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WEB 1 - TECNOLOGIA DOS MEDICAMENTOS- BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO - PROFA DRA MALU REIS - 13 11 2023

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13/11/2023
1
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NA 
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Profa. Dra. Malu Reis
Graduação em Farmácia – UEPB
Especialista em Farmacologia Clínica e Hospitalar - FIP
Mestre em Ciências Farmacêuticas – UFPE
Doutora em Ciências Farmacêuticas - UFPE
• Troca de excipientes no elixir de sulfanilamida, o qual ocasionou a 
morte de 100 crianças nos estados unidos.1937
• Contaminação cruzada de tabletes vitamínicos de uso pediátrico 
contaminados com estrógeno, o qual ocasionou o aparecimento de 
caracteres sexuais secundários em crianças.
• Cerca de 240 pacientes medicados com comprimidos utilizados para 
tratar hipertireodismo, foram infectados por dois tipos de salmonelas, 
a S. Muenchen e a S. Bareilly.
1958 
• Foram diagnosticados 40 casos de conjuntivite hemorrágica decorrentes 
do uso de uma solução de lente de contato fabricada em condições 
inadequadas.
1988
HISTÓRICO
• Os estados unidos publica as suas good
manufacturing pratices (GMP)
1963
• ‘Guia de boas práticas de fabricação para a 
indústria farmacêutica”
1975
• Incorporação do conceito de validação aos seus 
princípios gerais
1992
HISTÓRICO
• Apresentou ao setor regulado o regulamento técnico das boas 
práticas para a fabricação de medicamento.RDC nº 134/2001 
• ‘Aprovar e atualizar as BPF, apresentou a classificação e os 
critérios de avaliação dos itens constantes do “roteiro de 
inspeção para empresas fabricantes de medicamentos”
Rdc
210/2003 
• Regulamento técnico das boas práticas de fabricação de produtos
intermediários e insumos farmacêuticos ativos.
Rdc
249/2005 
RDC nº 
17/ 2010 
Além de ter incorporado em sua abrangência os medicamentos destinados a ensaios clínicos, 
alterou e agregou outros temas ao texto da RDC 210/03, a começar pelo objetivo.
Histórico
Histórico
1 2
3 4
5 6
13/11/2023
2
GERENCIAMENTO 
DA QUALIDADE
INFRA-ESTRUTURA
INSTALAÇÕES PROCEDIMENTOS PROCESSOS RECURSOS ORGANIZACIONAIS
AÇÕES 
SISTEMÁTICAS
GARANTIA DA 
QUALIDADE
Ferramenta de 
Gerenciamento
Gerenciamento 
da Qualidade
Garantia de 
Qualidade
BPFControle de Qualidade
BPF
AUTO-INSPEÇÃO E 
AUDITORIA 
INTERNA
RELATAR DESVIOS
CONTROLE DE MUDANÇAS
“As BPF são um conjunto de normas mínimas para a fabricação de
medicamentos. Esta norma tem por objetivo enunciar os padrões vigentes
que devem ser observados pela indústria, para a fabricação de
medicamentos, os quais devem satisfazer critérios de qualidade
estabelecidos”.
OPAS – Organização Pan-americana de Saúde
OBJETIVO PRINCIPAL
“Diminuir os riscos inerentes a toda produção farmacêutica
que não podem ser prevenidos completamente mediante o
controle do produto acabado”
Riscos inerentes a 
produção 
farmacêutica
Contaminação Cruzada
Contaminação por partículas
Troca ou mistura de produtos
Assegurar os requisitos
mínimos de higiene e
organização sejam
cumpridos
Integração entre todas as
áreas da empresa e
assegurar que todas sejam
providas da infraestrutura
necessária
Buscar constantemente
a qualidade dos produtos
durante as fases de
produção
Reduzir desperdícios e
trabalhar com segurança
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
7 8
9 10
11 12
13/11/2023
3
- SEGURANÇA
- EFICÁCIA
- QUALIDADE
Sanitização e Higiene
A sanitização e higiene devem fazer parte de todo
processo de fabricação de medicamentos, para que as
possíveis fontes de contaminação sejam eliminadas
PRESENÇA DE SANITIZAÇÃO E HIGIENE
UTENSÍLIOSPESSOAL
MATERIAIS DE PRODUÇÃO E RECIPIENTESINSTALAÇÕES
PRODUTOS DE LIMPEZA E DESINFECCÇÃOEQUIPAMENTOS
QUALQUER FONTE DE EQUIPAMENTOS
Sanitização e Higiene
CUIDADOS COM A SAÚDE E HIGIENE DOS FUNCIONÁRIO
Sanitização e Higiene
CUIDADOS COM A SAÚDE E HIGIENE DOS FUNCIONÁRIO
Instalações e Equipamentos
Os equipamentos devem ser projetados e instalados para diminuir os
riscos de erros, deforma que facilite a limpeza e a manutenção, evitando
contaminação cruzada e acúmulo de sujeira, que podem alterar a
qualidade dos produtos.
