cabeça e náuseas. Palidez acentuada, com ou sem sudorese. P l á id f Pulso rápido e fraco. Temperatura corporal aumentada. Câimbra no abdomem ou nas pernas. Inconsciência. Atendimento SME; Remova vítima para local fresco; Retire todas as roupas da vítima; Mantenha cabeça e ombros ligeiramente elevados;elevados; Minimizar danos graves resfriando a vítima: Borrifar água e abanar; Aplicar compressas de gelo; Emergência relacionada ao calor Desidratação pelo Calor Transpiração acentuada; Temperatura corporal normal ou ligeiramente elevada; Sede forte fadiga náuseas e vômitos Sede forte, fadiga, náuseas e vômitos, dor de cabeça. Atendimento Remova vítima para local fresco; Dê água para vítima beber(20’); Bebida isotônica; Eleve as pernas da vítima; R ti t d d íti Retire todas as roupas da vítima; Borrifar água e abanar; Aguarde 30’, sem êxito = SME; Queimaduras ÉÉ uma lesão na pele causada por ação de agentes líquidos, sólidos, por calor, produtos químicos, certos vegetais, animais e radiação. Funções da pele: Eliminação do suor; Proteção; Termorregulação; Função sensorial; Camadas da pele epiderme dermepelos gordura ú lmúsculosglândulas Grau das queimaduras Primeiro grau: Camadas superficiais da pele (epiderme) Características: Vermelhidão I h d d Inchaço moderado Flacidez Dor Recuperação em 1 semana sem marcas ou cicatrizescicatrizes Grau das queimaduras Segundo Grau: Atinge todas as camadas da pele(derme, hipoderme e subcutâneo) Características Tecido úmido; Formação de bolhas; Inchaço; dor intensa (vasos capilares danificados, ( p liberando fluídos para os tecidos adjacentes); Nunca Perfure Bolhas Grau das queimaduras Terceiro Grau: Atinge todos as camadas da pele e gordura e músculo podendo atingir o osso; Características: Pele com característica de couro; Pele com característica de couro; Não é dolorosa; Remoção do tecido morto e enxertia Atendimento Dependendo do Grau Retire da vítima roupas, anéis , etc, que estiverem próximo à área queimada; Resfrie rapidamente o local com água ou compressas frias; p ; Verifique a respiração, se necessário faça respiração artificial; Eleve as pernas 30 cm envolva com coberta limpa; C b l l ú id li Cubra o local com pano úmido e limpo; Procure ajuda médica imediatamente; Tipos de queimaduras Térmicas: provocadas pelo calor, não apenas chamas: Objetos quentes Vapores quentes Líquidos ferventes Líquidos ferventes Gases inflamáveis(chamas e explosões) Químicas: Ácidos,alcalinos e compostos orgânicos; Enquanto em contato com a pele provocaEnquanto em contato com a pele provoca continuamente dano ao tecido; Tipos de queimaduras Elétrica: causada por choque elétrico. Gravidade da lesão depende: intensidade Tipo de corrente elétrica(direta, alternada)alternada) Voltagem Superfície corporal atingida Duração do contato Respiratórias:quando há aspiração de arRespiratórias:quando há aspiração de ar aquecido; Edema das vias respiratórias em 2 a 24 hs podendo bloquear a entrada de ar; Urgência!!! Atendimento 1- Fogo 2- Líquido 3- Elétrica 1. Afaste do calor; Vítima em chamas, abafe com coberta grossa de algodão; Deite a vítima e cubra a face; Avalie o ABC; 2. Remova a substância imediatamente;Lavando com água em queda livre;Substância seca escove o excesso,lavando após;Remova roupas, jóias e adereços;Enxágüe por 20 minutos (cabelos, olhos, pele);Cubra a área com compressa estéril;Procure SME. Atendimento 1- Fogo 2- Líquido 3- Elétrica 3. Garanta a segurança. Desligue o fio da tomada, o disjuntor ou a chave geral; Acione bombeiros; Avalie ABC;Suspeite de lesão de coluna e cabeça; Eleve as perna 30 cm se não houver suspeita de lesão de coluna; Envolva em cobertas;lesão de coluna; Envolva em