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INFECÇÃO-HOSPITALAR-IMP -GLOBAL-NO-CONT -DE-SAÚDE

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFECÇÃO HOSPITALAR: IMPORTÂNCIA GLOBAL NO 
CONTEXTO DE SAÚDE 
 
 
 
 
2 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 3 
DEFINIÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ............................................................... 4 
HISTÓRICO DA INFECÇÃO HOSPITALAR .............................................................. 6 
TRANSMISSÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES .............................................. 9 
TIPOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR ...................................................................... 12 
BIOSSEGURANÇA .................................................................................................. 18 
TIPOS DE ISOLAMENTO ......................................................................................... 21 
CCIH ......................................................................................................................... 23 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM CCIH ............................................................. 25 
DESINFECÇÃO ........................................................................................................ 26 
ESTERILIZAÇÃO ..................................................................................................... 27 
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES .............................................. 30 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
NOSSA HISTÓRIA 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos 
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, 
de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
DEFINIÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
As Instituições de Saúde se deparam com inúmeros desafios relacionados 
com a prevenção e o tratamento da Infecção Hospitalar. Muitos pacientes são 
contaminados durante a internação, aumentando a duração da hospitalização, bem 
como, em casos mais graves, a lesões irreversíveis ou até o óbito. 
A propagação de patógenos representa atualmente um dos principais 
problemas na assistência. Desse modo, profissionais de saúde, devem conhecer 
essa temática e estar constantemente colocando em prática estas informações. É 
necessário lembrar que são responsáveis e corresponsáveis durante as atividades 
laborais dentro do ambiente hospitalar. 
BRASIL (1992), define Infecção Hospitalar como qualquer infecção adquirida 
após a internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou após o 
paciente ter recebido alta. 
Essa infecção deve estar relacionada com a internação ou com os 
procedimentos realizados durante esta. Outro determinante importante ressaltado 
pelo Ministério da Saúde é o de que quando se desconhecer o período de incubação 
do patógeno, e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no 
momento da admissão, deve considerar-se Infecção Hospitalar: 
 Toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas 
após a admissão do paciente; 
 Aquelas infecções manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas da 
internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou 
terapêuticos, realizados depois da admissão; 
 Todas as infecções no recém-nascido são consideradas hospitalares com 
exceção das transmitidas de forma transplacentária, que é a disseminação, 
através da placenta, pelo contato do sangue materno com o sangue do bebê. 
O diagnóstico de infecções hospitalares deverá valorizar informações 
oriundas de: evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da 
análise de seu prontuário; resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os 
exames microbiológicos, a pesquisa de antígenos e anticorpos e métodos de 
 
 
5 
visualização; e evidências de estudos com métodos de imagem; endoscopia; biópsia 
e outros (BRASIL, 1992). 
Cabe ressaltar que as IHs podem ocorrer após a alta do paciente, desde que 
ligada a fatores relacionados à hospitalização. As bactérias resistentes a múltiplos 
antimicrobianos representam um desafio no controle das infecções (MURRAY, 
1991). 
Segundo PITTET (2005), as IHs influenciam o aumento das despesas 
assistenciais, pois aumentam o período de internação, o consumo de drogas, 
realização de mais exames diagnósticos, além da elevação dos índices de 
morbimortalidade. SILVA (2003), afirma que o controle da infecção hospitalar tornou-
se uma necessidade econômica no Brasil, o qual possui recursos escassos 
destinados à saúde. 
Uma ação importante dentro da prevenção de infecções hospitalares é a 
utilização das ferramentas da vigilância epidemiológica, por meio dela podemos 
traçar as prioridades no controle das IHs, identificar surtos, verificar os patógenos 
mais incidentes e treinar a equipe com foco definido após o diagnóstico da situação. 
A educação dos profissionais é fundamental, pois são esses que manipulam 
os materiais, medicamentos, realizam procedimentos e circulam por vários setores 
hospitalares. Sem a devida conscientização, há de se ter a elevação dos índices da 
disseminação de micro-organismos, haja vista serem estes a transportarem muitas 
vezes patógenos de um local para outro, de paciente para paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
HISTÓRICO DA INFECÇÃO HOSPITALAR 
Atualmente o assunto Infecção Hospitalar é amplamente discutido, porém é 
necessário saber sobre os ilustres indivíduos precursores do seu estudo e de 
medidas capazes de conter sua propagação. Segundo LACERDA (1996), os 
primeiros hospitais surgiram na Idade Média, onde já se iniciam os relatos referentes 
às infecções. Tratava-se de locais escuros e de higiene precária. 
Florence Nightingale, influenciada pelos locais onde executava o cuidado de 
enfermagem, a valorização do amor ao próximo, à prática da caridade e a 
observação do ambiente, acabou por desenvolver as bases científicas da 
Enfermagem. Por volta do ano de 1856, Florence Nightingale já se utilizava de 
procedimentos relacionados à higiene e limpeza, medidas que reduziram 
consideravelmente os níveis da infecção hospitalar. 
Em 1847 o médico Ignaz Philipp Semmelweis iniciou estudos sobre inúmeras 
mortes por febre puerperal ocorridas em parturientes. Verificou uma maior incidência 
de óbitos em mulheres atendidas por residentes médicos no leito hospitalar, 
comparado ao número de mortes ocorridas quando do parto realizado pelas 
parteiras ou em domicílio. Observou que o fato de os residentes manipularem 
cadáveres durante suas aulas práticas e logo após, realizassem procedimentos nas 
parturientes, culminava com a infecção, levando a morte. 
Segundo MEAD; HESS; PAGE (1997), a hipótese formulada por Ignaz Philipp 
Semmelweis levou a elaboração de medidas de controle e a monitorização posterior 
da sua eficácia. Suas propostas centraram-se em três frentes: isolamento dos casos,lavagem das mãos, ferver instrumentais e utensílios, fatos que reduziram 
drasticamente o número de óbitos entre as parturientes. 
Louis Pasteur, em 1870, já iniciara estudos relacionados à Imunologia, 
Química e os germes. Conforme GOUVEIA-MATOS (1997), Pasteur desenvolveu 
estudos sobre septicemia, gangrena, febre puerperal e alterações da urina. Iniciou 
primeiramente pesquisando as doenças em animais. Posteriormente criou a primeira 
vacina contra Raiva, tornando-se o precursor da Imunologia. Atualmente Pasteur é 
lembrado por sua enorme contribuição à Humanidade – a criação do conceito de 
 