Instalações e Equipamentos
Os equipamentos devem ser projetados e instalados para diminuir os
riscos de erros, deforma que facilite a limpeza e a manutenção, evitando
contaminação cruzada e acúmulo de sujeira, que podem alterar a
qualidade dos produtos.
13 14
15 16
17 18
13/11/2023
4
VALIDAÇÃO
A validação é a evidência documentada de que um
sistema se encontra em grau de fazer aquilo que se
propõe de forma consistente e dentro das
especificações e atributos de qualidade pré-
estabelecidos.
VALIDAÇÃO
Instalações e 
Utilidades
Processos
Limpezas
Sistemas 
Computadorizados Equipamentos
Os elementos chave de um programa de qualificação e validação
de uma empresa devem ser claramente definidos e
documentados em um plano mestre de validação.
Art. 18. Qualquer aspecto da operação, incluindo mudanças significativas
nas instalações, local, sistemas computadorizados, equipamentos ou
processos, que possa afetar a qualidade do produto, direta ou
indiretamente, deve ser qualificado e/ou validado.
VALIDAÇÃO
VALIDAÇÃO DE 
PROCESSOS
- Lista de produtos fabricados
- Lista de validação e revalidação de produtos 
fabricados
- Número de relatórios para cada produto fabricado
GUIADA CONFERIDA REPETIDA
VALIDAÇÃO
VALIDAÇÃO DE 
LIMPEZA
- INFORMAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS CRÍTICOS
- RELATÓRIOS SOBRE OS PROTUDOS
VALIDAÇÃO
VALIDAÇÃO DE SISTEMAS
COMPUTADORIZADOS
- INFORMAÇÕES E TREINAMENTO SOBRE SISTEMAS COMPUTADORIZADOS
INSTALADOS
- RESPECTIVAS AVALIAÇÕES DE CRITICIDADE
- NÚMERO DE RELATÓRIOS A SEREM A ANALISADOS
VALIDAÇÃO
QUALIFICAÇÃO DE 
EQUIPAMENTOS
• EQUIIPAMENTOS DA EMPRESA DEVEM PASSAR POR QUALIFICAÇÃO
• DEVEM SOFRER MANUTENÇÕES BI-ANUAIS
• RELATÓRIOS 
19 20
21 22
23 24
13/11/2023
5
Auto-inspeção e Auditorias de Qualidade
As autoinspeções e as auditorias de qualidade devem ser
documentadas e têm por objetivo verificar se as BPF estão sendo
cumpridas pelo fabricante e, caso isto não esteja ocorrendo,
recomendar ações que garantam o seu o cumprimento.
Documentações e Registros
As autoinspeções e as auditorias de qualidade devem ser
documentadas e têm por objetivo verificar se as BPF estão sendo
cumpridas pelo fabricante e, caso isto não esteja ocorrendo,
recomendar ações que garantam o seu o cumprimento.
DOCUMENTAÇÕES DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Segundo o Guia para Boas Práticas de Fabricação de
Medicamentos da ANVISA (2018), para realizar o
gerenciamento das conformidades das BPF nos
processos produtivos, existem dois tipos distintos de
documentações classificadas como: instruções,
como orientações e requerimentos, e registros
gerais, como relatórios técnicos. Observe a seguir a
descrição desses documentos.
Acordos técnicos
São registros dos acordos que foram realizados entre os
contratantes e os contratados para exercerem atividades
terceirizadas da produção;
Arquivo Mestre da Planta (AMP)
Documento que descreve todos os requisitos técnicos e jurídicos
que foram seguidos para fazer o gerenciamento das BPF na
produção, destacando as operações da planta e o controle de
qualidade;
Especificações
Descrição dos requisitos gerais que devem ser atendidos por
todas as áreas envolvidas no processo produtivo;
Fórmulas de fabricação, processamento, embalagem e instruções de 
análises
Descrição completa de matérias-primas, equipamentos e sistemas 
computadorizados (se for o caso) correlacionados com as instruções de 
trabalho indicadas para amostragem, análises, embalagens e produção 
geral;
Procedimentos Operacionais Padrão (POPs)
Descrevem as orientações operacionais do processo produtivo;
Protocolos
Fornecem instruções operacionais básicas e registros de 
pequenas atividades operacionais.
