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01 – Identificar a origem, inserção, posição anatômica, direção da contração e funções dos músculos da face, mastigação, língua e véu palatino. REFERÊNCIAS: Anatomia da Cavidade Oral, Madeira, Miguel Carlos; Leite, Horácio Faig; Rizzolo, Roelf J. Cruz; Fundamentos de anatomia para estudantes de odontologia,cesar costa et al. - SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. - NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. - MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Os músculos da face, ou músculos faciais, são um grupo de cerca de vinte músculos esqueléticos planos que se encontram abaixo da pele da face. A maior parte deles se origina do crânio ou de estruturas fibrosas, e se irradiam para a pele através de um tendão elástico. Ao contrário dos outros músculos esqueléticos, os músculos faciais não são revestidos por uma fáscia (exceto o músculo bucinador). Os músculos faciais estão posicionados ao redor das aberturas da face (boca, olho, nariz e ouvido), ou se estendem ao longo do crânio e pescoço. MÚSCULOS DA MÍMICA Os músculos da mímica apresentam em comum as seguintes características: 1. Uma localização muito superficial e uma fixação na cútis sobre a qual atuam; 2. Grande variedade no grau do seu desenvolvimento, em sua forma e potência; 3. Todos são inervados pelo nervo facial (VII par craniano). > MÚSCULOS DO COURO CABELUDO E PAVILHÃO DA ORELHA MÚSCULO EPICRÂNIO OU→ OCCIPITOFRONTAL O occipitofrontal é um músculo amplo que recobre a superfície superior do couro cabeludo, se estendendo das sobrancelhas até as linhas nucais superiores dos ossos occipitais. Consiste de dois ventres occipitais (occipital) e dois ventres frontais (frontal), unidos pela aponeurose epicrânica ou gálea aponeurótica. O occipital origina-se nos dois terços laterais quer da linha nucal superior, quer da suprema do osso occipital e da porção mastóidea do osso temporal. Insere-se na gálea aponeurótica. - O frontal origina-se na gálea aponeurótica e se insere na cútis, no nível da raiz do nariz e ao longo do supercílio. - O occipital, tracionando a aponeurose epicrânica, fornece um ponto de apoio para o frontal. Os dois músculos frontais elevam os supercílios, exprimindo surpresa, e produzem as rugas horizontais na testa, na expressão do medo. A ação alternada do occipital e do frontal move o couro cabeludo para trás e para a frente. INERVAÇÃO: Ambas as partes do occipitofrontal são inervadas pelo nervo facial (NC VII), sendo a parte frontal inervada pelos ramos temporais, enquanto a parte occipital recebe sua inervação do ramo auricular posterior. A vascularização da parte frontal é derivada das artérias oftálmica e temporal superficial, enquanto a parte occipital é vascularizada pelas artérias auricular posterior e occipital. FUNÇÃO: do músculo depende de qual parte se contrai: • Parte frontal: quando sua inserção na testa está fixa, a contração da parte frontal empurra o couro cabeludo para frente e dobra a pele da testa, franzindo-a. Se sua inserção aponeurótica estiver fixa, o ventre frontal eleva as sobrancelhas e a pele da testa, criando uma expressão de surpresa. • Parte occipital: quando sua inserção nucal está fixa, a parte occipital retrai o couro cabeludo. Quando sua inserção aponeurótica está fixa, essa parte do músculo move o couro cabeludo anteriormente. - Origens: aponeurose epicrânica❑ Linha nucal superior ❑ - Inserção: Pele do subcutâneo dos supercílios e da fronte❑ - Ação: Eleva os supercílos e pele da fronte ❑ Protrai o couro cabeludo ❑ MÚSCULO CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO→ O corrugador do supercílio é um músculo delgado encontrado profundamente à extremidade medial Motricidade Orofacial IIMotricidade Orofacial II MÚSCULOS DO FACE https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-face-humana