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RELATÓRIO AULA PRÁTICA IMUNOHEMATOLOGIA Tipagem sanguínea Direta / Reversa e Coombs Direto (TAD) TIPAGEM SANGUINEA A tipagem sanguínea representa a detecção dos tipos sanguíneos por meio da evidenciação da presença das aglutininas nas membranas eritrocitárias. A realização da tipagem sanguínea é útil para se evitar problemas de incompatibilidade em transfusões sanguíneas e também para prevenir reações adversas em transplante de órgãos e complicações gestacionais, como no caso da doença hemolítica do recém-nascido (DHRN). Neste último, os anticorpos maternos Anti-Rh, adquiridos após a gestação de uma criança com fator Rh +, passam pela placenta para a circulação fetal, causando hemólise fetal, resultando em complicações como anemia e icterícia (HASSAN, 2017). O sistema imunológico em cada indivíduo tem a habilidade natural de formar aglutininas contra os Aglutinogênios do sistema ABO que não fazem parte da sua constituição. Esta produção é estimulada quando é inserido no organismo moléculas que compõem as aglutininas do sistema ABO que em alimentos ou mesmo em microrganismos. Desta forma, indivíduos com sangue do tipo A produzirão algutininas anti-B, enquanto indivíduos do tipo B formarão aglutininas anti-A. Os indivíduos do tipo sanguíneo O, por não possuírem ambos aglutinogênios A e B, produzirão aglutininas anti-A e anti-B. Já os indivíduos com o tipo sanguíneo AB, menos comum, não produzem tais aglutininas (DEAN, 2005). Diferentemente do que ocorre no sistema ABO, os anticorpos do sistema Rh não existem naturalmente no soro. Estes são gerados somente a partir de imunização com antígenos do sistema Rh, que podem ocorrer em casos de transfusões incompatíveis, e em mulheres que já tiveram uma gestação cujos fetos apresentam Rh+ (RECHE & DE PAULA, 2014). A tipagem Rh é realizada com soro anti-D e determina a presença ou ausência do antígeno D nas hemácias testadas (BANCO DE SANGUE-DOM BOSCO). OBJETIVOS Compreensão na prática dos fenômenos básicos com respeito à ação da genética na seleção dos tipos e dos fatores sanguíneos e o mecanismo de compatibilidade sanguínea. Figura 4 - Escolha da veia para a punção e então retirar o garrote tão logo para que o sangue flua pelo tubo. Figura 3 - Localizar a veia e fazer assepsia da pele, utilizando álcool 70% e algodão. MATERIAIS E MÉTODOS COLETA DE SANGUE 1. Tubo de coleta tampa roxo (EDTA) 5. Descarpack 2. Tubo de coleta tampa vermelha 6. Garrote para punção 3. Adaptador para agulha 7. Algodão 4. Agulha 8. Curativo Figura 1 - Ajustando o garrote no braço do aluno valuntário Figura 2 - Movimento de abre e fecha das mãos para facilitar a localização da veia. Figura 6 - Coletado as amostras, fez-se movimentos suaves de inversão dos tubos coletados. TIPAGEM ABO DIRETA - AMOSTRA SANGUE TOTAL Determina a presença/ausência dos antígenos do sistema ABO nas hemácias do receptor, utilizando reagentes (soro anti-A, soro anti-B, soro, anti-AB). MATERIAIS E MÉTODOS 1. Estante de tubo 6. Pipeta Pasteur (se necessário) 2. Tubo de hemolise 7. Ponteiras descartáveis 3. Centrifuga covencional para tubo hemolise 8. Dispenser para ponteiras 4. Pipeta de 50 μl 9. Solução Salina a 0,9% 5. Pipeta de 100 μl Figura 5 – Pressionou-se o local com algodão emanteu-se o mesmo sem dobrar o braço. SUSPENSÃO DE HEMÁCIAS A 5% Pegou-se um tubo e colocou-se 1mL de solução salina a 0,9% + 50μL