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RELATORIO ESTAGIO SUPERVISIONADO I 14 0

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
CURSO DE FARMÁCIA
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM FARMÁCIA E DROGARIA
ALUNO: VERANILDE ALMEIDA LIMA
MANAUS/AM
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
CURSO DE FARMÁCIA
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM FARMÁCIA E DROGARIA
ALUNO: VERANILDE ALMEIDA LIMA
PRECEPTOR DE ESTÁGIOS: Prof. MSc. EDVAN RAMOS
COORDENADOR DE CURSO: Prof. MSc . JONATHAS WELLINGTON ALVES DE SÁ
LOCAL DO ESTÁGIO: DROGARIA PAGUE MENOS
MANAUS/AM
2023
Sumário 
1.1 INTRODUÇÃO	4
1.1	Caracterização do Campo de Estágio	5
1.2 Importância do Estágio para a Prática Farmacêutica em Farmácias e Drogarias Comerciais	6
2. Objetivos	7
2.1 Objetivos Geral	7
2.2 Objetivos específicos	7
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	8
3.1 Aplicação de Injetáveis	8
3.2 Entrada de Mercadorias	9
3.3 Cadastramento dos Produtos	9
3.4 Entrada de Medicamentos Sujeitos a controle Especial	9
3.5 Dispensação de Medicamentos	9
3.6 Dispensação de Antimicrobianos	10
3.7 Sistema da Farmácia Pague Menos – SIAP 344.67	10
3.8 Portaria nº 344 de 12 de maio de 1998	10
3.9 Notificação de Receita	11
3.10 Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados	11
3.11 Atendimento e Dispensação	12
3.12 Armazenamento de medicamentos	12
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS	16
ANEXOS	17
1.1 INTRODUÇÃO
O farmacêutico é o profissional da saúde que exerce um amplo leque de atividades, principalmente em farmácias e drogarias, pois possuem conhecimentos importantes sobre medicamentos. Por definição, drogaria são estabelecimentos de dispensação e comercialização de medicamentos, produtos farmacêuticos e correlatos, em suas embalagens originais, enquanto as farmácias caracteriza-se como estabelecimento que, além da comercialização, também comercializa formulações autorizadas e medicamentosas.
As atividades farmacêuticas são realizadas com base na saúde e bem-estar dos clientes, por isso é muito importante na sociedade. O farmacêutico é o último profissional de saúde a entrar em contato com o usuário antes de tomar um medicamento e atua como intermediário entre o médico e o paciente. Portanto, fica claro que as atividades farmacêuticas não se limitam à simples dispensação de medicamentos, mas também implicam o uso de aconselhamento adequado e profissional para atingir o objetivo geral. Além disso, os farmacêuticos devem desempenhar um papel ativo no acompanhamento e monitoramento do tratamento dos clientes, sempre que possível.
Assim, os farmacêuticos são os profissionais certos para esses trabalhos Instituições que prestam serviços relacionados com a promoção e proteção da saúde, Medicação e assistência. Para orientar o desempenho de suas funções, Farmacêuticos utilizam resoluções e regulamentos. Dentre eles, destaca-se a RDC nº 44 de 17 de agosto de 2009 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que estabelece normas e condições mínimas para o cumprimento dass boas práticas farmacêuticas para controle de Sanitário de funionamento, distribuição e comercialização de produtos e fornecimento de Serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias
Portanto, este relatório tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas durante o estágio do curso de farmácia.
Inicialmente, foram abordadas as tarefas que realizei durante meu estágio de 15 dias, juntamente com informações sobre o funcionamento da farmácia de acordo com as Boas Práticas Farmacêuticas (BPF). São referidas várias áreas onde é possível colocar em prática não só os conhecimentos adquiridos durante a formação universitária, mas também a aquisição de novos conhecimentos e a sensibilização para a importância da constante inovação e renovação científica
1.1 Caracterização do Campo de Estágio
O estágio supervisionado foi realizado na Drogaria Pague Menos (Figura 1) localizada na Rua Mal. Junot, 37 - Parque Dez de Novembro, CEP 69055-747 Manaus – AM.
