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Medicina de Emergência “A cena está segura! Toda a equipe está com EPI!” Impressão Inicial Fazer a impressão inicial do paciente. Olhar de maneira visual e auditiva a consciência, respiração e coloração da pele. De forma rápida, enquanto conversa com o paciente. - Nível de consciência: sem resposta/inconsciente, agitado ou alerta. - Respiração: anormal, normal e apneia. - Coloração da pele: pálida, mosqueada ou azulada sugere perfusão inadequada. Na prática: “Boa noite seu João, meu nome é Fulano. Eu e minha equipe vamos atender o senhor.” (importante se identificar) “Como você está se sentindo? O que aconteceu?” Se o paciente não responde ou tenta mas não consegue responder: sugere via aérea obstruída. Penso que o paciente pode estar “morto”. ↓↓↓↓ Deve checar o pulso do paciente. ↓↓↓↓ - Paciente com pulso: está “vivo”. Seguir o ABCDE. - Paciente sem pulso: está “morto”. Seguir o CAB. Iniciar RCP. Paciente está vivo. Seguir o ABCDE. Definir o líder da equipe e a função de cada um. A: “A via aérea está pérvia?” “Seu João, está me ouvindo? O que você está sentindo?” - Paciente consegue responder: a via aérea está pérvia! - Paciente não consegue responder: obstrução das vias aéreas! - Paciente não responsivo: devo olhar, sentir e ouvir a respiração dele. Não ouço respiração ou está ruidosa, sugere obstrução. Via aérea obstruída: usar a manobra inclinação da cabeça – elevação do mento ou o método de tração da mandíbula. - Se for vítima de acidente: não mexer na cabeça e apenas elevar o mento. - Nesse momento: Usar cânula orofaríngea ou nasofaríngea. Caso de sangue, liquido, vomito: deve-se aspirar B “O paciente tem insuficiência respiratória?” Colocar o paciente a 45°. Verificar a saturação por meio do oxímetro, fazer o exame físico do aparelho respiratório (contar a FR). Lembrar de falar pro paciente tudo que for fazer. - Saturação: abaixo de 94% deve oxigenar o paciente. - Cateter nasal tipo óculos: 1-6L/min - Máscara facial de oxigênio não reinalatória: 10-15L/min. (Abrir o O2 antes – Verdinho) - Se a saturação não alcançar 94% com a oferta de O2, é preciso ventilar o paciente. - Utilizar o AMBU (bolsa-válvula-máscara): uma ventilação a cada 6s. - Utilizar cânula orofaríngea para manter as vias aéreas superiores pérvias, caso o paciente esteja com rebaixamento do nível de consciência. – LETRA A - Inspeção de tórax : - Faz esforço para respirar ? - Usa Musculatura acessória - FR: contar quantas incursões ele faz durante 15s e depois multiplicar por 4. - Percussão de tórax. - Ausculta de tórax. C “O paciente está em choque? Qual tipo? (Hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo, distributivo). Gravidade? (compensado ou descompensado? Os 6 P’s. - PERFUSÃO: apertar a ponta do dedo e contar o tempo de preenchimento capilar - PULSO: palpar bilateralmente e verificar a amplitude, frequência e ritmo - PRESSÃO: colocar o esfigmo do lado - PRECÓRDIO: Ausculta e Monitorização cardíaca (ligas os 4 eletrodos no tórax) - PELE: coloração e temperatura - PENSAMENTO: avaliar nível de consciência. “Você sabe onde está?” D “O paciente está consciente?” Escala de Coma de Glasgow. 12-15: Normal 9-11: Hiporesponsivo 8 ou Menor: Entubação E “Há alguma alteração na exposição?” Remover as vestimentas do paciente. Avaliar a presença de edema em MMII. Avaliar o dorso. Aferir a temperatura axilar. Medir a glicose História AMPLE Se o paciente estiver com rebaixamento do nível de consciência, solicitar a presença de um familiar. A: alergias M: medicamentos P: passado médico L: líquidos e alimentos ingeridos E: eventos relacionados ao trauma ou à doença Tipos de choque ,
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