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Leg����ções de Gno��� At�i���ções do fa���cêut���- { Isa���l� e Ray�� } Resolução nº 477 de 28 de maio de 2008 - Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos e dá outras providências. Conselho Federal de Farmácia : Art. 2º - O farmacêutico deverá participar da constituição de todas as Comissões Assessoras que envolvam assuntos pertinentes às atividades de produção e utilização terapêutica das plantas medicinais, seus derivados e fitoterápicos. Art. 2º - Caberão, ainda, ao farmacêutico, no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos, as atividades a seguir relacionadas: a) participar do processo de implantação dos serviços de fitoterapia; b) promover o uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos, contribuindo para o desenvolvimento e fortalecimento dessa prática, por meio da elaboração de materiais informativos e participação em campanhas educativas; c) monitorar, registrar e avaliar os resultados obtidos a partir do acompanhamento do uso das plantas medicinais e fitoterápicos, por meio do estabelecimento de indicadores estabelecidos para tais finalidades. d) disponibilizar estágios aos acadêmicos de farmácia, em todos os ambientes de atuação do farmacêutico previstos na presente resolução, de modo a contribuir para a formação dos profissionais farmacêuticos nesta área. Art. 9º - Compete ao farmacêutico a manipulação, dispensação e aconselhamento farmacêutico no uso de plantas medicinais e seus derivados, fitoterápicos manipulados e industrializados em atendimento a uma prescrição médica, ou na automedicação responsável. § 2º - O farmacêutico poderá desenvolver ações de assistência e atenção farmacêutica. Para tanto deverá manter cadastro atualizado dos usuários, fichas de acompanhamento farmacoterapêutico e realizar ações de farmacovigilância, estudos de utilização de plantas medicinais e fitoterápicos e de reações adversas visando a detecção, prevenção e resolução dos problemas relacionados aos produtos utilizados. CAPÍTULO DO FORNECIMENTO, DISTRIBUIÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS, DROGAS VEGETAIS E SEUS DERIVADOS Artigo 16 – Cabe ao profissional farmacêutico responsabilizar-se pela gestão dos recursos materiais e humanos, de forma a assegurar a identificação botânica, a descontaminação macrobiológica, o controle farmacognóstico e microbiológico da droga vegetal e a manutenção das suas características organolépticas e fitoquímicas. Pre���� - { Isa���l� e ra���} RESOLUÇÃO RDC Nº 267, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 Art. 1º Aprovar o "REGULAMENTO TÉCNICO DE ESPÉCIES VEGETAIS PARA O PREPARO DE CHÁS", constante do Anexo desta Resolução. Tabela 1 - Espécies Vegetais para o Preparo de Chás Pro��ção -{ RU�� E RA����} Sobre as drogas vegetais notificadas: As drogas vegetais notificadas têm origem nas plantas medicinais e, de acordo com a RDC 10/2010, são definidas como sendo plantas medicinais ou suas partes, que contenham substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta ou colheita, estabilização e secagem, quer sejam íntegras, rasuradas ou pulverizadas. RESOLUÇÃO - RDC Nº 10, DE 9 DE MARÇO DE 2010 - Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Por intermédio da RDC 10/2010, a ANVISA passou a regular a produção de, o comércio e o uso de drogas vegetais, liberando-as para utilização pela população na forma de produtos industrializados, para os quais são estabelecidos e controlados requisitos de qualidade, segurança e tradicionalidade de uso. As drogas vegetais notificadas somente podem ser utilizadas durante curto período de tempo, por via oral ou tópica, devendo ainda ser disponibilizadas exclusivamente na forma de plantas secas para o preparo de infusões, decocções ou macerações. As drogas vegetais não são enquadradas como medicamentos. As drogas vegetais notificadas só podem ser produzidas por empresas farmacêuticas com certificado de BPFC para medicamentos, válido para a linha de sólidos, ou com certificação de BPFC específica para produção de drogas vegetais. As drogas vegetais notificadas só podem ser comercializadas em farmácias e drogarias. Sobre Medicamentos Fitoterápicos industrializados ● RDC N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014 Seção V : Relatório de produção e controle da qualidade. Art. 10. O relatório de produção deve conter as seguintes informações: I - forma farmacêutica; II - descrição detalhada da fórmula conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, em sua ausência, a Denominação Comum Internacional (DCI) ou a denominação utilizada no Chemical Abstracts Service (CAS), nessa ordem de prioridade; III - descrição da quantidade de cada componente expressa no Sistema Internacional de unidades (SI) por unidade farmacotécnica, indicando sua função na fórmula; IV - definição dos tamanhos mínimo e máximo dos lotes industriais a serem produzidos; V - descrição de todas as etapas do processo de produção, por meio de fluxograma, contemplando os equipamentos utilizados e o detalhamento da capacidade máxima individual; VI - metodologia do controle em processo; e VII - descrição dos critérios de identificação do lote industrial. Art. 11. O relatório de controle da qualidade deve apresentar as seguintes informações: I - dados sobre o controle da Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET), conforme RDC nº 305, de 14 de novembro de 2002, que proibiu, em todo o território nacional, enquanto persistirem as condições que configurem risco à saúde, o ingresso e a comercialização de matéria-prima e produtos acabados, semi elaborados ou a granel para uso em seres humanos, cujo material de partida seja obtido a partir de tecidos/fluidos de animais ruminantes, relacionados às classes de medicamentos, cosméticos e produtos para a saúde, conforme discriminado, e RDC nº 68, de 28 de março de 2003, que estabelece as condições para importação, comercialização, exposição ao consumo dos produtos incluídos na RDC nº 305, de 14 de novembro de 2002, ou suas atualizações, quando cabível; II - laudo de análise de todas as matérias-primas utilizadas e do produto acabado, contendo o método utilizado, especificação e resultados obtidos; III - referências farmacopeicas consultadas e reconhecidas pela Anvisa para o controle dos IFAV e produto acabado, conforme RDC nº 37, de 6 de julho de 2009, que trata da admissibilidade das farmacopeias estrangeiras, ou suas atualizações; IV - especificações do material de embalagem primária; e V - controle dos excipientes utilizados na produção do medicamento fitoterápico ou do produto tradicional fitoterápico por método estabelecido em farmacopeia reconhecida. Na hipótese de o método não ser estabelecido em farmacopeia reconhecida pela Anvisa, deve-se descrever detalhadamente todas as metodologias utilizadas no controle da qualidade. Parágrafo único. Quando não forem utilizadas referências farmacopeicas reconhecidas pela Anvisa, deve ser apresentada descrição detalhada de todas as metodologias utilizadas no controle da qualidade e ser enviada cópia de toda a documentação técnico-científica utilizada para embasar o método analítico aplicado, os métodos analíticos devem ser validados de acordo com o Guia de validação de métodos analíticos e bioanalíticos, publicado pela Anvisa na RE nº 899, de 29 de maio de 2003, ou suas atualizações. Seção V Relatório de produção e controle da qualidade Subseção III Do produto acabado Art. 16. Deve ser apresentado laudo de análise do produto acabado, indicando o método utilizado, especificação e resultados obtidos para um lote dos ensaios abaixo descritos: I - perfil cromatográfico, acompanhado da respectiva imagem em arquivo eletrônico reconhecido pela Anvisa, com comparação que possa garantir a identidade das matérias primas vegetais; II - análise quantitativa dos marcadores específicos de cada espécie ou controle biológico; e III - resultados de todos os testes realizados no controle daqualidade para um lote do fitoterápico, de acordo com a forma farmacêutica solicitada. § 1º A opção por marcadores ativos ou analíticos deve ser tecnicamente justificada. § 2º Para associações de espécies vegetais em que a determinação quantitativa de um marcador por espécie não é possível, poderão ser apresentados os perfis cromatográficos que contemplem a presença de ao menos um marcador específico para cada espécie na associação, complementado pela determinação quantitativa do maior número possível de marcadores específicos para cada espécie. Dis���s�ção - { Ja�n� e Tha���� } Resolução CFN Nº 556 DE 11/05/2015- Altera as Resoluções nº 416, de 2008, e nº 525, de 2013, e acrescenta disposições à regulamentação da prática da Fitoterapia para o nutricionista como complemento da prescrição dietética. Art. 2º O art. 3º da Resolução CFN nº 525, de 25 de junho de 2013, publicada no Diário Oficial da União, Seção 1, Edição de 28 de junho de 2013, página 141, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 3º O exercício das competências do nutricionista para a prática da Fitoterapia como complemento da prescrição dietética deverá observar que: I - a prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem título de especialista; II - a prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como complemento de prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde que seja portador do título de especialista em Fitoterapia, observado o disposto no § 4º deste artigo. RESOLUÇÃO Nº 546 DE 21 DE JULHO DE 2011 Onde busquei: no site do conselho federal de farmácia; blob:https://cff-br.implanta.net.br/fffd1926-516b-476b-aee0-cc925adefebc Como achei (fácil ou difícil): difícil, pois no primeiro