A primeira loja foi inaugurada em 1981 em Fortaleza, capital do Ceará. Com o intuito de inovar a forma de atrair clientes, a farmácia logo iniciou um processo de vendas que vai além da venda de remédios. De forma audaciosa, as vendas de cosméticos e derivados passaram a chamar a atenção do grande público logo no primeiro ano de funcionamento
Por isso, a Farmácia Pague Menos adotou uma abordagem chamada drugstore em seu modelo de venda para oferecer aos clientes uma busca e atendimento mais conveniente. Além disso, um marco importante que chama a atenção do mercado e dos investidores é o projeto de investimento socialmente responsável. Para isso, criou um programa de doação de cadeiras de rodas e um programa de doação de ambulâncias. Atualmente, possui mais de 400 pontos de vendas e 11 mil funcionários, distribuídos por 140 cidades, tendo o faturamento anual superior a R$2 Bilhões.
No ano de 2006 em parceria com o Governo Federal, a Pague Menos implantou a Farmácia popular, em todas as suas lojas, oferecendo medicamentos de uso contínuo, grátis e descontos de até 90%. Foi comemorado também os 25 anos das Farmácias Pague Menos e lançado a campanha nacional “25 anos. 25 gols”. No menos ano ainda foi criado o AME, estrutura voltada a medicamentos especiais para quem precisa de controle e cuidados para tratamentos de patologias específicas. 
A farmácia tem uma licença de funcionamento da empresa emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Certificado de Regularidade Técnica, expedido pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF-AM), Manual de Boas práticas Especificações farmacêuticas (BPF), procedimentos operacionais padrão (POP’s). A Farmácia Pague Menos em sua conformação dispõe de área administrativa, um banheiro interno para uso dos funcionários, um local onde ficam os armários, onde os funcionários podem deixar seus pertences, e uma copa, além de um amplo balcão de atendimento, prateleiras contendo medicamentos, um espaço separado para antibióticos e armários de controlados. Do lado externo do balcão estão os Mip’s (Medicamentos isentos de prescrição), produtos de perfumaria, dermocosméticos, conveniência e o caixa. 
1.2 Importância do Estágio para a Prática Farmacêutica em Farmácias e Drogarias Comerciais
O estágio em farmácia é uma fase essencial da formação acadêmica, pois proporciona uma conciliação da teoria e da prática sob a orientação constante de profissionais experientes. Houve oportunidade de conhecer a vasta gama de produtos e medicamentos existentes no mercado farmacêutico, bem como as variadas formas de administração, os termos técnicos mais usados.
 Por outro lado, o estágio me deu acesso direto a clientes de diferentes idades com níveis variados de instrução e também as dúvidas mais frequentes sobre o uso dos medicamentos.
2. Objetivos 
2.1 Objetivos Geral
· Propiciar ao aluno do Curso de Farmácia experiência prática do exercício profissional de um farmacêutico. 
2.2 Objetivos específicos
· Aplicar conhecimentos adquiridos durante o curso, observando e atuando na rotina de uma drogaria;
· Conhecer e aplicar o código de ética Farmacêutica;
· Ter contato com o usuário, e a população em geral;
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Inicialmente, a atividade foi observacional, até compreender como funcionava parte do processo do estabelecimento, desde o atendimento da farmácia até a dispensação de medicamentos. 
Durante o estágio, auxiliei no recebimento de medicamentos, lançamento de notas fiscais, e armazenamento de acordo com as categorias. As receitas são conciliadas, conferidas com os relatórios emitidos pelo caixa e posteriormente inseridos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). 
O controle de receitas é muito rigoroso, principalmente para medicamentos controlado e antibióticos, que são carimbados no final da receita após a emissão, sendo que os dados do paciente e do medicamento devem ser preenchidos corretamente.
Na sala de atendimento da farmácia são realizadas ações de saúde como aferição da pressão arterial, teste de glicemia,controle de peso e orientações farmacêuticas.
3.1 Aplicação de Injetáveis
De acordo com a Resolução N°499 de dezembro de 2008, a aplicação de medicamentos injetáveis nas drogarias somente pode ser realizada pelo profissional farmaceutico ou por um profissional habilitado, além disso deve ter uma autorização do farmaceutico diretor. Só devem ser realizadas aplicaçoes se não houver dúvidas à cerca da qualidade do medicamento, caso o fármaco apresente características distintas das originais ele nao deve ser administrado.
 A medicação que será administrada deve ser devidamente prescrita por um profissional habilitado, as mesmas devem ser registradas em um livro destinados somente as aplicações realizadas (BRASIL, 2008). 
Esta etapa não foi realizada por nós estagiários, pois nao possuimos o curso de injetáveis, somente foi observado o passo a passo que a preceptora realizava.
