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Específicas Monitor de escola de educação infantil

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1 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO........................................................................................................................03 
DESENVOLVIMENTO INFANTIL, COMPORTAMENTO INFANTIL. LIMITES E DISCIPLINA................................04 
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: SEXUALIDADE, NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO, HIGIENE E CUIDADOS 
CORPORAIS, SAÚDE E BEM-ESTAR, PREVENÇÃO DE ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS........................05 
ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS E ROTINA NA EDUCAÇÃO: DIVERSIDADE; PRÁTICAS PROMOTORAS DE IGUALDADE; 
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS...............................................................................................08 
O LÚDICO COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM: O JOGO E O BRINCAR; ADAPTAÇÃO À ESCOLA: ESCOLA E 
FAMÍLIA.......................................................................................................................................................10 
O PROCESSO DO PLANEJAMENTO ESCOLAR: NECESSIDADES E POSSIBILIDADES........................................12 
A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA.................................14 
O LÚDICO NAS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM E O COTIDIANO ESCOLAR NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO 
ESPECIAL.....................................................................................................................................................16 
O PAPEL DO CUIDADOR E DO ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM................................18 
LEI FEDERAL N° 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE)..............................................21 
LEI FEDERAL N° 13.146/2015 (LEI DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA)(RESUMO)....................24 
 
 
3 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO. 
A ética no serviço público é um princípio fundamental que orienta o comportamento e as ações dos servidores 
públicos em suas funções e responsabilidades. Ela desempenha um papel crucial na manutenção da confiança da 
sociedade no governo e na promoção da transparência, responsabilidade e eficiência na administração pública. Aqui 
estão alguns pontos importantes relacionados à ética no serviço público: 
Integridade: A integridade é um dos pilares centrais da ética no serviço público. Os servidores públicos devem agir de 
maneira honesta e íntegra, evitando qualquer forma de corrupção, suborno ou nepotismo. Isso inclui a recusa de 
presentes, favores ou benefícios que possam influenciar suas decisões ou ações. 
Transparência: A transparência é fundamental para garantir que as ações do governo sejam compreensíveis e 
acessíveis ao público. Isso implica em disponibilizar informações relevantes de maneira clara e acessível, bem como 
em processos de tomada de decisão abertos e participativos. 
Responsabilidade: Os servidores públicos são responsáveis por suas ações e decisões. Eles devem prestar contas por 
suas escolhas e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e eficaz. 
Imparcialidade: Os servidores públicos devem agir de maneira imparcial, tratando todos os cidadãos de forma justa e 
igual. Isso implica em tomar decisões baseadas em critérios objetivos e sem discriminação. 
Profissionalismo: Os servidores públicos devem desempenhar suas funções com profissionalismo e competência, 
buscando sempre melhorar suas habilidades e conhecimentos para atender às necessidades da sociedade da melhor 
maneira possível. 
Confidencialidade: Em algumas situações, os servidores públicos podem ter acesso a informações confidenciais. Eles 
devem manter a confidencialidade dessas informações e usá-las apenas para fins autorizados. 
Código de Ética: Muitas organizações governamentais têm códigos de ética que estabelecem padrões claros de 
conduta para os servidores públicos. É importante que os funcionários conheçam e sigam esses códigos. 
Educação e Treinamento: A educação e o treinamento contínuos são essenciais para promover a ética no serviço 
público. Os servidores públicos devem estar cientes das práticas éticas e receber orientações sobre como aplicá-las 
em suas atividades diárias. 
Denúncia de Má Conduta: É importante que existam canais eficazes para denunciar má conduta no serviço público, 
protegendo os denunciantes contra retaliações. 
Liderança Ética: Líderes e gestores governamentais desempenham um papel crucial na promoção da ética no serviço 
público. Eles devem dar o exemplo e criar um ambiente de trabalho que valorize a ética. 
A ética no serviço público não apenas ajuda a garantir que o governo atue de maneira justa e eficaz, mas também 
contribui para o fortalecimento da democracia e para o desenvolvimento sustentável de uma sociedade. Portanto, é 
fundamental que os servidores públicos compreendam e adotem os princípios éticos em suas atividades cotidianas. 
 
 
 
 
 
4 
 
DESENVOLVIMENTO INFANTIL, COMPORTAMENTO 
INFANTIL. LIMITES E DISCIPLINA. 
O desenvolvimento infantil, o comportamento infantil, a imposição de limites e a disciplina são áreas de extrema 
importância na educação e no cuidado das crianças. Vou abordar cada um desses tópicos: 
Desenvolvimento Infantil: 
O desenvolvimento infantil refere-se ao processo pelo qual as crianças crescem e adquirem habilidades físicas, 
cognitivas, emocionais e sociais. Esse processo ocorre de maneira contínua desde o nascimento até a adolescência. 
O desenvolvimento infantil é frequentemente dividido em marcos de desenvolvimento, como o desenvolvimento 
motor, aquisição da linguagem, desenvolvimento emocional e social. 
Comportamento Infantil: 
O comportamento infantil refere-se às ações, reações e respostas das crianças às situações e estímulos em seu 
ambiente. O comportamento infantil é influenciado por fatores como idade, personalidade, experiências anteriores e 
ambiente familiar. 
Entender o comportamento infantil é essencial para pais, cuidadores e educadores, pois ajuda a responder às 
necessidades e promover o desenvolvimento saudável das crianças. 
Limites e Disciplina: 
Impor limites e disciplina é uma parte importante da educação de uma criança. Os limites fornecem estrutura e 
segurança, enquanto a disciplina ajuda a criança a aprender comportamentos apropriados e a tomar decisões 
responsáveis. 
Disciplina eficaz envolve o estabelecimento de regras claras e consistentes, elogios e recompensas para o 
comportamento adequado e consequências apropriadas para comportamento inadequado. É importante lembrar 
que a disciplina deve ser baseada no respeito, na empatia e na compreensão das necessidades da criança. 
Além disso, é fundamental reconhecer que o desenvolvimento e o comportamento infantil podem variar 
amplamente de uma criança para outra. Cada criança é única e pode ter necessidades e temperamentos diferentes. 
Portanto, a abordagem à educação e à disciplina deve ser adaptada para atender às necessidades individuais de cada 
criança. 
A interação com crianças pequenas requer paciência, empatia, comunicação eficaz e um ambiente seguro e 
estimulante. Profissionais da educação infantil, pais e cuidadores desempenham um papel crucial no apoio ao 
desenvolvimento saudável e no estabelecimento de padrões de comportamento positivos desde a infância. 
O desenvolvimento infantil, o comportamento infantil, os limites e a disciplina são áreas fundamentais para entender 
o crescimento e o bem-estar das crianças. Vou abordar esses tópicos separadamente: 
Desenvolvimento Infantil: 
O desenvolvimento infantil refere-se ao processo contínuo de crescimento físico, cognitivo, social e emocional que 
ocorre desde o nascimento até a adolescência. Ele é influenciado por fatores genéticos, ambientais e culturais. 
Estágios-chave incluem o desenvolvimento motor, desenvolvimento da linguagem, desenvolvimento social 
(interações com os outros), desenvolvimento emocional e desenvolvimento cognitivo. 
Comportamento Infantil: 
 
5 
 
O comportamento infantil é a forma como as criançasagem e reagem a diferentes situações. O comportamento pode 
variar amplamente entre as crianças e pode ser influenciado por fatores como personalidade, ambiente familiar e 
experiências de vida. 
Observar e compreender o comportamento infantil é fundamental para os pais, cuidadores e educadores, pois ajuda 
a atender às necessidades das crianças e promover um desenvolvimento saudável. 
Limites e Disciplina: 
Estabelecer limites e disciplina é uma parte importante da criação de crianças responsáveis e bem ajustadas. Os 
limites fornecem estrutura e segurança, enquanto a disciplina ensina às crianças as consequências de suas ações. 
A disciplina eficaz envolve estratégias que promovem o comportamento desejado, como elogios, recompensas e 
consequências apropriadas. É importante que a disciplina seja consistente, justa e baseada no desenvolvimento da 
criança. 
Além disso, vale ressaltar a importância da comunicação aberta e do apoio emocional no desenvolvimento infantil. As 
crianças precisam de amor, apoio e orientação positiva para crescerem saudáveis e felizes. A educação e o cuidado 
infantil são áreas em constante evolução, e os pais e cuidadores podem se beneficiar do acesso a informações 
atualizadas e recursos para ajudá-los a enfrentar os desafios associados ao desenvolvimento e ao comportamento 
infantil. 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: 
SEXUALIDADE, NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO, HIGIENE E 
CUIDADOS CORPORAIS, SAÚDE E BEM-ESTAR, PREVENÇÃO 
DE ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS 
A educação especial e a educação inclusiva são áreas importantes da educação que visam atender às necessidades de 
todos os alunos, incluindo aqueles com deficiências ou necessidades especiais. Essas áreas se estendem a diversos 
aspectos da vida, incluindo sexualidade, nutrição e alimentação, higiene e cuidados corporais, saúde e bem-estar, 
prevenção de acidentes e primeiros socorros. Vou fornecer uma visão geral de como essas áreas se relacionam com a 
educação especial e inclusiva: 
Sexualidade: 
A educação sexual é uma parte importante da educação inclusiva e especial. Isso envolve fornecer informações sobre 
o desenvolvimento sexual, relacionamentos saudáveis, consentimento e prevenção de abuso sexual. 
 