DOCUMENTAÇÕES DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Registros gerais (relatórios técnicos))
Documentos que correlacionam os dados brutos com os 
metadados para evidenciar as conformidades existentes nas 
instruções de trabalho; Conjunto de informações documentadas 
dos projetos, planos de ações e investigações de não 
conformidades, seguidos dos resultados e conclusões.
• Uma planta industrialé constituída por estruturação física,
maquinários, equipamentos e instalações específicas. Sua
projeção precisa ter capacidade de suprir a demanda gerada
e ser flexibilizada para atender às constantes mudanças do
setor atribuídas pelas normativas e novos projetos de
pesquisa e desenvolvimento.
• A ANVISA estabelece que os setores precisam ser delineados
para que a iluminação, ventilação e fornecimento de energia
elétrica atendam às necessidades dos processos de
fabricação. Estrategicamente, os espaços precisam
possibilitar a higienização e manutenção dos maquinários e
equipamentos, sobretudo para evitar a contaminação
cruzada entre processos, acúmulo de sujeira e outras
anormalidades que podem afetar a qualidade dos
medicamentos.
Plantas industriais
Os projetos industriais farmacêuticos devem ser estruturados de forma que as especificações
das BPF sejam mantidas do início ao fim do processo produtivo, além de atender a outras legislações
vigentes destinadas a cada área de atuação da indústria.
O principal foco de uma planta industrial do setor farmacêutico é evitar a contaminação cruzada
durante os processos envolvidos, além de verificar que as legislações estão sendo cumpridas.
As indústrias que possuem várias unidades físicas, principalmente as multinacionais, devem ter
cautela para que não ocorra segregação de processos. Por exemplo: os laboratórios de pesquisa clínica,
pesquisa e desenvolvimento, farmacotécnico e controle de qualidade precisam estar localizados na mesma
unidade da fábrica, uma vez que o produto e/ou serviço ofertado pode ter prejuízos no quesito qualidade
caso seja inviável acompanhar todos os processos e certificar que as normativas estão sendo atendidas.
Plantas industriais - PROJETOS
25 26
27 28
29 30
13/11/2023
6
GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Riscos físicos
Algumas condições de trabalho podem afetar a saúde física
do trabalhador, como ruídos, temperatura, umidade,
radiações ionizantes e não-ionizantes e iluminação
inadequada;
Riscos químicos
Dentro de uma indústria farmacêutica, esse risco é o mais
preocupante devido a variabilidade de substâncias químicas
que serão manipuladas durante a produção e que
apresentam graus de toxicidade diferentes. Além disto, cada
uma delas requer cuidados diferentes em sua manipulação
e, portanto, o uso correto dos EPIs é essencial;
GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Riscos ergonômicos
Todos os colaboradores devem receber treinamentos para
desenvolver suas atividades com segurança. É de
responsabilidade do colaborador se atentar à sua postura e ter
cuidado com rotinas excessivas e estressantes, assim como é de
responsabilidade da empresa ter cuidado com turnos noturnos,
horas extras e ritmo agressivo;
Riscos mecânicos
Esse tipo de risco pode ser atenuado na estruturação da planta industrial.
Os espaços precisam ser projetados para que não haja maquinários e
ferramentas além de sua capacidade física, e é necessário estudar quantos
colaboradores irão atuar naquele setor e como será a circulação de
pessoas. Também é obrigação da empresa disponibilizar apenas materiais
em bom estado de uso e realizar a manutenção de maquinários e
equipamentos periodicamente. Os colaboradores devem avisar os
responsáveis em caso de alguma anormalidade.
Riscos biológicos
Deve-se ter o cuidado para evitar contaminações cruzadas e
microbiológicas. No entanto, não apenas bactérias, vírus e
protozoários devem ser o foco de preocupação. Há outros
animais e insetos, como mosquitos, aranhas, ratos e baratas,
entre outros, que devem ser evitados
GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Riscos mecânicos
Esse tipo de risco pode ser atenuado na estruturação da planta industrial. Os espaços precisam ser projetados para que não
haja maquinários e ferramentas além de sua capacidade física, e é necessário estudar quantos colaboradores irão atuar
naquele setor e como será a circulação de pessoas. Também é obrigação da empresa disponibilizar apenas materiais em
bom estado de uso e realizar a manutenção de maquinários e equipamentos periodicamente. Os colaboradores devem
avisar os responsáveis em caso de alguma anormalidade.
GESTÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Pessoal-Chave
Produção
Controle 
de 
Qualidade
Garantia 
de 
Qualidade
Planejamento e Controle da Produção (PCP)
O planejamento e controle da produção (PCP) deve ser realizado
para que não haja perdas durante o processo produtivo e,
independentemente do segmento industrial, qualquer empresa
deve fazer esse delineamento, principalmente para que a
produção não fique paralisada, particularmente devido à falta de
matérias-primas, maquinários e equipamentos, entre outros.
O foco precisa ser no monitoramento da produtividade e
controle de estoque, uma vez que a produção não pode
trabalhar sem estocar determinada quantidade de produtos
finais. Assim sendo, deve-se liberar uma parte para o mercado e
manter outra estocada caso haja alguma demanda extra, seja por
novos clientes ou mesmo pelo agravamento de alguma doença.
31 32
33 34
35 36
13/11/2023
7
Planejamento e Controle da Produção (PCP) Planejamento e Controle da Produção (PCP)
Planejamento e Controle da Produção (PCP) ANÁLISE DE RISCO
Controle de Qualidade
Matéria-
Prima
Processo
Produto 
Terminado
Estudos de 
Estabilidade
Controle de Qualidade
 Físico-químico
Matérias-primas
 Local afastado do setor de produção
Microbiológico
 Água
Matéria-prima
Material de embalagem
Primária: barreiras, resistência química, sistema de 
fechamento 
Secundária: informações corretas, propriedades 
mecânicas, sistema de fechamento 
37 38
39 40
41 42
13/11/2023
8
Controle de Qualidade Produtos Estéreis e Biológicos
Produtos estéreis Produtos Biológicos
Sala Limpa Esterilização
Envase
Água para uso Farmacêutico
Síntese de fármacos
Formulação e produção 
de medicamentos;
Laboratórios de 
ensaios
Limpeza Diagnósticos
Água para uso Farmacêutico
Os sistemas de produção,
armazenamento e distribuição
de água para uso farmacêutico
devem ser planejados,
instalados, validados e
mantidos de forma a garantir a
produção de água de
qualidade apropriada.
Água para uso Farmacêutico
Tipos de água
1. Água Potável
2. Água Purificada
3. Água para Injetáveis
4. Água ultra purificada
5. Água Reagente
Água para uso Farmacêutico
43 44
45 46
47 48
13/11/2023
9
Tecnologias Utilizadas
1. Filtros de carvão ativado
2. Deionizador
3. Osmose Reversa
4. Destilação
5. Ultrafiltração
6. Eletrodeionização
7. Radiação UV
Tecnologias Utilizadas
Retira o cloro por quimissorção e as
substâncias orgânicas dissolvidas por
adsorção.
Geralmente colocados antes da osmose
reversa e da deionização.
FILTROS DE CARVÃO ATIVADO
Tecnologias Utilizadas
Remove os sais inorgânicos
dissolvidos na água, produzindo
água deionizada, dando-lhes uma
pureza iônica. Trabalha com resinas
de troca iônica (catiônica e
aniônica).
Deionizador
Tecnologia baseada em
membranas semipermeáveis e
com propriedades especiais de
remoção de íons; micro-
organismos e endotoxinas
bacterianas.
Osmose Reversa
Tecnologias Utilizadas
Produz água química e
bacteriologicamente pura, através
do processo de destilação, onde a
água que entra na caldeira é pré-
aquecida, para em seguida entrar
em ebulição e condensar
posteriormente resultando em
água pura.
Destilador
Tecnologias Utilizadas
A ultrafiltração é frequentemente
utilizada em sistemas de água para
uso farmacêutico para a remoção de
endotoxinas. É realizada utilizando-se
uma membrana especial com a
propriedade de reter moléculas
conforme o seu peso molecular e
estereoquímica.
Ultrafiltração
Tecnologias Utilizadas
49 50
51 52
53 54
13/11/2023
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DOCUMENTAÇÕES DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Segundo o Guia para Boas Práticas de Fabricação de
Medicamentos da ANVISA (2018), para realizar o
gerenciamento das conformidades das BPF nos
processos produtivos, existem dois tipos distintos de
documentações classificadas como: instruções,
como orientações e requerimentos, e registros
gerais, como relatóriostécnicos. Observe a seguir a
descrição desses documentos.
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NA 
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Profa. Me. Malu Reis
Graduação em Farmácia – UEPB
Especialista em Farmácia Clínica e Hospitalar - DNA
Mestre em Ciências Farmacêuticas – UFPE
Doutoranda em Ciências Farmacêuticas - UFPE
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