 
7 
vacinação preventiva e regular, medida difundida em todo o mundo e que salvou 
milhares de pessoas de doenças das quais algumas já erradicadas. 
O primeiro antibiótico foi descoberto acidentalmente por Alexander Fleming 
em 1928. Por meio da observação de culturas de Staphylococcus aureus que 
haviam sido contaminadas por fungos do gênero Penicillium. Fleming por meio da 
observação percebeu que não havia crescimento do estafilococco ao redor do fungo. 
Esse fato o levou a verificar sua ação antimicrobiana. Posteriormente descobriu que 
esta ação também se fazia presente contra estreptococos, gonococo, meningococo 
e bacilo diftérico (TAVARES, 2001). Alexander Fleming recebeu em 1945 o Nobel de 
Fisiologia/Medicina por seu trabalho junto a Ernest Boris Chain e Howard Walter 
Florey. 
Já o médico Oswaldo Cruz, por intermédio de medidas sanitaristas, combateu 
a Febre Amarela e a Varíola. Conforme BRITO (1995), é considerado o “Pasteur 
Brasileiro”, viabilizou as discussões sobre as políticas de saúde da época. 
LACERDA et al. (1997) abordaram em um estudo a assistência médica e as 
infecções hospitalares. Mediante essa pesquisa temos um panorama do histórico 
brasileiro referente às IHs. Segundo os autores, com o crescimento do número de 
hospitais no país e dos procedimentos invasivos e de alta complexidade houve 
aumento das infecções hospitalares. Na década de 70, os profissionais da área 
hospitalar já conheciam várias ocorrências das IHs e com isso surgiu à necessidade 
de seu controle. Logo surgiram as primeiras Comissões de Controle de infecção 
Hospitalar – CCIH, que posteriormente tornaram-se obrigatórias segundo a Portaria 
196 do Ministério da Saúde de junho de 1983. 
A 8a Conferência Nacional de Saúde em 1986 propôs, por meio da Reforma 
Sanitária, a reformulação de toda política nacional de saúde. Em 1990, foram 
criadas as leis 8.080 e 8.142. A lei 8.080, também denominada “Lei Orgânica de 
Saúde”, regulamenta a organização e o funcionamento dos serviços e dispões sobre 
as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. 
A lei 8.042, regulamenta a participação popular no SUS e condiciona a 
locação de recursos financeiros para a saúde à existência e funcionamento do 
Conselho Municipal de Saúde e dispõe sobre a participação popular na gestão do 
SUS e sobre as transferências de recursos financeiros para a saúde. Por meio 
 
 
8 
dessas leis, a saúde no Brasil foi sendo moldada, e posteriormente novas leis 
surgiram, norteando ações obrigatórias relacionadas à fiscalização da saúde. 
Na década de 90, o Ministério da Saúde reconhece que apenas 10% dos 
hospitais criaram comissões de controle de IH, dessa forma, houve a necessidade 
de reestruturar suas funções e descentralizar suas ações (BRASIL, 1990). 
Em 2001, o PNCIH – Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar 
volta a ter representatividade em todo território. Segundo notícia divulgada pelo site 
da ANVISA em abril de 2001, o “PNCIH coordena ações nacionais de prevenção e 
controle de infecção hospitalar, estabelecendo critérios, parâmetros e métodos para 
o desenvolvimento das atividades. O trabalho tem sido realizado principalmente com 
a difusão de conhecimentos na área de infecção hospitalar e a prestação de 
cooperação técnica, financeira e política aos Estados e Municípios brasileiros”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
TRANSMISSÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES 
A propagação das Infecções Hospitalares pode ocorrer por diversas vias: pelo 
ar, pelo contato, por vetores ou por fonte comum. Há diversos tipos de materiais os 
quais possuem grande número de microrganismos, tais como fezes, urina, sangue, 
fluidos corporais, secreções de vias aéreas, entre outras. Além disso, estes materiais 
e o próprio ambiente podem estar contaminados não só por bactérias, mas também 
por seus esporos. 
Vírus, fungos, príons e protozoários também podem estar presentes no 
ambiente. Existem algumas informações que ajudarão a verificar a possibilidade de 
disseminação de infecções conforme a criticidade de materiais. Segundo 
SPAULDING (1968), dividem-se em: 
 Críticos: tem contato direto com o sistema vascular, entrando em contato 
direto com o sangue; 
 Semicríticos: contato direto com a mucosa ou com a pele não íntegra; 
 Não críticos: contato apenas com pele íntegra. 
É necessário salientar que a transmissão de patógenos está diretamente 
ligada às condições do hospedeiro, ou seja, devemos estar atentos quanto às 
características de nossos pacientes naquele momento, visando criar estratégias que 
diminuam o alastramento das infecções. São mais suscetíveis: 
 Pacientes em uso de drogas Imunossupressoras, corticoides e 
quimioterápicos; 
 Diabéticos, pacientes oncológicos ou imunodeprimidos (AIDS, transplantados, 
etc.); 
 Extremos de faixas etárias (neonatos, crianças e idosos); 
 Obesos; 
 Fumantes; 
 Pacientes com altos níveis de estresse. 
 
 
 
10 
Transmissão por Contato 
Segundo FERNANDES et al. (2000), a infecção por contato é a forma de 
transmissão mais comum. Pode ser dividida em: 
 Transmissão por contato direto: ocorre quando os microrganismos são 
transportados de uma pessoa para outra sem que haja a participação de um 
objeto ou indivíduo intermediário contaminado. 
 Transmissão por contato indireto: ocorre quando o patógeno é transmitido ao 
paciente através de um objeto ou indivíduo intermediário contaminado. Um 
exemplo importante é a contaminação das mãos dos prestadores de saúde, 
outro, a falta de desinfecção de materiais de uso contínuo como termômetros, 
utilizados em diversos pacientes. Além desses, os uniformes, brinquedos, 
mobiliário hospitalar infectado, também são exemplos na transmissão por 
contato indireto. 
 
Transmissão pelo Ar 
São infecções transmitidas pelo ar por meio de: 
 Gotículas: ocorre a passagem dos microrganismos através das partículas 
liberadas durante a tosse, espirro ou fala. Essas gotículas (>5 micra) podem 
se depositar a curta distância (1 a 1,5 metro) nos olhos, na boca ou nariz 
(CARDOSO et al., 2005). Exemplos de doenças transmitidas por gotículas: 
Caxumba, Gripe, Meningite, Rubéola, etc. 
 Aerossois: dispersão de partículas muito pequenas pelo paciente 
contaminado. Exemplos de doenças transmitidas por aerossois: Tuberculose 
pulmonar, Sarampo, Varicela, etc. 
 
Transmissão por Vetores 
Todos sabem que os Hospitais devem ser locais exemplares em relação à 
limpeza. Porém, muitas vezes, essa não é a realidade que temos atualmente, 
verificamos locais sujos, com acúmulo de materiais inutilizados ou com guarda 
 
 
11 
indevida de lixo, sem telas de proteção em janelas, dentre outros. Esses locais 
podem ser atrativos de insetos e roedores, causadores de transmissão de doenças 
por meio de vetores de infecção. 
Em estudo de Prado et al. (2002), abordou as baratas como forma de 
disseminação de infecções em ambiente hospitalar. As baratas foram capturadas e 
analisadas buscando a presença de micro-organismos. Da análise, verificou-se a 
Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae com maior prevalência nas amostras de 
coletadas. 
Outra pesquisa de COSTA et al. (2006), verificou a presença de bactérias 
coletadas em formigas em diversos ambientes hospitalares. Foram isolados 
microrganismos tais como: Pseudomonassp, Enterobacter sp, Micrococcus sp, 
Bacilos gram-positivos e fungos filamentosos. 
 