momento não soube procurar. Do que a legislação fala: Dispõe sobre a indicação farmacêutica de plantas medicinais e fitoterápicos isentos de prescrição e o seu registro. O mais importante na lei: “O conselho de farmácia fala que o farmacêutico pode prescrever somente planta medicinal isento de prescrição médica, e pode dispensar” -Quando o usuário/paciente, por iniciativa própria e devido à fácil acessibilidade, solicitar indicação, em face de sinais/sintomas apresentados, o farmacêutico poderá encaminhá-lo a outro profissional de saúde ou dispensar-lhe uma planta medicinal e/ou fitoterápico isento de prescrição. -Para exercer a indicação de plantas medicinais e/ou fitoterápicos, o farmacêutico que, atuando no setor público ou privado, comprove uma das seguintes qualificações: https://cff-br.implanta.net.br/fffd1926-516b-476b-aee0-cc925adefebc ● a) ter cursado a disciplina de fitoterapia com carga horária de no mínimo 60 (sessenta) horas, no curso de graduação de Farmácia, complementadas com estágio em manipulação e/ou dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos, de no mínimo 120 (cento e vinte) horas, na própria instituição de ensino superior, em farmácias que manipulem e/ou dispensem plantas medicinais e fitoterápicos ou em programas de distribuição de fitoterápicos no SUS, conveniados às instituições de ensino. ● b) título de especialista ou curso de especialização em fitoterapia que atenda às resoluções pertinentes do Conselho Federal de Farmácia em vigor RESOLUÇÃO CFN Nº 680, DE 19 DE JANEIRO DE 2021 Onde busquei: http://sisnormas.cfn.org.br:8081/viewPage.html?id=680 Como achei (fácil ou difícil): Fácil. Apenas pesquisei se nutricionistas podem prescrever plantas medicinais. Do que a legislação fala: Da habilitação do nutricionista para a adoção da fitoterapia. O mais importante na lei: O conselho de nutrição fala que o nutricionista pode prescrever apenas alguns tipos de plantas. A prescrição de plantas medicinais in natura e drogas vegetais, na forma de infusão, decocção e maceração em água, é permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem certificado de pós-graduação em fitoterapia ou título de especialista nessa área. Contudo, a prescrição do que for diferente de infusão, decocção e maceração em água, a partir de plantas medicinais in natura e drogas vegetais, ou seja, de drogas vegetais em formas farmacêuticas, de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos é permitida ao nutricionista com habilitação para Fitoterapia. RDC Nº. 84, DE 17 DE JUNHO DE 2016 Onde busquei: https://www.crfmg.org.br/farmaciarevista/55/Prescricao-farmaceutica-de-fitoterapicos Protocolo de Prescrição de Fitoterápicos: https://www.franciscobeltrao.pr.gov.br/wp-content/uploads/2022/02/PROTOCOLO-DE-FITOTER APICOS-OK.pdf Ministério da saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/daf/pnpmf/orientacao-ao-prescritor https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/daf/pnpmf/publicacoes/memento-fitoterapico -da-farmacopeia-brasileira Como achei (fácil ou difícil): difícil, pois não estava conseguindo achar a legislação específica voltada à prescrição médica de plantas medicinais e de fato verificar se existe alguma restrição ao que médico pode prescrever mesmo que ele não tenha formação pra isso. Do que a legislação fala: Aprova o Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira com informações sobre indicações de uso e eficácia de espécies vegetais.Destaca a necessidade de prescrição médica para certos fitoterápicos, com base na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº. 84, de 17 de junho de 2016, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). http://sisnormas.cfn.org.br:8081/viewPage.html?id=680 https://www.crfmg.org.br/farmaciarevista/55/Prescricao-farmaceutica-de-fitoterapicos https://www.franciscobeltrao.pr.gov.br/wp-content/uploads/2022/02/PROTOCOLO-DE-FITOTERAPICOS-OK.pdf https://www.franciscobeltrao.pr.gov.br/wp-content/uploads/2022/02/PROTOCOLO-DE-FITOTERAPICOS-OK.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/daf/pnpmf/orientacao-ao-prescritor Médicos:Detém o direito natural a prescrever, após diagnóstico, conforme disposto no Código de Ética Médica. Esse direito é baseado no conhecimento clínico dos médicos para tomar decisões de prescrição com base nas necessidades de saúde de seus pacientes. O mais importante na lei: Essa resolução aprova o Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, enfatizando a importância de farmácias e laboratórios que manipulam esses produtos terem uma cópia atualizada do mesmo. Alguns medicamentos fitoterápicos são restritos à prescrição médica por uma questão de registro junto a Anvisa, podendo ser prescritos pelos farmacêuticos apenas em contextos específicos. Esses produtos estão listados no Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira/2016 