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Resumo EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA, SAÚDE PUBLICA E ZOONOSES (1) (1)

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EPIDEMIOLOGIA
Estuda quantitativamente a distribuição das doenças e seus fatores nas populações
Tem base científica para: ✓ Prevenir 
 ✓ Controlar 
 ✓ Erradicar doenças 
Considerando as características: ✓ Do hospedeiro
 ✓ Dos agentes 
 ✓ Do ambiente.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
SAÚDE: 
DOENÇA: É um conjunto de sinais e sintomas que afetam um ser, alterando o estado normal de saúde
PREVENÇÃO: Conjunto de medidas ou preparação antecipada que visa prevenir um mal
Estado de completo bem estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença.
MEIO AMBIENTE
Físico/Químico: Fatores climáticos e ecológicos 
Biológico: Fauna e flora (Animais e vegetações)
Sócio-Econômico-Cultural: Poluição ambiental pelas pessoas, hábito cultural, social, alimentar
É composto de componentes:
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS 
HARMONICA/ POSITIVA:
DESARMONICA/ NEGATIVA:
Comensalismo
Mutualismo
Simbiose
Competição
Predatismo
Canibalismo
Parasitiase
Parasitose
Uma espécie se beneficia, sem prejudicar a outra 
Interação entre duas espécies, onde as duas se beneficiam
Interação entre duas espécies, onde as duas se beneficiam e não vivem uma sem a outra
Relação onde uma espécie retira de outra os meios para a sua sobrevivência, mas harmônica
Quando individuos da mesma espécie ou de espécies diferentes competem por algo 
Quando uma espécie se alimenta de outra espécie
Quando uma espécie se alimenta da mesma espécie
Relação onde uma espécie retira de outra os meios para a sua sobrevivência, mas desarmonica
HOSPEDEIRO
Que aloja, mantém outro organismo vivo ou um vírus
O hospedeiro pode ser tanto suscetível, quanto resistente. 
AGENTE ETIOLÓGICO
É o agente causador da doença
Natural: Pele, mucosa
Específica: 
 
Imunidade passiva - Artificialmente induzida - Vacinas
Imunidade humoral - Pode ser transmitida pelo sangue
Imunidade celular - Mediada por linfócitos T
Imunidade ativa - Naturalmente adquirida - Já ficou doente
IMUNIDADE
EPIDEMIOLOGIA
OBJETIVO: Prevenção, controle e erradicação de doenças
USOS DA EPIDEMIOLOGIA: Determinar a origem de uma doença;
A epidemiologia visa o estudo do processo saúde-doença em populações animais, buscando intervir na propagação
de enfermidades que comprometem a saúde animal e do homem, ou seja, é um estudo que afeta a população.
 Investigar a doença para controlar;
 Adquirir informações da doença;
 Planejar e monitorar o controle da doença;
 Avaliação econômica;
TEORIA DA MULTICASUALIDADE
Nessa teoria o agente, o hospedeiro e o meio ambiente estão interligados.
Nisso, a saúde é quando o homem se adapta ao ambiente e a doença é quando
ocorre um desequilíbrio nessa adaptação
APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA
1- Descrever as condições de saúde da população
2 - Investigar os fatores da situação de saúde
3 - Avaliar o impacto das ações para alterar a situação de saúde
TIPOS DE AVALIAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS
Epidemiologia descritiva:
Epidemiologia analítica:
Epidemiologia experimental:
 Observar e escrever em relação à doença
Analisa as informações obtidas em relação a doença
Intervenção experimental sobre a doença
Epidemiologia teórica: Representação da doença usando modelos matemáticos
AS ATIVIDADES EPIDEMIOLÓGICAS PODEM SER DIVIDIDAS EM TRÊS ETAPAS
1- Diagnóstico de situação (Reconhece qual o problema)
2- Estabelecimento do modelo epidemiológico da enfermidade (O que condiciona a existencia do problema) 
3- Solução do problema 
Tríade Epidemiológica
Uma doença não pode ser dissociada do ecossistema em que se inserem os elementos essenciais para sua
ocorrência. Alguns desses elementos são:
Agente etiológico
Hospedeiro
Ambiente
1.
2.
3.
Infecciosidade -
Características dos agentes etiológicos
Agente etiológico1.