Transmissão por Fonte Comum 
A Transmissão por fonte comum é aquela em que diversos pacientes são 
contaminados por uma única fonte de transmissão. Exemplos deste tipo de 
contaminação: nutrição parenteral contaminada, soluções como soros contaminados 
hemoderivados, soluções de diálise e hemodiálise contaminadas, dentre outros. 
Nesse caso, as medidas tomadas devem ser imediatas na tentativa da descoberta 
do foco causador, bem como medidas de controle do surto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
TIPOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
Segundo MARTINS (2006), no Brasil, há diferenças econômicas, sociais e 
culturais, além disso, existem grandes diferenças regionais na prevenção e no 
controle das IHs. Um dos problemas mais graves que atingem os hospitais 
brasileiros, especialmente os universitários, é o aumento de microrganismos 
multirresistentes. 
Bactérias multirresistentes são aquelas que desenvolveram cepas resistentes 
a grande número de antibióticos. O surgimento de cepas de microrganismos 
multirresistentes a antibióticos é extremamente preocupante na medida em que 
caminhamos para um ponto em que certas infecções serão, em um futuro não muito 
distante, intratáveis (COHEN, 1992). 
É importante conhecer estas informações haja vista que muitas das infecções 
hospitalares podem estar relacionadas ao contágio por bactérias resistentes. Com 
isso, as medidas de segurança e vigilância epidemiológica deverão ser mais 
apuradas na tentativa de controle imediato da situação. Sabemos muitas vezes que 
estas bactérias tornam-se tão resistentes que causam a morte de inúmeros 
pacientes, principalmente aqueles que se encontram imunodeprimidos. 
 
Infecções Urinárias 
As Infecções urinárias (ITUs) ocorrem quando há a proliferação de 
microrganismos no trato urinário. Esta infecção pode ser sintomática ou 
assintomática. Os microrganismos podem chegar ao trato urinário através de três 
vias: ascendente, hematogênica ou linfática (ORTIZ; MAIA, 1999). 
A forma ascendente ocorre quando a infecção inicia-se na uretra ou bexiga e 
atinge as estruturas renais. A Hematogênica quando o sistema circulatório 
encontrasse contaminado pelo microrganismo e este atinge o sistema urinário. Já a 
linfática ocorre quando há a disseminação de patógenos por meio do sistema 
linfático, no qual há a migração deste microrganismo para outras estruturas do 
corpo. 
 
 
13 
Segundo MERMEL (2002), são de extrema importância as infecções urinárias 
que acometem pacientes em uso crônico de cateterismo vesical. A simples 
manipulação inadequada durante uma cateterização vesical pode ocasionar danos 
ao paciente, que poderão levá-lo a desenvolver uma infecção por iatrogenia. Cabe 
ressaltar que muitas vezes os indivíduos hospitalizados encontram-se 
imunodeprimidos, fato que aumenta ainda mais os riscos de contaminação e a 
suscetibilidade de proliferação de patógenos. 
Para AMADEU et al. (2009) as ITUs são divididas em: 
 Altas (superior): as quais acometem o parênquima renal ou ureteres; 
 Baixas (inferior): envolvem a bexiga e a uretra. Nos homens acometem a 
próstata e o epidídimo. 
 
Patologias Associadas ao Trato Urinário 
 Cistite: de acordo com HEILBER; SHOR (2003), consiste na aderência de 
bactérias à bexiga. Para VIEIRA NETO (2003), caracteriza-se clinicamente 
por presença de disúria, polaciúria e dor hipogástrica. 
 Uretrite: consiste na inflamação da uretra. A sintomatologia se caracteriza por 
queimação ao redor da área da uretra, desconforto no pênis, secreção uretral 
e disúria. BRUNNER; SUDDARTH (2001) descrevem a etiologia da doença 
em que o grande número dos casos é transmitido sexualmente por Chlamydia 
trachomatis, Ureoplasma urealytium e Mycoplasma genitalium. A 
Trychomonas vaginalis e o vírus da herpes são outros disseminados via 
relação sexual causando uretrite em homens e mulheres. Existem também as 
uretrites não transmitidas por via sexual, são: uretrite bacteriana e uretrite 
decorrente de traumas relacionados à passagem de sondas uretrais ou 
cistoscopia. 
 Pielonefrite Bacteriana Aguda: BRUNNER; SUDDARTH (2001) definem 
Pielonefrite Bacteriana como uma infecção aguda e doença inflamatória do 
rim e pelve renal, afetando um ou ambos os rins. Manifestam-se por meio de 
febre, calafrios, náuseas, vômito e dor no flanco. Sua etiologia é ampla, 
 
 
14 
podendo resultar da infecção de bactérias entéricas, obstrução ou infecção 
urinária, doenças renais, gestação, infecções do sangue e distúrbios 
metabólicos. É uma das doenças mais graves relacionadas às infecções 
uretrais. 
 Prostatite: o termo prostatite representa diversos grupos de síndromes com os 
mais variados sintomas, desde quadro agudo com sintomas intensos do trato 
urinário inferior a indivíduos assintomáticos (NEUMAIER, 2006). Ainda 
segundo NEUMAIER (2006), a prostatite bacteriana caracteriza-se por 
bacteiúria com sintomas agudos do trato urinário. Os agentes etiológicos mais 
comuns são E.coli (80% dos casos), Pseudomonas aeruginosa, Serratia, 
Klebisella, Proteus e Entericoccus. 
A frequência dos germes causadores de ITU varia na dependência de onde 
foi adquirida a infecção, intra ou extra-hospitalar e também difere em cada ambiente 
hospitalar considerado. Os maiores responsáveis pela ITU são os germes gram-
negativos entéricos especialmente a E.coli, que é o mais frequente independente da 
série estudada, seguido dos demais gram-negativos como Klebsiella, Enterobacter, 
Acinetobacter, Proteus, Pseudomonas, etc. Além destes, na maioria das séries 
americanas, o Staphylococcus saprophyticus, um germe gram-positivo, tem sido 
apontado como segunda causa mais frequente de ITU não complicada (HEILBER, 
SHOR, 2003). 
 
Infecções Cirúrgicas 
As infecções do sítio cirúrgico (ISC) são aquelas adquiridas no ato operatório 
às quais ocorrem, segundo BRASIL (2005), em até 30 dias após o ato cirúrgico, ou 
ainda, se for introduzida prótese, este prazo é de um ano. 
Segundo EMORI; GAYNES (1993), são responsáveis por 14% a 16% da 
totalidade das infecções hospitalares, representando um problema de saúde pública, 
pois ocasiona aumento da mortalidade, morbidade e dos gastos hospitalares. 
Visualmente a incisão cirúrgica apresenta secreção purulenta, edema, dor, calor e 
rubor. Em alguns casos poderá haver a presença de abcesso. 
 