6 
 
Os educadores devem abordar a sexualidade de forma sensível e adaptada às necessidades dos alunos com 
deficiências, garantindo que eles tenham acesso a informações apropriadas à idade e ao desenvolvimento. 
Nutrição e Alimentação: 
A nutrição é fundamental para o desenvolvimento saudável de todas as crianças, incluindo aquelas com necessidades 
especiais. Alunos com certas condições médicas podem exigir dietas específicas. 
As escolas devem oferecer refeições equilibradas e, quando necessário, adaptar as dietas para atender às 
necessidades de alunos com restrições alimentares. 
Higiene e Cuidados Corporais: 
Ensinar higiene pessoal e cuidados com o corpo é importante para a autonomia e o bem-estar dos alunos. Isso inclui 
a importância do banho, escovação dos dentes, cuidados com as unhas, entre outros. 
Para alunos com deficiências, pode ser necessário fornecer apoio adicional na forma de instruções visuais, lembretes 
e supervisão. 
Saúde e Bem-Estar: 
Promover a saúde e o bem-estar é uma parte essencial da educação inclusiva. Isso envolve ensinar hábitos saudáveis, 
como exercício regular, sono adequado e gerenciamento do estresse. 
Alunos com necessidades especiais podem exigir apoio específico para acessar atividades físicas e informações sobre 
saúde. 
Prevenção de Acidentes e Primeiros Socorros: 
Ensinar medidas de segurança e prevenção de acidentes é crucial para todos os alunos, inclusive aqueles com 
deficiências. 
Conhecimentos básicos de primeiros socorros podem ser valiosos, e os educadores podem adaptar as instruções para 
garantir que os alunos com deficiências compreendam e possam responder a situações de emergência. 
Em resumo, a educação especial e inclusiva busca garantir que todos os alunos tenham acesso a informações e 
práticas que promovam seu desenvolvimento, saúde e bem-estar, adaptando-as conforme necessário para atender às 
necessidades individuais. Isso é essencial para garantir que cada aluno tenha a oportunidade de alcançar seu pleno 
potencial. 
Educação Especial e Educação Inclusiva abordam a educação de alunos com necessidades especiais em ambientes 
escolares. Além disso, tópicos como sexualidade, nutrição e alimentação, higiene e cuidados corporais, saúde e bem-
estar, prevenção de acidentes e primeiros socorros desempenham um papel importante na educação e no 
desenvolvimento de todos os alunos. Aqui está uma breve visão geral desses tópicos: 
Educação Especial e Educação Inclusiva: 
A Educação Especial se concentra em atender às necessidades de alunos com deficiências e desafios de aprendizado. 
Isso pode incluir crianças com deficiências físicas, intelectuais, sensoriais ou emocionais. 
A Educação Inclusiva promove a participação de todos os alunos, incluindo aqueles com necessidades especiais, em 
ambientes de aprendizado regulares. O objetivo é criar um ambiente acolhedor e de apoio para todos os alunos. 
Sexualidade: 
A educação sexual abrange tópicos relacionados à sexualidade humana, incluindo desenvolvimento sexual, 
relacionamentos, contracepção, saúde sexual e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). 
 
7 
 
É importante fornecer informações precisas e apropriadas à idade para ajudar os alunos a tomar decisões informadas 
e promover relacionamentos saudáveis. 
Nutrição e Alimentação: 
A nutrição adequada desempenha um papel vital no desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. É essencial 
ensinar os alunos sobre dietas equilibradas, escolhas alimentares saudáveis e a importância da alimentação saudável. 
Além disso, programas de merenda escolar e educação nutricional podem ser fundamentais para garantir que os 
alunos tenham acesso a refeições nutritivas na escola. 
Higiene e Cuidados Corporais: 
A higiene pessoal e os cuidados com o corpo são aspectos essenciais do bem-estar. Isso inclui práticas como lavagem 
das mãos, escovação dos dentes, cuidados com a pele e cabelo, entre outros. 
Ensinar bons hábitos de higiene desde tenra idade é importante para a saúde e o autocuidado. 
Saúde e Bem-Estar: 
A educação sobre saúde e bem-estar abrange uma ampla gama de tópicos, incluindo atividade física, saúde mental, 
prevenção de doenças e promoção do bem-estar geral. 
Os alunos devem ser incentivados a adotar estilos de vida saudáveis e a cuidar de sua saúde física e emocional. 
Prevenção de Acidentes e Primeiros Socorros: 
Ensinar aos alunos a prevenção de acidentes e noções básicas de primeiros socorros é fundamental para sua 
segurança e para ajudar os outros em situações de emergência. 
Isso pode incluir a aprendizagem de procedimentos de primeiros socorros, como RCP (ressuscitação cardiopulmonar), 
como lidar com cortes, queimaduras e outras lesões, e como identificar situações de risco. 
A inclusão desses tópicos na educação é importante para preparar os alunos para uma vida saudável, segura e bem-
sucedida. Além disso, a abordagem apropriada e sensível às necessidades de cada aluno é crucial, especialmente 
quando se trata de tópicos sensíveis, como sexualidade e saúde mental. A colaboração entre educadores, pais e 
profissionais de saúde é fundamental para garantir que os alunos recebam uma educação abrangente e de qualidade 
nesses aspectos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS E ROTINA NA EDUCAÇÃO: 
DIVERSIDADE; PRÁTICAS PROMOTORAS DE IGUALDADE; 
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS 
A organização dos espaços e rotinas na educação desempenha um papel fundamental na promoção da diversidade, 
igualdade e na educação das relações étnico-raciais. Diversidade: 
A diversidade refere-se à variedade de características, origens, experiências e identidades que as pessoas trazem para 
qualquer ambiente, incluindoo ambiente escolar. 
A promoção da diversidade na educação envolve o reconhecimento, valorização e celebração das diferenças, 
incluindo diferenças culturais, étnicas, linguísticas, de gênero, religião, orientação sexual e necessidades especiais. 
A educação inclusiva é um componente importante da promoção da diversidade, garantindo que todos os alunos, 
independentemente de suas diferenças, tenham acesso a oportunidades de aprendizado de qualidade. 
Práticas Promotoras de Igualdade: 
A promoção da igualdade na educação visa garantir que todos os alunos tenham igualdade de oportunidades e 
tratamento justo. 
Isso pode envolver a implementação de políticas e práticas que combatam o preconceito, o racismo, a discriminação 
de gênero e outras formas de desigualdade. Além disso, a educação pode ser adaptada para atender às necessidades 
específicas de grupos sub-representados. 
Educação das Relações Étnico-Raciais: 
A educação das relações étnico-raciais visa abordar questões de racismo e promover o entendimento e respeito entre 
pessoas de diferentes origens étnicas e raciais. 
Isso inclui a promoção da história e cultura de diferentes grupos étnicos, bem como a discussão aberta sobre 
questões de justiça social e igualdade racial. 
A criação de espaços educacionais inclusivos, a valorização da diversidade e o ensino de relações étnico-raciais 
desempenham um papel importante na construção de sociedades mais justas e na promoção da igualdade de 
oportunidades. Educadores desempenham um papel vital na implementação dessas práticas, que podem ajudar a 
preparar os alunos para um mundo diversificado e multicultural. Além disso, a colaboração com as famílias e a 
comunidade é fundamental para alcançar esses objetivos. 
A organização dos espaços e rotinas na educação desempenha um papel fundamental na promoção da diversidade, 
igualdade e educação das relações étnico-raciais. Esses são aspectos críticos da educação que visam criar ambientes 
inclusivos, respeitosos e igualitários. Aqui estão mais informações sobre esses tópicos: 
Diversidade na Educação: 
A diversidade na educação refere-se à presença de alunos, professores e funcionários de diferentes origens étnicas, 
culturais, religiosas, socioeconômicas, de gênero, orientações sexuais, habilidades e necessidades. A diversidade é 
uma realidade nas escolas modernas. 
A educação inclusiva reconhece e celebra a diversidade, promovendo o respeito e a valorização das diferenças. Os 
educadores devem adaptar suas práticas para atender às necessidades de todos os alunos. 
Práticas Promotoras de Igualdade: 
 
