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CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA - judith

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CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA
A conceituação cognitiva oferece uma estrutura para o tratamento, ajudando o terapeuta a: 
· Entender seus clientes, pontos fortes e fracos, além de suas aspirações e desafios;
· Reconhecer como os clientes desenvolveram transtornos psicológicos através de pensamentos disfuncionais e comportamento mal-adaptativo;
· Fortalecer a relação terapêutica; 
· Planejar o tratamento dentro e entre as sessões;
· Escolher intervenções apropriadas e adaptar o tratamento quando necessário;
· Superar pontos de bloqueio. 
Algumas características:
· Começar a construir a conceitualização durante o primeiro encontro com o paciente;
· É aprimorada através dos próximos encontros;
· É importante compartilhar e pedir feedback da conceitualização com o paciente, para que ela seja a mais acurada possível;
· Ajuda a entender e se basear nos atributos positivos e habilidades do seu paciente – podendo o ajudar também. 
O modelo cognitivo:
· A TCC se baseia no modelo cognitivo, que diz: as emoções, os comportamentos e a fisiologia dos indivíduos são influenciados pela sua percepção dos acontecimentos; 
Situação
|
Pensamentos automáticos
|
Reação (emocional, comportamental, fisiológica)
“As reações das pessoas sempre fazem sentido depois que sabemos o que elas estão pensando”
· Pensamentos automáticos:
1. Pensamentos que parecem “brotar” de forma espontânea;
2. Nível mais superficial da cognição;
3. Rápidos e breves;
4. Por vezes quase imperceptível;
5. Diferentes situações internas e externas podem levar um individuo a ter um PA;
6. É mais provável que esteja “consciente” dos comportamentos/emoções que seguem o PA;
7. Muitas vezes tomamos esses pensamentos como verdades sem questiona-los;
· Podemos perceber esses pensamentos automáticos na medida que nos perguntamos o que estávamos pensando em momentos que houveram mudanças no afeto, comportamento ou fisiologia;
· A partir da identificação, pode-se avaliar a validade desses pensamentos;
· “quando pensamentos disfuncionais são sujeitos à reflexão objetiva, nossas emoções, comportamentos e reações fisiológicas costumam mudar” 
· Mas, o que faz uma pessoa interpretar uma situação de forma diferente da outra?
“Os temas nos pensamentos automáticos das pessoas sempre fazem sentido depois que entendemos suas crenças”
· Crenças: 
1. Desde a infância, desenvolvemos ideias sobre nós mesmos, os outros e o mundo;
2. As crenças nucleares são compreensões duradouras, fundamentais e profundas;
3. Os indivíduos consideram essa ideia uma verdade absoluta;
4. Como “são”
5. Indivíduos bem adaptados possuem de modo preponderante crenças realisticamente positivas na maior parte do tempo, mas todos possuímos também, crenças negativas.
6. Essas crenças negativas podem ser parcialmente ou totalmente ativadas na presença de vulnerabilidades ou estressores tematicamente relacionados. 
· Crenças adaptativas:
1. Crenças realisticamente positivas;
2. Os indivíduos ponderam e entendem as situações como coisas resolvíveis; 
3. Se as crenças forem excessivamente positivas, também apresentam disfuncionalidade
· Crenças negativas disfuncionais:
1. Crenças enviesadas negativamente;
2. Podem ou não ter sido realista quando se desenvolveram;
3. Na presença de algum estressor, tendem a ser extremas, irrealistas e altamente mal-adaptativas;
4. Podem ser divididas em três categorias: desamparo (sou incompetente...), desamor (não merecedor de amor...) e desvalor (sou ruim, tóxico...).
5. Os pacientes podem ter as três categorias e mais de uma crença em cada uma delas. 
· No exemplo do caso do leitor E, conseguimos observar que ele filtra as evidencias que dão peso para sua crença negativa, e ignora ou transforma as evidencias positivas para que deem propriedade para a negativa. 
· Crenças intermediárias: atitudes, regras e pressupostos:
1. Existe entre os PAs e as crenças centrais;
2. As crenças nucleares influenciam o desenvolvimento dessa classe, que consiste em atitudes, regras e pressupostos (frequentemente não expressos);
3. Usam a regra do SE e ENTÃO;
Crenças centrais
|
Crenças intermediárias
|
Pensamentos automáticos
· As crenças surgem a partir da interação com o mundo e outras pessoas, e são influenciadas pela predisposição genética;
· As crenças disfuncionais podem ser desaprendidas e substituídas por novas crenças funcionais e baseadas na realidade. 