 
15 
As ISC podem ser divididas conforme o Manual da ANVISA - Sítio Cirúrgico 
(2009) em: 
 
 Infecção do sítio cirúrgico incisional superficial: envolve apenas os tecidos 
cutâneos e subcutâneos, ocorrendo em até 30 dias após o ato cirúrgico. Pode 
apresentar: drenagem purulenta, dor, calor rubor, cultura positiva de material 
coletado, edema. 
 Infecção do sítio cirúrgico incisional: ocorre nos primeiros 30 dias após o ato 
cirúrgico ou em até um ano deste, caso houver inserção de prótese. Pode 
apresentar drenagem purulenta, mas que não envolva órgãos ou cavidade, 
deiscência parcial ou total da parede cirúrgica, cultura positiva, temperatura 
maior ou igual a 37, 8°C e dor. 
 Infecção de órgão ou cavidade: ocorre nos primeiros 30 dias após o ato 
cirúrgico ou em até um ano deste, caso houver inserção de prótese. Cultura 
positiva da secreção ou do tecido mole/cavidade, dor, calor, rubor, calafrios, 
hiperemia, leucocitose, dentre outros. Outro fator importante é reconhecer a 
classificação das cirurgias de acordo com o grau de contaminação (feridas 
limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas). 
 
Deiscência 
PEREIRA et al. (2008), descrevem deiscência como a ocorrência da 
separação das camadas superficiais da pele ou tecido subcutâneo, e/ou profundas 
da fáscia muscular em feridas cirúrgicas. Segundo CAMARGO (2001) a infecção da 
ferida operatória ocorre levando-se em consideração: fatores relacionados ao 
paciente, fatores bacterianos e relacionado ao procedimento cirúrgico: Fatores relacionados ao paciente: idade, sexo, risco anestésico, inerentes ao 
paciente (hipóxia, uremia, drogas imunossupressoras, etc.); 
 Fatores Bacterianos: contaminação de um número acima de 100.000 
organismos, características do agente invasor; 
 
 
16 
 Relacionado ao procedimento cirúrgico: grau de contaminação da cirurgia, 
duração da cirurgia, tipo de cirurgia (em cirurgias de emergência muitas vezes 
as medidas de cuidado podem não ser realizadas com o rigor adequado), 
técnica cirúrgica (preparo da equipe – EPI, degermação, dentre outros). 
 
Infecções Respiratórias 
As infecções do trato respiratório estão entre as mais frequentes infecções 
humanas, sendo as do trato respiratório inferior letais, principalmente em pacientes 
hospitalizados. Para se otimizar os procedimentos de tratamento dessas infecções, 
torna-se muito importante a correta identificação do agente causador, assim como o 
conhecimento do padrão de sensibilidade desse agente diante dos diversos 
antimicrobianos frequentemente utilizados na prática médica (MENDES, 1997). 
As pneumonias (PNM) estão entre os quatro tipos de infecções, mais 
frequentes, juntamente com as infecções cirúrgicas, sepse e infecções urinárias. A 
pneumonia se refere à inflamação distal do pulmão causada por infecção por 
microrganismos e é caracterizada histologicamente pelo acúmulo de neutrófilos nos 
bronquíolos distais, alvéolos e interstício (GEORGE, 1996). 
De acordo com RUFINO et al. (2011), as pneumonias adquiridas no hospital 
(PAH) são definidas como processos inflamatórios infecciosos que se desencadeiam 
em decorrência do ambiente hospitalar com elevada taxa de mortalidade e 
morbidade. Um número entre 0,4% a 1,1% dos pacientes hospitalizados 
desenvolvem a PAH, sendo esta a segunda causa de infecção em pacientes 
internados, mas a primeira causa em unidades fechadas. 
Também devemos saber da existência da Pneumonia associada à ventilação 
mecânica (PAVM) que pode acometer pacientes internados em Unidades de Terapia 
Intensiva e que estão respirando através de ventilação mecânica. Segundo 
BANCOCK et al. (1993), a incidência da PAVM é alta, podendo variar entre 6% a 
52%, porém depende do tipo de UTI, da população estudada e tipo dos critérios 
diagnósticos utilizados. Apesar de ser uma infecção importante, possui um 
diagnóstico dos mais difíceis de ser realizado em um paciente gravemente doente. 
 
 
17 
Pneumonia por Aspiração é segundo, BRUNNER; SUDDARTH (2001), aquela 
que ocorre pela inalação de secreção orofaríngea e/ou conteúdo gástrico para 
dentro dos pulmões. Isso pode ocorrer devido ao estado alterado de consciência do 
paciente, durante administração de dietas via sonda, repleção do estômago quando 
da dieta mal administrada, dentre outros. Pode desenvolver complicações, tais como 
abscessos pulmonares, Empiema ou PNM necrotizante. 
 
SEPSE 
CARVALHO; TROTTA (2003) definem a sepse como uma síndrome complexa 
causada pela resposta inflamatória de origem infecciosa, que acomete o indivíduo 
de forma sistêmica e descontrolada, sendo caracterizada por manifestações 
múltiplas, que podem levar a falência de órgãos ou mesmo a morte. 
Segundo o American College of Chest Phsysicians e a Society of Critical Care 
Medicina Consensus Conference (1992), a Sepse pode ser definida como uma 
resposta inflamatória à infecção, traduzida por duas ou mais das manifestações a 
seguir: 
 Frequência cardíaca maior que 90 batimentos por minuto; 
 Frequência respiratória maior que 20 incursões por minuto; 
 pCO2 menor que 32mmHg; 
 Temperatura corporal: maior que 38°C ou menor que 36°C; 
 Achados laboratoriais: Glóbulos brancos maiores que 12.000 milímetros 
cúbicos ou menores que 4.000 milímetros cúbicos ou presença de bastonetes 
maior que 10%. 
O diagnóstico deve ser realizado com base na clínica do paciente, bem como 
por meio de exames laboratoriais. A avaliação laboratorial ou complementar é capaz 
de revelar dois aspectos distintos da sepse. O primeiro é o que se refere à busca ou 
identificação do agente agressor, através do rastreamento microbiológico do 
paciente; o segundo, diz respeito à identificação de alterações metabólicas ou da 
homeostasia, indicativas de comprometimento sistêmico e de órgãos específicos 
(CARVALHO; TROTTA, 2003). 
 
 
18 
BIOSSEGURANÇA 
Na área da saúde, a Biossegurança suscita reflexões por parte dos 
profissionais, especialmente dos que trabalham nas áreas críticas dos hospitais, 
uma vez que estão mais suscetíveis a contrair doenças advindas de acidentes de 
trabalho, através de procedimentos que envolvem riscos biológicos, químicos, 
físicos, ergonômicos e psicossociais (VALLE et al., 2008). 
A biossegurança é um assunto extremamente importante e também 
intimamente ligado à prevenção e tratamento das infecções hospitalares, pois a 
Biossegurança norteia como devem ser organizados os ambientes hospitalares, nos 
mostra como devemos manipular, descartar ou esterilizar os materiais. Normatiza, 
por exemplo, como devemos agir diante de um acidente com material biológico. 
Primeiramente, devemos conhecer um pouco a respeito das Normas 
Regulamentadoras estabelecidas pelo Ministério da Saúde (NR), através da Portaria 
3214 de 8 de junho de 1978. 
 