9 
 
Práticas promotoras de igualdade na educação buscam garantir que todos os alunos tenham igualdade de 
oportunidades para aprender e prosperar, independentemente de suas características pessoais. 
Isso pode incluir a eliminação de barreiras para a participação, o uso de materiais didáticos e métodos de ensino 
sensíveis à diversidade, a promoção de ambientes inclusivos e a defesa da igualdade de gênero e dos direitos 
humanos. 
Educação das Relações Étnico-Raciais: 
A educação das relações étnico-raciais é um componente importante para combater o preconceito, a discriminação e 
o racismo nas escolas. Ela busca promover a conscientização sobre questões étnico-raciais e a valorização da 
diversidade racial e cultural. 
No Brasil, a Lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. 
Isso é fundamental para promover a igualdade e combater o racismo. 
Para implementar práticas promotoras de igualdade e educação das relações étnico-raciais, os educadores podem 
adotar várias estratégias, como: 
Incluir conteúdo relacionado à diversidade e igualdade em seus currículos. 
Fomentar discussões e atividades que abordem questões de preconceito, discriminação e desigualdade. 
Criar um ambiente escolar acolhedor e seguro para todos os alunos, onde se sintam respeitados e valorizados. 
Estabelecer parcerias com comunidades locais e organizações que promovem a igualdade e a diversidade. 
A promoção da diversidade e igualdade na educação não apenas beneficia os alunos individualmente, mas também 
contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa. Portanto, esses são esforços essenciais para 
educadores, escolas e sistemas educacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
O LÚDICO COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM: O 
JOGO E O BRINCAR; ADAPTAÇÃO À ESCOLA: ESCOLA E 
FAMÍLIA. 
O lúdico, compreendido como o uso do jogo e do brincar, desempenha um papel fundamental na educação, 
especialmente na primeira infância. Além disso, a adaptação à escola, que envolve a parceria entre escola e família, é 
um processo essencial para as crianças. Vamos explorar esses tópicos em detalhes: 
O Lúdico como Instrumento de Aprendizagem: O Jogo e o Brincar: 
O lúdico se refere ao uso de elementos de jogos e brincadeiras para promover a aprendizagem. Isso pode incluir 
jogos, atividades de construção, dramatização, música e outras formas de engajamento criativo. 
O jogo e o brincar são importantes para o desenvolvimento infantil, pois estimulam a imaginação, a criatividade, o 
pensamento crítico e habilidades sociais. Além disso, eles tornam a aprendizagem divertida e envolvente. 
Educadores podem incorporar o lúdico em atividades curriculares para tornar o processo de ensino-aprendizagem 
mais eficaz e cativante. 
Adaptação à Escola: Escola e Família: 
A adaptação à escola é o processo pelo qual uma criança se ajusta ao ambiente escolar e se sente confortável e 
segura em sua nova rotina. Isso é particularmente importante quando as crianças estão fazendo a transição da 
educação pré-escolar para o ensino fundamental. 
A parceria entre escola e família é essencial para uma adaptação bem-sucedida. Os pais desempenham um papel 
fundamental ao apoiar seus filhos e colaborar com os educadores. 
A escola pode organizar atividades de adaptação, como visitas à escola antes do início das aulas, reuniões com os pais 
e atividades que promovam a integração e o conhecimento mútuo. 
Além disso, os educadores e os pais podem considerar estratégias específicas para ajudar as crianças a se adaptarem 
à escola e a se beneficiarem do lúdico como instrumento de aprendizagem: 
Criação de um Ambiente Inclusivo e Amigável: As escolas devem ser locais onde as crianças se sintam bem-vindas e 
aceitas. Isso envolve professores e funcionários que demonstram empatia e compreensão. 
Comunicação Aberta: A comunicação eficaz entre escola e família é essencial. Os pais devem ser informados sobre o 
que seus filhos estão aprendendo na escola e como podem apoiar o processo de aprendizagem em casa. 
Promoção do Brincar: As escolas podem incorporar o brincar e o lúdico no currículo, permitindo que as crianças 
aprendam enquanto se divertem. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade associada à adaptação à escola. 
Desenvolvimento de Habilidades Sociais: Os educadores podem criar oportunidades para que as crianças 
desenvolvam habilidades sociais, como trabalho em equipe, empatia e resolução de conflitos, por meio de atividades 
lúdicas. 
Em resumo, o lúdico e a adaptação à escola desempenham um papel crucial no início da jornada educacional de uma 
criança. Criar um ambiente de aprendizagem envolvente e apoiar a adaptação bem-sucedida à escola envolve a 
colaboração entre educadores, pais e cuidadores. Isso contribui para o desenvolvimento saudável e bem-sucedido 
das crianças na escola e na vida. 
 
11 
 
O uso do lúdico como instrumento de aprendizagem é uma abordagem pedagógica que valoriza o jogo e o brincar 
como ferramentas educacionais. Essa abordagem reconhece que as crianças aprendem de maneira mais eficaz 
quando estão envolvidas em atividades lúdicas e que o processo de aprendizado pode ser mais significativo e 
divertido. Aqui estão mais detalhes sobre esses tópicos: 
O Lúdico como Instrumento de Aprendizagem: 
O lúdico na educação envolvea introdução de elementos lúdicos, como jogos, brincadeiras, atividades artísticas e 
dramáticas, no processo de ensino e aprendizagem. 
O lúdico é eficaz porque estimula a curiosidade, a criatividade, o pensamento crítico e o desenvolvimento de 
habilidades socioemocionais. Além disso, as crianças têm maior motivação para aprender quando se divertem. 
O Jogo e o Brincar: 
Os jogos educacionais são projetados para ensinar conteúdo acadêmico de forma interativa e envolvente. Eles podem 
incluir jogos de tabuleiro, jogos de computador, quebra-cabeças e muito mais. 
O brincar é uma forma natural de aprendizado para as crianças, pois permite que elas explorem o mundo ao seu 
redor, desenvolvam habilidades motoras, sociais e cognitivas, e construam conceitos complexos de forma lúdica. 
Adaptação à Escola: Escola e Família: 
A adaptação à escola é um período crítico na vida das crianças, especialmente na educação infantil e nos primeiros 
anos escolares. A parceria entre a escola e a família é fundamental nesse processo. 
A escola e a família podem colaborar para criar um ambiente de transição suave para as crianças. A comunicação 
aberta entre os pais e os professores, visitas à escola, reuniões de pais e atividades de integração podem ajudar as 
crianças a se sentirem seguras e confortáveis na escola. 
A abordagem lúdica na educação não é apenas benéfica para a aprendizagem das crianças, mas também para o 
desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. Além disso, a parceria entre a escola e a família desempenha 
um papel importante no sucesso da adaptação à escola e no bem-estar das crianças. A integração de estratégias 
lúdicas no ambiente escolar pode contribuir significativamente para a qualidade da educação e o desenvolvimento 
das crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
O PROCESSO DO PLANEJAMENTO ESCOLAR: 
NECESSIDADES E POSSIBILIDADES 
O processo de planejamento escolar é uma etapa fundamental na gestão educacional que visa definir metas, 
objetivos, estratégias e ações a serem realizadas em uma instituição de ensino. Ele é essencial para garantir a 
qualidade da educação, o alcance de metas educacionais e a eficiência no uso de recursos. Aqui estão os principais 
aspectos do processo de planejamento escolar: 
Identificação de Necessidades: 
O primeiro passo no planejamento escolar é a identificação das necessidades. Isso envolve uma avaliação das 
condições atuais da escola, incluindo instalações, recursos, desempenho dos alunos, pessoal, entre outros. 
Além disso, as necessidades podem ser identificadas a partir de uma análise das expectativas da comunidade escolar, 
dos pais, dos alunos e da equipe de professores. 
Definição de Metas e Objetivos: 
Com base nas necessidades identificadas, o próximo passo é estabelecer metas e objetivos claros. As metas 
representam o que a escola deseja alcançar a longo prazo, enquanto os objetivos são metas específicas e 
mensuráveis a serem atingidas em prazos definidos. 
As metas e objetivos devem ser realistas e alinhados com a missão e a visão da escola. 
Desenvolvimento de Estratégias e Planos de Ação: 
Uma vez que as metas e objetivos são definidos, o planejamento envolve o desenvolvimento de estratégias e planos 
de ação para alcançá-los. Isso inclui a definição de atividades, alocação de recursos e prazos. 
Os planos de ação detalham como cada objetivo será alcançado e quem será responsável por sua implementação. 
Implementação e Monitoramento: 
Após a definição das estratégias, os planos de ação são implementados. Durante essa fase, é essencial acompanhar o 
progresso e monitorar o desempenho em relação às metas e objetivos estabelecidos. 
O monitoramento permite identificar desvios, fazer ajustes quando necessário e garantir que o planejamento esteja 
no caminho certo. 
Avaliação e Retroalimentação: 
A avaliação é uma parte crítica do processo de planejamento escolar. Ela envolve a coleta de dados e informações 
para avaliar se as metas foram alcançadas e se as estratégias foram eficazes. 
Com base na avaliação, são feitas adaptações e melhorias no planejamento para o próximo ciclo. 
O planejamento escolar é um processo contínuo que visa melhorar a qualidade da educação e atender às 
necessidades da comunidade escolar. É importante envolver todos os membros da equipe escolar, incluindo 
diretores, professores, pais e alunos, para garantir que o planejamento seja participativo e eficaz. Além disso, a 
flexibilidade é essencial para lidar com mudanças nas necessidades e condições ao longo do tempo. 
O planejamento escolar é um processo essencial que permite que instituições educacionais, professores e equipe 
pedagógica organizem suas atividades e recursos para alcançar metas educacionais e atender às necessidades dos 
 