Físicos: incluem traumatismos, queimaduras
Químicos: envolvem envenenamentos, intoxicações
Biológicos: incluem infecções, infestações 
RESERVATÓRIO 
O habitat normal em que vive, se multiplica e/ou cresce um agente infeccioso
Morfologia - Tamanho, forma e características do agente etiológico
Capacidade do agente de penetrar e se multiplicar, ou seja, de causar infecção
Patogenicidade - Frequência da manifestação clínica da doença na população 
 CASOS APARENTES TOTAL DE INFECTADOS
Virulência Grau de severidade da reação patológica que o agente etiológico provoca no hospedeiro, independe da
infectividade e pode variar de um hospedeiro para outro
CASOS GR AVES E FATAIS TOTAL DE CASOS APARENTES
Imunogenicidade Capacidade do agente de induzir uma resposta imune específica por parte do hospedeiro.
 Essa resposta imune resulta na formação de anticorpos circulantes
Variabilidade Capacidade do agente de adaptar-se às condições do hospedeiro e do ambiente. 
 A variação antigênica é um exemplo, alterando suas características antigênicas para evitar os
mecanismos de defesa do hospedeiro.
Viabilidade ou resistência Capacidade do agente de sobreviver fora do hospedeiro
Persistência Capacidade de um agente de permanecer em uma população de hospedeiros por tempo
prolongado, ou indefinidamente
Letalidade Descreve a gravidade de uma epidemia. 
É o número de casos fatais em proporção ao número total de casos aparentes no mesmo período. 
CASOS FATAIS CASOS APARENTES
2. Hospedeiro
Próprias: Não são influenciadas pelo agente etiológico nem pelo ambiente (Espécie, raça, sexo, idade)
Variáveis: São influenciadas pelo agente etiológico e/ou pelo ambiente (Estado fisiológico, utilização, densidade)
Indivíduo capaz de abrigar em seu organismo um agente causal de doença com o qual pode estabelecer relações
variadas. Possuem características:
É um sistema cíclico onde um agente etiológico é eliminado de um hospedeiro, vai pro ambiente e no ambiente
atinge um novo hospedeiro até repetir o ciclo. 
 
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA 
Via na qual o agente etiológico tem acesso ao meio exterior, ou seja, é eliminado
 Veículos por meio dos quais se dá a transmissão de um agente
É um organismo vertebrado, no qual o agente infectante pode desenvolver ou multiplicar
Secreções oronasais
Excreções
Leite
Sangue
Placenta
Descamações epiteliais
Cadáver
Semen
Fonte de infecção 
Doente típico - Tem os sintomas característicos da doença
Doente atípico -Tem sintomas diferentes dos comuns da doença
Doente em fase prodrômica- Tem sintomas inespecíficos, no estágio inicial da doença. 
Nesse período o doente elimina o agente, atuando como fonte de infecção.
Portador assintomático Mantém no organismo um agente etiológico, sem apresentar sintomas, devido a
resistência natural ou imunidade adquirida
Portador em incubação Ainda não tem os sintomas da doença, mas já elimina o agente etiológico e em breve
os sintomas aparecerão
Portador convalescente Ocorre após o período de incubação, mas que antecede a patologia e que apresenta,
muitas vezes, sinais e sintomas inespecíficos. 
O período que compreende entre os primeiros sintomas da doença e o início dos
sinais ou sintomas, com os quais pode se estabelecer o diagnóstico, o qual ocorre
após o período de incubação, mas que antecede a patologia e que apresenta, muitas
vezes, sinais e sintomas inespecíficos
Reservatório 
Fonte de infecção 
Transmissão
O início do período de transmissibilidade ou infeccioso marca o final do período de latência
Contato direto - Quando tem contato físico do hospedeiro com a fonte de infecção
Contato indireto - A transferência do agente etiológico se dá por intermédio de um veículo, animado ou inanimado
Ar /Alimentos e água /Solo
Período de latência: é o tempo desde que se produz a infecção atéque a pessoa se torne infecciosa
Casos novos (mesmo local e período) População (mesmo local e período)
Número de casos no momento (novos +antigos) População total no momento
TIPOS DE PREVENÇÕES
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Ações de prevenção no início e no desenvolvimento de doenças em pessoas que ainda não a contraíram.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO TERCEÁRIA
Identificação de indivíduos nos quais a doença já iniciou, mas que ainda não tem sinais clínicos e sintomas.