3.2 Entrada de Mercadorias 
O sistema Nacional de gerenciamento de produtos Controlados serve para monitorar a entrada e saída de fármacos que as drogarias e farmácias privadas comercializam, com enfase nos medicamentos de controle especial, como antibioticos, psicotrópicos e entorpecente, sendo a escrituração um processo exclusivo do farmaceutico (ANVISA). 
3.3 Cadastramento dos Produtos 
Deve ser enviado um inventário ao sistema da ANVISA por meio da transmissão de arquivo, nele deve constar, a classe terapêutica do medicamento, seu numero de registro, numero do lote, a quantidade e a unidade de medida. 
3.4 Entrada de Medicamentos Sujeitos a controle Especial
Para dar entrada nos antimicrobianos e psicotrópicos é necessário seguir alguns passos, primeiramente ocorre uma conferência inicial da nota fiscal, na qual identifica-se o numero da serie, numero da nota, fornecedor, data da emissão e do recebimento, os fármacos e quantidade presentes. Após esse processo, a nível de organização, as caixas dos medicamentos sao separadas na mesa do farmacêutico, este irá conferir os lotes das caixas para verificar se são iguais e lançar no sistema SNGPC, caso haja lotes diferentes do mesmo medicamento, realiza-se novamente o processo de lançamento. 
3.5 Dispensação de Medicamentos 
A dispensação de Medicamentos isentos de prescrição é vista como um processo de atenção à saude, quando possui orientação adequada, relatando riscos e benefícios de tais medicaçoes. Na drogaria foram realizadas diversas dispensações desse tipo de medicamentos, além de observar o que era explicado ao cliente sobre possologia e efeitos adversos (CRF – SP, 2017). 
3.6 Dispensação de Antimicrobianos
Segundo a RDC n°471 de 23 de fevereiro de 2022, a dispensação de antimicrobianos se dá mediante a retenção da segunda via da receita, onde a primeira é devolvida ao paciente, não são aceitas receitas que ultrapassem o prazo de validade (10 dias), devem ser registradas a data da dispensação, quantidade de medicamento dispensado, número do lote e a validade do mesmo. Além disso, devemos adicionar informações pessoais do paciente, tais como nome, número do RG, idade e posterior assinatura para lançamento no sistema SNGPC. A dispensação foi realizada sob supervisao da farmaceutica presente no horário, seguindo todos os passos informados na RDC (BRASIL, 2022).
3.7 Sistema da Farmácia Pague Menos – SIAP 344.67
Existe o SNGPC que é o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados que monitora as movimentações de entradas como compras, transferências e saídas como vendas, perdas, transferência de medicamentos da Portaria 344/1998 e os antimicrobianos que são comercializados em farmácias privadas do Brasil. Na Pague Menos o sistema utilizado é o SIAP 344 onde o acesso é restrito ao farmacêutico e é dado baixa em saída e entrada toda movimentação realizada na loja e assim seja enviada e arquivadas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).
3.8 Portaria nº 344 de 12 de maio de 1998
Dispõe sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, onde são estabelecidos procedimentos visando o combate ao uso indevido de produtos controlados, que pode levar a dependência física ou psíquica entre outros agravos à saúde da população. Segundo está portaria para extrair, produzir, fabricar, distribuir, transportar, preparar, manipular, transformar, embalar, para qualquer fim, essas substâncias, ou os medicamentos que as contenham, é obrigatória a obtenção de Autorização Especial concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. No caso das farmácias e drogarias é isento a Autorização Especial, desde que dispensem esses medicamentos, em suas embalagens originais, adquiridos no mercado nacional.
Além disso, a atividade de comércio desses medicamentos (sujeitos a controle especial) deve constar como atividade autorizada no alvará sanitário e o estabelecimento deve estar devidamente credenciado ao Sistema Nacional para Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).
3.9 Notificação de Receita
A Notificação de Receita (NR) é o documento que, acompanhado da receita, autoriza a dispensação de medicamentos das listas A1 e A2 (Entorpecentes), A3, B1 (Psicotrópicas), B2 (Psicotrópicas Anorexígenas), C2 (Retinóica para uso sistêmico) e C3 (Imunossupressoras). A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter somente uma substância das listas, ou um medicamento que as contenham e preenchida de forma legível, sendo a quantidade em algarismos arábicos por extenso, sem emenda ou rasura. A receita deve ser devolvida ao paciente devidamente carimbada, como comprovante do aviamento ou da dispensação. A Notificação não substitui a Receita. As Notificações de Receita deverão conter todos os itens devidamente impressos e apresentando as seguintes características e para aquisição do medicamento todos os campos deverão estar preenchidos corretamente.
3.10 Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) é um instrumento informatizado para captura e tratamento de dados sobre produção, comercio e uso de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial, visa promover o uso racional dos medicamentos que podem causar dependência física e/ou psíquica. O SNGPC tem como objetivos:
 • Monitorar a dispensação de medicamentos e substâncias entorpecentes e psicotrópicas e seus precursores; 
• Otimizar o processo de escrituração; • Permitir o monitoramento de hábitos de prescrição e consumo de substâncias controladas em determinada região para propor políticas de controle; 
• Captar dados que permitam a geração de informação atualizada e fidedigna para o SNVS para a tomada de decisão; 
• Dinamizar as ações da vigilância sanitária. 
3.11 Atendimento e Dispensação
O atendimento ao cliente é feito primeiro pelo balconista. Em caso de o cliente solicitar a presença do farmacêutico, este deve portar vestuário adequado e disponível para prestar serviços ao cliente. O caráter do profissional no atendimento é ser simpático, atencioso, ouvir e ter boa comunicação. É importante entender qual a necessidade do cliente. O atendente deve também efetuar a primeira conferência das receitas, conferir o produto antes da entrega ao cliente, manter sempre a área de exposição de produtos em ordem e abastecida; manter balcões e estantes sempre limpos.
A dispensação deve assegurar que o medicamento seja entregue ao paciente certo, na dose prescrita, na quantidade adequada e que sejam fornecidas as informações suficientes para o uso correto. O momento da dispensação é muitas vezes o único contato que o usuário tem com o farmacêutico e também o último com algum profissional de saúde antes de iniciar o tratamento da sua doença ou enfermidade. O profissional farmacêutico deverá esclarecer todas as dúvidas do paciente quanto ao modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações e demais informações pertinentes à utilização dos medicamentos.
3.12 Armazenamento de medicamentos
O armazenamento é o conjunto de procedimentos técnicose administrativos que tem por finalidade assegurar as condições adequadas de conservação dos produtos. Na drogaria está atividade tem como objetivo garantir a qualidade dos medicamentos sob condições adequadas e controle de estoque eficaz, assegurando a qualidade do produto desde o recebimento até a dispensação. Esse processo envolve procedimentos técnicos e administrativos como: recebimento dos medicamentos; a estocagem, respeitadas as especificações (termolábeis, fotossensíveis, inflamáveis) em localização definida, que permita acesso de forma pronta, ágil e inequívoca; preservação da qualidade; e o controle de estoque dos medicamentos.
No recebimento de medicamentos se verifica a compatibilidade dos produtos solicitados e recebidos, ou seja, se os medicamentos entregues estão em conformidade com a requisição/ solicitação.
 A estocagem de medicamentos está relacionada a fatores intrínsecos
(pH, qualidade do recipiente e presença de impurezas) e extrínsecos (temperatura, luminosidade, ar e umidade).
3.13 Departamento de Vigilância Sanitária (DVISA)
A Vigilância Sanitária é um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. Abrange o controle de bens de consumo e todas as etapas do processo, da produção ao consumo; controle da prestação de serviços para a saúde. Dentre a medidas da Dvisa para realizar a vigilância sanitária, é o ato de monitorar e fiscalizar estabelecimentos ligados à saúde da população como é o caso das farmácias e drogarias. Nestes locais é avaliado o cumprimento legais dos padrões sanitários. 
Em caso de irregularidades o Dvisa tem poder de interditar tais locais, entre algumas das irregularidades são faltas de licença sanitária, ausência de farmacêutico e aplicação irregular de injetáveis e venda de medicamentos fracionados. Importante que essas ações são realizadas por denúncias que podem ser feitas para o telefone do Dvisa, 0800-092-0123, 3216-7756 ou para o e-mail, visa.sms@pmm.am.gov.br segundo a Semsa.
3.14 Conselho Federal de Farmácia (CFF)
O CFF, que regulamenta e disciplina toda a atividade profissional exercida por farmacêuticos, no Brasil, com base na Lei 3.820, assinada, no dia 11 de novembro de 1960. A ética da profissão é o ponto focal das atividades do Conselho Federal de Farmácia e significa, em sua plenitude, o bem-estar e a segurança da sociedade, diante das atividades do profissional farmacêutico. São atribuições básicas do Conselho Federal de Farmácia: 
• Inscrever e habilitar os profissionais farmacêuticos; 
• Expedir resoluções que se tornarem necessárias para fiel interpretação e execução da lei, definindo ou modificando atribuições e competências dos profissionais farmacêuticos; 
• Colaborar com autoridades sanitárias para uma melhor qualidade de vida do cidadão;
 • Organizar o Código de Deontologia Farmacêutica; 
• Zelar pela saúde pública, promovendo a difusão da assistência farmacêutica no País.