13 
 
alunos. Ele envolve uma série de etapas e considerações para garantir que a educação seja eficaz e atenda às 
necessidades e possibilidades dos alunos. Aqui estão alguns pontos-chave relacionados ao processo de planejamento 
escolar: 
Coleta de Informações e Análise de Necessidades: 
O primeiro passo no planejamento escolar é a coleta de informações. Isso pode incluir dados sobre o desempenho 
dos alunos, avaliações das necessidades educacionais, feedback dos pais e comunidade, e tendências educacionais 
atuais. 
A análise dessas informações ajuda a identificar as necessidades dos alunos, bem como as áreas em que a escola 
pode melhorar. 
Definição de Metas e Objetivos: 
Com base na análise das necessidades, as escolas e os educadores definem metas e objetivos claros. Essas metas 
podem abranger o desempenho acadêmico, o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, a participação 
da comunidade e muito mais. 
Os objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado (critérios SMART). 
Seleção de Estratégias e Recursos: 
Após a definição de metas, o próximo passo é escolher estratégias e recursos apropriados para alcançar essas metas. 
Isso pode envolver a seleção de materiais didáticos, métodos de ensino, atividades extracurriculares e treinamento 
de professores. 
A escolha de estratégias e recursos deve estar alinhada com as metas estabelecidas. 
Elaboração de Planos de Ação: 
Os planos de ação detalham como as metas e objetivos serão alcançados. Eles incluem um cronograma, 
responsabilidades específicas e recursos necessários. 
Os planos de ação permitem que os educadores acompanhem o progresso e façam ajustes conforme necessário. 
Avaliação e Monitoramento: 
A avaliação contínua é uma parte essencial do planejamento escolar. Os educadores devem monitorar o progresso 
dos alunos, avaliar a eficácia das estratégias e fazer ajustes quando necessário. 
A avaliação pode incluir avaliações acadêmicas, feedback dos alunos, observações em sala de aula e outras formas de 
coleta de dados. 
Comunicação e Envolvimento da Comunidade: 
A comunicação eficaz com os pais, alunos e a comunidade é fundamental. As escolas devem envolver os pais no 
processo de planejamento e manter todos os stakeholders informados sobre os objetivos e progresso educacional. 
A parceria com a comunidade pode fornecer apoio adicional e recursos. 
Flexibilidade e Aprendizado Contínuo: 
O planejamento escolar deve ser flexível para se adaptar às mudanças nas necessidades dos alunos e no ambiente 
educacional. 
A equipe escolar deve estar disposta a aprender com os sucessos e desafios, ajustando seus planos conforme 
necessário. 
 
14 
 
O planejamento escolar é um processo contínuo que visa melhorar a qualidade da educação e atender às 
necessidades dos alunos. Ele requer colaboração, reflexão e compromisso com o aprendizado contínuo. 
 
 
 
 
A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E O DESENVOLVIMENTO 
INTEGRAL DA CRIANÇA. 
A aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral da criança são conceitos interconectados e fundamentais 
no campo da educação. Eles se referem a abordagens pedagógicas que visamproporcionar uma educação mais 
abrangente e significativa para as crianças. Aqui estão algumas informações sobre esses conceitos: 
Aprendizagem Significativa: 
A aprendizagem significativa é um conceito desenvolvido por David Ausubel, um psicólogo da educação. Ela se baseia 
na ideia de que a aprendizagem é mais eficaz quando os novos conhecimentos estão relacionados a conceitos já 
existentes na mente do aluno. 
A aprendizagem significativa envolve a construção ativa de significado, em oposição à simples memorização de fatos. 
Isso significa que os alunos relacionam o novo conteúdo com seus conhecimentos prévios, experiências e valores. 
Desenvolvimento Integral da Criança: 
O desenvolvimento integral da criança refere-se ao crescimento e amadurecimento em todas as dimensões, incluindo 
física, cognitiva, social, emocional e moral. O foco não está apenas na aquisição de conhecimento, mas no 
desenvolvimento completo da criança como um ser humano. 
Isso envolve a promoção de habilidades sociais e emocionais, bem como valores éticos e cidadania, além do 
desenvolvimento cognitivo. 
Integração de Aprendizagem e Desenvolvimento: 
A aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral da criança estão intrinsecamente relacionados. Uma 
abordagem eficaz de educação busca integrar o aprendizado acadêmico com o desenvolvimento de habilidades 
sociais e emocionais. 
As crianças aprendem melhor quando o ambiente de aprendizado é seguro, acolhedor e estimulante, onde são 
incentivadas a fazer perguntas, explorar, experimentar, colaborar e refletir. 
Papel do Educador: 
Os educadores desempenham um papel crítico na facilitação da aprendizagem significativa e no apoio ao 
desenvolvimento integral da criança. Eles devem criar ambientes de aprendizado que incentivem a curiosidade, a 
experimentação e a resolução de problemas. 
 
15 
 
Além disso, os educadores desempenham um papel fundamental na modelagem de comportamentos éticos e na 
promoção de valores que contribuem para o desenvolvimento moral e cidadão das crianças. 
Currículo Holístico: 
Um currículo holístico considera todas as dimensões do desenvolvimento da criança. Ele aborda não apenas 
disciplinas acadêmicas, mas também atividades artísticas, esportivas e cívicas. 
O currículo deve ser adaptado às necessidades individuais das crianças, reconhecendo que cada criança é única. 
A aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral da criança são abordagens que reconhecem a 
complexidade da educação e a importância de formar cidadãos bem ajustados, curiosos e éticos. A integração desses 
conceitos na prática educacional pode proporcionar uma base sólida para o crescimento e o sucesso de todas as 
crianças. 
A aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral da criança são conceitos fundamentais na educação, 
particularmente na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Eles se complementam para criar 
uma base sólida para o crescimento intelectual, emocional e social das crianças. 
Aprendizagem Significativa: 
A aprendizagem significativa é um conceito teorizado por David Ausubel e implica que o novo conhecimento é 
construído com base no conhecimento prévio do aluno. Isso significa que os alunos aprendem de maneira mais eficaz 
quando conseguem relacionar o novo conteúdo com o que já sabem. 
A aprendizagem significativa ocorre quando o aluno é capaz de conectar informações novas a conceitos ou 
experiências já existentes em sua estrutura cognitiva. 
Desenvolvimento Integral da Criança: 
O desenvolvimento integral da criança abrange todas as dimensões do crescimento humano, incluindo a cognitiva, 
social, emocional, física e moral. Cada uma dessas dimensões é interconectada e desempenha um papel fundamental 
no desenvolvimento da criança. 
As dimensões incluem o desenvolvimento intelectual, a aquisição de habilidades sociais e emocionais, o 
desenvolvimento físico e motor, a construção de valores e ética, entre outras. 
Como esses conceitos se relacionam na educação: 
Relevância e Contextualização: A aprendizagem significativa promove a relevância do conteúdo para o aluno, 
permitindo que ele veja a aplicação prática do que está aprendendo em sua vida cotidiana. Isso torna o processo de 
aprendizado mais envolvente e valioso. 
Atividades Lúdicas e Exploratórias: O desenvolvimento integral da criança é fomentado por meio de atividades lúdicas 
e exploratórias que incentivam a criatividade, a curiosidade e a resolução de problemas. Essas atividades também 
facilitam a aprendizagem significativa, pois permitem que as crianças façam conexões entre conceitos e experiências. 
Ambiente de Apoio: Para promover tanto a aprendizagem significativa quanto o desenvolvimento integral, é essencial 
que o ambiente de aprendizado seja seguro, inclusivo, estimulante e afetuoso. Isso permite que as crianças se sintam 
à vontade para explorar, experimentar, cometer erros e aprender com essas experiências. 
Mediação do Educador: Os educadores desempenham um papel vital nesse processo, orientando as crianças na 
construção de conhecimento significativo e no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. Eles devem 
entender as necessidades individuais das crianças e adaptar suas práticas de ensino para atender a essas 
necessidades. 
Promover a aprendizagem significativa e o desenvolvimento integral da criança é fundamental para prepará-las para 
uma vida de aprendizado contínuo e para seu crescimento como indivíduos completos e bem ajustados. É uma 
 
16 
 
abordagem que valoriza a individualidade de cada criança e reconhece a importância de construir uma base sólida 
para o futuro. 
 