Visa permitir rápida e melhor reintegração do indivíduo na sociedade, aproveitando suas capacidades remanescentes.
Significa prevenir complicações em indivíduos que já tem sinais e sintomas de determinada doença diagnosticada.
INCIDENCIA X PREVALENCIA
FORMAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS EM POPULAÇÕES 
INCIDENCIA Prediz o risco de que um indivíduo saudável venha a desenvolver a doença em um período de tempo.
É o número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período
PREVALÊNCIA Proporção de indivíduos que têm a doença em um determinado momento no tempo
Endemia Quando uma doença ocorre em uma população dentro dos limites esperados
O registro continuado de uma doença ou agente etiológico
Epidemia Ocorrência de uma doença, acima do nível endêmico, não tão extenso geograficamente
Foco Ocorrência de uma enfermidade, em um rebanho, no qual todos indivíduos estão expostos a enfermidade.
Foco primário: Primeiro foco da enfermidade ocorrido
Foco índice: Primeiro foco da enfermidade registrado
Surto Grupo de focos originados de uma fonte de infecção comum, em uma área e um período de tempo determinados.
A diferença entre surto e epidemia é que o surto se refere a uma população restrita
Pandemia A ocorrência de uma enfermidade acima dos valores esperados e atingindo grandes extensões geográficas
Prevenir doença
Prolongar a vida
 Promover a saúde
SAÚDE PÚBLICA
Década de 50 - Criação do Ministério da Saúde
1988 - 1990 - Criação do SUS 
1998 - Veterinário como profissional de saúde
2011 - Veterinário parte do NASF 
GESTÃO VETERINÁRIA: Tomando decisões para alcançar objetivos e metas.
FUNÇÕES NA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:
VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA: Detecção ou prevenção em fatores determinantes de saúde individual ou coletiva
com a finalidade de prevenção e controle de doenças e agravos 
VIGILANCIA SANITÁRIA: O objetivo é reduzir os riscos à saúde relacionados ao meio ambiente, através d
prevenção e intervenção em problemas sanitários.
Coleta e interpretação de dados
Recomendação;
Promoção das ações de controle ;
Avaliação da eficácia das medidas adotadas
FUNÇÕES NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
Capazes de eliminar ou prevenir riscos à saúde;
Intervir nos problemas sanitários do meio ambiente
Alvarás de liberação sanitária
VIGILÂNCIA AMBIENTAL: Controle e monitoramento de problemas ambientais.
ZOONOSES 
ZOONOSES DIRETAS O agente causador necessita apenas de uma espécie para se manter
CICLOZOONOSE O agente necessita obrigatoriamente passar por duas espécies distintas de animais vertebrados
para que o seu ciclo se complete
METAZOONOSE A perpetuação do agente requer o envolvimento de vertebrados e invertebrados para transmissão
da doença.
SAPROZOONOSE O agente necessita passar por transformações que ocorrem no ambiente externo em ausência de
parasitismo
ZOONOSES X MEIO AMBIENTE
Fatores que favorecem o surgimento de zoonoses:
Alterações climáticas: Aquecimento global, ocorre o deslocamento de vetores de um ambiente para outro
Desmatamento: Aumento das fronteiras agrícolas, animais agrícolas vão para cidade e levam doenças
Extinção da Fauna: Surgem novas espécies suscetiveis a novas doenças
+ Leitura da pagina 51 a 68 para entender sobre a raiva
https://blogs.uninassau.edu.br/noticias/medicina-veterinaria/conheca-sobre-o-termo-zoonose-e-suas-variantes#:~:text=quando%20o%20agente%20etiol%C3%B3gico%20sofre%20altera%C3%A7%C3%B5es%20morfol%C3%B3gicas%20e%20necessita%20de%20mais%20de%20um%20hospedeiro%20para%20completar%20o%20ciclo.
https://blogs.uninassau.edu.br/noticias/medicina-veterinaria/conheca-sobre-o-termo-zoonose-e-suas-variantes#:~:text=quando%20o%20agente%20etiol%C3%B3gico%20sofre%20altera%C3%A7%C3%B5es%20morfol%C3%B3gicas%20e%20necessita%20de%20mais%20de%20um%20hospedeiro%20para%20completar%20o%20ciclo.

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