NR4 
A organização dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho (SESMT) tem a finalidade de promover a saúde e proteger a 
integridade do trabalhador em seu local de trabalho; trata do dimensionamento dos 
SESMT (deverão ser integrados por Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança 
do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, porém, obedecendo a critérios em relação ao 
risco das atividades da empresa e número de funcionários). 
 
NR5 
Regulamenta a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), tendo 
como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de 
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e 
a promoção da saúde do trabalhador. Regula quais membros devem integrá-la, trata 
de seu funcionamento, das atribuições de cada membro, aborda como deverá ser 
 
 
19 
realizado o processo de eleição de membros e sobre seu treinamento para atuação 
na CIPA. 
 
NR6 
Regulamenta os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conceituados 
como todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, 
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no 
trabalho. Aborda quais são as responsabilidades do empregador e a do funcionário 
em relação à utilização dos EPIs, trata sobre a certificação da qualidade dos EPIs a 
serem utilizados pelos trabalhadores, dentre outras providências. 
 
NR7 
Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de 
todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como 
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, 
com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus 
trabalhadores. Trata da obrigatoriedade de exames médicos periódicos por ocasião 
de admissão, demissão, mudança de cargo/função ou setor e retorno às atividades, 
após afastamento por mais de 30 dias por motivo de saúde, inclusive gestação. 
 
NR9 
Estabelece o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). 
Regulamenta que os empregadores deverão informar aos trabalhadores de maneira 
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais 
de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para 
proteger-se dos mesmos. São considerados riscos ambientais os agentes 
agressivos físicos, químicos e biológicos que possam trazer ou ocasionar danos à 
saúde do trabalhador. 
 
 
 
20 
NR15 
Define as atividades ou operações insalubres, assegurando ao trabalhador, 
nestes casos, remuneração adicional (incidente sobre o salário mínimo regional). 
Estabelece o“Limite de Tolerância”, definindo a concentração ou intensidade 
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente 
que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. 
 
NR32 
Esta Norma Regulamentadora tem por finalidade estabelecer as diretrizes 
básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos 
trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades 
de promoção e assistência à saúde em geral. Propõe a identificação dos riscos 
biológicos mais prováveis, considerando: fontes de exposição e reservatórios; vias 
de transmissão e de entrada; transmissibilidade, patogenicidade e virulência do 
agente; persistência do agente biológico no ambiente; estudos epidemiológicos ou 
dados estatísticos; outras informações científicas. Além disso, norteia a utilização de 
vestimenta de trabalho adequada, obriga as empresas a proporcionar capacitação 
adaptada à evolução do conhecimento e à identificação de novos riscos biológicos. 
Aborda a manipulação de quimioterápicos, proteção radiológica, como devem ser os 
ambientes para trabalho, tais como lavanderias hospitalares, estocagem de 
resíduos, dentre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
TIPOS DE ISOLAMENTO 
Sabemos que muitas das infecções exigem o devido isolamento não só para 
conter sua propagação, como para manter a segurança da equipe de saúde 
envolvida no tratamento do paciente. Elas devem ser instituídas tanto nas situações 
de suspeita como após a confirmação da doença, até que a equipe responsável do 
hospital pelas medidas de isolamento libere o paciente deste. 
Precauções de contato 
Deve ser estabelecida quando existe a possibilidade de transmissão do 
microrganismo por meio do contato direto ou indireto entre o paciente e o 
profissional de saúde que realiza o atendimento, entre pacientes ou pelo contato 
com itens utilizados pelo indivíduo contaminado como lençóis, travesseiro, artigos de 
uso pessoal e hospitalar, dentre outros. 
Nesse tipo de isolamento o quarto deve ser privativo ou dividido com 
pacientes contaminados pelo mesmo patógeno. A precaução padrão necessária 
para manipular este paciente são luvas, as quais devem ser descartadas dentro do 
quarto do isolamento e avental, sendo este individual para cada um que for 
manipular o paciente contaminado. No caso de ser necessário transportar este 
paciente pelo hospital para realizar exames, cirurgias, entre outros procedimentos, 
os profissionais deverão estar paramentados adequadamente com luvas e aventais, 
bem como verificar, por exemplo, se curativos contaminados estão bem ocluídos ou 
que drenos não apresentem vazamento. Estas medidas servem para evitar a 
propagação desta infecção para outros locais. Patologias que devem seguir o 
isolamento de contato: Infecções entéricas como as por E. coli, Herpes simples, 
Pediculose, Escabiose, Herpes zoster, Conjuntivite viral, dentre outras. 
 
Precauções Respiratórias para Aerossois 
A transmissão por aerossois ocorre através da eliminação de minúsculas 
partículas por meio da tosse, respiração ou da fala. Essas permanecem em 
suspensão no ar, podendo contaminar diversos locais. Neste tipo de isolamento o 
quarto deve ser privativo e a porta deve estar sempre fechada. Além disso, o uso de 
máscaras tipo N95 é obrigatório por qualquer profissional que adentre o local. Essa 
 
 
22 
máscara especial deve ser colocada sobre a face antes de entrar no quarto e 
retirada apenas quando sair definitivamente. A máscara pode ser utilizada por outros 
profissionais, desde que esses utilizem uma máscara comum por baixo da N-95. 
Todos os equipamentos deverão ser de uso exclusivo para este paciente, 
como por exemplo, estetoscópio, esfigmomanômetro, dentre outros. Quando houver 
necessidade de transportar o paciente, esse deve estar utilizando máscara comum 
visando evitar a contaminação do ambiente. Doenças as quais devem estar em 
isolamento por aerossois: Tuberculose pulmonar, Herpes zoster, Sarampo e 
Varicela. 
 
Precauções Respiratórias para Gotículas 
Na transmissão por gotículas, diferente da por aerossois é necessário ocorrer 
um contato mais próximo ao paciente, pois as gotículas possuem um tamanho 
maior. São veiculadas no ambiente através da tosse, fala e respiração. 
Neste tipo de isolamento o quarto deve ser privativo para um único paciente 
ou dividido por pacientes com confirmação da mesma patologia. Adotar uso de 
máscaras comuns que devem ser descartadas ao sair do local. Para transportar o 
paciente esse deverá utilizar máscara comum, assim como os profissionais de saúde 
que o conduzirem. Equipamentos do isolamento deverão ser de uso exclusivo do 
paciente. Doenças as quais devem ser isoladas por gotículas: Meningite 
Meningocócica, Streptococcus pneumoniae multirresistentes, Rubéola, Coqueluche, 
dentre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
CCIH 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é um órgão responsável 
por desenvolver ações de controle e prevenção de infecções hospitalares. De 
acordo com a Portaria 2.616 do Ministério da Saúde de 1998, deverá ser composta 
por membros do serviço médico, de enfermagem, de farmácia, do laboratório, de 
microbiologia e da administração, da seguinte forma: 
 Os hospitais com número até 70 leitos: composição de equipe – médico e 
enfermeiro. 
 Os membros executores serão, no mínimo, 2 técnicos de nível superior da 
área de saúde para cada 200 leitos ou fração deste número com carga 
horária diária, mínima, de 6 horas para o enfermeiro e 4 horas para os demais 
profissionais. 
 Um dos membros executores deve ser preferencialmente, um enfermeiro. 
 Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH deverá ser 
acrescida de outros profissionais de nível superior da área de saúde. Os 
membros executores terão acrescidas 2 horas semanais de trabalho para 
cada 10 leitos ou fração. 
 Em relação às competências da CCIH, ainda conforme a Portaria 2.616 do 
Ministério da Saúde de 1998, temos: elaboração, implementação e avaliação 
do programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características 
e necessidades da instituição; 
 Implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções 
Hospitalares; 
 Capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, referente 
à prevenção e controle das infecções hospitalares; 
 Utilização racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-
hospitalares; 
 Avaliação, periódica e sistemática das informações providas pelo Sistema de 
Vigilância Epidemiológica; 
 