https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-osso-occipital https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ouvido https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cavidade-nasal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cavidade-oral https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-bucinador https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cranio das sobrancelhas. Origina-se na extremidade medial do arco supra-orbital e se insere na cútis superior e lateralmente, perfurando as fibras do orbicular e do frontal. FUNÇÃO: Ele traciona o supercílio para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais entre os supercílios, como as que aparecem no aborrecimento e na expressão de atenção. INERVAÇÃO: O corrugador do supercílio é inervado pelos ramos temporais do nervo facial (NC VII) e vascularizado pelo ramo oftálmico da artéria carótida interna e pelo ramo temporal superficial da artéria carótida externa, - Origens: Extremidade medial do arco superciliar ❑ - Inserção: Pele superior ao meio da margem supra-orbital ❑ Arco superciliar ❑ - Ação: Dirige o supercílio medial e inferiormente❑ criando rugas verticais acima do nariz. MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO→ Consiste de três partes: orbital, palpebral e lacrimal. > Parte orbital Origina-se na margem medial da órbita (osso frontal e maxila), através do ligamento palpebral medial. As fibras que terminam no supercílio são, às vezes, denominadas músculo depressor do supercílio. > Parte palpebral Está contida nas pálpebras. Suas fibras se originam do ligamento palpebral medial e se dirigem lateralmente em posição ventral à placa tarsal de cada pálpebra. Estas fibras formam um tendão comum (ligamento palpebral lateral) que está fixado no processo frontal do osso zigomático. Um pequeno feixe, junto à margem de cada pálpebra, é denominado feixe ciliar. > Parte lacrimal Origina-se da crista lacrimal posterior, passa através do tarso de cada pálpebra e se insere na maioria das vezes na rafe palpebral lateral. > Ações do músculo orbicular do olho: Protege o olho da luz intensa e de lesões. A parte lacrimal comprime os canais lacrimais e o saco lacrimal, facilitando a saída de lágrima. A função do orbicular do olho depende de qual parte do músculo se contrai. A contração da parte orbital puxa a pele da fronte e da bochecha em direção ao nariz e fecha os olhos com força, para protegê-los. Já a parte palpebral exibe um controle mais fino das pálpebras e as fecha gentilmente durante o piscar dos olhos e o sono. Finalmente, a parte palpebral profunda puxa as pálpebras e as papilas lacrimais medialmente e dilata o saco lacrimal, enquanto comprime a glândula lacrimal e seus ductos. Essas ações facilitam o fluxo de lágrimas pelo aparato lacrimal. INERVAÇÃO: Esse músculo recebe sua inervação dos ramos zigomático e temporal do nervo facial (NC VII) e sua vascularização dos ramos das artérias maxilar, temporal superficial e facial. - Origens: Margem orbital medial ❑ Ligamento palpebral medial ❑ - Inserção: Pele ao redor da margem da órbita ❑ - Ação: Fecha as pálpbebras ❑ MÚSCULOS DO NARIZ MÚSCULO PRÓCERO→ O prócero é um pequeno músculo piramidal que ocupa a região da glabela, encontrada entre as sobrancelhas. Origina-se do osso nasal e se insere na cútis entre os supercílios. FUNÇÃO: É antagonista do frontal, tracionando a cútis entre os supercílios para baixo provocando dobras horizontais na raiz do nariz e ajudando o corrugador do supercílio na expressão de sofrimento ou de aborrecimento. INERVAÇÃO: Esse músculo é inervado pelos ramos temporal, zigomático inferior e bucal do nervo facial (NC VII) e é irrigado pelos ramos angular e nasal lateral da artéria facial. MÚSCULO NASAL→ O nasalé um pequeno músculo encontrado de ambos os lados do dorso do nariz. De acordo com seu ponto de origem, ele é dividido em duas partes: • A