cobertas; SME; Interatividade Em relação as queimaduras é incorreto afirmar: a) As lesões de 1º atingem a epiderme e a derme; b) No atendimento devemos remover, ) , imediatamente, as roupas da vítima. c) As lesões de 2º atingem toas as camadas da pele. d) As lesões elétricas dependem somente da intensidade e da voltagemda intensidade e da voltagem. e) As alternativas A e D, estão incorretas. Emergências cardiovasculares IAM /Ataque Cardíaco É um dano causado ao músculo cardíaco, devido uma redução ou a falta de suprimento sanguíneo em uma determinada área do coração. Angina É o fluxo insuficiente de sangue oxigenado no miocárdio,contudo é reversível. Fatores de risco cardíaco Sinais e sintomas Dor intensa: precordial, epigástrica, em MSD/E, mandíbula; Duração Sudorese fria; Náuseas e vômitos; Náuseas e vômitos; Palidez; Dispnéia; Atendimento Tranquilizar a vítima; Realizar avaliação primária; Manter repouso absoluto; Colher a história; Ob i i it i P R t Observar sinais vitais, se P e R ausentes, iniciar PCR; Chamar ajuda; Encaminhar ao serviço especializado; Síncope ou desmaio ÉÉ a perda da consciência, em um curto período de tempo e que não necessita de reanimação. Causas: hipotensão e hipoglicemia; Atendimento: Sentar a vítima e inclinar a cabeça, abaixo do nível do coração; Se a vítima estiver deitada, eleve os MMII; Verificar SSVV (P e R); Nã f h li t Não oferecer nenhum alimento ou líquido; Encaminhar ao serviço especializado; Emergências diabéticas Causas: uso incorreto da medicação ou jejum prolongado. 1. Cetoacidose Portadores de DM I. Sintomatologia: polidpsia, poliúria, hálito cetônico, p p , p , , fadiga, visão turva, náuseas e vômitos, hiperventilação e alterações do nível de consciência. 2. Hipoglicemia Glicemia < 60 a 70 mg/dL Glicemia < 60 a 70 mg/dL. Sintomatologia: sudorese, tremores, fraqueza, taquicardia, convulsão e coma. Atendimento Realizar avaliação inicial –CAB; Colher história clínica; Se vítima consciente, oferecer açúcar (hipoglicemia); Realizar glicemia capilar se possível; Realizar glicemia capilar, se possível; Encaminhar para o serviço especializado; Acidente vascular encefálico ou derrame ( AVE ) É É uma lesãocerebral decorrente de uma deficiência do fluxo sanguíneo devido à obstrução ou a ruptura de artérias que nutrem o cérebro. Causas: HAS, Hipercolesterolemia, DM, tabagismo e Doença cardíaca. Sintomatologia: alteração do nível de consciência, cefaléia, fala incoerente, paresia, alteração na visão, náuseas e vômitos e convulsão; Atendimento Realizar avaliação primária –CAB; Avaliação do nível de consciência e escala de Cincinnati, e marcar o horário do início dos sintomas; Ter cuidado com a coluna cervical, na , suspeita de traumatismo; Verificar SSVV; Transportar rapidamente, para o serviço especializado; Escala pré-hospitalar de AVE de cincinnatti Fraqueza Facial (pedir à vítima que mostre os dentes ou sorria) Normal: simetria de movimento facial; Anormal: assimetria de movimento facial; Anormal: assimetria de movimento facial; Escala pré-hospitala de AVE de cincinnatti Fraqueza Motora (pedir à vítima que feche os olhos e estenda os braços) Normal: simetria; Anormal: assimetria (paresia plegia); Anormal: assimetria (paresia, plegia); Fala (pedir à vitima para falar: o rato roeu a roupa do rei de Roma) Anormal: palavras inapropriadas, p p p incapacidade; Hipertensão - HAS É É caracterizada pela elevação súbita da pressão arterial a níveis superiores ao considerado normal (140x90 mmHg). Sintomas: 1. Cefaléia ou dor em outras regiões (tórax, g ( , abdome, membros); 2. Náuseas. 