 
24 
 Realização de investigação epidemiológica em casos de surtos, e 
implantando medidas de controle imediatamente; 
 Elaborar e divulgar regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à 
autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital, 
a situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo 
debate na comunidade hospitalar; 
 Elaborar, implantar e supervisionar medidas de precaução e de isolamento; 
 Adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas 
técnico-operacionais, visando à prevenção e ao tratamento das infecções 
hospitalares; 
 Capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz 
respeito ao controle das infecções hospitalares; 
 Cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, 
prontamente, as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades 
competentes; 
 Notificar os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob 
vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer 
dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os 
serviços de saúde coletiva; 
 Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de 
gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecçãoassociadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM CCIH 
Segundo a portaria do Ministério da Saúde 2.616 de 1998 - anexo III há três 
métodos de vigilância: 
Prospectivo 
Neste método a monitorização do paciente é realizada ainda durante a sua 
internação. Por meio desse método é avaliado o grau de risco de infecção no 
momento de admissão. Após é realizada visitas frequentes ao paciente 
acompanhando sinais de febre, resultado de exames de culturas, uso de 
antimicrobianos, acompanhamento do tempo de internação, realização de 
procedimentos invasivos, dentre outros. 
 
Retrospectivo 
A busca é realizada após a alta do paciente mediante ao prontuário. Esse método 
possui desvantagens, pois depende de anotações corretas no prontuário, não 
detecta casos de surto em andamento, e que muitas vezes, afasta o profissional da 
CCIH dos profissionais assistenciais furtando a oportunidade de realizar orientações 
na íntegra. 
 
Transversal 
Nesse método é escolhida uma amostra para avaliação, ou seja, é determinado, por 
exemplo, avaliar um setor específico ou o hospital como um todo estipulando um 
período de tempo para fechar os dados da pesquisa. Infelizmente, possui a 
desvantagem na identificação de surtos. 
 
 
 
 
 
 
 
26 
DESINFECÇÃO 
Segundo KALIL; COSTA (1996) s desinfecção é o processo que elimina todos 
os microrganismos com exceção dos esporos bacterianos. Não deve ser confundido 
com a esterilização, haja vista que não elimina totalmente todas as formas de vida 
microbiana. Conforme os autores, os dois procedimentos diferem quanto à 
capacidade para eliminação dos esporos a qual é uma propriedade inerente à 
esterilização. 
De acordo com OPPERMAN (2003) a desinfecção pode ser dividida em três 
níveis de acordo com o espectro de destruição dos microrganismos: 
 Desinfecção de alto nível: destroem todas as formas vegetativas de 
microrganismos, inclusive Mycobacterium tuberculosis, vírus lipídicos e não 
lipídicos, fungos e uma parte dos esporos. Como exemplo: glutaraldeído 2% 
(período mínimo de 30 minutos), peróxido de hidrogênio 36%, formaldeído 1-
8%, ácido peracético e composto clorado a 10.000 ppm. 
 Desinfecção de médio nível: inativa o bacilo da tuberculose, bactérias na 
forma vegetativa, a maioria dos vírus e fungos, exceto esporos bacterianos. 
Exemplo: compostos clorados de 500 a 5000 ppm, álcool 70% (tempo de 
contato mínimo é de 10 minutos). 
 Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus 
como o HIV, o da Hepatite B e Hepatite C, fungos. Não destrói 
microrganismos resistentes como bacilo da tuberculose e esporos 
bacterianos. Como exemplo: compostos fenólicos 0,5-3%, compostos de iodo, 
quaternário de amônia. 
O Álcool 70% é um dos desinfetantes mais comumente utilizados na rotina 
por todos os profissionais de saúde. Tem como vantagem sua de ação bactericida 
rápida. É levemente irritante à pele, econômico. Porém, suas desvantagens 
consistem em não eliminar esporos, danificar materiais como a borracha e plástico e 
na sua rápida evaporação. 
 
 
 
 
27 
ESTERILIZAÇÃO 
OPPERMAN (2003) definem esterilização como o processo utilizado para 
completa destruição de microrganismos, incluindo todas as suas formas, inclusive as 
esporuladas, com a finalidade de prevenir infecções e contaminações decorrentes 
de procedimentos cirúrgicos e invasivos com utilização de artigos críticos. A 
esterilização pode ser realizada por diversos meios, entre eles: 
 Processos químicos: glutaraldeído, formaldeído e ácido peracético; 
 Processos físicos: vapor saturado (autoclave), calor seco (estufa); 
 Processos físico-químicos: óxido de etileno, plasma de peróxido de hidrogênio 
e vapor de formaldeído. 
 
Processos físicos 
Autoclave 
É o método em que se utiliza calor úmido e pressão. Nesse método ocorre a 
desorganização celular dos micro-organismos que acabam por serem destruídos. 
Para garantir que o processo seja efetivo os materiais deverão ficar em exposição 
por 15 (quinze) minutos a uma temperatura de 132oC em autoclaves convencionais 
(uma atmosfera de pressão) e exposição por 04 (quatro) minutos a uma temperatura 
de 132oC em autoclave de alto vácuo. 
 
Testes de Validação da esterilização 
Com a finalidade de verificarmos a eficiência do ciclo da autoclave, devem ser 
utilizados habitualmente indicadores que podem ser químicos ou biológicos Segundo 
a NBR 9804 há a recomendação que os esterilizadores a vapor devem ser avaliados 
semanalmente com estes indicadores em todos os ciclos e em cada embalagem a 
ser esterilizada. 
 
 
 
 
28 
Estufa 
O uso do calor seco não tão rápido quanto o uso do calor úmido, logo requer 
maior tempo de exposição o uso de temperaturas elevadas. Devemos tomar cuidado 
em relação ao tipo de materiais a serem esterilizados, pois as altas temperaturas 
podem danificá-los. 
 
Glutaraldeído 
A solução de Glutaraldeído a 2% é utilizada para desinfecção de artigos 
termossensíveis. É também utilizado na esterilização de artigos termorresistentes, 
tais como: instrumentos metálicos, tubos silicone, ou PVC, componentes metálicos 
utilizados na endoscopia. O Glutaraldeído tem ação esporicida, ou seja, elimina os 
esporos de bactérias, age na presença de matéria orgânica presente nos materiais 
contaminados, pode ser utilizado em metais sem que haja corrosão e não causa 
danos as lentes dos endoscópios. 
 