parte alar é encontrada na área das narinas, se originando da parte frontal da maxila, superiormente à fossa incisiva e medialmente à parte transversa do músculo. Ela se estende anterosuperiormente para se inserir na pele da asa, superiormente à cruz lateral da cartilagem alar maior. • A parte transversa é encontrada na área sobre o dorso do nariz. Ela se origina superolateralmente à fossa incisiva, lateralmente à parte alar. Segue então superomedialmente para se inserir no dorso https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-externa-e-seus-ramos https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-interna do nariz, fundindo-se com as fibras musculares contralaterais na ponte do nariz. Origina nas maxilas (eminências caninas) e se expande numa aponeurose, a qual se continua com a do lado oposto, sobre o nariz e a parte alar (dilatador da asa do nariz), originando-se da maxila a cada lado e se inserindo na cútis da asa do nariz. INERVAÇÃO: O músculo nasal é inervado pelo ramo bucal do nervo facial (NC VII) e é vascularizado pelos ramos labial superior, septal e lateral da artéria facial, bem como pelo ramo infraorbital da artéria maxilar. FUNÇÃO: desse músculo envolve a compressão da abertura nasal com sua parte transversa e a dilatação das narinas com sua parte alar. Essas ações são importantes na criação de certas expressões faciais como de raiva, mas também permitem a respiração profunda. DEPRESSOR DO SEPTO→ Origina-se na maxila (fossa incisiva) e se insere no septo nasal, FUNÇÃO: coopera para alterar a forma das narinas e deprimindo o septo. MÚSCULOS DA BOCA MÚSCULO RISÓRIO→ Origina-se na fáscia parotídea e se insere na cútis do ângulo da boca. As fibras do risório convergem medialmente e seguem horizontalmente em direção aos ângulos da boca, onde elas se fundem com outros músculos faciais para criar o modíolo. FUNÇÃO: Retrai o ângulo da boca lateralmente como no sorriso forçado (sorriso amarelo). O risório é chamado de "músculo do sorisso", uma vez que sua principal função envolve puxar os ângulos da boca superolateralmente para produzir o sorisso. INERVAÇÃO: A inervação do risório é feita pelo ramo bucal do nervo facial (NC VII), enquanto sua vascularização é feita pelo ramo labial superior da artéria facial. Origens: Fáscia parotídea ❑ Pele da Boca ❑ - Inserção: Ângulo da boca (modíolo) ❑ - Ação: Parte dos dilatadores da boca ❑ Alarga a rima oral ❑ LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA→ O levantador do ângulo da boca é um músculo fino semelhante a uma folha. Origina-se na fossa canina e se insere na cútis do ângulo da boca. Função: Eleva o ângulo da boca na expressão de agressividade. INERVAÇÃO: O levantador do ângulo da boca é inervado pelos ramos zigomático e bucal do nervo facial (NC VII), e sua vascularização é feita pelo ramo labial superior da artéria facial e pelo ramo infraorbital da artéria maxilar. M. DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA→ O depressor do ângulo da boca é um músculo triangular situado na lateral do mento, de cada lado da face. Origina-se na linha oblíqua e se insere na cútis do ângulo da boca. Função: Traciona o ângulo da boca para baixo e lateralmente, como acontece na expressão de tristeza.. Além disso, esse músculo ajuda na abertura da boca durante a fala e a alimentação. INERVAÇÃO: A inervação do depressor do ângulo da boca é feita pelos ramos marginal da mandíbula e bucal do nervo facial (NC VII) e sua vascularização é fornecida pelo ramo labial inferior da artéria facial e pelo ramo mentual da artéria maxilar. M. DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR→ O depressor do lábio inferior é um pequeno músculo quadrangular encontrado na região do queixo. Origina-se na linha oblíqua, profundamente ao depressor do ângulo da boca, e se insere na cútis do lábio inferior. Função: Deprime o lábio inferior, auxiliando o depressor