 
 
 
O LÚDICO NAS ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM E O 
COTIDIANO ESCOLAR NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO 
ESPECIAL. 
A incorporação do lúdico nas atividades de aprendizagem desempenha um papel crucial na promoção do 
desenvolvimento e do aprendizado de alunos com necessidades especiais no âmbito da educação especial. A 
abordagem lúdica oferece uma maneira eficaz de tornar o processo de ensino e aprendizagem mais acessível, 
envolvente e eficaz. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o uso do lúdico no cotidiano escolar da educação 
especial: 
Inclusão e Diversidade: 
A educação especial envolve alunos com uma variedade de necessidades, incluindo deficiências cognitivas, físicas, 
sensoriais e emocionais. O uso do lúdico reconhece essa diversidade e promove a inclusão, permitindo que todos os 
alunos participem de atividades de aprendizagem significativas. 
Aprendizagem Ativa e Participação: 
O lúdico estimula a aprendizagem ativa, na qual os alunos participam ativamente de atividades, exploram conceitos e 
experimentam o conteúdo de forma prática. 
Isso é especialmente importante para alunos com necessidades especiais, pois lhes dá a oportunidade de aprender 
por meio de experiências sensoriais e interações significativas. 
Motivação e Engajamento: 
O uso de jogos, atividades artísticas, dramáticas e outras abordagens lúdicas aumenta a motivação e o engajamento 
dos alunos. Isso é fundamental, pois alunos motivados têm maior probabilidade de se esforçar para aprender e 
superar desafios. 
Adaptação e Individualização: 
O lúdico permite a adaptação e individualização das atividades de aprendizagem de acordo com as necessidades de 
cada aluno. Os educadores podem ajustar as atividades para atender às capacidades e interesses de cada criança. 
Desenvolvimento de Habilidades Sociais e Emocionais: 
As atividades lúdicas frequentemente incluem interações sociais e oportunidades para o desenvolvimento de 
habilidades emocionais, como empatia, comunicação e resolução de conflitos. Essas habilidades são cruciais para o 
sucesso social e emocional dos alunos com necessidades especiais. 
 
17 
 
Ambiente Inclusivo: 
O uso de atividades lúdicas pode criar um ambiente escolar inclusivo e acolhedor, no qual a diversidade é valorizada e 
as diferenças são celebradas.Apoio à Aprendizagem Funcional: 
Muitas atividades lúdicas podem ser projetadas para apoiar a aprendizagem funcional, ou seja, ajudar os alunos a 
adquirir habilidades práticas que podem ser aplicadas no dia a dia. 
Avaliação Significativa: 
A avaliação do progresso dos alunos na educação especial também pode se beneficiar do uso do lúdico. Através de 
atividades práticas e projetos lúdicos, os educadores podem avaliar de maneira mais significativa a compreensão e o 
desenvolvimento dos alunos. 
A abordagem lúdica não apenas atende às necessidades educacionais dos alunos com deficiência, mas também cria 
um ambiente educacional inclusivo e enriquecedor para todos os alunos. Ela reconhece que a aprendizagem vai além 
dos conteúdos acadêmicos e promove o desenvolvimento integral das crianças, atendendo às suas necessidades 
físicas, sociais, emocionais e cognitivas. 
A integração do lúdico nas atividades de aprendizagem e no cotidiano escolar é especialmente importante no âmbito 
da educação especial, onde se trabalha com alunos que podem ter necessidades diversas, incluindo deficiências 
cognitivas, físicas, sensoriais ou transtornos do desenvolvimento. O uso do lúdico na educação especial oferece várias 
vantagens, ajudando a tornar o processo de aprendizagem mais envolvente, significativo e inclusivo. Aqui estão 
alguns aspectos-chave: 
Aprendizagem Ativa e Engajamento: 
As atividades lúdicas incentivam a participação ativa dos alunos, promovendo o engajamento nas atividades de 
aprendizagem. Isso é fundamental, pois alunos com necessidades especiais podem ter dificuldades em manter a 
atenção por longos períodos de tempo. 
Construção de Conhecimento: 
O lúdico permite que os alunos construam conhecimento de forma significativa, relacionando novos conceitos a 
experiências e conhecimentos prévios. Isso é especialmente importante para alunos com necessidades especiais, pois 
ajuda a tornar o aprendizado mais acessível e relevante. 
Desenvolvimento de Habilidades Sociais e Emocionais: 
As atividades lúdicas muitas vezes ocorrem em grupos, o que proporciona oportunidades para o desenvolvimento de 
habilidades sociais, como comunicação, colaboração e resolução de conflitos. Além disso, o lúdico pode ser uma 
ferramenta eficaz para trabalhar questões emocionais, como a expressão de sentimentos e a gestão do estresse. 
Inclusão e Acessibilidade: 
A natureza do lúdico permite que os educadores adaptem as atividades para atender às necessidades específicas de 
cada aluno. Isso promove a inclusão e a acessibilidade, permitindo que alunos com diferentes habilidades e desafios 
participem das atividades. 
Motivação e Autoestima: 
O uso do lúdico na educação especial pode aumentar a motivação dos alunos, tornando o ambiente de aprendizagem 
mais agradável e gratificante. Isso, por sua vez, pode elevar a autoestima dos alunos. 
Variedade de Atividades: 
 
18 
 
O lúdico oferece uma ampla variedade de atividades, como jogos educativos, dramatizações, atividades artísticas, 
música e muito mais. Isso permite que os educadores escolham estratégias que melhor se adequem às necessidades 
e interesses dos alunos. 
Aprendizagem Personalizada: 
O lúdico permite que os educadores personalizem as atividades de acordo com as necessidades de cada aluno. Isso é 
essencial na educação especial, onde cada aluno pode ter um perfil único de habilidades e desafios. 
Ambiente de Apoio: 
O ambiente escolar deve ser acolhedor e apoiar a aprendizagem lúdica. Isso inclui fornecer materiais e recursos 
adequados, bem como treinar educadores para usar eficazmente o lúdico na educação especial. 
A integração do lúdico na educação especial exige planejamento, flexibilidade e adaptação. Os educadores devem 
estar atentos às necessidades de cada aluno e dispostos a ajustar as atividades de acordo com as características 
individuais. Além disso, a parceria com pais e especialistas em educação especial é fundamental para garantir que os 
alunos recebam o apoio necessário para alcançar seu pleno potencial. 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO CUIDADOR E DO ALUNO NO PROCESSO DE 
ENSINO E APRENDIZAGEM. 
O papel do cuidador e do aluno no processo de ensino e aprendizagem é essencial para criar um ambiente 
educacional eficaz e favorável ao desenvolvimento. Ambos desempenham funções distintas, mas interligadas, que 
contribuem para o sucesso educacional e o bem-estar do aluno. Aqui estão algumas considerações sobre o papel de 
cada um: 
Papel do Cuidador: 
Apoio e Assistência: 
O cuidador, que pode ser um pai, mãe, responsável ou outro adulto, desempenha um papel fundamental no apoio 
direto ao aluno. Eles fornecem assistência nas atividades diárias, como lição de casa, preparação de refeições, 
vestimenta, entre outros. 
Ambiente de Apoio: 
 
19 
 
O cuidador cria um ambiente familiar que promove a aprendizagem. Isso inclui um espaço adequado para estudos, 
incentivo ao aprendizado, acesso a recursos educacionais e um ambiente emocionalmente seguro. 
Comunicação e Parceria: 
O cuidador deve manter uma comunicação regular com os educadores da escola para entender o progresso do aluno, 
suas necessidades e desafios. Isso envolve a participação em reuniões escolares, manutenção de contato com 
professores e buscando soluções em conjunto. 
Modelo de Comportamento: 
Os cuidadores desempenham um papel importante ao servirem como modelos de comportamento para os alunos. 
Eles demonstram a importância da educação, respeito pelas regras e normas e a valorização do aprendizado. 
Estímulo à Curiosidade: 
Os cuidadores podem estimular a curiosidade, incentivando o aluno a fazer perguntas, explorar tópicos de interesse e 
buscar conhecimento de forma autônoma. 
Papel do Aluno: 
Participação Ativa: 
O aluno é o protagonista do processo de ensino e aprendizagem. Sua participação ativa envolve estar presente na 
escola, fazer perguntas, envolver-se nas atividades e demonstrar interesse pelo aprendizado. 
Responsabilidade pelo Aprendizado: 
O aluno é responsável por seu próprio aprendizado. Isso inclui a realização das tarefas escolares, o estudo autônomo, 
a organização de horários e o cumprimento das responsabilidades acadêmicas. 
Comunicação: 
Os alunos devem comunicar suas necessidades aos professores e cuidadores. Se enfrentarem desafios ou 
dificuldades, é importante que expressem isso para que possam receber o apoio necessário. 
Desenvolvimento de Habilidades Sociais: 
Além do desenvolvimento acadêmico, os alunos também devem trabalhar no desenvolvimento de habilidades 
sociais, como a colaboração, a resolução de conflitos e a empatia, que são importantes para o convívio com colegas e 
professores. 
Autonomia e Autodisciplina: 
Os alunos são incentivados a desenvolver autonomia e autodisciplina, o que os capacita a gerenciar seu próprio 
aprendizado e cumprir as tarefas de forma independente. 
O sucesso no processo de ensino e aprendizagem depende da colaboração eficaz entre cuidadores, alunos e 
educadores. Cada um tem um papel importante a desempenhar, e a comunicação aberta e a parceria são essenciais 
para apoiar o desenvolvimento acadêmico, social e emocional do aluno. 
O processo de ensino e aprendizagem envolve vários atores, incluindo o cuidador, o aluno e o educador. Cada um 
desempenha um papel crucial nesse processo, contribuindo para o sucesso e o desenvolvimento do aluno. Abaixo, 
descrevo o papel do cuidador (que pode ser um pai, mãe, responsável, tutor, etc.) e do aluno no contexto do ensino e 
aprendizagem: 
Papel do Cuidador: 
 
