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Atividade 1 Princípios dos diretos trabalhistas

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU 
Nome: Carla Caroinny B. Dos Santos. RA: 2023203223 
 
Os princípios de uma determinada disciplina são utilizados como base para seus 
institutos e para sua evolução. No Direito, os princípios são como um núcleo inicial, a 
partir do qual, toda a estrutura científica vai tomar forma (ROMAR, Carla Teresa 
Martins. Direito do Trabalho Esquematizado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2018 [Minha 
Biblioteca].). Assim, podemos dizer que os princípios do Direito, em especial, os 
princípios do Direito do Trabalho, que visam sempre a proteção do trabalhador, são 
alicerces científicos que possuem determinadas funções. Neste sentido, o estudante 
deverá indicar quais são as funções dos princípios do direito do trabalho, explicando, 
objetivamente, cada uma delas. 
 
 O direito do trabalho é um conjunto de normas que regula as relações de emprego, 
e que toda a formação das normas está baseada em princípios. Dessa forma, 
conhecer os princípios do Direito do Trabalho é fundamental, pois estes 
desempenham funções essenciais para a interpretação e aplicação das normas 
trabalhistas possuindo eficácia normativa. Sendo assim irei explicar cada uma delas. 
 
Princípio da Proteção no Direito do Trabalho é uma maneira de evitar abusos por 
parte do empregador, sendo assim uma proteção ao trabalhador conferida pelo 
Estado. Trata-se de um direito irrenunciável pelo empregado e também de um 
princípio muito importante no âmbito do Direito Trabalhista. A ideia é superar a 
desigualdade. Ele possui três subprincípios que são: 
 
Princípio do in dubio pro operário: Esse princípio diz respeito a situações em que 
existem mais de uma interpretação diferente para a mesma norma jurídica. Nesses 
casos, o Princípio da Proteção no Direito do Trabalho exige que a lei seja interpretada 
a favor do empregado. Porém, no âmbito processual há divergências na aplicação do 
Princípio In Dúbio Pro Operário. No Direito Processual do Trabalho, cabe a cada um 
dos envolvidos provar suas alegações, e não se deve favorecer o trabalhador em 
caso de dúvidas. 
Princípio da Norma Mais Favorável: Este princípio informa que havendo conflito 
entre duas ou mais normas vigentes e aplicáveis à mesma situação jurídica, deve-se 
preferir aquela mais vantajosa ao trabalhador. O requisito principal de aplicação do 
princípio é a pluralidade de normas jurídicas vigentes e aplicáveis, em tese a 
determinado caso concreto. 
Princípio da condição mais benéfica: Este princípio consiste em assegurar ao 
trabalhador a condição mais benéfica objetivamente reconhecida. Assim, o 
empregado não pode ser rebaixado na função e as condições melhores adicionadas 
ao seu contrato, em regra, não podem ser suprimidas. Esse princípio tem estreita 
relação com os dois anteriores. Aliás, os três se completam, sendo mesmo indivisas 
as fronteiras. Assim, entre as várias normas aplicáveis ao caso, dá-se preferência 
àquela que prescreve condição mais benéfica. 
Princípio da irrenunciabilidade: É a impossibilidade jurídica de privar o empregado 
de uma ou mais vantagens concedidas pelo Direito do Trabalho. Isto significa que as 
partes não podem abrir mão de direitos de ordem pública os quais, para protegerem 
o empregado, foram criados como um conteúdo mínimo a ser estabelecido no 
contrato. 
 
Princípio da continuidade da relação de emprego: Pretende assegurar o 
prolongamento da relação de trabalho, a qual, em regra, é estabelecida por tempo 
indeterminado (art. 443, CLT). A ideia é, portanto, a de proteger a manutenção do 
emprego e daquela relação que é mais do que um simples contrato, é a verdadeira 
fonte de sustento do trabalhador e de sua família, sendo necessário preservá-lo pela 
maior quantidade de tempo possível. 
 
Princípio da primazia da realidade: Neste princípio a verdade dos fatos impera 
sobre qualquer contrato formal, ou seja, caso haja conflito entre o que está escrito e 
o que ocorre de fato, prevalece o que ocorre de fato. Aquilo que as partes tenham 
pactuado de forma mais ou menos solene, ou aquilo que conste em documentos, 
formulários e instrumentos de controle tem menor importância do que de fato ocorre 
nas relações de trabalho.

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