do ângulo na expressão de tristeza. Traciona o lábio inferior, sendo responsável por puxar o lábio inferior inferomedialmente, juntamente com a parte labial do platisma. INERVAÇÃO: A inervação do depressor do lábio inferior é feita pelo ramo mandibular do nervo facial (NC VII). Sua vascularização vem do ramo labial inferior da artéria facial e do ramo mentual da artéria alveolar inferior. MÚSCULO DO MENTO (MENTUAL)→ O mentual é um pequeno músculo cônico localizado na área do queixo (mento). Origina-se na fossa incisiva da mandíbula e se insere na cútis do mento. Função: Eleva a cútis do mento e protrai o lábio inferior como no choro (beicinho). Deprimir e everter a base do lábio inferior, enquanto ele também cria dobras na pele do mento. Essas ações contribuem para certas atividades como alterar o formato dos lábios para beber, bem como para as expressões faciais de tristeza, alegria e dúvida. INERVAÇÃO: A inervação do músculo mentual é feita pelo ramo mandibular do nervo facial (NC VII) e sua vascularização vem do ramo labial inferior da artéria faical e do ramo mentual da artéria maxilar (via artéria alveolar inferior). BUCINADOR MÚSCULO DA BOCHECHA→ O bucinador forma a base muscular da bochecha, preenchendo o espaço entre a maxila e a mandíbula. Apresenta três origens: posterior, superior e inferior. - Origem posterior Ligamento pterigomandibular ou tendão bucinatofaríngeo, que o separa do músculo constritor superior da faringe. - Origem superior Face lateral do processo alveolar da maxila no nível de molares. - Origem inferior Face lateral do processo alveolar da mandíbula no nível de molares. Todas as três partes do bucinador convergem em direção ao ângulo da boca, onde suas fibras se fundem com outros músculos da face, incluindo o orbicular da boca, o risório, o depressor do ângulo da boca e o zigomático maior, formando o modíolo. - Inserção Na cútis do ângulo da boca, do lábio superior e do lábio inferior, entrelaçando suas fibras com as dos músculos aí inseridos. INERVAÇÃO: O bucinador é inervado pelos ramos bucais do nervo facial (NC VII) e vascularizado principalmente pelo ramo bucal da artéria maxilar, com contribuições dos ramos da artéria facial. Ações do bucinador A principal é conservar as bochechas tensas durante a mastigação de modo a evitar que se dobrem, protegendo-as de serem lesadas pelos dentes. Agem também expelindo o ar da boca como no assobio ou sopro de uma corneta. Comprimir a bochecha contra os dentes molares e contribuir para manter o bolo alimentar centralizado na cavidade oral, prevenindo que ele escape pelo vestíbulo da boca. Além disso, o bucinador é importante no ato de soprar e é ele que permite que os instrumentos musicais de sopro sejam tocados. - Origens: Mandíbula ❑ Processos alveolares da maxila e da mandíbula ❑ Rafe pterigomandibular ❑ - Inserção: Ângulo da boca (modíolo) ❑ Orbicular da boca ❑ - Ação: Pressiona a bochecha contra os dentes ❑ Manutenção dos alimentos entre as faces❑ oclusais dos dentes Contribui para o aumento do volume da cavidade❑ oral M. ORBICULAR DA BOCA→ O orbicular da boca é um músculo circular que se encontra ao redor da boca e forma a maior parte dos lábios. Ele é formado por duas partes: labial e marginal, com a separação entre elas correspondendo à margem entre os lábios e a pele ao seu redor. - A parte labial passa medialmente nas áreas labiais e se inserem na derme dos lábios. Na linha média algumas fibras se fundem com as contralaterais, formando o frênulo dos lábios. - A parte marginal passa do modíolo de um lado até o modíolo do outro lado da boca. Algumas fibrasse curvam sobre si mesmas, formando a zona de transição dos lábios, que é a demarcação entre os lábios e a pele adjacente. ( É um esfíncter que contém fibras de outros músculos faciais, bem como fibras próprias dos lábios. As fibras próprias dos lábios passam obliquamente da cútis para a mucosa e concentricamente ao redor dos lábios.) INERVAÇÃO: O orbicular da boca é inervado pelos ramos bucal e marginal da mandíbula do nervo facial (NC VII). Sua vascularização é feita principalmente pelos ramos labiais superior e inferior da artéria facial, com contribuições dos ramos mentual e infraorbital da artéria maxilar e do ramo facial transverso da artéria temporal superficial. Ações do orbicular da boca: Cerra os lábios. Além disso, é capaz de estreitar os lábios, comprimi-los contra os dentes, protraí-los e enrugá-los (como no beijinho). Produzir os movimentos do lábio. A contração bilateral de todo o músculo junta os lábios e fecha a boca. Uma contração isolada de certas partes do músculo podem produzir diferentes movimentos da boca, para, por exemplo, "fazer beicinho". Através dessas ações, o orbicular da boca facilita a fala e ajuda a produzir várias expressões faciais. - Origens: Maxila medial ❑ Mandíbula medial ❑ Superfície profunda da pele ❑ https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-mandibula https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-maxila - Inserção: Mucosa dos lábios ❑ - Ação: Fecha a rima oral ❑ Comprime e protrai os lábios ❑ Resiste a distenção❑ INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES→ O músculo incisivo inferior origina-se na fossa incisiva da mandíbula, e o músculo incisivo superior na fossa incisiva da maxila. Estes pequenos feixes passam lateralmente e se entrelaçam com os músculos no ângulo da boca. FUNÇÃO: Os músculos incisivos tornam plano o vestíbulo bucal e, como o músculo do mento, podem dificultar as manipulações dentárias na face labial dos dentes anteriores. MÚSCULO PLATISMA→ O platisma é um músculo muito fino situado dentro da fáscia cervical superficial, na região anterior do pescoço. Origina-se na tela subcutânea e na pele sobre a parte superior dos músculos deltóide e peitoral maior. Insere-se principalmente sobre a margem inferior da mandíbula, mas também na pele e músculos em torno da boca. INERVAÇÃO: O platisma é inervado pelo ramo cervical do nervo facial (NC VII) e recebe sua vascularização do ramo submentual da artéria facial e do ramo supraescapular do tronco tireocervical. Função: Ele eleva e traciona em direção anterior a pele do pescoço e do ombro, diminuindo a concavidade entre a mandíbula e a parte lateral do pescoço. Desta maneira, alivia a pressão sobre as veias subjacentes. MÚSCULOS DA BOCA LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA→ ASA DO NARIZ O levantador do lábio superior e da asa do nariz é um delicado músculo em formato de faixa encontrado em ambos os lados do nariz. Origina- se no processo frontal da maxila e insere-se na cútis do lábio superior e da asa do nariz. INERVAÇÃO: O levantador do lábio superior e da asa do nariz é inervado pelos ramos zigomático e bucal do nervo facial (NC VII). Sua vascularização vem da artéria facial e do ramo infraorbital da artéria maxilar. Funções: Eleva o lábio superior e ajuda a dilatar a narina. A função do levantador do lábio superior e da asa do nariz é elevar e everter o lábio superior, bem como elevar, aprofundar e aumentar a curvatura do sulco nasolabial. - Origens: Processo Frontal da Maxila ❑ - Inserção: Cartilagem alar maior ❑ - Ação: Alargamento das narinas ❑ LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR→ Origina-se ligeiramente abaixo da margem inferior da órbita e insere-se na cútis do lábio superior. FUNÇÃO: Eleva o lábio superior na expressão de desdém. INERVAÇÃO: O levantador do lábio superior é inervado pelos ramos zigomático e bucal do nervo facial (NC VII). Sua vascularização é fornecida pela artéria facial e pelo ramo infraorbital da artéria maxilar. - Origens: Margem infraorbital maxilar ❑ - Inserção: Pele do lábio superior ❑ - Ação: Parte dos dilatadores da boca ❑ retraem ou elevam o lábio superior ❑ Aprofundam o sulco nasolabial ❑ ZIGOMÁTICO MENOR→ Origina-se na face lateral do osso zigomático e se insere na cútis do lábio superior. Ação: Auxilia na elevação do lábio superior como na expressão de desdém, acentua o sulco nasolabial e auxilia o zigomático maior na expressão do sorriso franco. Age em harmonia com os outros músculos que tracionam o lábio superior para elevá-lo e evertê-lo, contribuindo assim para uma variedade de expressões faciais como sorrir ou fazer caretas. INERVAÇÃO: A sua inervação é feita pelos ramos zigomático e bucal do nervo facial (NC VII), enquanto sua vascularização é feita pelo ramo labial superior da artéria facial. ZIGOMÁTICO MAIOR→ Origina-se na face lateral do osso zigomático, Insere na cútis do ângulo da boca. Ação: Traciona o ângulo da boca para cima e lateralmente na expressão de alegria (sorriso franco). Elevação e a eversão do ângulo da boca superolateralmente, produzindo assim o sorriso, em sinergia com outros músculos. INERVAÇÃO: O zigomático maior é inervado pelos ramos zigomático e bucal do nervo facial (NC VII). A sua vascularização vem do ramo labial superior da artéria facial. MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO São quatro músculos a cada lado: temporal, masseter, pterigóideo medial e pterigóideo lateral. Desenvolvem-se do mesoderma do arco mandibular e são todos enervados pelo nervo mandibular. → MÚSCULO TEMPORAL É um músculo aplanado em forma de leque, localizado na fossa temporal. Origina-se na linha curva temporal inferior e em toda a fossa temporal. Suas fibras convergem inferiormente, formando um tendão que se insere no processo mandibular - Ação: eleva e retrai a mandíbula. MÚSCULO MASSETER→ É um músculo quadrilátero, localizado na porção lateral da face, que apresenta dois feixes, um superficial e outro profundo. - FEIXE SUPERFICIAL Origina-se superiormente na margem inferior do arco e do osso zigomático e se insere inferiormente na área goníaca. - FEIXE PROFUNDO Origina-se superiormente na face medial do arco e do osso zigomático e se insere inferiormente na face lateral do ramo da mandíbula. - Ação: eleva a mandíbula. MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL→ Está situado medialmente ao ramo da mandíbula na fossa infratemporal. Origina-se súperomedialmente na fossa pterigóide do osso esfenóide e se insere ínfero-lateralmente na face medial do ramo mandibular, entrelaçando-se inferiormente com as fibras do masseter. - Ações: quando age em conjunto com seu homônimo, eleva a mandíbula. Quando age isoladamente, além de elevar, ajuda no movimento de lateralidade MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL→ (abaixadorrrr). É o único que não é elevador da mandíbula. Tem a forma de um cone de extremidade posterior e ocupa a fossa infratemporal. Origina-se por duas cabeças: a superior, que se prende na face infratemporal da grande asa do esfenóide, e a inferior, na face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide. Suas fibras convergem para trás e formam um tendão que se insere na fóvea pterigóidea no colo do côndilo, na cápsula e disco da ATM. - Ações: quando age em conjunto com o seu homônimo, a mandíbula é deslocada para adiante. Quando age o pterigóideo lateral esquerdo, a mandíbula desloca-se para a direita; quando age o direito, a mandíbula desloca-se para a esquerda. Fonte: Anatomia da Cavidade Oral, Madeira, Miguel Carlos; Leite, Horácio Faig; Rizzolo, Roelf J. Cruz; Fundamentos de anatomia para estudantes de odontologia,cesar costa et al. Todos os músculos da línguasão bilaterais, sendo os de um lado separados dos do lado oposto por um septo mediano. São inervados pelo nervo hipoglosso (XII par craniano). MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LÍNGUA→ Dividem-se em: lingual ou longitudinal superior, lingual ou longitudinal inferior, transverso ou horizontal e vertical - Músculos longitudinais São fibras anteroposteriores