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PROCESSO PENAL III Ciência Criminal - Empírica: 1) Criminologia; 2) Política Criminal. - Normativa: 1) Direito Penal; 2) Processo Penal; 3) Execução Penal. - Direito Processual Penal: nasce com um princípio = limitar o poder. - Sugestão de leitura: viajar e punir. - União do Estado e da igreja no século XVI, que deu origem ao Sistema Inquisitório; as funções de investigar, acusar, julgar e executar eram concentradas em uma só pessoa, através de processo sigiloso. - Com a Revolução Francesa e os ideais iluministas do século XVIII (Becharia; Jean Paul Marat). - Plano de Legislação Criminal Pós-Revolução. - Nasce uma ideia de sistema: Sistema Acusatório, cujas características são: 1) Divisão das Funções: de acusar e julgar, principalmente. 2) O processo de acusação é público. 3) O juiz é imparcial. 4) A gestão da prova é da parte! O juiz não se mete na questão probatória. - 1808 – Código de Instrução Criminal (Napoleão) - A maior parte das provas se produz no inquérito (na investigação). - Napoleão cria um sistema bifásico onde a investigação preliminar é uma das fases do processo (sigiloso, inquisitório, não há contraditório e ampla defesa) e, posteriormente, surge o processo: em uma segunda fase. - Como é o Sistema Processual Penal Brasileiro: - Inquisitório? - Acusatório? - Misto? Para Fernando Capez, o Processo Penal Brasileiro é misto, predominantemente acusatório. O Sistema Processual Penal Brasileiro, para Jacinto Nelson Coutinho, é inquisitório. - Sugestão de leitura: Angela Dawis - No século XVIII surge a ideia de presunção da inocência. - Alexandre de Morais da Rosa = O Processo Penal à Luz da Teoria dos Jogos. * Aury Lopes Júnior (PUC, RS) = Manual de Processo Penal. * Gustavo Henrique Badaró (USP, Curso Direito Processual Penal) - Renato Brasileiro Lima (Para Concursos) • Instagram: - Guilherme Madeira - Patrícia Vanzolini PUNIR é necessário, punir é civilizatório, porém essa punição precisa ser legítima, respeitando o processo. Entre o século XII e XVI = inquisição (extremamente autoritário). - Não havia a ampla defesa e o contraditório. - As penas eram extremamente cruéis (mutilações, fogueira, ...). - A inquisição parte da ideia que investigar, processar, julgar e punir concentravam-se na mesma pessoa: o inquisidor (penas cruéis). * Leitura: Becharia = Dos Delitos e Das Penas. * Sugestão de leiitura: Jean Paul Marat - Pensamento Burguês. - Livro: Plano de Legislação Criminal. - O processo penal está mais preocupado com a inocência do cidadão do que com a punição do crime. - Somente ao final do processo, com uma sentença legítima poderia se aplicar uma pena (presunção de inocência). Sistema Acusatório Século XVIII – separar as funções (processar, julgar e aplicar a pena). - As funções não podem se confundir na mesma pessoa. - Responsabilidade penal submetida a um sistema de atos. - ACUSAÇÃO – JUIZ – DEFESA Sistema Misto 1ª Fase: características inquisitórias (Fase de investigação) 2ª Fase: características do sistema acusatório (Processo Penal) No Brasil, a primeira fase é compreendida pelo inquérito policial (sigiloso, sem contraditório e ampla defesa, onde concentra-se a fase probatória). - Não há em nenhum lugar do mundo um sistema puro. Pela doutrina majoritária, o sistema processual brasileiro é um sistema misto (corrente majoritária). - Há uma corrente que defende que no Brasil é um sistema misto, predominantemente acusatório. - O pensamento crítico do professor defende que as provas do inquérito não deveriam seguir para o processo, apenas aquelas que não poderiam ser produzidas em outro momento. (Ex.: exame de corpo delito). Processo adota o Sistema Acusatório - O modelo processual chileno seria o mais adequado atualmente, pela visão do professor. - Juiz das garantias = decide sobre provas cautelares, mas não participa das decisões no processo. - Prisão preventiva para garantia da ordem pública? O que é ordem pública? - Existem aproximadamente 1750 crimes no Brasil, mas apenas 5 se destacam entre os mais criminalizados: homicídio, roubo, furto, lesão corporal e contra a dignidade sexual. - Nosso sistema é predominantemente inquisitório. - O núcleo do sistema é o princípio dispositivo. - O juiz não pode agir de ofício no sistema acusatório. - Deve haver ampla defesa e contraditório plenos. - O juiz deve ser imparcial. - Deve haver paridade de armas (garantir à acusação e à defesa as mesmas oportunidades). - A prova que vai contar uma história que vai embasar uma verdade que irá fundamentar uma sentença. - Art. 242, CPP – autoriza busca e apreensão de ofício. - Art. 385, CPP – o juiz está autorizado a condenar quando o Ministério