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Doenças inflamatórias intestinais (DII)

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Doenças in�amatórias intestinais (DII)
Free Infographic Maker (https://venngage.com/) (https://venngage.com/)
A tolerância individual deve ser
considerada, com o objetivo de
preservar o bom estado intestinal
Apesar de serem
doenças diferentes, a
DC e a RCUI possuem
sintomas semelhantes.
Deste modo, a terapia
nutricional em ambas
doenças são
semelhantes
Segundo o Consenso 
ESPEN de 2017, dietas 
de exclusão foram 
descritas para aliviar 
os sintomas
Exemplo de dieta recomendada: FODMAP
(fermentable oligosaccharides, disaccharides,
monosacharides and polyols)
Retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI): a inflamação é
delimitada à mucosa do cólon, ocorrendo de maneira
contínua, sendo a manifestação mais comum a diarreia
sanguinolenta
Doença de Crohn (DC):
doença inflamatória de
caráter granulomatoso,
que pode afetar
qualquer parte do trato
alimentar (boca - ânus),
predominando no íleo
terminal e no cólon.
Segmentar, os principais
sintomas são diarreia e
dor abdominal
Sofre forte
influência de
fatores ambientais
e individuais
Fatores 
genéticos
Fatores luminais:
microbiota
intestinal (seus
antígenos e
metabólitos) e
antígenos
alimentares
Fatores da barreira
intestinal: imunidade
inata, permeabilidade
intestinal
Vários anos de exacerbação cíclica dos sintomas causam
perda significativa da função intestinal,
comprometendo o estado nutricional dos portadores da
doença
Verificar: perda de peso (mascarada pelo uso de
corticosteroides, levam à retenção hídrica), anemia,
deficiência de vitaminas e minerais (Fe, Vit B9, Vit B12,
Ca), deficiência no crescimento das crianças
Hipoalbuminemia é frequente, deve ser interpretada
considerando o processo inflamatório. Por ser proteína de
fase aguda negativa, sua síntese pode estar reduzida na
resposta inflamatória, dificultando seu uso como marcador
nutricional
Observar o valor da albumina sérica junto com o
nível sérico da proteína C reativa (PCR), que reflete
o estado inflamatório. Níveis de PCR elevados e
albumina plasmática baixa são indicadores de
processo inflamatório. Neste caso, a albumina não
é usada como marcador do estado nutricional
Manter o crescimento
das crianças
Recuperar
e/ou manter
o estado
nutricional,
fornecendo
aporte
adequado de
nutrientes
Aplicar as recomendações nutricionais
adequadas de acordo com o tipo de doença
e grau de atividade
Recomendações 
de substratos 
específicos
Doenças 
inflamatórias 
intestinais 
(DII)
Terapia 
nutricional: 
objetivos
Avaliação 
nutricional
Etiologia e 
fatores 
predisponentes
Formas mais 
comuns
A gravidade, a duração e a
localização da DII são importantes
na resposta ao tratamento.
Doenças na região perianal têm
uma resposta menos favorável à
terapia nutricional
Fatores de imunorregulação:
imunidade adaptativa e
adquiridaContribuir para reduzir a
atividade da doença e para
aumentar o tempo de remissão
1
de 3
https://venngage.com/
https://venngage.com/
smp
Máquina de escrever
Autora: Suellen Marques Pereira Instagram: @nutri.suellenmarques Fonte: CUPPARI, L. Nutrição clínica do adulto. 4ª ed. Barueri-SP: Manole, 2018.
Doenças in�amatórias intestinais (DII)
Free Infographic Maker (https://venngage.com/) (https://venngage.com/)
DC ativa: fórmulas enterais à base
de AA livres, peptídeos. (O uso de
fórmulas enterais elementares não
mostrou eficácia superior às
poliméricas, por isso não há
recomendações específicas)
DC ativa: fórmulas enterais enriquecidas com
glutamina, AG    -3, TGF-beta (não há recomendação
específica para o uso)
DC ativa: Glutamina via
parenteral (a adição de 0,3
g/kg de L-alanil-L-glutamina
na NP não se associou com
melhora na permeabilidade
intestinal, concentração
plasmática, nos parâmetros
nutricionais, na atividade da
doença e no tempo de
internação, por isso não há
recomendação específica
Energia: 25 a 30 kcal/kg/dia são suficientes para recuperar ou
manter um peso corporal saudável (levar em consideração o
hipermetabolismo das DII e a necessidade de recuperação de peso)
Proteínas
Fase ativa: 1,2 a 1,5g/kg de
peso ideal/dia
Fase de remissão: 1 g/kg
(para desnutridos pode
chegar até 2) de peso
ideal/dia
Fase aguda: isenta de lactose (evitar leite e
derivados), porque a lactase é uma enzima de
frágil inserção na mucosa intestinal e seus
níveis podem estar reduzidos na diarreia,
causando intolerância
Fase aguda:
controlar os mono e
dissacarídeos para
evitar soluções
hiperosmolares que
possam aumentar a
diarreia
Fase aguda: dieta pobre
em fibras insolúveis
(controle da diarreia),
rica em fibras solúveis
(as bactérias
intestinais formam
ácidos graxos de cadeia
curta, importante
fonte de energia para
as células intestinais)
Verduras e hortaliças: brócolis, couve-flor, couve, nabo,
repolho, cebola crua, pimentão
Leguminosas: feijão, ervilha seca, grão-de-bico, lentilha
Frutas: melão, abacate, melancia
Sementes oleaginosas: nozes, castanhas, amendoim, etc
Frutos do mar: especialmente marisco e ostras
Ovo cozido ou frito consumido inteiro
(exceto quando faz parte de
preparações, como bolos e tortas)
Excesso de açúcar, doces concentrados como
goiabada e cocada
Recomendações
substratos 
específicos
Doenças 
inflamatórias 
intestinais 
Recomendações 
nutricionais
Evitar alimentos 
fermentativos
Carboidratos
Energia, 
proteínas e 
lipídios Lipídios: dieta hipolipídica
(< 20% das calorias totais), uma
vez que podem piorar a
diarreia (pode haver
deficiência de sais biliares)
Fase de remissão: evoluir
progressivamente o teor de
fibras insolúveis
Bebidas gasosas como os refrigerantes
RCUI ativa: 
ac. graxo W-3
contribui
para reduzir
a resposta
inflamatória
(3-6 g/dia)
RCUI ativa: 
AGCC obtido
por meio da
fermentaçã
o bacteriana
das fibras
solúveis são
importantes
para o
trofismo da
mucosa
intestinal 
Probióticos: pacientes com DII apresentam
menor quantidade de bactérias benéficas e o
uso de probióticos pode contribuir para
aumentar o tempo de remissão. Devido ao
risco de translocação bacteriana, é
contraindicado seu uso na fase ativa, pela
falta de evidência científica
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Máquina de escrever
Autora: Suellen Marques Pereira Instagram: @nutri.suellenmarques Fonte: CUPPARI, L. Nutrição clínica do adulto. 4ª ed. Barueri-SP: Manole, 2018.
Doenças in�amatórias intestinais (DII)
Free Infographic Maker (https://venngage.com/) (https://venngage.com/)
Os oligossacarídeos são os fruto-oligossacarídeos
(FOS) e galacto-oligossacarídeios (GOS). Nos
dissacarídeos se destaca a lactose; entre os
monossacarídeos, a frutose; entre os polióis, o
sorbitol e o manitol
Alimentos com estes
nutrientes apresentam alta
osmolaridade, podendo
piorar a diarreia. Estes
compostos são altamente
fermentáveis pelas
bactérias do TGI, podendo
causar gases, dores,
distensão e cólicas
abdominais
Indicações:
obstrução
intestinal, fístula de
alto débito,
hemorragia
intestinal grave,
isquemia ou
perfuração
intestinal, como
terapia coadjuvante
na fase aguda para
pacientes que não
toleram via enteral
Vantagens: repouso intestinal
com aumento da ação motora e
de transporte na mucosa
comprometida; redução do
estímulo antigênico (alimentos),
pois a mucosa está com
permeabilidade aumentada e  a
função imune baixa,
contribuindo para reduzir a
inflamação; oferta de AA para
renovação celular, com redução
da inflamação local e
fornecimento de substrato para a
regeneração celular
DC: a utilização da nutrição parenteral
associada com a enteral tem resultados
melhores que TNE ou NPT isoladas no
perioperatório da DC. Essa terapia
combinada está associada a redução da
morbidade, tempo de permanência
hospitalar e custo-efetividade
RCUI: recomendada na fase ativa da doença
Desvantagens: palatibilidade baixa,
necessitando, na maioria das vezes, de sonda
para infusão, qual pode resultar em lesão do EEI;
complicações como diarreia, sangramento,
refluxo gastroesofágico e aspiração; não é
recomendado usar a TNE durante muitos meses
por ano, quando adotada como terapia primária
Vantagens: a presença de nutrientes estimula asecreção de hormônios CCK, glucagon, hormônios
intestinais, que possuem efeito trófico na mucosa,
mantém a integridade da mucosa e previne a
translocação bacteriana (sepse); promove a
cicatrização da mucosa no trato gastrointestinal,
alterando positivamente a microbiota; reduz a
permeabilidade intestinal, reforçando a defesa de
barreira e a adaptação; evita a atrofia da mucosa, que
é relatada na NPT; custo inferior à NPT; pode ser
usada em nível domiciliar
 