Até aqui, o modelo cognitivo pode ser explicado por:
Crenças nucleares
|
Crenças intermediárias
|
Situação
|
Pensamentos automáticos 
|
Reação emocional
|
Reação Comportamental
CASO ABE
Os diagramas de conceitualização cognitiva (DCC)
· Diagrama de conceitualização cognitiva baseado em pontos fortes:
1. O DCC-PF ajuda a prestar atenção e organizar os padrões de cognições e comportamentos uteis do paciente; 
2. Retrata acontecimentos importantes na vida e crenças nucleares adaptativas;
3. Crenças nucleares adaptativas e o significado dos PAs do paciente;
4. Crenças intermediárias relacionadas a estratégias de enfrentamento adaptativas;
5. Situações, PAs e comportamentos adaptativos;
6. É muito complexa para mostrar aos pacientes, se for mostrar, fazer com uma cópia em branco para preenche-la em conjunto (vale esperar o paciente já se perceber e utilizar estratégias uteis)
DCC-PF:
História de vida relevante
|
Crenças nucleares adaptativas
|
Crenças intermediárias adaptativas
|
Padrões de comportamento adaptativos
|
Situação 01
|
Pensamentos automáticos
| 
Emoções
|
Comportamentos
· Diagrama de conceitualização cognitiva tradicional:
1. Retrata os acontecimentos importantes da vida e crenças nucleares;
2. Crenças nucleares e o significado dos PAs;
3. Crenças nucleares, intermediarias e estratégias de enfrentamento disfuncionais;
4. Situações desencadeantes, pensamentos automáticos e reações. 
DCC – tradicional (com perguntas norteadoras)
Histórico de vida relevante e precipitantes
(que acontecimentos contribuíram para o desenvolvimento e manutenção das crenças nucleares?)
|
Crenças nucleares durante o episódio atual 
(Quais são as crenças disfuncionais do paciente sobre ele mesmo, os outros e o mundo?)
|
Crenças intermediárias durante o episódio atual
(Quais regras os ajudam a lidar com essas crenças nucleares?)
|
Estratégias de enfrentamento durante o episódio atual
(Quais comportamentos disfuncionais os ajudam a lidar com as crenças?)
|
Situação 01
(qual foi a situação problemática?)
|
Pensamentos automáticos 
(O que se passou pela sua mente?)
|
Significado do pensamento automático
(O que esse PA significou para ele?)
|
Emoções 
(Quais emoções estavam associadas ao PA?)
|
Comportamentos 
(o que o paciente fez então?)
· Como preencher: 
1. Inicialmente, o terapeuta pode ter informações apenas para o quadro superior;
2. Preencher a parte inferior com o paciente, perguntando as situações típicas sobre a queixa relatada;
3. No início, pode-se evitar perguntar sobre o significado do PA, mas caso seja criada uma hipótese, marcar com uma “?” para lembrar que é preciso uma confirmação;
4. No DCC podem aparecer emoções diferentes, então coloca-las em quadros diferentes. 
5. Os significados dos PAs devem estar logicamente ligados as crenças nucleares;
6. Para completar o quadro superior, pode-se perguntar-se e para o paciente: “quais acontecimentos na sua vida poderiam estar relacionados ao desenvolvimento e manutenção das crenças?”
7. A seguir, pergunte-se quais as regras o paciente utiliza para se proteger da ativação dessas crenças nucleares, que estão associadas as estratégias de enfrentamento;
· Dicas:
1. Preencher o DCC com o paciente é benéfico;
2. Não mostrar o DCC feito para os pacientes – alguns podem interpretar errado;
3. Quando for questionar uma hipótese, faze-lo com cautela; 
4. Pedir feedback. 
Em algum ponto, você irá mostrar o quadro mais amplo para os pacientes, para que eles possam entender: 
· Como suas experiencias contribuíram para o desenvolvimento de suas crenças;
· Como eles determinaram certas regras para viver;
· Como essas regras levaram eles a determinados padrões de comportamento.

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