3. Epistaxe; 4. Taquicardia; 5. Parestesia em algum segmento do corpo. Tratamento pré-hospitalar Realizar avaliação primária; Tranquilizar a vítima; Manter a vítima em repouso absoluto; Encaminhar ao serviço especializado; Crises convulsivas São contrações musculares generalizadas ou focais, incoordenadas e involuntáriais de parte ou da totalidade dos músculos, em resposta a uma descarga elétrica anormal no cérebro. Causas: Traumatismo craniano, Tumor cerebral, Meningite e encefalite, Hipoglicemia, Distúrbios cerebrovasculares. www.netterimages.com/image Crises convulsivas 1. Crise Parcial Simples: convulsão limitada a uma área do corpo. 2. Crise Parcial Complexa: compromete o nível de consciência e provoca ausência de reação aos estímulos. 3. Convulsão Generalizada ou Tônico- Clônica: perda súbita da consciência com comprometimento bilateral de tronco e membros. Sinais e sintomas Perda de consciência seguida de queda (se estiver em pé). Contratura muscular, com movimentos rítmicos das extremidades; Cerramento da mandíbula; Possíveis períodos de apnéia (ausência de respiração). Salivação excessiva; Pulso rápido; Relaxamentos dos esfíncteres Relaxamentos dos esfíncteres. Após a crise, o paciente pode permanecer em um estado de sonolência por aproximadamente 5 a 10 minutos. Pode durar aproximadamente 2 min. Atendimento Proteger a vítima; Afrouxar as vestes; Lateralizar a cabeça da vítima; Não segurar a vítima; Nã i t d i h bj t b Não introduzir nenhum objeto na boca, ou tentar segurar a língua da vítima; Encaminhar ao serviço especializado; Interatividade Sobre as emergências cardíacas e neurológicas, é correto afirmar: a) No IAM, a vítima tem que apresentar dor precordial; b) Na convulsão devemos inclinar a cabeça ) ç da vítima abaixo do nível do coração; c) Na crise hipertensiva a vítima pode apresentar parestesia; d) Na síncope temos contratura muscular; ) D f úe) Deve-se oferecer açúcar sempre nas emergências diabéticas; Parada cárdio respiratória É É uma situação caracterizada pela perda da capacidade de bomba cardíaca eficaz (contração/dilatação) e pela interrupção do fluxo sangüíneo no coração e no corpo. Reanimação Cárdio Pulmonar É uma técnica que foi desenvolvida para restaurar artificialmente o fluxo sangüíneo através do coração e promover trocas gasosas nos pulmões. Parada cárdio respiratória De que esse paciente precisa pra sobreviver? “Golden Hour” ‐ Tratamento definitivo precoce = maior índice de sobrevida!!!! Corrente de sobrevida Acesso Precoce RCP Precoce Desfibrilação Precoce Cuidados Avançados Precoce Protocolo de atendimento Passos a serem seguidos numa situação de emergência: 1. OBSERVAÇÃO 2. PROTEÇÃO 3 SINALIZAÇÃO3. SINALIZAÇÃO 4. ISOLAMENTO 5. LOCALIZAÇÃO Bioproteção Secreções Contaminantes: sangue, vômito, saliva, fezes, urina. Possíveis Doenças Transmitidas: Tuberculose, SIDA, Hepatite, Meningite. Proteção.ç Suporte básico de vida - BLS Conjunto de ações que devem ser realizadas numa vítima em PCR, com o objetivo de manter suas funções vitais, em especial para sustentar a oxigenação e perfusão de órgãos vitais. Princípios Básicos: Atendimento adequado e rápido, Tempo Resposta, Tempo no local, T t h it l i d Transporte ao hospital apropriado, em condições de realizar o tratamento definitivo. Avaliação primária 2010 AHA - Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science Circulation 2010; 122(18): suplemento 3 (2 de novembro de 2010); ABC CAB C – Compressão A – Via Aérea B - Respiração BLS Determinar inconsciência Verificar se a vítima está inconsciente através de contato verbal e físico. Você está bem? Colocar a vítima em superfície plana e dura. BLS C - Circulation - Circulação Checar pulso carotídeo Se vítima inconsciente e sem pulso... chame ajuda 192 e iniciar Compressões Torácicas!! Compressões