Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A1 Em estatística, um dos parâmetros mais importantes é a análise da confiabilidade, baseada nos níveis de confiança necessários. Em estudos clínicos é comum que se admita um nível de confiança de 95%, com valor de p equivalente a 0,05. Compreender corretamente esse valor e a sua interpretação é essencial em bioestatística, não apenas para realizar estudos científicos, mas também para analisar resultados em artigos e trabalhos publicados. A partir dos conceitos apresentados, considere três situações. Estudo 1: valor-p calculado em 0,015; em nível de confiança 98%. Estudo 2: valor-p calculado em 0,7; em nível de confiança 95%. Estudo 3: valor-p calculado em 0,02; em nível de confiança 95%. Em qual(is) estudo(s) o valor-p é considerado “bom” e em qual(is) “ruim”? Justifique sua resposta. Resposta: PASSEI DIRETO No estudo 2 apresenta um valor de p considerado “ruim”, já nos estudos 1-3 apresentam um valor de p considerado “bons”. Em estudos clínicos é comum que se admita um nível de confiança de 95%, com valor de p equivalente a 0,05. Observando isto podemos dizer que o valor p aceitável é igual ou maior que 5%. Analisando os três estudos, verifiquei que o estudo 1-3 o valor p é considerado bom visto que 0,015 = 1,5% e confiança de 98%, 0,02 = 2% confiança de 95% portanto valores p baixos, seus dados não são prováveis com uma hipótese nula verdadeira, e estudo 2 o valor de p e considerado ruim tendo em vista 0,7 = 70% confiança de 95%, neste caso tem grande chance de ser um falso positivo. O valor p é definido como a probabilidade de se observar um valor estatístico em um teste realiza do, podendo ser maior ou igual ao encontrado, o que indicará as chances desse valor se uma hipótese real ou nula. CHATGPT Considerando que um valor de p menor que 0,05 (ou 5%) é frequentemente considerado "bom" e indica significância estatística, o Estudo 1 possui um valor de p de 0,015, o que é menor que 0,05, e além disso, possui um nível de confiança de 98%. Isso significa que há evidências estatisticamente significativas para rejeitar a hipótese nula neste estudo. Portanto, o Estudo 1 seria considerado "bom". Por outro lado, no Estudo 2, o valor-p é 0,7, muito maior que 0,05, indicando falta de significância estatística, mesmo com um nível de confiança de 95%. Isso sugere que não há evidências estatisticamente significativas para rejeitar a hipótese nula neste estudo. Assim, o Estudo 2 seria considerado "ruim" em termos de evidências estatísticas. Por fim, o Estudo 3 possui um valor-p de 0,02, que é menor que 0,05, indicando significância estatística. Apesar de o nível de confiança ser igual ao do Estudo 2 (95%), o valor de p menor sugere que há evidências estatisticamente significativas para rejeitar a hipótese nula neste estudo, tornando-o "bom" em termos de evidências estatísticas. Portanto, resumindo: ● Estudo 1: Valor-p considerado "bom" ● Estudo 2: Valor-p considerado "ruim" ● Estudo 3: Valor-p considerado "bom" A3 Os parâmetros estatísticos são essenciais para as métricas epidemiológicas. Por exemplo, o monitoramento de determinada condição patológica é essencial para compreender a possibilidade de início de um surto que progride para uma endemia, epidemia ou pandemia. Vamos considerar uma situação hipotética, em que os seguintes dados foram coletados pela vigilância epidemiológica. Cidade A: 80 casos diagnosticados no ano de 2010, em uma população de 25.000 habitantes. Cidade A: 400 casos diagnosticados no ano de 2020, em uma população de 29.000 habitantes. Cidade B: 20 casos diagnosticados no ano de 2010, em uma população de 7.000 habitantes. Cidade B: 30 casos diagnosticados no ano de 2020, em uma população de 15.000 habitantes. Agora responda: qual métrica de frequência pode ser utilizada nos dados obtidos? Faça os cálculos e discuta os resultados. Resposta: CHATGPT Para analisar a frequência de casos de uma condição patológica em relação à população, uma métrica comum é a taxa de incidência. A taxa de incidência permite comparar o número de casos novos de uma doença em uma população em um determinado período de tempo. A fórmula para calcular a taxa de incidência é: Taxa de incidência = Número de novos casos X Fator de ajuste população em risco Cálculo da taxa de incidência para as duas cidades, considerando os dados de 2010 e 2020: Cidade A (2010): Número de novos casos: 80 População em risco: 25.000 Taxa de incidência = 80 / 25.000 x 1000 Taxa de incidência em 2010 para a Cidade A = 3,2 casos por 1000 habitantes. Cidade A (2020): Número de novos casos: 400 População em risco: 29.000 Taxa de incidência = 400 / 29.000 x 1000 Taxa de incidência em 2020 para a Cidade A = 13,79 casos por 1000 habitantes. Cidade B (2010): Número de novos casos: 20 População em risco: 7.000 Taxa de incidência = 20 / 7.000 x 1.000 Taxa de incidência em 2010 para a Cidade B = 2,86 casos por 1000 habitantes. Cidade B (2020): Número de novos casos: 30 População em risco: 15.000 Taxa de incidência = 30 / 15.000 x 1.000 Taxa de incidência em 2020 para a Cidade B = 2 casos por 1000 habitantes. Ao analisar os resultados, percebemos que a taxa de incidência aumentou significativamente de 2010 para 2020 em ambas as cidades. Isso sugere um aumento na frequência de casos por 1000 habitantes ao longo desse período. Essa métrica pode ser útil para avaliar e comparar o impacto da condição patológica nas duas cidades durante esses anos específicos.
Compartilhar