A instância máxima do CFF é o seu Plenário, instituído pela Lei 9.120, de 1995, integrado por 27 Conselheiros Federais com respectivos suplentes, sendo um representante eleito para cada Estado da Federação. O Plenário do CFF tem a incumbência, entre outras, de julgar os processos em grau de recurso e votar as propostas de Resolução que disciplinam as atividades farmacêuticas, bem como supervisionar os Conselhos Regionais.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio em drogaria constitui uma fase fundamental na minha formação, pois favoreceu a conciliação da teoria e da prática, com a orientação constante de um profissional mais experiente. Houve a oportunidade de conhecer a vasta gama de produtos e medicamentos existentes no mercado farmacêutico e as variadas formas de administração, tal como, os termos técnicos, mais usados. 
Durante o meu estágio, ganhei uma perspectiva mais alargada sobre a profissão e compreendi a verdadeira importância e relevância do farmacêutico, não só na drogaria, mas na saúde como um todo. Acompanhei de perto o processo de conferência e dispensação de medicamentos e vejo que somente o acompanhamento rigoroso do farmacêutico pode garantir a eficácia e a segurança de um tratamento, o que também traz grande responsabilidade.
A carga horária estipulada foi suficiente para conhecer o funcionamento dos diversos departamentos e pudesse colocar em prática os conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula. Entendo que para ser um excelente farmacêutico e garantir um atendimento de qualidade ao paciente, preciso ter conhecimentos administrativos básicos, habilidades de liderança, habilidades de coordenação, conhecimento de procedimentos operacionais padrão (POPs), além de entender de medicamentos, e a capacidade de trabalhar em equipe.
Sendo assim, posso afirmar que período de estágio realizado foi muito recompensador, favorecendo assim, para o meu crescimento tanto a nível profissional como pessoal. Com o suporte numa equipe organizada e competente, o estágio supervisionado permitiu-me uma consolidação de conceitos já adquiridos e aprendizagem de outros, tal como a aquisição de competências que serão úteis no desempenho da profissão farmacêutica. 
	REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Vigilância Sanitaria. Aprova o Regulamento Técnico sobre Substancias e Medicamentos Sujeitos a Controle Especial. Portaria n° 344, de 12 de maio de 1988.
RÉGIS, L PEREIRA, L; FREITAS, O. Aevolução da Atenção Farmacêutica e a pespectiva para o Brasil. Revista Brasileira Ciências Farmacêuticas. Vol. 44 n°4 São Paulo oct./dec. 2008.
OLIVEIRA, A. B; OYAKAWA, C. N; DALLARMI, M. M; ZANIN. S. M. W; MONTRUCCHIO, D. P Obstáculos da atenção farmacêutica no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 2005, v. 41, n°41, p.109-117. 
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Estabelece os critérios e condições mínimas para o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. Resolução nº 44, de 17 de agosto de 2009. 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Dispõe sobre requisitos exigidos para a dispensação de produtos de interesse à saúde em farmácias e drogarias. Resolução nº 328, de 22 de julho de 1999.
GALATO, D.; et al. A dispensação de medicamentos: uma reflexão sobre o processo para prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. v. 44, n. 3, p. 465-475, 2008. 
RAPKIEWICZ et al. Manual para a dispensação de medicamentos - Sujeitos a controle Especial, 4a edição. 2015.
BRASIL, As Portarias de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017 e nº 6, de 28 de setembro de 2017. Normas de regulamentação da Assistência Farmacêutica no SUS. Secretária da Saúde. Paraná. Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br/
ANEXOS
Figura 1: Imagem da entrada da Farmácia
 
Figura 2: Imagem da prateleira dos medicamentos genéricos de antibióticos
Figura 3: Imagem do armazenamento de medicamentos termolábeis
Figura 4: Imagem dos medicamentos com etiqueta de última chance
Figura 5: Imagem do Consultorio Farmacêutico
Figura 6: Imagem do Armário dos Medicamentos Controlados
Figura 7: Documento de Regularização de Funcionamento
Figura 8: Modelo de notificação de Receita
	
Figura 9: Notificação de Receita (Amarela)
 
Figura 10: Notificação de Receita Especial (Branco)

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