20 
 
Apoio e Engajamento: O cuidador desempenha um papel fundamental no apoio ao aluno, demonstrando interesse e 
envolvimento em sua educação. Isso inclui ajudar com o dever de casa, conversar sobre o que está sendo aprendido 
na escola e fornecer um ambiente favorável ao aprendizado em casa. 
Comunicação com a Escola: Os cuidadores devem manter comunicação regular com a escola e os educadores para 
acompanharo progresso do aluno, participar de reuniões de pais e professores, e estar cientes de quaisquer desafios 
ou necessidades específicas do aluno. 
Estabelecimento de Rotinas e Hábitos: Criar rotinas consistentes em casa, como horários de estudo e leitura, ajuda a 
promover a disciplina e a responsabilidade no aluno. O cuidador desempenha um papel importante na promoção 
desses hábitos. 
Estímulo ao Interesse pela Aprendizagem: O cuidador pode estimular o interesse pela aprendizagem fornecendo 
materiais de leitura, brinquedos educativos e oportunidades para explorar e aprender. 
Apoio Emocional: Os cuidadores devem oferecer apoio emocional ao aluno, incentivando a autoconfiança e a 
resiliência. Isso é fundamental para lidar com desafios e momentos de frustração. 
Papel do Aluno: 
Participação Ativa: O aluno deve estar disposto a participar ativamente das atividades de aprendizagem, fazer 
perguntas, explorar novos tópicos e demonstrar interesse em aprender. 
Responsabilidade pelo Próprio Aprendizado: O aluno deve assumir a responsabilidade por seu próprio aprendizado, o 
que inclui a organização de suas tarefas, cumprimento de prazos e realização de trabalhos de forma independente. 
Curiosidade e Autonomia: Incentivar a curiosidade e a autonomia é fundamental para o sucesso acadêmico. Os 
alunos devem buscar respostas para suas próprias perguntas, explorar tópicos de interesse pessoal e desenvolver 
habilidades de pensamento crítico. 
Comunicação com os Educadores: Os alunos devem manter uma comunicação aberta com seus professores, 
compartilhando suas necessidades, preocupações e dúvidas. Isso facilita o apoio específico quando necessário. 
Persistência e Resiliência: O aprendizado pode ser desafiador, e os alunos devem desenvolver a capacidade de 
persistir diante de dificuldades e aprender com os erros. A resiliência é uma qualidade importante. 
É importante destacar que o ensino e a aprendizagem são processos colaborativos que envolvem educadores, 
cuidadores e alunos trabalhando juntos. A comunicação e o apoio mútuo são essenciais para criar um ambiente de 
aprendizagem eficaz. Cada parte desempenha um papel único, mas todos têm em comum o objetivo de promover o 
desenvolvimento acadêmico e pessoal do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
LEI FEDERAL N° 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE)(RESUMO) 
Todos já sabemos que o Estatuto da Criança e do Adolescente é uma legislação extensa, com uma grande quantidade 
de artigos, incisos e parágrafos. Por isso, é extremamente importante que você se dedique a cada um deles com 
atenção. 
A Constituição Federal, em seu artigo 227, expõe: 
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o 
direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, 
à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. 
Sabendo disso, podemos entender perfeitamente que a lei 8609/90 veio para regulamentar o artigo citado pela CF e 
foi considerado um marco histórico no avanço da nossa legislação e no ordenamento jurídico. Fique atento à sua 
prova, pois é comum que bancas cobrem estes conhecimentos removendo alguma das principais esferas (família, 
sociedade, estado e comunidade) 
Aspectos importantes da lei 8609, de 1990 
O primeiro artigo do ECA já nos informa e explica com clareza para quem é destinada essa legislação. 
• Crianças: pessoas de até 12 anos de idade incompletos. 
• Adolescentes: pessoas que têm entre 12 e 18 anos de idade. 
• Casos expressos e excepcionais: pessoas que têm entre 18 e 21 anos de idade. 
Além disso, de acordo com a lei 8069/90 atualizada, os direitos fundamentais que devem ser analisados com cautela 
para sua prova são: Direito à liberdade, ao respeito e à dignidade; Direito à vida e à saúde; Direito à convivência 
familiar e comunitária; Direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer; e Direito à profissionalização e à proteção 
ao trabalho. 
Em resumo, o ECA assegura o direito à vida, saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, 
dignidade, respeito, liberdade e convivência familiar e comunitária, para um bom desenvolvimento em sociedade. 
Qualquer ato lesivo cometido contra o menor – os quais estão definidos na lei 8.609 de 1990, do artigo 225 ao 258 – 
é configurado como crime de ação pública incondicionada. Ou seja, não depende da manifestação prévia de 
qualquer pessoa para ser iniciado, nem sequer a do ofendido. 
Lei 8.069: principais mudanças e influência de dispositivos legais 
A lei 8069 foi promulgada no dia 13 de julho de 1990. Desde então, uma série de mudanças e dispositivos legais 
influenciaram em seus artigos, nunca alterando a essência do Estatuto que tem como principal intuito garantir 
qualidade de vida e segurança para crianças e adolescentes. 
Veja abaixo um pequeno resumo com as principais mudanças e legislações complementares que influenciam na 
aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente; 
• Lei 13.010 de 26 de junho de 2014: protege criança e adolescentes contra qualquer tipo educação que 
envolva o uso de violência e/ou degradação física, moral ou psicológica. Adicionou três artigos ao ECA e é 
conhecida também como Lei Menino Bernardo. 
https://blog.grancursosonline.com.br/constituicao-federal/
 
22 
 
• Lei nº 13.798, de 3 de janeiro de 2019: instituição da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na 
Adolescência 
• Lei nº 13.812, de 16 de março 2019: alterou a idade mínima para viagens de crianças e adolescentes sem 
acompanhantes ou responsáveis de 12 para 16 anos. Também criou o Cadastro Nacional de Pessoas 
Desaparecidas. 
• Lei 13.824, de 9 de maio 2019: permite a reeleição conselheiros tutelares por vários mandatos consecutivos. 
• Lei 14.154/2021: alterou o artigo 10 e definiu um rol mínimo de doenças a serem rastreadas pelo teste do 
pezinho, divididas em duas 5 etapas, dentre outras providências. As doenças listadas por etapa, são: 
• Etapa 1:fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias; hipotireoidismo congênito; doença falciforme e outras 
hemoglobinopatias; fibrose cística; hiperplasia adrenal congênita; deficiência de biotinidase; toxoplasmose 
congênita. 
• Etapa 2: galactosemias; aminoacidopatias; distúrbios do ciclo da ureia; distúrbios da betaoxidação dos ácidos 
graxos. 
• Etapa 3: Doenças lisossômicas. 
• Etapa 4: Imunodeficiências primárias. 
• Etapa 5: Atrofia muscular espinhal. 
• Lei 14.340/2021: acresce ao art. 157 os §§ 3º e 4º. Modifica os procedimentos relativos à alienação parental, 
estabelecendo procedimentos adicionais para a suspensão do poder familiar. 
• Lei 14.344/2022: altera os artigos 18-B, 70-A, 70-B, 136, 201 E 226. É uma modificação centrada na criação 
de mecanismos voltados para a prevenção e enfrentamento da violência doméstica e familiar. Nele estão 
previstos locais de assistência, instruções para o atendimento pela autoridade policial, medidas de urgência 
para proteção às vítimas, promoção de programas educacionais, dentre outros. 
Saiba mais sobre a lei 8069/90 para concurso em nosso aulão com a professora Patrícia Dreyer: 
Lei 8069/90: anatomia da lei 
Como um Estatuto, a Lei 8069/90 é dividido em duas partes: a parte geral e a parte especial. Enquanto a primeira 
trata sobre a compreensão geral da lei e suas aplicações, a segunda parte abarca as políticas de atendimento, 
medidas socioeducativas e de proteção, assim como crimes, infrações e políticas contra a ameaça aos direitos das 
crianças e adolescentes. 
Confira parte geral da Lei 8069/90 esquematizada: 
Título Capítulo Artigos Principais Pontos 
I -Das Disposições 
Preliminares 
único 1° ao 6° 
Definição jurídica e etária para crianças e 
adolescentes 
Deveres da família, da comunidade, da sociedade 
em geral e do poder público 
Objetivo geral da formulaçãodo dispositivo legal 
II – Dos Direitos 
Fundamentais 
I – Do Direito à Vida e Saúde 7° ao 14 
A criança e o adolescente têm direito a proteção à 
vida e à saúde, mediante a efetivação 
de políticas sociais públicas que permitam o 
nascimento e o desenvolvimento sadio 
e harmonioso, em condições dignas de existência 
Dispõe sobre direitos e políticas de saúde para 
crianças, adolescentes e gestantes 
na rede pública de Saúde. 
II – Do Direito à Liberdade, ao 
Respeito e à Dignidade 
15 ao 
18-B 
A criança e o adolescente têm direito à liberdade, 
ao respeito e à dignidade como 
pessoas humanas em processo de 
 