da ANVISA.A Anvisa também desempenha um papel crucial ao estabelecer normas para o registro de fitoterápicos industrializados, classificando alguns como "isentos" e outros como "sob prescrição médica". Art. 1° Fica aprovado o Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição. Art. 2° Recomenda-se que as farmácias e os laboratórios industriais farmacêuticos que manipulem ou fabriquem os produtos constantes do Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira tenham, ao menos, um exemplar atualizado e seus suplementos Fitoterápico somente sob prescrição médica: Ginkgo (A associação deste medicamento com anticoagulantes, antiplaquetários, anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) e/ou agentes trombolíticos pode aumentar o risco de hemorragias. Esse medicamento pode diminuir a efetividade dos anticonvulsivantes e pode alterar os efeitos da insulina, aumentando a sua depuração) Erva-de-são-joão, hipérico (podem reduzir os níveis séricos e eficácia terapêutica de outros medicamentos). Valeriana (Esse fitoterápico pode potencializar o efeito de outros depressores do SNC. Em estudos em animais verificou-se que V. officinalis possui efeito aditivo quando utilizada em combinação com barbitúricos, anestésicos ou benzodiazepínicos e outros fármacos depressores do SNC) Biomédicos, de acordo com Art. 5º da Resolução den° 241 do ano de 2014 (BRASIL, 2014), “O biomédico que possuir habilitação em Biomedicina Estética poderá realizar a prescrição de diversas substâncias como a toxina botulínica tipo A e os fitoterápicos seguindo as normatizações da ANVISA”. Resolução CFM Nº 2217 de 27/09/2018: "Art. 68. Exercer a profissão com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza." O artigo 68 proíbe os médicos de exercerem a profissão de forma que haja interação ou dependência de entidades como farmácias, indústrias farmacêuticas, ópticas ou outras organizações relacionadas à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica. Essa restrição visa preservar a independência e imparcialidade dos médicos em relação a interesses comerciais. "Art. 69. Exercer simultaneamente a medicina e a farmácia ou obter vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, pela prescrição e/ou comercialização de medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza, cuja compra decorra de influência direta em virtude de sua atividade profissional." O artigo 69 proíbe os médicos de exercerem simultaneamente as profissões de medicina e farmácia. Além disso, proíbe-os de obter vantagens por encaminhar procedimentos, prescrever ou comercializar medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza quando a compra desses produtos resultar de influência direta decorrente de sua atividade profissional. Essa medida visa evitar conflitos de interesse e garantir que as decisões médicas sejam orientadas pelo melhor interesse do paciente, sem considerações financeiras indevidas. Resolução - RE nº 357, de 28 de fevereiro de 2002 D.O. 04/03/2002: considerando que a população brasileira, de forma geral, considera os produtos a base de plantas medicinais inócuas e sem qualquer risco à saúde; considerando que produtos a base de Hypericum perforatum são farmacologicamente ativos e vendidos em formas farmacêuticas para o tratamento de depressão leve e moderada considerando que em recentes relatos de agências regulatórias sobre interações medicamentosas entre produtos a base de Erva de São João (Hypericum perforatum) e medicamentos prescritos, tais como ciclosporina, digoxina, contraceptivos orais, teofilina, varfarina, indinavir e potencialmente com diversos outros medicamentos vendidos sob prescrição médica; considerando que a referida interação medicamentosa pode provocar a redução dos efeitos farmacológicos destes medicamentos, com importante implicação clínica ao tratamento; considerando que a referida interação medicamentosa pode provocar efeitos de toxicidade dos medicamentos sob interação (em especial ciclosporina, digoxina, contraceptivos orais, teofilina e varfarina) pela suspensão do uso dos produtos a base de Erva de São João (Hypericum perforatum); considerando que consumidores brasileiros possam estar adquirindo produtos a base de Erva de São João (Hypericum perforatum) sem nenhuma avaliação médica, a partir da aquisição de produtos sem a tarja vermelha contendo a frase de advertência "Venda sob prescrição médica", aumentando, desta forma o risco de interações medicamentosas clinicamente importantes; considerando que os produtos a base de Erva de São João (Hypericum perforatum) são largamente vendidos em todo território nacional e ainda que possam estar sendo consumidos de forma irracional e indiscriminada; resolve: Art. 1º - Determinar como medida de interesse sanitário, a apreensão, em todo território nacional, de qualquer