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Introdução a docencia 2

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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PRÁTICAS DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA (P.E: I.D.2)
POSTAGEM 2 – ATIVIDADE 2 
REFLEXÃO SOBRE O TEXTO – O MENINO E A ROSA
LUANA DOS SANTOS SARTER FINK – RA: 2303969
POLO DE COLATINA
2023
SUMÁRIO
1. Texto................................................................................................................3
2. Reflexão..........................................................................................................5
3. Referencias......................................................................................................7
1. Texto.
O MENINO E A ROSA
Uma vez um menininho bastante pequeno, que contrastava com a escola bastante grande.
Uma manhã, a professora disse: “Hoje nós iremos fazer um desenho.” 
“Que bom!” – pensou o menininho. Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos.
Pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
A professora então disse: “Esperem, ainda não é hora de começar!”
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores, com seus lápis rosa, laranja e azul.
A professora disse: “Esperem! Vou mostrar como fazer.” E a flor era vermelha do caule verde. Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora e depois olhou para sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso.
Virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora. Era vermelha com o caule verde. 
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse: “Hoje, iremos fazer alguma coisa com barro.”
“Que bom!”, - pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar com barro, podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões.
Começou a juntar e amassar a sua bola de barro.
Então a professora disse; “Esperem, não é hora de começar!”.
Ela esperou até que todos estivessem prontos. 
Agora, disse ela, nós iremos fazer um prato. 
Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
A professora disse: - “Esperem, vou mostrar como se faz. Assim, agora vocês podem começar”.
E o prato era um prato fundo.
O menininho olhou para o prato da professora e depois para o seu próprio prato. Gostou mais do seu, mas não poderia dizer isso.
Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo, igual ao da professora.
E muito cedinho o menininho aprendeu a esperar, olhar e fazer as coisas exatamente como a professora. 
E muito cedo ele não fazia coisas por si próprio.
Então aconteceu que o menininho teve que mudar de escola. Era uma escola ainda maior que a primeira.
Um dia a professora disse: hoje vamos fazer um desenho.
“Que bom!” – pensou o menininho. Esperando que a professora dissesse o que fazer. 
Ela não disse, apenas andava pela sala. Então veio até o menininho e disse: “Você não quer desenhar?”
Sim, e o que nós vamos fazer? Eu não sei até que você faça. Como eu posso fazê-lo? Da maneira que você gostar. E de que cor? 
Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o que cada um gosta de desenhar?
Eu não sei...
Então o menininho começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde...
Autora: Helen Buckley.
2. Reflexão
A visão de uma criança é tão límpida e pura que me lembra de uma frase que diz: “Sábio é aquele que consegue enxergar o mundo com as lentes de uma criança.” Com essa frase começo minha reflexão também diante do texto proposto.
O textinho escolhido me traz uma imensa reflexão em diferentes pontos, nele podemos perceber como o professor é o mediador do saber, mas não é o centro de tudo, a criança muitas vezes se baseia tanto no professor diz ou fala que acaba esquecendo de suas vontades e suas preferências, o professor muitas vezes por estar lidando com várias crianças prefere generalizar as tarefas do que priorizar as particularidades de cada criança e com isso acaba impondo o que o mesmo sem perceber o que o próprio acha que é o certo e a criança como um reflexo vai imitar o profissional.
Se paramos para pensar mais afundo, estamos educando futuros cidadãos que formaram uma sociedade, ter suas preferências e opiniões é fundamental para o desenvolvimento dessa sociedade pois casa um terá uma oportunidade de expressar e compreender a opinião alheia, juntando ideias e sugestões para o melhor funcionamento dessa sociedade.
Como essa profissional, quero o melhor para os alunos, mas que seja o melhor deles e não o que eu como professora julgo ser o melhor, muitas vezes me deparo com crianças desenhando e educadores apontando erros como: “essa cabeça é muito grande”, “não existe céu rosa, pinte de azul”; “essa borboleta está errada, ela só possui um par de asas”. Precisamos compreender que essas crianças estão aprendendo através principalmente do “brincar”, usando sua imaginação fértil e suas experiências nas brincadeiras para desenvolver suas preferências e gostos.
Essas pequenas frases vão minguando o desenvolvimento da criança, tirando dela sua autoestima consigo mesma, ela começa a achar que tudo o que ela julga certo está errado por não ser o que o adulto espera dela, apressando e julgando excessivamente a criança. Com o passar do tempo ela irá perceber que as coisas são diferentes e vai acerta-las sozinhas, o professor precisa entender que a criança possui uma visão das coisas completamente diferente é preciso ter paciência e atenção para que ela se sinta confiante e possa ter uma experiência excepcional.
Parece bobeira, mas como professora isso é um dos pontos fundamentais, deixar que ela se torne autônoma, que construa suas preferências e gostos. 
Muitas crianças atualmente passam metade do seu dia, podendo em alguns casos ser até mais tempo na escola do que em casa, esse ambiente escola precisa estar preparado e estruturado para receber essas crianças além de possuir profissionais adequados para o desenvolvimento e aprendizagem das mesmas. 
É responsabilidade das coordenações que monitorem e auxiliem esses profissionais para que possam realizar seu trabalho ou função da melhor forma possível em prol do desenvolvimento adequado e de qualidade dessas crianças. Nenhuma escola e igual a outra, assim como nenhuma criança é igual a outra. 
Assim a criança por ser pequena e sem muito conhecimento é facilmente moldada, levando assim essas experiencias e opiniões a ela impostas dentro dela mesma, que com o passar dos anos começa a se importar e esperar para ouvir a opinião ou o modo de fazer do outro pois foi ensinada assim lá no começo. 
Momentos que para nós são supérfluos para elas são primordiais e foi principalmente na prática que essas situações me foram apresentadas e mesmo que nossos dias como professores possam ser estressantes e cansativos precisamos relevar e respirar, para com clama e leveza poder moldar aquela criança para ser ela mesma e não o que outras pessoas impõem.
3. Referências
Site: http://ashistoriasdemariana.blogspot.com/2010/11/o-menino-e-rosa-helen-buckley.html / acesso em 24 de outubro de 2023.
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