Público opinar pela absolvição (esse artigo denuncia a natureza inquisitória do processo penal). - Art. 127, CPP – o juiz de ofício poderá ordenar o seqüestro de bens. - Art. 282, § 2º, CPP – as medidas cautelares serão decretadas de ofício pelo juiz. - Princípio do in dúbio pro societá. - O sistema inquisitório é inconstitucional. - O processo penal serve para limitar o poder punitivo do Estado. - Mandado Constitucional de Criminalização (explícito e implícito). Fase Pré- Processual (inquisitiva) → Fase Processual - A investigação Criminal começa com um fato aparentemente criminoso. - No Brasil, na fase inquisitiva o procedimento adotado é a investigação criminal/preliminar. Fato aparentemente criminoso: Fato Típico + Antijurídico + Culpável - Cabe à polícia judiciária investigar infração penal. - Quem pode investigar? Art. 4º, CPP – Polícia Judiciária = investigar infração penal Art. 144, CF – Polícia Judiciária = Segurança Pública § 1º, I – no âmbito da União = Justiça Federal = Polícia Federal IV – cabe à Polícia Federal exercer com EXCLUSIVIDADE a função de polícia judiciária. Fato aparentemente criminoso = Investigação Criminal § 4º - Justiça Estadual – Polícia Civil - A investigação criminal é monopólio do Poder Executivo. - A polícia judiciária será responsável por cumprir mandados judiciários. A polícia judiciária é auxiliar da justiça. - É possível admitir que a polícia militar, atuando em prisão em flagrante, esteja exercendo função de polícia judiciária, excepcionalmente. Ela sai da função de polícia preventiva e passa a atuar na função de polícia judiciária. No âmbito da Justiça Estadual, compete privativamente à Polícia Civil o exercício da função de Polícia Judiciária. Contudo, admite-se excepcionalmente, que a Polícia Militar exerça funções inerentes à Polícia Judiciária. Polícia Judiciária: 1) União = Polícia Federal 2) Estados = Polícia Civil (excepcionalmente, Polícia Militar) Infrações de Menor Potencial Ofensivo (IMPO) - Crime cuja pena máxima em abstrato ≤ 2 anos. - Contravenções Penais. - Art. 69, da Lei n. 9099/95. IMPO = investigação = Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) STF – a condução da investigação é privativa de delegado de polícia que não pode delegar essa função. A Polícia Militar não pode lavrar TCO. Segundo posição consolidada na jurisprudência do STF a função de investigar infrações penais é privativa dos delegados de polícia, motivo pelo qual é inconstitucional a delegação dessa função para a Polícia Militar. - Quem conduz inquérito policial: delegado de Polícia Civil e delegado de Polícia Federal. - A investigação irá começar por portaria ou por auto de prisão em flagrante. - Qual é a natureza jurídica do Inquérito Policial? É um procedimento administrativo. - O inquérito policial é o principal instrumento de investigação. - Qual a finalidade do Inquérito Policial? A produção de provas. Delegado de Polícia Investigação Criminal Boletim de Ocorrência Notícia crime Fato aparentemente criminoso Ocorrerá por meio de Procedimento Administrativo = Inquérito Policial - As circunstâncias podem levar à qualificadora do crime. Qual é a finalidade da investigação criminal? A produçãode provas e elementos informativos visando a comprovação da materialidade de um crime e as suas circunstâncias, bem como indícios de autoria. - Cabe ao promotor analisar se vai pedir denúncia ou se procederá com o arquivamento dos autos. - É condição para o exercício da ação penal haver justa causa. Sem a justa causa o juiz rejeita a denúncia (art. 395, CPP). Procedimento Administrativo ≠ Processo Administrativo - Indícios suficientes de: autoria, co-autoria e participação. - É possível outros meios de investigação de crime, CPI’s, inquéritos policiais militares). Portanto, o inquérito policial é dispensável quando for possível a produção de provas por outros meios investigativos. Investigação: 1) Inquérito Policial 2) Termo Circunstanciado de Ocorrência – IMPO 3) CPI 4) Sindicâncias 5) Processos Administrativos 6) Ministério Público* = Inquérito Civil - Art. 129, CF. - Art. 4º, parágrafo único = outras formas de investigação criminal. O inquérito policial é dispensável, razão pela qual a prova da existência de um crime e indícios de autoria podem ser produzidos por outros procedimentos nos termos do art. 4º, parágrafo único, do CPP. - Em um inquérito policial, o delegado precisa produzir elementos informativos e provas. Elementos informativos e provas = art. 155, CPP - A prova exige contraditório judicial real. Prova pressupõe contraditório. Não há prova sem contraditório. Prova = Contraditório Judicial/Real (testemunha) Prova = Contraditório Diferido/Postergado (provas cautelares, antecipadas, não repetíveis) - As provas de contraditório diferido que podem ser produzidas na fase investigatória são as provas cautelares, antecipadas e não repetíveis. Elas serão submetidas ao contraditório posteriormente, no decorrer do processo. - As provas não repetíveis não precisam de autorização judicial para serem produzidas. - As provas antecipadas exigem o contraditório real e dependem de autorização judicial (Ex.: testemunho de uma pessoa acamada, prestes a morrer). - As provas cautelares dependem de autorização judicial. - A característica dos elementos informativos = diligências produzidas na fase de investigação, sem contraditório. Finalidade do Inquérito Policial Circunstância do Crime Produzir elementos informativos sobre a autoria Materialidade Investigar Por esse motivo, elementos informativos não são provas. (Ex.: depoimentos de testemunhas e vítimas, interrogatório do acusado). Provas que podem ser produzidas na fase de investigação: Visando a elucidação do fato criminoso, o delegado de polícia pode requisitar a produção de provas antecipadas e cautelares. Essas provas serão autorizadas por meio de decisão judicial. Se o delegado de polícia quebrar o sigilo telefônico de um investigado sem a devida autorização, a prova será ilícita. A prova ilícita será desentranhada do processo, não serve para condenação. É possível também a produção de provas não repetíveis, como por exemplo exame de corpo de delito para comprovar a gravidade de lesões corporais. Essa prova não depende de autorização judicial. As provas produzidas na fase de investigação têm contraditório diferido ou postergado. - A defesa tem a oportunidade de se opor às alegações na fase processual, nos casos de contraditório diferido ou postergado (Teoria Inquisitória). - Cláusula de reserva judicial = o delegado está limitado ao controle judicial na produção de provas. - O inquérito policial possui valor probatório relativo. O juiz não pode decidir exclusivamente com base nas provas produzidas no inquérito policial. Como se inicia o Inquérito Policial? Notícia Crime: 1) Auto de prisão em flagrante (art. 302, CPP) 2) Portaria → Instauração de Inquérito Policial - Natureza da ação penal: A) Pública: a) Incondicionada b) Condicionada: I – Representação da Vítima; II – Requisição do Mandado Judicial. B) Privada = vítima. - O inquérito será instaurado com base na ação penal que apura o crime. - Art. 5º, CPP. I – depende da manifestação da vítima. Investigação Direta pelo Ministério Público - Art. 4º, parágrafo (...) – possibilidade de outras unidades administrativas investigar ação penal. (IN)CONSTITUCIONALIDADE - a consequência da inconstitucionalidade é a nulidade do procedimento. STF/STJ – 2015 – é constitucional a investigação conduzida pelo Ministério Público. - Ratio decidendi (razão de decidir) – art. 129, VII e VII, da CF/88. Com base nesses dispositivos e na Teoria dos Poderes Implícitos, os tribunais superiores decidiram por considerar a investigação conduzida pelo MP como constitucional. - Art. 129, VII – controle externo. Ex.: analisar se há abuso de poder de um delegado da Polícia Civil ao solicitar a produção de uma prova. - Art. 129, VIII – requisição (dever funcional do delegado) de diligências e instauração de inquérito policial. - O MP pode investigar de forma complementar ou de forma subsidiária. Em regra, não há uma concorrência entre as investigações (investigação do MP e investigação da polícia). - Cooperação jurídica internacional. - Investigação subsidiária – quando as delegacias não têm condições de investigar por que elas estão envolvidas na suspeita de prática de um delito. - Nos crimes praticados contra a Administração Pública a competência é concorrente para investigar o ilícito. Art. 129, VII e VIII, da CF – ratio decidendi: a) Complementar b) Subsidiária c) Concorrente (excepcionalmente) - Obiter dicta (argumentos de reforços – retóricas jurídicas indispensáveis). A Art. 129, VI, da CF – autoriza como fundamento do procedimento administrativo próprio (requisitar documentos). Lei Complementar n. 75/1993, art. 8º, V (Estatuto do Ministério Público da União). - Possibilidade de diligências investigatórias. - Lei n. 8625/93 – art. 26, I, “a” e “c”; II e IV. - O MP instaura o PIC (Procedimento Investigatório Criminal) = resolução nº 181, do CNMP, aplicada na forma da resolução nº 186, do CNMP. - Art. 129, III, da CF – o MP pode instaurar: Como identificar um “obiter dictum” numa decisão judicial? Publicado por Salomão Viana Meus queridos jusbrasileiros, não desprezem – jamais desprezem! – qualquer tema que seja relativo a precedentes judiciais. É o assunto que mais ganhará importância com o CPC-2015. Neste