torácicas em adultos Ritmo de 100/min; Compressão de 5 cm; Compressões torácicas Crianças Neonatos Compressões torácicas Para um leigo não treinado em RCP, é importante fornecer Hands-Only™ (compressão apenas). Todos os socorristas leigos treinados em realizar ventilações de resgate, realizar compressões e ventilações em uma proporção de 30 compressões para 2 respirações. Em neonatos e crianças até 8 anos a sequência será 30:2, no caso de 1 socorrista e 15:2, no caso de 2 socorristas. BLS A – Via Aérea Pérvia Nanobra de chift lift: Inclinação da cabeça + elevação do queixo. BLS B – Respiração Desfibrilador externo automático D- Desfibrilação Aparelho capaz de aplicar uma corrente elétrica determinada no coração, com o objetivo de cessar o ritmo anormal e reestabelecer as funções normais (elétricas e mecânicas). BLS Encaminhar para o serviço especializado; Suporte Avançado de Vida; Algoritmo do SBV de adultos simplificado Não responsivo, sem respiração ou com respiração agônica Verifique o ritmo/ Choque quando Acione o Serviço de Emergência Desfibrilador / DEA Choque quando indicado Repita a cada 2 min. Compressão com força e rapidez Inicie a RCP Interatividade Em relação ao protocolo de atendimento do BLS- 2010, é incorreto afirmar: a) Em caso de PCR é primordial iniciar as manobras de compressão torácica. b) Devemos iniciar pela avaliação de Ver –) p ç Ouvir - Sentir. c) O DEA deve-se utilizado sempre que houver uma PCR. d) As compressões devem estar em um ritmo maior de 100/minritmo maior de 100/min. e) As compressões são suficientes para tentar manter o coração funcionando. Afogamento Considerações Gerais Conceito: Aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão. No afogamento a função respiratória fica prejudicada por duas formas:p j p 1. Obstrução parcial ou completa das vias aéreas. 2. Aspiração gradativa de líquido até os alvéolos. Classificação do afogamento Quanto ao tipo de água: doce, salgada, salobra, e outros líquidosnão corporais. Quanto à causa: primário e secundário. Quanto à gravidade: 1 Tosse sem espuma na boca e/ou nariz;1. Tosse sem espuma na boca e/ou nariz; 2. Pouca espuma na boca e/ou nariz; 3. Muita espuma na boca e/ou, com pulso radial palpável; 4. Muita espuma na boca e/ou, sem pulso p p radial palpável; 5. PCR, com pulso; 6. PCR; Atendimento Chamar ajuda; Jogar um objeto flutuante para a vítima ou tentar segurá-la com uma corda, remo ou galho; Se não houver êxito, tentar alcançá-la , ç com um bote ou outro tipo de embarcação; Apenas quando tais tentativas já tiverem sido feitas e se o socorrista for capaz de fazê-lo tentar o salvamento através da natação. Atendimento Se a vítima estiver inconsciente, inicie imediatamente a respiração de socorro boca-a-boca ainda dentro d’água. Coloque a vítima deitada em decúbito dorsal. Insista na respiração de socorro se necessário. Execute a massagem cardíaca externa se a vítima apresentar ausência de pulso e midríase (pupilas dilatadas).(p p ) aquecer a vítima. Atendimento Métodos de ventilação dentro da água sem equipamento. Atendimento Transporte tipo australiano da água para a areia provoca menos vômitos e mantem as vias aéreas abertas durante o transporte. Interatividade Sobre o afogamento, é correto afirmar: a) Deve-se iniciar a respiração de resgate no solo. b) Quanto a gravidade o afogamento está classificado como primário e secundário;p ; c) O afogamento pode ser devido pela aspiração gradativa de líquidos para os alvéolos. d) Deve-se iniciar as manobras de ressuscitação somente quando a vitimaressuscitação somente quando a vitima estiver em grau 4. e) Apenas a A e B estão incorretas. ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar