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Avaliacao On-line 3 Revisao da tentativa

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30/12/2023, 14:29Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
Página 1 de 9https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=95630&cmid=972
Painel / Meus cursos / CH000 - Turma DOENÇA DE CHAGAS 2023-1 (2023/1) / Tópico 1 / Avaliação On-line 3
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Iniciado em Saturday, 30 Dec 2023, 14:15
Estado Finalizada
Concluída em Saturday, 30 Dec 2023, 14:29
Tempo
empregado
13 minutos 13 segundos
Notas 10,00/10,00
Avaliar 40,00 de um máximo de 40,00(100%)
Paciente MDS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Araçuaí, residente em Belo Horizonte. Sua
mãe morreu de doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A paciente procura seu
médico de família relatando quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral. Os testes sorológicos
para detectar infecção pelo T. cruzi foram positivos. A entrevista clínica dirigida para sintomas
digestivos e cardíacos não revelou anormalidades. Foram realizados exames complementares (ECG e
RX), que também foram normais.
Considerando todos os aspectos clínicos e epidemiológicos apresentados e as atitudes mais
apropriadas a serem adotadas pelo médico do PSF em relação ao tratamento etiológico, analise as
afirmativas de I a V, categorize cada uma com ‘V” se VERDADEIRA e com “F” se FALSA.  Em
seguida selecione a alternativa cuja sequência de ‘V’ e ‘F’ CORRESPONDE à categorização
feita. 
Em seguida selecione a sequência ‘verdadeira-falsa’ (V-F) que corresponde à categorização
feita:
I. Oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de Chagas em fase crônica, na
forma indeterminada.
II. Oferecer tratamento etiológico, pois trata-se de uma mulher em idade fértil.
III. Como ela não tem cardiopatia chagásica, não há indicação de tratamento etiológico da doença.
IV. Não oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de Chagas em fase crônica
na forma indeterminada, o que contraindica o tratamento.
V. Não oferecer tratamento etiológico, pois o risco de efeitos adversos e de  sequelas permanentes é
inaceitável.
Escolha uma opção:
a. (F), (F), (V), (F), (V)
b. (V), (V), (F), (F), (F) 
c. (F), (V), (F), (V), (V)
d. (V), (F), (V), (V), (V)
e. (V), (V), (F), (V), (V)
A sequência correta é (V), (V), (F), (F), (F). ALTERNATIVA I : VERDADEIRA. Entre os pacientes na fase
crônica da doença de Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento etiológico são
aqueles que não têm comprometimento visceral (caso desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em
idade fértil, pois, embora não consigam a cura, o tratamento teria a capacidade de interromper a
transmissão vertical, uma importantíssima intervenção de saúde pública. ALTERNATIVA II: VERDADEIRA.
Entre os pacientes na fase crônica da doença de Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo
tratamento etiológico são aqueles que não têm comprometimento visceral (caso desta paciente) e,
sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não consigam a cura da doença, o tratamento teria
a capacidade de interromper a transmissão vertical, tornando-se assim uma importantíssima intervenção
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/my/
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9&section=1
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/view.php?id=972
30/12/2023, 14:29Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
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Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
de saúde pública. ALTERNATIVA III : FALSA. Uma das contraindicações para tratamento etiológico de
pacientes na fase crônica da doença de Chagas é exatamente a presença de cardiopatia avançada,
condição na qual já foi demonstrado que o tratamento etiológico não representa benefício clínico.
ALTERNATIVA IV: FALSA. Entre as indicações para tratamento etiológico da doença de Chagas está a
forma crônica indeterminada, condição na qual não há evidências clínicas e laboratoriais de danos
viscerais. ALTERNATIVA V: FALSA. Cerca de metade dos pacientes podem experimentar algum efeito
adverso durante o tratamento etiológico. No entanto, em sua maioria, serão efeitos adversos leves,
reversíveis, bem tolerados, tratáveis com medicação sintomática e sem deixar sequelas. Não haveria
motivo, portanto, para não propor o tratamento etiológico.
Em relação à forma digestiva na fase crônica da doença de Chagas, por serem dotados de sfíncteres
de saída em sua porção distal, os órgãos mais relacionados a essa forma clínica são:
Escolha uma opção:
a. intestino delgado e intestino grosso.
b. estômago e esôfago.
c. estômago e intestino grosso.
d. esôfago e intestino grosso. 
e. esôfago e intestino delgado.
Resposta CORRETA: esôfago e intestino grosso. O esôfago e o intestino grosso são dotados de
esfincteres de saída em sua porção distal, levando ao deslocamento do bolo alimentar do esôfago para
estômago e das fezes para o ambiente externo, respectivamente. Por isso, os sintomas de
acometimento desses órgãos são mais prevalentes que os demais do trato digestivo, levando ao
surgimento de megaesôfago e megacólon chagásicos. Resposta INCORRETA: estômago e intestino
grosso. O estômago pode ser acometido pelo T. cruzi levando a um quadro de plenitude pós-prandial,
saciedade precoce, mas não é dotado de esfíncter de saída em sua porção distal, como são o esôfago e
o intestino grosso; por isso, os sintomas de acometimento gástrico são menos prevalentes. Como citado
acima, o intestino grosso possui esfíncter de saída e seu acometimento pelo T. cruzi levará ao
desenvolvimento de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: esôfago e intestino delgado. O
esôfago é dotado de esfíncter de saída em sua porção distal e, assim como o intestino grosso, apresenta
os sintomas mais prevalentes da forma digestiva da doença de Chagas, porém o intestino delgado,
apesar de também poder ser acometido pelo T. cruzi, por não apresentar esfíncter de saída, seus
sintomas são menos prevalentes que o acomentimento esofágico e do intestino grosso. Resposta
INCORRETA: intestino delgado e intestino grosso. O intestino delgado pode ser acometido pelo T. cruzi,
levando a megaduodeno, megajejuno e megaíleo, mas seus sintomas são menos prevalentes que o
acometimento esofágico e do intestino grosso, por não apresentarem esfíncter de saída. Resposta
INCORRETA: estômago e esôfago. O estômago pode ser acometido pelo T. cruzi levando à megagastria,
com sintomas de plenitude pós-prandial e saciedade precoce, mas émenos prevalente que o
acometimento do esôfago e do intestino grosso, por não apresentar esfíncter de saída em sua porção
distal.
Pacientes com doença de Chagas, em sua fase crônica, podem evoluir com constipação (dificuldade
para evacuação, ficando dias ou até semanas sem evacuar) associada a acúmulo de gases, distensão
abdominal e formação de fecaloma (massa endurecida de fezes que pode impactar em segmentos de
intestino grosso). Diante do exposto, a principal etiologia e o exame complementar que deve ser
realizado para o quadro clínico citado acima desses pacientes são, respectivamente:
Escolha uma opção:
a. Megaesôfago chagásico e enema opaco.
b. Megacólon chagásico e radiografia contrastada de esôfago.
c. Megacólon chagásico e endoscopia digestiva alta.
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Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
c. Megacólon chagásico e endoscopia digestiva alta.
d. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago.
e. Megacólon chagásico e enema opaco. 
Resposta CORRETA: Megacólon chagásico e enema opaco. O megacolon chagásico é o acometimento
do intestino grosso na doença de Chagas. Seus principais sintomas são a constipação, o acúmulo de
gases,a distensão abdominal e a formação de fecaloma. O enema opaco é o exame inicial para
diagnóstico de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e enema opaco. O
megaesôfago chagásico é o acometimento esofágico pelo T. cruzi, e seu principal sintoma é a disfagia
de condução. Constipação pode estar presente no megaesôfago chagásico, seja por associação com
megacólon chagásico, seja por baixa ingesta alimentar em casos avançados de megaesôfago que não
levam à formação de bolo fecal; por isso, a principal etiologia do quadro clínico em questão é megacólon
chagásico. O enema opaco é a radiografia contrastada do intestino grosso utilizada para auxílio inicial no
diagnóstico de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Megacólon chagásico e radiografia
contrastada de esôfago. O megacólon chagásico é a principal etiologia para o quadro clínico descrito no
enunciado acima, mas o exame complementar inicial para auxílio no diagnóstico é o enema opaco, que
consiste na radiografia contrastada do intestino grosso, e não a radiografia contrastada de esôfago,
utilizada para diagnóstico de megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Megacólon chagásico e
endoscopia digestiva alta. O megacólon chagásico é a principal etiologia para o quadro clínico descrito
no enunciado acima, mas a endoscopia digestiva alta é utilizada no megaesôfago chagásico para
diagnóstico diferencial com outras patologias. No megacólon chagásico, o exame inicial indicado é o
enema opaco. Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. O
quadro clínico descrito no enunciado acima, que pode ocorrer em pacientes com doença de Chagas,
corresponde ao acometimento do intestino grosso pelo T. cruzi, levando ao desnvolvimento do
megacólon chagásico e não ao megaesôfago chagásico, que evolui com disfagia de condução,
regurgitação alimentar, odinofagia, pirose. O exame complementar para diagnóstico de megacólon
chagásico é o enema opaco, e não a radiografia contrastada de esôfago.
O megaesôfago chagásico é uma das formas clínicas que o paciente com doença de Chagas, na fase
crônica, pode desenvolver. O sintoma inicial mais prevalente em pacientes com megaesôfago é:
Escolha uma opção:
a. Constipação (dificuldade para evacuação)
b. Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca)
c. Epigastralgia (dor localizada no estômago)
d. Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o estômago) 
e. Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal)
Resposta CORRETA: Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o
estômago). A disfagia de condução é o sintoma mais prevalente e inicial dos pacientes com
acometimento esofagiano na doença de Chagas levando ao megaesôfago chagásico, uma vez que, ao
causar desnervação no sistema autonômico, ocasiona dificuldade de relaxamento do esfíncter inferior do
esôfago, o que faz surgir a disfagia de condução – dificuldade de o alimento ser conduzido do esôfago
para o estômago. O paciente inicia, normalmente, com disfagia para alimentos sólidos e secos e,
progressivamente, pode desenvolver disfagia para alimentos líquidos e pastosos. Em referência ao termo
médico disfagia de condução, os pacientes relatam dificuldade para deglutir o alimento, entalo, ”
embuxamento”; parece que o alimento fica preso na região do esterno, e há necessidade de ingesta
hídrica para o alimento descer do esôfago para o estômago. Resposta INCORRETA: Epigastralgia (dor
localizada no estômago). A Epigastralgia pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico, seja
por acometimento gástrico pelo T. cruzi, seja por outras etiologias de epigastralgia, como o uso de anti-
inflamatórios não esteroidais (AINHs) e infecção pelo Helicobacterpylori. É importante ressaltar que a
disfagia é o sintoma mais prevalente nos pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA:
Constipação (dificuldade para evacuação). A constipação pode ocorrer em pacientes com megaesôfago
chagásico, seja por dificuldade para se alimentar devido à disfagia de condução, ocasionando pequena
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Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
chagásico, seja por dificuldade para se alimentar devido à disfagia de condução, ocasionando pequena
demanda de fibras para estímulo de evacuação e formação do bolo fecal, seja por acometimento
simultâneo do intestino grosso pelo T. cruzi, levando ao megacólon chagásico. Entretanto, em pacientes
com megaesôfago chagásico, a disfagia é o sintoma mais prevalente. Resposta INCORRETA:
Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca). A regurgitação alimentar, que
consiste no retorno do alimento do esôfago para a boca, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago
chagásico. Ela pode ser passiva (que ocorre quando o paciente se deita), ou ativa (quando ocorre
durante o dia devido à movimentação de musculatura abdominal). Costuma ser mais prevalente nas
formas avançadas de megaesôfago chagásico – grupos III e IV de Rezende, mas ainda assim é menos
prevalente e ocorre após o início da disfagia de condução. Resposta INCORRETA: Pirose (“sensação de
queimação” em região retroesternal). A pirose, que consiste na “sensação de queimação em região
retrosternal”, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. Isto se deve tanto à esofagite de
estase, provocada pela retenção alimentar na luz e parede esôfago (levando, consequentemente, à
agressão química da mucosa) quanto pela presença de doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), que
também pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. No entanto, a DRGE é menos
prevalente no megaesôfago chagásico e ocorre, temporalmente, depois de instalada a disfagia, que é o
sintoma mais prevalente no megaesôfago chagásico.
Considere o relato de caso a seguir e responda ao que se pede:
Paciente DNS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Almenara (norte de Minas Gerais),
residente em Belo Horizonte desde os 15 anos. Sua mãe morreu de doença de Chagas quando a
paciente ainda era criança. A paciente não apresenta antecedentes patológicos relevantes e não faz
uso de nenhum medicamento de forma contínua. Procura o médico de família do PSF relatando
quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral.
Nessa consulta, qual seria a atitude mais correta do médico de saúde da família:
Escolha uma opção:
a. Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas, não se justifica fazer a sorologia, visto que não
há nenhuma intervenção a ser feita em caso de positividade dos exames.
b. Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS está colapsado e
não há tempo para outras questões.
c. A região norte de Minas nunca foi área endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco
nenhum de ela ter a infecção e não há necessidade de investigação.
d. O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de
infecção pelo T. cruzi. 
e. O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser tão
graves que deveríamos iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol.
Resposta CORRETA: O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para
detecção de infecção pelo T. cruzi. Deve-se levar em conta três aspectos epidemiológicos desse caso. O
primeiro é o fato de se tratar de uma mulher em idade fértil: caso se confirme ser portadora de doença
de Chagas, deveria ser considerada como integrante de uma importante população-alvo e prioritária
para ser oferecido tratamento etiológico. Outro dado a considerar é que sua mãe foi portadora de
doença de Chagas, tornando possível a infecção congênita; acrescente-se a isso o fato de que a
paciente, hoje com 30 anos, nasceu e passou parte de sua infância e adolescência em uma região de
alta prevalência de doença de Chagas até a década de1990. Esses dois fatos tornam muito alta a
probabilidade de ela ter sido infectada. Portanto, é uma excelente oportunidade para se fazer uma
triagem. Resposta INCORRETA: Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois
o SUS está colapsado e não há tempo para outras questões. Neste caso, não se deve perder a
oportunidade de fazer o diagnóstico de possível doença de Chagas, pois trata-se de mulher em idade
fértil (importante população-alvo e prioritária para tratamento etiológico), filha de mãe portadora de
doença de Chagas e natural de região conhecida por sua alta prevalência de doença de Chagas em
passado recente. Resposta INCORRETA: A região norte de Minas nunca foi área endêmica de doença de
Chagas, portanto não existe risco nenhum de ela ter a infecção e não há necessidade de investigação. A
30/12/2023, 14:29Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
Página 5 de 9https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=95630&cmid=972
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
região norte de Minas, onde a paciente nasceu e viveu, foi região de alta prevalência de doença de
Chagas em passado recente. Resposta INCORRETA: Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas,
não se justifica fazer a sorologia, visto que não há nenhuma intervenção a ser feita em caso de
positividade dos exames. Não se deve perder a oportunidade de fazer o diagnóstico oportuno de doença
de Chagas, pois a paciente pode ter critérios para tratamento etiológico, que deve ser também
considerado por estar em idade fértil. Além disso, o diagnóstico é importante para estadiamento da
doença, avaliação prognóstica e acompanhamento. Resposta INCORRETA: O risco de a paciente ter a
doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser tão graves que deveríamos iniciar, de
imediato, tratamento empírico com benznidazol. A doença de Chagas é uma doença infecciosa de curso
crônico. Embora possa ser causa de morte em estádios avançados ou em casos de reativação em
pacientes imunossuprimidos, é excepcional a indicação de tratamento empírico em caráter de urgência.
Será, portanto, sempre necessário confirmar o diagnóstico antes de tratar os pacientes.
O tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico deve levar em consideração a idade, a
presença de comorbidades associadas, como cardiopatia chagásica, e a estrutura hospitalar onde será
realizado. O quadro clínico, assim como a classificação radiológica do megaesôfago em grupos de
Rezende, auxiliam na melhor decisão terapêutica a ser tomada. Diante disso, a alternativa que melhor
engloba os tratamentos disponíveis é:
Escolha uma opção:
a. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), tratamento cirúrgico
convencional, injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por
balão pneumático ou sonda.
b. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de
isossorbida) e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica.
c. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de
isossorbida), injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por
balão pneumático ou sonda e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. 
d. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção de toxina botulínica no
esfíncter inferior do esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
e. Injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão
pneumático ou sonda, tratamento cirúrgico convencional e adequação de hábitos alimentares.
Resposta CORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou
dinitrato de isossorbida), injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação
endoscópica por balão pneumático ou sonda e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia
endoscópica. O tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico deve levar em consideração
vários fatores, tanto clínicos – como idade do paciente, comorbidades associadas e a intensidade da
sintomatologia, – quanto de infraestrutura – como a disponibilidade e a operabilidade de recursos no
local onde serão feitos o tratamento e o acompanhamento desse paciente, tanto em nível primário
quanto em terciário. A alternativa engloba, segundo o II Consenso Brasileiro de Chagas (Dias et al. ,
2016), as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago, como adequação de
hábitos alimentares e tratamento medicamentoso, que pode ser realizado em nível primário para os
casos mais leves, a injeção de toxina botulínica, a dilatação endoscópica com sonda ou balão
pneumático e o tratamento cirúrgico convencional e endoscópico, realizados, em nível terciário, em
hospitais que possuem infraestrutura e têm disponibilidade dos materiais utilizados nesses tratamentos.
Resposta INCORRETA: Injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação
endoscópica por balão pneumático ou sonda, tratamento cirúrgico convencional e adequação de hábitos
alimentares. Nesse item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o
tratamento do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citados tratamento
medicamentoso, com nifedipina ou dinitrato de isossorbida, e o tratamento cirúrgico endoscópico.
Resposta INCORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina e
dinitrato de isossorbida) e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. Nesse item não
estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago
chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas a injeção de toxina botulínica no esfíncter
30/12/2023, 14:29Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
Página 6 de 9https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=95630&cmid=972
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas a injeção de toxina botulínica no esfíncter
inferior do esôfago e a dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda, realizados em hospitais
que possuem centro de Endoscopia e os materiais disponíveis para tais procedimentos. Resposta
INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção de toxina
botulínica no esfíncter inferior do esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
Nesse item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do
megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foi citada a adequação de hábitos alimentares,
que deve ser orientada em todos os pacientes com megaesôfago chagásico, independentemente dos
grupos radiológicos de Rezende ou da intensidade da sintomatologia, e também não foi colocado o
tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica, realizados em serviço hospitalar terciário
com infraestrutura para cada procedimento. Resposta INCORRETA: Tratamento medicamentoso
(nifedipina e dinitrato de isossorbida), tratamento cirúrgico convencional, injeção de toxina botulínica no
esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda. Nesse item não
estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago
chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas a adequação de hábitos alimentares, realizada
tanto em nível primário quanto em nível terciário, nem a cirurgia endoscópica, realizada, normalmente,
em Centros de Endoscopia dentro de Hospitais Terciários com infraestrutura para tal procedimento.
Como é realizado o diagnóstico da doença de Chagas?
Escolha uma opção:
a. Após suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o
caso.
b. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam
positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância,outras duas são coletadas e, se as duas forem
positivas, confirma-se o caso. 
c. Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva,
confirma o caso.
d. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam
positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva,
confirma-se o caso.
e. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas amostras para realizar PCR. Somente
esse método consegue confirmar um caso de doença de Chagas.
Resposta CORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as
duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as
duas forem positivas, confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes
metodologias; caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas sejam
negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os resultados sorológicos forem discordantes, outras
duas amostras são coletadas e, se novamente discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada
por método sorológico diferente dos anteriores para confirmar ou descartar o caso. A PCR não é
utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de alto custo, sem
padronização, não está disponível na rede de saúde em geral. Resposta INCORRETA: Após uma suspeita
clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o caso. Um
teste sorológico apenas não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após
suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso. A
positividade de apenas um teste sorológico não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta
INCORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas
sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva,
confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes metodologias; caso
ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas sejam negativas, fica
descartada a doença de Chagas. Se os resultados sorológicos forem discordantes, outras duas amostras
são coletadas e, se novamente discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por método
sorológico diferente dos anteriores. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história epidemiológica,
são coletadas amostras para realizar PCR. Somente esse método consegue confirmar um caso de
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Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
doença de Chagas. A PCR não é utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além
de método de alto custo, sem padronização, não está disponível na rede de saúde em geral.
Paciente de 65 anos, portador de doença de Chagas de longa data, em consulta inicial na Atenção
Básica de Saúde (ABS), trazendo consigo um eletrocardiograma, cujo laudo descreve bloqueio de
ramo direito (BRD), refere que vem apresentando, há 20 anos, dificuldade para deglutir alimentos
mais secos e sólidos e, há 2 anos, para alimentos mais pastosos, necessitando de ingesta hídrica
para auxiliar nessa deglutição, associada à regurgitação de resíduos alimentares, em pequena
quantidade ao deitar-se. O diagnóstico clínico mais provável e o exame complementar inicial que
auxiliará nesse diagnóstico são, respectivamente:
Escolha uma opção:
a. Doença do refluxo gastroesofágico e manometria esofagiana.
b. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. 
c. Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta.
d. Megaesôfago chagásico e endoscopia digestiva alta.
e. Doença do refluxo gastroesofágico e radiografia contrastada de esôfago.
Resposta CORRETA: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. O diagnóstico
provável para o quadro de disfagia apresentado pelo paciente é megaesôfago chagásico, devido ao
quadro lento e progressivo da disfagia de condução, há cerca de 20 anos – primeiro, com alimentos mais
secos e sólidos e, posteriormente, com pastosos. Além disso, tem critério epidemiológico: sorologia para
Chagas positivo, com provável cardiopatia chagásica associada. A radiografia contrastada de esôfago é
o exame complementar inicial para diagnóstico de megaesôfago chagásico, pois além de sugerir o
diagnóstico, permite ainda classificar o paciente em grupos, segundo a classificação de Rezende, o que
possibilita melhor acompanhamento do paciente tanto em nível primário quanto em nível terciário.
Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e endoscopia digestiva alta. O diagnóstico provável para
o quadro de disfagia apresentado pelo paciente é megaesôfago chagásico devido a quadro lento e
progressivo da disfagia de condução, há cerca de 20 anos, associado à sorologia de Chagas positiva,
além de possível cardiopatia chagásica associada. Mas o exame complementar inicial para auxiliar no
diagnóstico de megaesôfago não é a endoscopia digestiva alta, e sim a radiografia contrastada de
esôfago que, além de sugerir o diagnóstico de tal entidade clínica, permite ainda classificar o paciente
em grupos segundo a classificação de Rezende, possibilitando melhor acompanhamento do paciente
tanto em nível primário quanto em nível terciário. A endoscopia digestiva alta é utilizada como exame
complementar para diagnóstico diferencial de outras etiologias para disfagia além de ser utilizada para
modalidades terapêuticas no megaesôfago chagásico, como a injeção de toxina botulínica no esfíncter
inferior do esôfago e a dilatação endoscópica com balão pneumático. Resposta INCORRETA: Doença do
refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta. O provável diagnóstico para a disfagia apresentada
pelo paciente é megaesôfago chagásico, pois trata-se de uma disfagia de longa data, de evolução lenta
e progressiva, além do critério epidemiológico – sorologia positiva para Chagas. A doença do refluxo
gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida; a
disfagia pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações,
como a formação de anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é para
o megaesôfago. A endoscopia digestiva alta, no megaesôfago chagásico, auxilia tanto no diagnóstico
diferencial de outras entidades clínicas, que cursam com disfagia de condução, quanto na terapêutica
desses pacientes, porém o exame inicial para auxiliar no diagnóstico de megaesôfago é a radiografia
contrastada de esôfago. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo gastroesofágico e radiografia
contrastada de esôfago. A doença do refluxo gastroesofágico não é o provável diagnóstico para a
disfagia apresentada pelo paciente, e sim o megaesôfago chagásico. A doença do refluxo
gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida, e a
disfagia pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações,
como a formação de anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é para
o megaesôfago. A radiografia contrastada de esôfago é o exame complementar inicial para diagnóstico
de megaesôfago chagásico, pois, além de sugerir o diagnóstico, permite ainda classificar o paciente em
grupos, segundo a classificação de Rezende, o que possibilita melhor acompanhamento do paciente
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Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
grupos, segundo a classificação de Rezende, o que possibilita melhor acompanhamento do pacientetanto em nível primário quanto em nível terciário. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo
gastroesofágico e manometria esofagiana. A doença do refluxo gastroesofágico não é o provável
diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente, e sim megaesôfago chagásico. A doença do
refluxo gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida,
e a disfagia pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações,
como a formação de anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é para
o megaesôfago. A manometria esofagiana é um exame complementar que auxilia tanto na doença do
refluxo gastroesofágico, demonstrando hipotonia do esfíncter inferior do esôfago, quanto no
megaesôfago chagásico, pois demonstra alterações iniciais na motilidade esofagiana que sugerem o
diagnóstico de megaesôfago, as quais podem não ser vistas na radiografia contrastada de esôfago.
Entretanto, não é o exame de eleição inicial em nenhuma dessas entidades clínicas.
Quais são as manifestações clínicas mais comuns da cardiopatia chagásica crônica (CCC)?
Escolha uma opção:
a. Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio
b. Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no eletrocardiograma
c. Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias 
d. Insuficiência cardíaca e doença valvar
e. Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial
Resposta CORRETA: Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias. As manifestações
mais comuns da doença de Chagas com acometimento cardíaco são a insuficiência cardíaca por
remodelamento resultante de evolução lenta e progressiva; arritmias que podem cursar de morte súbita
a fibrilação atrial e fenômenos tromboembólicos que podem desencadear acidente vascular encefálico.
Resposta INCORRETA: Insuficiência cardíaca e doença valvar. Doença valvar primária não faz parte das
manifestações clínicas da CCC. Resposta INCORRETA: Acidente vascular encefálico e hipertensão
arterial. Hipertensão arterial sistêmica não faz parte das manifestações clínicas da CCC. Resposta
INCORRETA: Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no eletrocardiograma. A baixa
voltagem no eletrocardiograma é uma manifestação eletrocardiográfica, e não clínica. Resposta
INCORRETA: Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio. Infarto agudo do miocárdio não
faz parte das manifestações clínicas da CCC.
Quais os primeiros exames complementares necessários para investigação da disfagia (dificuldade de
deglutição) na esofagopatia chagásica?
Escolha uma opção:
a. Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica.
b. Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva alta. 
c. Radiografia contrastada de esôfago e manometria esofágica.
d. Manometria esofágica e radiografia contrastada do cólon (enema opaco).
e. Radiografia contrastada do esôfago e tomografia computadorizada de tórax.
Resposta CORRETA: Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva alta. Tanto a radiografia
contrastada do esôfago quanto a endoscopia digestiva alta são essenciais para a investigação inicial da
disfagia do paciente. A primeira avalia o grau de comprometimento esofagiano, sugerindo o diagnóstico
de megaesôfago com classificação de Rezende (Ver Figura 1 na Seção 1 da Unidade 3), e a segunda
auxilia no diagnóstico diferencial com outras patologias. Resposta INCORRETA: Radiografia contrastada
de esôfago e manometria esofágica. A radiografia contrastada do esôfago é um dos exames que deve
ser solicitado para investigar megaesôfago, porém a manometria esofagiana não é o exame inicial para
30/12/2023, 14:29Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
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ser solicitado para investigar megaesôfago, porém a manometria esofagiana não é o exame inicial para
essa investigação. A manometria é utilizada nos casos de pacientes com disfagia que apresentam a
radiografia contrastada de esôfago normal. Resposta INCORRETA: Endoscopia digestiva alta e
manometria esofágica. A endoscopia digestiva alta é um dos exames a ser realizado para diagnóstico
diferencial de megaesôfago, mas a manometria esofágica deve ser solicitada apenas nos casos em que
há suspeita de megaesôfago com radiografia contrastada de esôfago normal. Resposta INCORRETA:
Radiografia contrastada do esôfago e tomografia computadorizada de tórax. A radiografia contrastada
do esôfago é um exame essencial para avaliar a disfagia e estadiar o comprometimento esofagiano pela
doença de Chagas, mas a tomografia de tórax não é essencial nesse primeiro momento, pois, apesar de
poder sugerir dilatação esofágica em casos avançados, não avalia as características morfológicas e
peristálticas do esôfago, não permitindo a classificação de Rezende para megaesôfago, além de ter um
custo elevado na investigação inicial do quadro. Resposta INCORRETA: Manometria esofágica e
radiografia contrastada do cólon (enema opaco). A manometria esofagiana não é o exame inicial para
investigação de megaesôfago; ela é utilizada nos casos de pacientes com disfagia que apresentam a
radiografia contrastada de esôfago normal. A radiografia contrastada do cólon é o primeiro exame a ser
solicitado para investigação da constipação no paciente em questão, mas não para investigar a disfagia.

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