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1. Quais são as terminalidades de vida, definições e seus aspectos legais? Resposta: ● Distanásia - CRIME: código de ética médica (fere beneficência e não maleficência), direitos humanos e código civil - prolonga-se a vida independente do conforto do paciente com o uso de aparelhos e fármacos, podendo causar-lhe sofrimento; ● Eutanásia - CRIM: constituição federal e código penal - interrupção ativa da vida do paciente a fim de cessar o seu sofrimento; ● Ortotanásia - SEM IMPEDIMENTO LEGAL - cessamento natural da vida do paciente com a possibilidade de cuidados paliativos com a omissão de forçar a manutenção da vida. 2. O que são cuidados paliativos? Resposta: Assistência promovida por uma equipe multidisciplinar que busca a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares através da prevenção e do alívio do sofrimento, identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e seus sintomas associados diante de uma doença. 3. Que tipo de paciente é apto para cuidados paliativos? Resposta: Segundo a resolução de n. 41 de 2018, será elegível para cuidados paliativos toda pessoa acometida por doença crônica ou aguda a partir do diagnóstico da condição. 4. O que é uma diretiva antecipada de vontade (DAV)? Resposta: É um documento de testamento vital importante para pacientes portadores de doenças crônicas incuráveis e degenerativas, pois dá a possibilidade do indivíduo escolher sobre seus tratamentos de saúde, pois os médicos devem acatar tais diretivas caso a pessoa não possa expressar sua escolha. 5. Quais as previsões legais que regulamentam o transplante de órgãos no brasil? Resposta: 6. Pelo código de ética médica, quais as orientações quanto ao transplante de órgãos? Resposta: 7. Quais as regras para o transplante intervivos? Resposta: Só é permitida a doação de órgãos duplos, partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo que não coloque risco a integridade do doador, em familiares de até 4° grau de parentesco. 8. Quais as regras para o transplante com doador falecido (pós-morte)? Resposta: Deve ser precedida de morte encefálica é determinada pela vontade de cônjuge ou de familiares maiores de idade até 2° grau de parentesco. 9. Quanto ao transplante em crianças, o que é previsto? Resposta: Serão realizados em pacientes com doença progressiva ou incapacitante, irreversível por outras técnicas terapêuticas, tendo esse público prioridade a fila de transplante. 10. Qual a idade mínima para ser um doador de órgãos (intervivos) ? Resposta: 11. Como funciona o sistema de transplantes de órgãos no brasil? Resposta: O sistema nacional de transplante (SNT) visa reconhecer as mortes encefálicas em qualquer lugar no território nacional e, desse modo, determinar o destino dos tecidos, órgãos ou partes a partir de uma lista de espera que prioriza maior risco de morte e localização, por questão de logística e tempo de isquemia do órgão fora do corpo. 12. Qual a importância de discutir a temática de doação e transplante de órgãos, principalmente com a família? Resposta: 13.Qual a definição de aborto? Resposta: Interrupção da gravidez antes das 22 semanas de vida do feto de até 500mg, podendo ser dos tipos espontâneo ou provocado, seguro e inseguro ou habitual. 14.Quais as condições permitidas em lei para realização de aborto legal? Resposta: Segundo o código penal o abortamento está descriminalizado nos casos de risco de vida para a gestante, violência sexual e anencefalia fetal. 15. Quais os documentos necessários para realização de um aborto legal no caso de estupro? Resposta: Tendo até 20 semanas, não são necessários boletins de ocorrência ou autorização judicial, fazendo somente medidas asseguradoras da licitude do procedimento de interrupção, sendo essas - termo de relato circunstanciado, parecer técnico, aprovação de procedimento de interrupção da gravidez, termo de responsabilidade assinado pela mulher e termo de consentimento livre e esclarecido. 16. Quais os requisitos necessários para realização de um aborto em anecéfalos? Resposta: Interrupção em qualquer idade gestacional desde que tenha diagnóstico ultrassonográfico em cortes sagital e transversal e laudo assinado por dois médicos. 17. Objeção de consciência no abortamento, o que fazer nesses casos? Resposta: De acordo com o art. 28 do CEM é direito do médico se recusar a realizar atos médicos que embora sejam permitidos por lei, sejam contra os ditames da sua consciência. Nesse caso, o médico pode sim decidir não realizar o procedimento, mas, desse modo, a paciente que precisa o fazer deve receber o apoio da equipe com o auxílio de outro profissional habilitado.
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