23 
 
Título Capítulo Artigos Principais Pontos 
desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, 
humanos e sociais garantidos na Constituição e 
nas leis. 
Disposições contra os castigos físicos e 
psicológicos classificados como cruéis ou 
degradantes 
III – Do Direito à Convivência 
Familiar e Comunitária 
19 ao 
52-D 
É direito da criança e do adolescente ser criado e 
educado no seio de sua família e, 
excepcionalmente, em família substituta, 
assegurada a convivência familiar e comunitária, 
em ambiente que garanta seu desenvolvimento 
integral. 
Disposições sobre: família natural, substituta, 
guarda, tutela e adoção. 
IV – Do Direito à Educação, à 
Cultura, ao Esporte e ao Lazer 
53 ao 59 
A criança e o adolescente têm direito à educação, 
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, 
preparo para o exercício da cidadania e 
qualificação para o trabalho 
Lista os deveres do Estado na educação de 
crianças e adolescentes 
Capítulo V – Do Direito à 
Profissionalização e 
à Proteção no Trabalho 
60 ao 68 
É proibido qualquer trabalho a menores de 
quatorze anos de idade, salvo na condição de 
aprendiz. 
Dispõe sobre a educação técnico-profissional 
O trabalho noturno, ambientes insalubres em 
horários incompatíveis com os horários escolares 
também é proibido. 
III – Da Prevenção 
Capítulo I – Disposições Gerais 70 ao 73 
É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça 
ou violação dos direitos da criança e do 
adolescente 
Dispõe sobre diretrizes para políticas públicas para 
impedir e conscientizar contra a violência 
Capítulo II – Da Prevenção 
Especial 
74 ao 85 
Institui diretrizes para cultura, lazer, esportes, 
diversões, espetáculos, venda de produtos, 
serviços e autorização 
para viajar. 
Volte ao topo 
Lei 8069: estude com questões! 
Fixe e revise os conhecimentos sobre a Lei 8069 por meio da resolução de questões de concurso comentadas! Por 
meio desse tipo de prática você poderá encontrar uma explicação contextualizada sobre cada um dos itens, 
ajudando muito no processo de aprendizado e memorização. 
Além disso, ao procurar questões sobre Lei 8069 no seu certame de escolha, você também pode compreender quais 
são os principais pontos de cobrança e como a legislação costuma ser cobrada: seja contextualizada por uma 
situação ou por meio do reconhecimento direto de disposições. 
Como a Lei 8069 é cobrada em concursos? 
https://blog.grancursosonline.com.br/lei-8069/#indice
 
24 
 
Em concursos da área de segurança pública, Tribunais e OAB, por exemplo, a cobrança costuma estar mais voltada 
Para profissionais da área educacional, os dispositivos preventivos e de vigilância para identificar e lidar com 
situações em estágios iniciais, bem como aqueles relacionados à estrutura familiar saudável são os mais cobrados. 
Veja o detalhamento fornecido pelo professor. 
1. Arts. 53 ao 59 – Direito da Educação; 
2. Arts. 131 ao 140 – Conselho Tutelar; 
3. Arts 18A e 18B – Maus Tratos; 
4. Arts 1° ao 6° – Conceitos Iniciais; 
5. Arts 19 a 52: Convivência Familiar. 
 
LEI FEDERAL N° 13.146/2015 (LEI DE INCLUSÃO DA PESSOA 
COM DEFICIÊNCIA)(RESUMO) 
Essa norma representa um marco na proteção dos direitos das pessoas com deficiência em nosso ordenamento 
jurídico. 
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), é destinada a assegurar e 
a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com 
deficiência. 
O objetivo da Lei é a inclusão social e direito da cidadania, sendo considerada pessoa com deficiência aquela que tem 
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou 
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas. 
Desde a Resolução CNJ 230/2016, o Estatuto da Pessoa com Deficiência passou a ser fortemente cobrado em provas 
de concurso público. 
A exigência é que haja a obrigatoriedade de conteúdos relacionados ao Direito das Pessoas com Deficiência, na 
cobrança em provas de concursos de tribunais, dessa forma, a outros concursos se estenderam por analogia. 
A partir de então, todos os concursos para assistentes, técnicos e analistas e outros passaram a exigir a matéria. 
A banca será a Cesgranrio, mas não se preocupem, a matéria é rápida, objetiva e direta e, uma vez bem estudada, 
garante consideráveis pontos na prova. 
Sendo assim, vamos direto ao que interessa neste resumo do Estatuto da Pessoa com Deficiência. 
resumo do estatuto da pessoa com deficiência – BB 
A lei 13.146 de 6 de julho de 2015 – Preliminares 
A princípio, a norma legal é composta de 127 artigos divididos em dois livros, sendo o primeiro a tratar de uma parte 
geral e o segundo livro tratar de uma parte específica. 
Para melhor visibilidade, vejamos o quadro: 
https://www.grancursosonline.com.br/oab/
 
25 
 
Estratégia Concursos – resumo do estatuto da pessoa com deficiência 
Estatuto da Pessoa com Deficiência: Parte Geral 
I – Inicia-se com as disposições preliminares. É o trecho mais cobrado de toda a Lei, por esse motivo os primeiros 9 
artigos precisam ser memorizados, desde o conceito de pessoa com deficiência que envolve limitações de longo 
prazo associada a barreiras, até os detalhes que estão no art. 9º, sobre atendimento prioritário, devem ser 
memorizados. TUDO! 
Esses artigos tratam de conceitos e sobre a forma de avaliação de todo tipo de deficiência e os critérios para tal 
definição; da igualdade e da não discriminação de nenhuma espécie e do atendimento prioritário. 
Observem como eles são cobrados: 
CEBRASPE/TJ/AM/2019 - Julgue o item a seguir, tendo como referência a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com 
Deficiência (Lei n.º 13.146/2015). 
Barreiras arquitetônicas é a designação dada às barreiras existentes em vias e espaços públicos e privados abertos ao 
público ou de uso coletivo. 
Gravem este MNEMÔNICO: 
BARREIRA ARQUITETÔNICA – (TETO) DOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS E PRIVADOS. 
BARREIRA URBANÍSTICA – (RUA), VIAS E NOS ESPAÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS. 
Portanto, questão ERRADA. Está disposta no art. 3º do estatuto. 
CEBRASPE/TJ/AM/2019 - Julgue o item a seguir, tendo como referência a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com 
Deficiência (Lei n.º 13.146/2015). 
A avaliação biopsicossocial da deficiência é obrigatória e envolve fatores econômicos, pessoais, sociais e psicológicos 
da pessoa avaliada. 
Observem só essa pegadinha, a Avaliação Biopsicossocial: não é obrigatória e não envolve fatores econômicos, 
gravem isso! Questão ERRADA. (Art. 2º, §1) 
CEBRASPE/TJ/AM/2019 - A pessoa com deficiência tem plena capacidade civil para exercer o direito à família, exercer 
seus direitos sexuais e conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória. 
Gabarito CERTO, a questão cobra o disposto no art. 6º que assim dispõe: 
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: 
(…) 
II – exercer direitos sexuais e reprodutivos; 
IV – conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; 
V – exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; 
(…) 
Outra forma de cobrança: 
Jeferson, assistente social, trabalha em uma escola particular de educação infantil e ensino fundamental, 
contribuindo para a estruturação do projeto pedagógico,para a criação de condições ao exercício da cidadania, bem 
como para o protagonismo e a inclusão de crianças e adolescentes, em especial as com deficiência, como Paula, uma 
 