de sangue total) Obs: Os tubos com a solução salina e o sangue total foram lava 2 vezes. Homogeneizou-se e colocou-se para centrifugar durante 1 minuto. Passado o tempo,observou-se no tubo o botão de hemacia sedmentada, e o soro fisiológico suspendido. Despressou-se a salina (soro fisiológico), na pia do laboratório. As duas ou três lavagens são importantes para reduzir a taxa residual, removendo proteínas plasmáticas, e também para verificar a integridade das hemácias, observadas pela presença ou ausência de hemólise. Reagentes : anti-A(azul);anti-B(amarelo);anti-AB e anti- D(branco) Pegou-se 4 tubos e identificou-se como: A, B, AB e Dfraco. Foi colocado em cada tubo: ▪ 1 gota do reagente anti-A no tubo com descrição A ▪ 1 gota do reagente anti-B no tubo com descrição B ▪ 1 gota do reagente anti-AB no tubo com descrição AB, e ▪ 2 gotas do reagente anti-D no tubo com descrição D Identificação dos tubos PRINCÍPIO DO TESTE ABO: Os reagentes causam aglutinação direta macroscópica das hemácias que carregam os antígenos correspondentes. As hemácias possuidoras do antígeno A se aglutinam quando misturadas ao reagente anti-A; igualmente , hemácias possuidoras do antígeno B aglutinam na presença do reagente anti B. O teste adicional empregando-se o reagente anti-A e anti B facilita o reconhecimento de sub-grupos raros de baixa reatividade aglutinando as hemácias dos grupos A,B e AB. Colocado as gostas em seu respectivos tubos, homogeneizou-os e colocou-se na centífuga por exatamente 30 segundos. Logo, fez-se a leitura dos tubos. RESULTADO Foi analizado e verificou-se que o valuntário (Douglas), possui sangue tipo B Rh+ Isso é: TIPAGEM REVERSA - AMOSTRA: SORO Tipagem reversa: determina a presença/ausência de anticorpos plasmáticos (anti-A e anti-B), utilizando reagentes de hemácias A e B. Os resultados obtidos nas tipagens direta e reversa são interpretados e a amostra sanguínea é classificada para o grupo ABO. Identificar 2 tubos como: REV-A e REV-B Colocou-se em cada um dos tubos 100μl do soro teste. Tubo REV-A – 1 gota de hemácias A Tubo REV-B – 1 gota de hemácias B Homogeneizou e centrifigou-os por 30 segundos a fim de observar a presença ou não deglutinação. RESULTADO Observou-se que não ouve aglutinação, isso é , não há anticorpo na membrana da hemácia. COOMBS DIRETO (TAD) - AMOSTRA SANGUE TOTAL Esse teste avalia a presença de IgG e/ou da fração do complemento que esteja revestindo a superfície dos eritrócitos in vivo, verificando se há anticorpos ligados à hemácia e se esses anticorpos são derivados do próprio sistema imune ou recebidos por transfusão. Esse teste normalmente é realizado para detectar anemias hemolíticas autoimunes (Fleury- Medicina e saúde). O soro Coombs, destina-se a detectar anticorpos que tenham sido adsorvidos ou se fixado imunologicamente à superfície das hemácias, quer “in vivo” (teste de coombs direto) quer “in vitro” (teste de coombs indireto). RESULTADO Observar a presença ou não de aglutinação: Presença de aglutinação: positivo (+) Ausência de aglutinação: negativo(-) IMPORTANTE: Se após esta etapa o resultado ainda for negativo para fator Rh, é necessário pesquisar o fenótipo D fraco (Du) por meio da técnica de Coombs indireto. Colocar 2 gotas do Soro Coombs Tubos identificados como: cd 1e 2 e o numero da bancada 50μlda suspenção de hemácias a 5% Centrifigar por 30 segundos
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