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DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
NUTRIÇÃO CLÍNICA
Profª Ma. Marilene Magalhães de Brito
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS 
 Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são doenças crônicas que acometem o trato 
gastrointestinal
DII
Doença de Crohn (DC) Retocolite Ulcerativa (RCU)
ETIOLOGIA 
 A etiologia dessas doenças é multifatorial
 A patogênese das DII está ligada a alterações do sistema imunológico digestivo, que
desencadeia respostas inflamatórias inadequadas, graves e prolongadas em indivíduos
geneticamente predispostos
DII
Microbiota
Fatores 
ambientais
Fatores 
genéticos
Sistema 
Imune
EPIDEMIOLOGIA 
Brasil:
• Baixa prevalência de DII
• Aumento significativo da incidência nos últimos anos.
• Incidência de 4,48 e 3,50 por 100.000 habitantes 
para RCUI e DC, respectivamente.
DOENÇA DE CROHN
Qualquer porção do TGI, sendo mais comum em
íleo distal e cólon proximal.
As lesões são do tipo “lesões descontínuas”
O aspecto geral: espessamento e rigidez da
parede intestinal
Complicações: obstrução intestinal ou perfuração
localizada com a formação de fístulas
RETOCOLITE ULCERATIVA 
A inflamação confinada à mucosa e submucosa
da parede do TGI
Restrita ao cólon e reto
O comprometimento é contínuo e pode causar
desde erosões na mucosa até úlceras
FISIOPATOLOGIA
DIFERENÇA ENTRE DC E RCU
Fonte: Hospital 9 de julho
SINTOMAS
Diarreia
Urgência 
para 
evacuar
Dor 
abdominal
Vômitos
Sangue nas 
fezes
Constipação
Perda de 
apetite
Fadiga Náuseas
Perda de 
peso
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Perda de peso (que pode estar mascarada pelo uso de corticosteroides, que 
levam à retenção hídrica) 
Anemia
Falta de vitaminas e minerais (ferro, ácido fólico, vitamina B12, cálcio)
Deficiência no crescimento em crianças. 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
A hipoalbuminemia (proteína de fase aguda)
Proteína C reativa (estado inflamatório) 
Hipoalbuminemia Elevação da PCR
Processo 
Inflamatório
Não sendo possível usar a albumina, nesse caso, para classificação do estado nutricional 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Depois de vários anos com 
exacerbações cíclicas da 
doença, os pacientes 
perdem significativamente 
a função do trato 
intestinal.
Comprometimento do 
estado nutricional é 
frequente. 
TERAPIA NUTRICIONAL
 Recuperação nutricional e a manutenção do suporte nutricional adequado. 
Pacientes Alimentação oral é a causa dos sintomas das DII
Perda de peso é recorrente principalmente entre pacientes hospitalizados 
Desnutrição e defciências alimentares, tanto de micronutrientes como de macronutrientes. 
Pacientes desnutridos apresentam recuperação e cicatrização mais lenta após cirurgia, aumentando o tempo de internação e os 
gastos hospitalares. 
TERAPIA NUTRICIONAL 
Objetivos:
Aplicar as recomendações nutricionais adequadas de acordo com o tipo de doença 
e grau de atividade;
Recuperar e/ou manter o estado nutricional;
Manter o crescimento em crianças;
Fornecer aporte adequado de nutrientes;
Contribuir para diminuir a atividade e para aumentar o tempo de remissão da 
doença. 
TERAPIA NUTRICIONAL 
Recomendações 
Energia 25 a 30 kcal/kg/dia
Suficiente para recuperar ou manter um peso corporal saudável (levar em
conta o hipermetabolismo das DII e a necessidade de recuperação de peso)
Proteínas 1 a 1,5 g (até 2 g para desnutridos)/kg de peso ideal/dia
Lipídios Hipolipídica (< 20% das calorias totais), uma vez que podem piorar a 
diarreia (pode haver deficiência de sais biliares)
TERAPIA NUTRICIONAL 
Recomendações 
Carboidratos
Fase aguda da 
DII
Isenta de lactose. 