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aluna com onze anos de idade, que tem perda total e irreversível da visão e apresenta demandas familiares, 
socioeducacionais, de fortalecimento das redes de sociabilidade e de acesso aos serviços socioassistenciais. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes, considerando o que determina a Lei 
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 
- Mesmo após completar a maioridade, a deficiência de Paula a impedirá de exercer o direito à guarda, tutela, 
curatela e adoção (como adotante). 
Nessa questão, como se pode observar, a banca trouxe uma situação hipotética para testar o conhecimento do 
candidato acerca do Estatuto, por sua vez, basta uma leitura atenta da norma, sem muito mistério. 
A resposta da questão está ERRADA, a justificativa também se encontra no art. 6º: 
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: 
VI – exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de 
oportunidades com as demais pessoas. 
No que diz respeito aos conceitos, grave essa diferença! 
Pessoa com Deficiência: (Art. 2º) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem IMPEDIMENTO DE LONGO 
PRAZO de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode 
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
Pessoa com mobilidade reduzida: (Art.3º – IX) aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de 
movimentação, PERMANENTE OU TEMPORÁRIA, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da 
coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. 
II – Dos direitos fundamentais 
Também essencial, porém mais extenso, engloba os art. 10 ao art. 52. 
A cobrança em sua grande maioria é literal, desse modo fiquem atentos a dados objetivos, prazos, percentuais e 
exceções. 
O examinador adora essa parte, vejamos como são cobrados: 
CEBRASPE/TJ/AM/2019 - Com base na Lei n.º 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência) e 
em suas alterações, julgue o item a seguir. 
As ações e os serviços de saúde pública devem garantir às pessoas com deficiência campanhas de vacinação e 
atendimento psicológico, este inclusive para seus familiares e atendentes pessoais. 
A questão aborda o que dispõe o art. 18 da Lei: 
É assegurada atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todos os níveis de complexidade, por 
intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário. 
(…) 
§ 4º As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem assegurar: 
IV – campanhas de vacinação; 
V – atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais; (…) 
Na referida questão, a resposta está CORRETA. Conforme demonstrado, foi pedido o conhecimento do artigo em 
tela de forma bem objetiva. 
Por esse motivo é imperioso que o candidato faça uma leitura de forma atenta em todos os incisos do Título II. Este 
Resumo Estatuto Pessoa com Deficiência tem como foco orientá-los nos estudos. 
III e IV- Acessibilidade, Ciência e Tecnologia 
São os pontos mais técnicos do Estatuto, desse modo é necessário que você estude de forma mais objetiva. 
O título se inicia no artigo 53 e vai até o artigo 78. No capítulo I trata basicamente de acessibilidade de edificações 
abertas ao público, de uso público ou privadas de uso coletivo. 
Assim também, aborda a inclusão de conteúdos temáticos referentes ao desenho universal nas diretrizes curriculares 
da educação profissional e tecnológica e do ensino superior. 
O desenho universal será sempre tomado como regra de caráter geral, sendo caracterizado como o processo de criar 
os produtos que são acessíveis para todas as pessoas, independente de suas características pessoais, idade, ou 
habilidades. 
O capítulo II e III engloba acessibilidade nos sítios da internet, bem como a garantia dada pelo poder público ou na 
esfera privada, de condições de acessibilidade e acesso aos recursos de tecnologia assistiva a todas as pessoas que 
possuem algum tipo de limitação por deficiência. 
 
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No capítulo IV, traz disposições que asseguram aos deficientes todos os direitos políticos e a oportunidade de exercê-
los em igualdade de condições com as demais pessoas. 
Observem como são cobrados nos exames: 
CEBRASPE/TJPA/2020 Assinale a opção que apresenta o princípio a ser atendido quando da concepção e da 
implantação de mostra de arte aberta ao público, a fim de promover a acessibilidade, salvo comprovada 
impossibilidade. 
a) elemento de urbanização 
b) desenho universal 
c) urbano 
d) comunicação 
e) atendimento prioritário 
Pessoal, falou em CONCEPÇÃO, pensou em DESENHO UNIVERSAL. Resposta letra B, encontrada no art. 55 do 
Estatuto. 
Gravem esse MNEMÔNICO: P P A S 
Desenho universal: concepção de Produtos, Ambientes, Programas e Serviços (PPAS) a serem usados por todas as 
pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva. 
CEBRASPE/TRF - 5ª REGIÃO/ 2017/Juiz Federal Substituto - O poder público tem o dever de assegurar a adaptação e 
a produção de artigos científicos em formato acessível, inclusive em LIBRAS. ERRADA 
Art. 68, § 3º – O poder público deve estimular e apoiar a adaptação e a produção de artigos científicos em formato 
acessível, inclusive em Libras. 
PARTE ESPECIAL – LIVRO II – RESUMO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA BANCO DO BRASIL 
Títulos I, II e III – Do acesso à Justiça, do Reconhecimento Igual Perante a Lei e Dos Crimes e das Infrações 
Administrativas 
Apesar de ser um trecho mais curto, é muito importante, pois denuncia o foco do estatuto: a plena capacidade civil 
da pessoa com deficiência. 
O título I trata do reconhecimento igual perante à lei e dos crimes e das infrações administrativas para quem 
praticar, induzir ou incitar a discriminação à pessoas em virtude de sua deficiência. 
Destaca-se que o artigo 88 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, prevê como crime, sujeito à reclusão de 01 a 03 
anos e multa, quem cometer as condutas de praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua 
deficiência. 
Importante ressaltar que o Estatuto é baseado na Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência 
(CDPD), da Organização das Nações Unidas (ONU), de 13 de dezembro de 2006. 
Não se esqueça de que a Convenção foi o primeiro tratado internacional relacionado aos direitos humanos que foi 
incorporado pelo ordenamento jurídico brasileiro com status equivalente ao de Emenda Constitucional! 
Ao invés de objeto de proteção jurídica, a pessoa com deficiência, é sujeito de direitos. 
Ao invés de incapaz, a pessoa com deficiência será plenamente capaz para praticar atos da vida civil. 
É fato que pode haver pessoas com deficiência que não tenham condições de praticar parte dos atos da vida civil, 
mas ela será exceção. 
As pessoas com deficiência, como regra, têm plenas condições de constituir família, administrar o próprio 
patrimônio, decidir tratamentos médicos etc. 
O Estatuto permitiu às pessoas com deficiência o direito de constituir união estável ou se casar, garantindo o 
exercício dos direitos sexuais e reprodutivos em igualdade com os demais, agora que são presumidamente 
considerados capazes. 
Acerca do tema, repare como ele é apresentado: 
CEBRASPE/MPE/CE/2020 - Acerca de obrigação alimentar e de tomada de decisão apoiada, julgue o item 
subsequente. 
A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos duas pessoas 
idôneas para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil. CERTO 
O art. 116 do Estatuto alterou o Código Civil, onde foi acrescido oart. 1.783-A, que assim dispõe: 
A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas 
idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de 
 
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decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua 
capacidade. […]” 
 Nesse caso, o artigo 84, § 2º da lei 13.146/2015 e Artigo 1.783-A do código civil, abrangem a Tomada de decisão 
apoiada X Curatela. 
Gravem esse MACETE sobre a diferença entre esses dois institutos: 
Curatela é PANE: PAtrimonial e NEgocial, o Juiz pode nomear curador de ofício e provisório, que nesse caso será 
somente quando houver relevância e urgência. 
Tomada de decisão apoiada: o Juiz não elege, é o apoio sobre atos da vida civil, quem escolhe é a própria pessoa, 
sendo facultativo. 
Atenção: O consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela não é absoluto, pois ele poderá ser 
suprido, na forma da lei. 
Um outro aspecto interessante foi que o Estatuto acresce o art. 1º na Lei 11.126 de 24 de junho de 2005, que trata 
que dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo 
acompanhado de cão, onde ampliou o direito do cão-guia ingressar e de permanecer em todos os meios de 
transportes seja público ou privado de uso coletivo. 
CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS 
Um trecho pequeno, porém necessário. São apenas 4 crimes, desse modo, decorre todos, principalmente as penas e 
causas de aumento de pena. 
 CEBRASPE/EBSHER/2018 – Acerca do Estatuto da Pessoa com Deficiência, julgue o item que se segue. 
A pena prevista para quem discriminar pessoa em razão de sua deficiência será a mesma se o ato ocorrer por 
intermédio de meios de comunicação social ou não. ERRADA 
A questão está prevista no art. 88, caput, § 2: 
Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência: 
 Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
§ 2o Se qualquer dos crimes previstos no caput deste artigo é cometido por intermédio de meios de comunicação 
social ou de publicação de qualquer natureza: 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
RESUMINHO DE CRIMES: 
• RECLUSÃO + MULTA 
6 meses a 3 anos 
– Abandonar em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigo, etc. 
– Não prover as necessidades básicas quando obrigado por lei ou mandado 
1 a 3 anos 
– Praticar, induzir ou incitar a discriminação. 
 Aumento de pena em 1/3 se a vítima estiver sob cuidado e responsabilidade do agente. 
1 a 4 anos 
– Apropriar ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, etc. 
 Aumento de pena em 1/3 se for cometido por tutor, curador, ou por aquele que apropriou em razão do ofício ou 
profissão. 
2 a 5 anos 
– Praticar, induzir ou incitar discriminação por intermédio de meios de comunicação social ou publicação. 
– Criar obstáculo à inscrição de PCD na escola e à inscrição em concurso público ou acesso a cargos e empregos 
públicos em razão da deficiência; 
– Dificultar ou impedir o curso de procedimento de inquérito civil; 
– Dificultar ou impedir o acesso da PCD em planos de saúde; 
– Negar ou dificultar a internação ou prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial; 
 Aumenta em 1/3 se praticado contra menor de 18 anos ou se praticado em atendimento de urgência ou 
emergência. 
• DETENÇÃO + MULTA 
6 meses a 2 anos 
 
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– Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento destinado ao recebimento de 
benefícios ou realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem. 
 Aumenta em 1/3 se for cometido por tutor ou curador.

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