Doenças 
inflamatórias 
intestinais 
 
Dieta e vias de 
administração
Nutrição 
enteral: 
vantagens e 
desvantagens
Nutrição 
enteral:
Indicações
Nutrição 
parenteral total 
(NPT) 
Dieta pobre 
em 
FODMAPS
Redução dos 
sintomas
Duração: de 6 a 8 semanas,
com observação dos
sintomas. Em caso de
persistência, a dieta deve ser
suspensa. Em caso de
sucesso, reintroduzir aos
poucos alimentos ricos em
FODMAPS, avaliando a
tolerância dos pacientes.
Desvantagens: recidiva
quando o paciente retorna
à dieta normal (quando
usada como terapia
primária); complicações
mecânicas, metabólicas e
infecciosas; não é efetiva
como terapia primária em
casos de RCUI
DC ativa: como terapia primária apenas para
pacientes pediátricos, principalmente em
crianças/adolescentes em que a terapia
convencional com corticosteroides não
funcionou,  em casos de retardo no crescimento
DC: indicada na prevenção e no tratamento
da desnutrição, na fase aguda e
perioperatória, assim como para manter a
remissão na doença crônica agudizada
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Autora: Suellen Marques Pereira Instagram: @nutri.suellenmarques Fonte: CUPPARI, L. Nutrição clínica do adulto. 4ª ed. Barueri-SP: Manole, 2018.

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