Surtos de Doenças transmitidas pro alimentos em 2018

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Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis
Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis
Janeiro de 2018
Surtos de Doenças Transmitidas 
por Alimentos no Brasil
• Doença Transmitida por Alimento (DTA): síndrome
geralmente constituída de anorexia, náuseas, vômitos e/ou
diarreia, acompanhada ou não de febre, relacionada à
ingestão de alimentos ou água contaminados.
• Sintomas digestivos não são as únicas manifestações,
podendo ocorrer afecções extraintestinais em diferentes
órgãos, como rins, fígado, sistema nervoso central, dentre
outros.
Fonte: Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_doencas_alimentos.pdf)
Conceito
• As DTA podem ser causadas por: bactérias, vírus, parasitas,
toxinas, príons, agrotóxicos, substâncias químicas e metais
pesados.
• O quadro clínico depende do agente etiológico envolvido e
varia desde leve desconforto intestinal até quadros
extremamente sérios, podendo levar a desidratação grave,
diarreia sanguinolenta e insuficiência renal aguda.
Fonte: Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_doencas_alimentos.pdf)
Causas e sintomas
• Início da vigilância de surtos de DTA: 1999
• Surto: Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam os mesmos
sinais/sintomas após ingerir alimentos e/ou água da mesma origem.
• Surtos de DTA constituem Eventos de Saúde Pública (ESP)
• Nota Informativa nº 26, de 2016 – CGDT/DEVIT/SVS/MS
• Registro no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
Notificação compulsória imediata ─ Portaria de Consolidação MS-GM nº 4 de 
28 de setembro de 2017 (Anexo 1 do Anexo V)
Notificação
Informa sobre o fluxo e prazos de notificação de doenças e ESP
relacionados à transmissão hídrica e alimentar entres as SMS, SES e MS
Detecção do surto de DTA - ESP
Notificação 
compulsória 
imediata
Até 24h
VE/ Assistência-SMS
Investigação
VE/ VISA/Laboratório – SMS/SES
Laboratório - SMS
LACEN-SES
Análise
Encaminhamento 
de amostras ao 
laboratório
Diagnóstico
Medidas de 
prevenção e 
controle
VE/ VISA-SMS
Encerramento do 
surto no Sinan
Produção de 
informes e 
boletins 
VE-SMS
Legenda
ESP – Evento de Saúde Pública
LACEN – Laboratório Central de Saúde Pública
VE – Vigilância Epidemiológica
VISA – Vigilância Sanitária
SMS – Secretaria Municipal de Saúde
SES – Secretaria Estadual de Saúde
SINAN – Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação
Registro 
no SINAN
Até 7dias
Coleta de amostras
Investigação
Perfil Epidemiológico
Ano de notificação Surtos Expostos Doentes Óbitos Taxa de letalidade
2000 545 31.943 9.613 4 0,04%
2001 897 211.228 15.706 5 0,03%
2002 823 116.962 12.402 5 0,04%
2003 620 688.742 17.981 4 0,02%
2004 645 368.167 21.781 21 0,10%
2005 923 242.191 17.279 12 0,07%
2006 577 49.044 10.356 8 0,08%
2007 683 25.195 11.635 11 0,09%
2008 641 23.275 8.736 26 0,30%
2009 594 24.014 9.407 12 0,13%
2010 498 23.954 8.628 11 0,13%
2011 795 52.640 17.884 4 0,02%
2012 863 42.138 14.670 10 0,07%
2013 861 64.340 17.455 8 0,05%
2014 886 124.359 15.700 9 0,06%
2015 673 35.826 10.676 17 0,16%
2016 538 200.896 9.935 7 0,07%
2017* 441 15.287 6.559 8 0,12%
Total Geral 12.503 2.340.201 236.403 182 0,08%
Série histórica de surtos de DTA. Brasil, 2000 a 2017*.
Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
*Dados sujeitos a atualização
Perfil Epidemiológico
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
Surtos 545 897 823 620 645 923 577 683 641 594 498 795 863 861 886 673 538 441
Doentes 9.613 15.706 12.402 17.981 21.781 17.279 10.356 11.635 8.736 9.407 8.628 17.884 14.670 17.455 15.700 10.676 9.935 6.559
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
D
o
e
n
te
s
Su
rt
o
s
Série histórica de surtos e doentes por DTA. Brasil, 2000 a 2017*.
Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
*Dados sujeitos a atualização
Perfil Epidemiológico
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
N
º 
d
e
 S
u
rt
o
s
Ano de notificação
Frequência de notificação de surtos de DTA por região. Brasil, 2000 a 2017*. 
Centro-oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
*Dados sujeitos a atualização
Perfil Epidemiológico
Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
*Dados sujeitos a atualização
39,2%
33,9%
15,9%
6,0% 5,0%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Sudeste Sul Nordeste Centro-oeste Norte
Regiões
Distribuição dos surtos de DTA por região. Brasil, 2000 a 2017*.
Perfil Epidemiológico
36,4%
15,2%
11,3%
9,4% 8,6% 7,1%
4,6%
2,9% 2,2% 1,7% 0,5% 0,1%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Distribuição dos surtos de DTA por local de ocorrência. Brasil, 2000 a 2017*.
Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
*Dados sujeitos a atualização
Perfil Epidemiológico
Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
*Dados sujeitos a atualização
0,01%
0,01%
0,01%
0,02%
0,02%
0,03%
0,05%
0,15%
0,18%
0,22%
0,27%
0,37%
0,66%
0,82%
0,84%
1,08%
1,09%
1,76%
1,80%
1,94%
2,39%
3,21%
3,32%
6,16%
7,36%
7,67%
11,77%
46,82%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%
Edulcorantes (adoçantes e açúcares) e mel
Produtos químicos
Produtos à base de soja
Gorduras, óleos e emulsões vegetais
Produtos alimentícios para usos nutricionais especiais
Bebidas alcoólicas
Outras carnes
Gelados comestíveis
Pessoa a pessoa
Especiarias, temperos secos, condimentos e similares
Bebidas não alcoólicas
Inconsistente
Frutas, produtos de frutas e similares
Carne suína in natura, processados e miúdos
Pescados, frutos do mar e processados
Hortaliças
Produtos cárneos embutidos
Cereais, farináceos e produtos a base de cereais
Carne de ave in natura, processados e miúdos
Doces e sobremesas
Carne bovina in natura, processados e miúdos
Leite e derivados
Inconclusivo
Água
Ovos e produtos à base de ovos
Múltiplos alimentos
Alimentos mistos
Ignorado
Distribuição dos alimentos incriminados em surtos de DTA. Brasil, 2000 a 2017*. 
Proporção de agentes etiológicos identificados nos surtos de DTA. Brasil, 2000 a 2017*. 
Bactérias 92,2 %
Vírus 6,0 %
Protozoários e helmintos 0,6 %
Agentes químicos /Outros 1,2 %
Surtos notificados 12.503
Surtos confirmados 
laboratorialmente
Surtos com identificação 
de agentes etiológicos
Perfil Epidemiológico
3.196
2.593
Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
*Dados sujeitos a atualização
Perfil Epidemiológico
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Distribuição dos 10 agentes etiológios mais identificados em surtos de DTA. 
Brasil, 2000 a 2017*.
Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde
*Dados sujeitos a atualização
Publicações e dados
Saúde de A a Z
Contatos
Surtos DTA dta@saude.gov.br
Botulismo botulismo@saude.gov.br
Brucelose brucelose@saude.gov.br
Cólera colera@saude.gov.br
Doença de Creutzfeldt-Jakob dcj@saude.gov.br
Febre Tifoide febretifoide@saude.gov.br
MDDA mdda@saude.gov.br
Toxoplasmose toxoplasmose@saude.gov.br
Rotavírus rotavirus@saude.gov.br
Síndrome Hemolítico Urêmica shu@saude.gov.br
Telefone (61) 3315-3273 / 3970
Endereço SRTVNQuadra 701, Via W 5 Norte, Lote D Edifício PO700 – 6° andar 
CEP 70723-040 - Brasília/DF
www.saude.gov.br/svs
Disque Saúde - 136
Disque Notifica
0800-644-6645
notifica@saude.gov.br
www.saude.gov.br/combateaedes