Ácido Peracético 
O ácido peracético é uma combinação de ácido acético com peróxido de 
hidrogênio e surgiu no mercado mundial na segunda metade do século passado, 
sendo incluído como princípio ativo desinfetante/esterilizante pela portaria no 15 de 
23/08/88, sub anexo 1 alínea I da ANVISA. O princípio ativo ácido peracético foi 
incluído nesta portaria e reconhecido como princípio ativo autorizado pelo Ministério 
da Saúde pela publicação da Portaria n° 122, de 29 de novembro de 1993. Possui 
amplo espectro de ação microbiana, agindo mesmo em presença de matéria 
orgânica (GRAZIANO et al., 2000). 
Pode ser utilizado para esterilização de metais tem rápida ação esterilizante 
mesmo em baixas temperaturas. É considerado atóxico, sem feito residual, pois se 
decompõe na presença de oxigênio e água (biodegradável). Na esterilização pode 
ser utilizado em materiais de aço inox puro, fibra ótica e materiais termossensíveis. 
Seu tempo na esterilização em concentração a 2% é de 1 hora. 
 
 
 
29 
Processos Físico-Químicos 
Óxido de etileno 
É um gás incolor com odor semelhante ao éter. É altamente tóxico e 
inflamável, sendo permitida a sua utilização para esterilização de materiais médico-
hospitalares somente na sua forma gasosa e misturado a outros gases inertes. Seu 
uso é imprescindível na esterilização de artigos termossensíveis. A utilização desse 
processo de esterilização necessita de instalações adequadas, controle de 
segurança rigorosos e pessoal altamente treinado. Por esse motivo não é realizada 
no âmbito hospitalar, há empresas terceirizadas que realizam este processo. 
 
Vapor de Formaldeído 
Esse tipo de esterilização é realizada através de formaldeído gasoso na 
presença de vapor saturado. Segundo RAMOS et al. (2000) o processo inteiro 
normalmente inclui 20 pulsos, e dura aproximadamente 2 horas, a 65°C sendo mais 
curto a temperaturas mais elevadas. É indicado para esterilização de materiais 
sensíveis ao calor, tais como endoscópios rígidos, equipamentos elétricos, vários 
objetos fabricados com plásticos sensíveis ao calor, entre outros. São aplicáveis os 
mesmos procedimentos de embalagem para esterilização em autoclave a vapor 
d’água. 
 
Plasma de peróxido de hidrogênio 
Esterilizadores que operam a baixa temperatura utilizando peróxido de 
hidrogênio como substrato para formação de plasma. Alfa (1996) define plasma 
como uma nuvem de íons, elétrons e partículas neutras, muitas dasquais em forma 
de radicais livres altamente reativos, sendo denominado o quarto estado da matéria. 
Nesse processo podemos submeter artigos sensíveis ao calor e a umidade. 
 
 
 
 
 
30 
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES 
O tratamento das Infecções Hospitalares pode ser realizado por meio de 
drogas, tais como, antibióticos, antifúngico e outras medicações que ajudam no 
tratamento da infecção já instalada. Porém, temos que ter em mente que a infecção 
hospitalar deve ser evitada, assim, é necessária prevenção. Além disso, também 
devemos considerar que um dos tratamentos das infecções hospitalares é a 
conservação adequada do ambiente. Um hospital que segue as medidas corretas 
quanto à limpeza do ambiente físico, desinfecção, esterilização de equipamentos e 
materiais além da educação da equipe de atendimento, está proporcionando 
segurança ao seu paciente. Dessa forma, podemos tratar estas medidas não só 
como prevenção, mas também como uma forma de tratar as infecções hospitalares. 
Muitos antibióticos são utilizados hoje para conter diversos tipos de infecção, 
segundo BARROS (2002), REESE; BETTS (2002) e FONSECA (2008), temos como 
os principais utilizados: 
Penicilinas 
Sua ação consiste na interferência na síntese de parede celular bacteriana, 
ocasionando sua lise. Indicação: 
 Meningite: podem ser usadas para tratamento de meningite causada por 
meningococos ou pneumococos. 
 Bronquite, sinusite e otite (Haemophilus influenzae, Pneumococos, Moraxella 
catarrhalis, Klebsiella pneumoniae); 
 Também é utilizada na neurosífilis congênita, infecção de partes moles 
(Erisipela e Impetigo), Difteria, Endocardite Bacteriana por Streptococcus 
viridans, Antraz, dentre outras doenças. 
 
Cefalosporinas 
Dividem-se em: 
Cefalosporinas de primeira geração 
Orais: Cefalexina, Cefadroxil, Cefradina. 
 
 
31 
Parenterais: Cefalotina, Cefazolina, Cefradina. 
Indicações: 
 Infecções leves a moderadas adquiridas na comunidade de partes moles ou 
trato urinário por germes sensíveis; 
 Pneumonia: Cefalosporina de 1a geração não são recomendadas como 
primeira escolha; 
 Faringoamigdalites; 
 Profilaxia pós-operatória em cirurgias gástricas, ortopédicas, biliares, 
vasculares e neurocirurgias; 
 Infecção urinária não complicada; 
 Tratamento ambulatorial após esquema parenteral; 
 Não oferece cobertura contra Pseudomonas; 
 Observação: Não deve ser utilizada na meningite pelo fato de ser uma droga 
que penetra na barreira hematoencefálica. 
 
Cefalosporinas de segunda geração 
Cefaclor, Cefamandol, Cefprozil, Cefuroxima, Cefoxitina, Cefonicida. 
Indicações: 
 Espectro para gram-negativos superior às Cefalosporinas de primeira 
geração, incluindo os patógenos respiratórios (Haemophilus influenzae, 
Moraxella catarrhalis, K. pneumoniae); 
 Infecções urinárias por bacilo gram-negativo entérico; 
 Não possuem ação contra Pseudomonas; 
 Indicadas no tratamento de Sinusite, Pneumonia Comunitária, Bronquite e 
Otite; 
 Infecções de partes moles tais como celulite. 
 
 
32 
Cefalosporinas de terceira geração 
Parenterais: Cefotaxima, Ceftriaxona, Ceftizoxima, Ceftazidima, Cefoperazona. 
Orais: Cefixima, Cefetamet-pivoxil e Cefpodoxima-proxetil. 
Indicações: 
 Cefotaxima e Ceftriaxona: 
 Osteomielite/artrite séptica; 
 Sepse de origem urinária 
 Infecções do trato urinário; 
 Sepse relacionada a cateteres intravasculares; 
 Meningite; 
 Pneumonia; 
 Ferida do Pé diabético: celulite; 
 Gonorreia, etc. 
 
Ceftazidima 
 Infecções por Pseudomonas aeruginosa; 
 Pneumonia de origem hospitalar; 
 Infecções urinárias pós-instrumentação, etc. 
 