contexto, surge a absoluta necessidade de identificar a presença de um obiter dictum numa decisão judicial. Imaginem que um tribunal, ao julgar uma apelação, produza o seguinte texto: “Efetivamente, tal como defende o apelante, a sentença impugnada foi proferida por juízo absolutamente incompetente, motivo pelo qual é ela nula, apesar do acerto da fundamentação nela utilizada, já que, de fato, o juiz está certo ao concluir que é inválida a venda feita por um ascendente a um descendente, sem o expresso consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante”. Percebam: tendo o tribunal invalidado a sentença, o conteúdo dela, sentença, perdeu completamente a importância. Mesmo assim, o tribunal entendeu de afirmar que, quanto ao conteúdo, a sentença estava correta. Bem se vê que a afirmação feita pelo tribunal, no que toca ao acerto do conteúdo da sentença, era totalmente dispensável para o julgamento do caso. Ensina-nos Cândido Dinamarco que esta espécie de afirmação, feita de passagem, sem utilidade para o julgamento do caso concreto, constitui o chamado obiter dictum. Distinguir os obiter dicta (este é o plural de obiter dictum) da verdadeira razão de decidir (ratio decidendi) é exercício mental indispensável no estudo dos precedentes judiciais, já que os efeitos do precedente judicial são extraídos da razão de decidir, e não de eventual obiter dictum. No exemplo mencionado no início deste pingo de processo, é a seguinte a razão de decidir: é nula a sentença proferida por juízo absolutamente incompetente. É este núcleo que deveráservir de diretriz por ocasião do julgamento posterior de casos semelhantes. O restante do texto é mero obiter dictum. Não se descarta que o obiter dictum até possa significar um sinal de que aquela pode vir a ser, no futuro, a orientação do tribunal, mas está ele longe, muito longe, de produzir os efeitos que podem ser extraídos da ratio decidendi. Bem se vê que, quando começar a produzir efeitos, o CPC-2015 imporá um novo modo de pensar o direito processual. As principais mudanças por ele promovidas estão sendo analisadas, detalhadamente, em http://brasiljuridico.com.br/novo-cpc. Vale a pena assistir a uma aulinha bônus, de cerca de 30 minutos de duração, e dar uma olhada no conteúdo programático. Tudo foi elaborado com extremo cuidado. Outros pingos de processo, além de dicas para um melhor rendimento no estudo e artigos interessantíssimos estão em www.brasiljuridico.com.br. É um espaço primeiríssima qualidade, pensado para satisfazer a quem quer ampliar o conhecimento jurídico. Também vale a pena conhecer www.facebook.com/BrasilJuridicoCursos. 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Numerus apertus (números abertos) – rol meramente exemplificativo = é possível o exercício de outras funções compatíveis com as funções presentes neste rol exemplificativo. - Art. 58, § 3º, da CF – Poder de investigação da CPI. - Art. 130 – A, § 2º, II, do CNMP – Controle Externo. - Esses artigos representam a fundamentação da constitucionalidade do poder de investigar do MP. Início do Inquérito Policial - Art. 5º, do CPP: 1) Ação Penal Pública – titularidade do MP – Denúncia a) Incondicionada* b) Condicionada à Representação do Ofendido 2) Ação Penal Privada – titularidade da vítima – Queixa-Crime. - Quando o legislador quer alterar o tipo de ação penal, ele irá prever em lei o tipo de ação penal aplicado a determinado crime. Ação Penal Pública Incondicionada - O delegado pode instaurar o inquérito policial de ofício (art. 5º, I, do CPP). - É possível a instauração de inquérito por requisição do MP = é um dever funcional do delegado atender à solicitação do MP (art. 5º, II, do CPP). - Juiz não pode requisitar a instauração de inquérito policial, pois este ato viola o sistema acusatório e a imparcialidade do magistrado. - Ao tomar conhecimento de um crime, o magistrado deve encaminhar os autos para o MP. - Por requerimento a vítima pode solicitar a instauração de inquérito policial que pode ser deferido (sendo publicada Portaria pela autoridade policial) ou indeferido (desde que motivado, cabendo recurso administrativo ao Chefe de Polícia – ou a quem o substitua, conforme a estrutura da instituição), conforme a discricionariedade do delegado. - Este requerimento do ofendido ou de quem tiver capacidade de representa-lo. - Delacio criminis – instauração de investigação criminal, com base na declaração (comunicação de crime) de qualquer pessoa do povo que tenha ciência do crime. É diferente da denúncia anônima, pois nessa situação o indivíduo que faz a denúncia se identifica (art. 5º, § 3º do CPP). - Denúncia anônima =
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