produto farmacêutico a base de Erva de São João (Hypericum perforatum) que não possuam tarja vermelha contendo os dizeres "Venda sob prescrição médica". Art. 2º - Apreender, em todo território nacional, qualquer produto farmacêutico à base de Erva de São João (Hypericum perforatum) que não possuam registro nesta Agência. .Reg���r� de fito���ápi��� {Isa���l� e Ray��} RDC N° 26, DE 13 DE MAIO DE 2014 - Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. Art. 2º Esta Resolução se aplica a produtos industrializados que se enquadram nas categorias de medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos. § 1º São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. § 2º São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização. § 3º Os produtos tradicionais fitoterápicos não podem se referir a doenças, distúrbios, condições ou ações consideradas graves, não podem conter matérias-primas em concentração de risco tóxico conhecido e não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica. § 4º Não se considera medicamento fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico aquele que inclua na sua composição substâncias ativas isoladas ou altamente purificadas, sejam elas sintéticas, semissintéticas ou naturais e nem as associações dessas com outros extratos, sejam eles vegetais ou de outras fontes, como a animal. § 5º Os medicamentos fitoterápicos são passíveis de registro e os produtos tradicionais fitoterápicos são passíveis de registro ou notificação. § 7º Conforme previsto no Art. 22 do Decreto n o 8.077, de 14 de agosto de 2013, as plantas medicinais sob a forma de droga vegetal, doravante denominadas chás medicinais, serão dispensadas de registro, devendo ser notificadas de acordo com o descrito nesta Resolução na categoria de produto tradicional fitoterápico. § 8º Os chás medicinais notificados não podem conter excipientes em suas formulações, sendo constituídos apenas de drogas vegetais. § 9º Não são objeto de registro ou notificação as preparações elaboradas pelos povos e comunidades tradicionais do país sem fins lucrativos e não industrializadas. → DO REGISTRO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS NACIONAIS Art. 4º O solicitante do registro deverá requerer à Farmacopeia Brasileira a inclusão dos constituintes do fitoterápico na lista da Denominação Comum Brasileira (DCB) caso esses ainda não estejam presentes nessa lista. Art. 5º Todos os documentos deverão ser encaminhados em via impressa numerada, com assinatura do responsável técnico nos Formulários de Petição (FP), laudos, relatórios, declarações e na folha final do processo. Art. 7º A empresa deverá protocolar um processo para cada medicamento fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico, apresentando os seguintes documentos: I - formulários de petição, FP1 e FP2, devidamente preenchidos, carimbados e assinados; II - comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária - TFVS e respectiva Guia de Recolhimento da União-GRU, ou isenção, quando for o caso; III - cópia da autorização de funcionamento, emitida pela Anvisa para a empresa solicitante do registro do medicamento; IV - cópia do Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle (CBPFC), válido, emitido pela Anvisa, para a linha de produção na qual o fitoterápico será fabricado, ou ainda, cópia do protocolo de solicitação de inspeção para fins de emissão do certificado de BPFC; V - relatório técnico separado para cada forma farmacêutica; e VI - cópia do Certificado de Responsabilidade Técnica (CRT), atualizado, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia. Art. 9º A empresa solicitante do registro ou notificação deverá apresentar relatório do estudo de estabilidade acelerado concluído acompanhado do estudo de estabilidade delonga duração em andamento de três lotes-piloto, ou estudos de estabilidade de longa duração já concluídos, todos de acordo com a Resolução - RE nº 1, de 29 de julho de 2005, que publicou o Guia para a realização de estudos de estabilidade, ou suas atualizações. Art. 13. Deve ser apresentado laudo de análise da droga vegetal,do derivado vegetal e do produto acabado indicando o método utilizado, especificação e resultados obtidos para um lote dos ensaios descritos Art. 17. A segurança e a eficácia dos medicamentos fitoterápicos devem ser comprovadas por uma das opções seguintes: ensaios não clínicos e clínicos de segurança e eficácia ou registro simplificado § 2º Os ensaios apresentados devem ter sido realizados com a mesma droga vegetal (quando essa for o produto acabado) ou derivado vegetal, indicação terapêutica e posologia que se pretende registrar Art. 21. Para o registro de associações, todos os dados de segurança e eficácia deverão ser apresentados para a associação que se pretende registrar.
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