Cefalosporinas de quarta geração 
Indicações: 
Cefepima e Cefpiroma: 
 Infecções por Pseudomonas aeruginosa; 
 Infecções do SNC; 
 
 
33 
 Pneumonia comunitária; 
 Infecções de partes moles, ósseas e articulares; 
 Infecções urinárias. 
 
Cefalosporinas de quarta geração 
Indicações: 
Cefepima e Cefpiroma: 
 Infecções por Pseudomonas aeruginosa; 
 Infecções do SNC; 
 Pneumonia comunitária; 
 Infecções de partes moles, ósseas e articulares; 
 Infecções urinárias. 
 
Penicilinas com Inibidores de Betalactamase 
Amoxicilina-clavulanato: 
 Indicada para a maioria dos casos de infecções de pele e partes moles de 
gravidade leve a moderada; 
 Sinusite, otite e bronquite agudas; 
 Infecções de pele e tecidos frouxos; 
 Infecções intrabdominais e ginecológicas; 
 Infecções odontogênicas; 
 Infecções causadas por mordidas humanas ou animais. 
 
 
 
 
34 
Ampicilina-sulbactam: 
 Indicada em casos de infecções hospitalares abdominais, pélvicas, 
respiratórias, urinárias, de pele e partes moles ou generalizadas, com 
etiologia mista (agentes aeróbios associados a anaeróbios); 
 
Ticarcilina-Clavulanato / Piperacilina-Tazobactam: 
 Infecções polimicrobianas graves (gram-positivos, gram-negativos, 
anaeróbios), tais como: sepse abdominal, infecções de partes moles (pé 
diabético, úlceras por pressão, fasciítes necrotizantes); 
 Pneumonia hospitalar; 
 Infecções em imunossuprimidos; 
 Infecções crônicas de ossos e articulações. 
 
Carbapenemos 
São: Imipenem, Meropenem e Ertapenem. 
Imipenen e Meropenem 
 Possui amplo espectro de ação: bactérias gram-negativas (incluindo 
Pseudomonas aeruginosa), gram-positivas e anaeróbios. 
 Por ter amplo espectro não é um antibiótico de primeira escolha no caso de 
infecções como pneumonia comunitária ou hospitalar, infecções pélvicas, etc. 
 
Ertapenem 
 Indicado no caso de infecções moderadas a severas causadas por 
microrganismos suscetíveis; 
 Infecções pélvicas e intra-abdominais complicadas; 
 Infecções complicadas de pele e de partes moles; 
 
 
35 
 Infecções urinárias complicadas, inclusive Pielonefrite; 
 Não é atuante em Acinetobacter ou Pseudomonas. 
 
Aztreonam 
 Osteomielite e artrite séptica por gram-negativos; 
 Infecções urinárias nosocomiais por bactérias resistentes; 
 Bacteremia/ Septicemia; 
 Pneumonias nosocomiais, bronquites; 
 Infecções da pele e das estruturas cutâneas, incluindo aquelas associadas 
com feridas pós-operatórias, úlceras e queimaduras; 
 Infecções intrabdominais, incluindo peritonite; 
 Infecções ginecológicas, incluindo enfermidades inflamatórias pélvicas, 
endometrite e celulite pélvica. 
 
Aminoglicosídios 
São: Gentamicina, Tobramicina, Amicacina, Estreptomicina, Neomicina, etc. 
Indicação: 
 Infecções por bactérias gram-negativas, em suspeita de sepse, Bacteremia e 
Endocardite. 
 
Macrolídeos 
Eritromicina, Azitromicina, Claritromicina, etc. Indicações: 
 Utilizado nas infecções leves da pele e trato respiratório; 
 Sinusite, otite, amidalite, faringite e bronquite; 
 Pneumonias comunitárias. 
 
 
36 
 
Clindamicina 
Indicações: 
 Infecções por anaeróbios: pneumonias, septicemias; 
 Infecções geniturinárias, gastrintestinais; 
 Infecções da pele e tecidos moles por germes suscetíveis. 
 
Metronidazol 
Indicações: 
 Giardíase, amebíase e tricomoníase; 
 Infecções por Helicobacter pylori, em associação com amoxicilina ou 
Claritromicina. 
 
Quinolonas 
Norfloxacina, Pefloxacina, Ofloxacina, Ciprofloxacina, Levofloxacina, 
Moxifloxacina, etc. 
Indicações: 
 Norfloxacina: principalmente utilizado nas infecções do trato urinário; 
 
Ofloxacina / Pefloxacina / Ciprofloxacina 
 Infecções do trato urinário; 
 Febre tifoide; 
 Pneumonias hospitalares; 
 Infecções complicadas de partes moles. 
 
 
 
37 
Levofloxacina, Lomefloxacina, Moxifloxacina, Gatifloxacina: 
 Pneumonia Comunitária; 
 Sinusite aguda; 
 Infecções do trato urinário; 
 Osteomielite e infecções de partes moles. 
 
Tetraciclinas 
Tetraciclina e Doxiciclina. Indicações: 
 Infecções leves como bronquite, sinusite, furúnculos; 
 Infecções causadas por Chlamydia trachomatis (uretrite não gonocócica, 
DIP); 
 Tratamento de vulvovaginites e colpites causadaspor Candida e Tricomonas. 
 
Sulfametoxazol – Trimetoprim 
Indicações: 
 Bronquite aguda e crônica, Bronquiectasia, Pneumonia, Faringite, Amidalite, 
Otite, Sinusite, Abcessos, feridas infectadas, osteomielite, cistite e gonorreia, 
etc. 
 
Vancomicina / Teicoplanina 
Apresentam espetro de ação e eficácia similares. Indicações: 
 Vancomicina: 
 Infecções ósseas (incluindo osteomielite); 
 Septicemias e endocardite bacteriana causada por espécies de estafilococos 
incluindo cepas resistentes à meticilina; 
 
 
38 
Teicoplanina: 
Indicações acima acrescidas de: 
 Infecções do trato respiratório inferior; 
 Infecções de pele e tecidos moles; 
 Infecções urinárias; 
 Peritonite associada à diálise peritoneal crônica ambulatorial. 
 
Linezolida 
Mecanismo sem igual de inibição da síntese proteica e geralmente atividade 
de bacteriostática. Indicações: 
 Infecções das vias respiratórias baixas (pneumonia adquirida na comunidade 
e pneumonia hospitalar); 
 Infecções da pele e tecidos moles (celulites, foliculite, piodermite, abscessos); 
 Infecções por enterococos (Streptococcus faecalis e faecium). 
 
Quinupristina/Dalfopristina 
 Infecções severas por Enterococos resistentes a Vancomicina; 
 Infecção de tecidos moles; 
 Pneumonia e endocardite, sendo tão eficaz quanto a vancomicina contra 
Staphylococcus aureus, incluindo algumas cepas meticilina-resistentes; 
 Pode ser utilizado no tratamento das infecções descritas acima em pacientes 
intolerantes ou alérgicos a beta-lactâmicos, quinolonas ou glicopeptídeos. 
 
 
 
 
 
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