Controle de mono e dissacarídeos para evitar soluções hiperosmolares que possam 
aumentar a diarreia
Rica em fibras solúveis (por ação das bactérias intestinais, formam ácidos
graxos de cadeia curta, que constituem importante fonte de energia para
células intestinais) e pobre em fibras insolúveis (para auxiliar no controle
da diarreia)
Fase de 
remissão
da DII
Evoluir progressivamente o teor de fibras insolúveis
TERAPIA NUTRICIONAL 
Recomendações 
Antifermentativa Evitar:
relacionados com a formação de gases: brócolis, couve-flor, couve, 
repolho, nabo, cebola crua, pimentão verde, rabanete, pepino, 
batata-doce;ngrão de leguminosas: feijão, ervilha seca, grão-de-
bico, lentilha; frutos do mar, especialmente mariscos e ostras; entre 
outros
TERAPIA NUTRICIONAL 
Recomendações 
Via de 
administração
Oral (fase de remissão)
Complementos orais: são recomendados para casos de DC com inflamação
intestinal persistente, como nos dependentes de terapia com 
corticoesteroides, oferecendo até 600 kcal/dia – associados à via oral
Enteral e parenteral (fase aguda)
TERAPIA NUTRICIONAL 
Uso de corticoides
Inflamação
Idade
Desnutrição
Má absorção intestinal, 
Baixa ingestão de nutrientes, 
Atividade física limitada, 
Alterações hormonais 
Atrapalham o 
metabolismo ósseo
Osteoporose em 50% dos 
pacientes com DC 
Deficiência de cálcio e 
vitamina D
TERAPIA NUTRICIONAL 
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL
NE na DC
Pode induzir a remissão da doença intestinal
Recuperar a composição corporal
Atuar na cicatrização de lesões da mucosa 
Reduzir níveis de citocinas inflamatórias. 
Na impossibilidade de uso de NE  NP
NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL
NE na RCU
Não deve ser recomendada como terapia primária, mas sim
nos casos de baixa ingestão alimentar para recuperação
nutricional.
 A NP pode ser recomendada em casos de pré ou pós-
operatório para evitar distúrbios nutricionais ou promover sua
recuperação
Não havendo indicação comprovada no controle da atividade
ou na indução de remissão da doença.
PREBIÓTICOS 
Prebióticos são carboidratos não digeríveis
que promovem o crescimento de certas
bactérias no cólon, proporcionando
benefícios à saúde.
Os prebióticos mais estudados são a inulina,
psyllium, oligofrutose e lactulose.
Proliferação de bactérias 
benéficas
Preservação da mucosa 
intestinal
Manutenção de eletrólitos e 
fluidos intestinais
Defesa contra micro-organismos 
patogênicos
Estimulação da imunidade
PROBIÓTICOS
•Os probióticos são micro-organismos vivos presentes em alimentos como o iogurte e
leites fermentados.
•Atuam na imunomodulação intestinal evitando a translocação bacteriana,
favorecendo a recuperação da permeabilidade intestinal, suprimindo algumas cepas
bacterianas e a produção de citocinas como o TNF-α
•As cepas mais utilizadas são Lactobacillus e Bifdobacterium. 
O uso de probióticos nas DII tem sido estudado como uma possível forma de equilibrar a 
microbiota intestinal, contribuir com a terapia medicamentosa e manter a remissão da doença. 
GLUTAMINA
A glutamina é o aminoácido não essencial mais encontrado no corpo humano.
Fornece energia para linfócitos e enterócitos
Estudos mostram que apesar dos benefícios relatados como diminuição das
infecções hospitalares entre os pacientes críticos, não houve diminuição
da mortalidade.
ÔMEGA 3
O ômega-3 (w-3) é um ácido graxo de cadeia longa, composto pelo ácido 
eicosapentanoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA) 
Fonte principal: peixes marinhos de águas profundas.
Ação antioxidante e anti-inflamatória
Tem como principal 
função produzir 
eicosanoides, 
leucotrienos e 
tromboxanos
Diminuição da ação 
das citocinas
inflamatórias TNF-α
e interleucina-1
“não existem doenças, e sim doentes”. 
Tratamento 
Individualizado
https://abcd.org.br/para-voce/folhetos/
https://abcd.org.br/para-voce/folhetos/

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