situadas próximas às margens superior e inferior do músculo estiloglosso. Diminuem o comprimento da língua, aproximando a ponta da base. - superior: Origina-se na submucosa da língua posterior, septo lingual. Insere no ápice e margens anterolaterais da língua. - inferior: Origina-se na raiz da língua, corpo do osso hioide. Insere no ápice da língua. - Músculos transversos Originam-se do septo lingual. Dirigem-se lateralmente, entrecruzando-se com as fibras dos demais músculos da língua. Aproximam as margens laterais da língua, tornando a aproximadamente cilíndrica. - Músculos verticais Suas fibras estão dispostas verticalmente da face superior à inferior. Aproximam estas faces achatando a língua. MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA→ A cada lado, são os seguintes: genioglosso, estiloglosso, hioglosso, condroglosso e palatoglosso. Músculo genioglosso→ É um músculo em forma de leque. Originam-se nos processos geni superiores e inserem-se divergindo as suas fibras da ponta à base da língua. Quando agem em conjunto, protraem a língua e, por intermédio de suas fibras anteriores, abaixam a ponta da língua. A origem dos genioglossos na MÚSCULOS DA LÍNGUA mandíbula evita que a língua caia para trás e obstrua a respiração. Na ação isolada, ou seja, quando age o genioglosso direito, a ponta da língua desvia-se para a esquerda e vice-versa. Músculo estiloglosso→ Origina-se no processo estilóide do osso temporal e insere-se na parte lateral da língua. A ação conjunta dos estiloglossos traciona a língua para trás e para cima, sendo eles antagonistas dos genioglossos. Músculo hioglosso→ É um músculo plano, de forma quadrilátera, parcialmente encoberto pelo músculo milo-hióideo. Tem sua origem no corno maior do osso hióide, dirige-se para cima e para adiante para se inserir ao lado e na face inferior da língua. A ação conjunta dos hioglossos puxam a língua para baixo. Músculo condrosso→ É uma fita variável que se estende do corno menor e do corpo do osso hióide ao dorso da língua. É tido como uma porção do hioglosso, tendo também a função de abaixar a língua. Muitas vezes é considerado como uma parte do m. hioglosso. Estes músculos estão separados um do outro por algumas fibras do m. genioglosso. O m. condroglosso tem cerca de 2 cm de comprimento e origina-se do lado medial e da base do corno menor do hióide. Dirige-se superiormente para se unir com a musculatura intrínseca, entre os músculos hioglosso e genioglosso. Sua vascularização, inervação e função são as mesmas do m. hioglosso. Músculo palatoglosso→ Origina-se na superfície inferior da aponeurose palatina e se insere a cada lado da língua. Eleva a base da língua ou abaixa o palato mole, na dependência do movimento. Fonte: Fundamentos de anatomia para estudantes de odontologia, césar costa, et al. Os músculos do palato mole são: palatoglosso, palatofaríngeo, da úvula, levantador do véu palatino e tensor do véu palatino. São inervados pelo plexo faríngeo (formado pelos nervos glossofaríngeo, vago e acessório), e o tensor recebe também inervação do nervo mandibular. MÚSCULO PALATOGLOSSO→ Origina-se na superfície inferior da aponeurose palatina e se insere a cada lado da língua. Eleva a base da língua ou abaixa o palato mole, na dependência do movimento. MÚSCULO PALATOFARÍNGEO→ Ocupa a prega palatofaríngea (pilar posterior). Ele se origina na margem posterior do palato ósseo e na aponeurose palatina, inserindo-se na parede lateral da faringe a cada lado. Eleva a faringe. MÚSCULO DA ÚVULA→ Origina-se na espinha nasal posterior e na aponeurose palatina e se insere na mucosa da úvula. Eleva a úvula. MÚSCULO LEVANTADOR DO VÉU→ PALATINO Origina-se na face inferior do ápice do rochedo do temporal e se insere na superfície superior da aponeurose palatina a cada lado. Eleva o véu palatino. TENSOR DO VÉU PALATINO→ Origina-se na fossa escafóide na raiz da lâmina medial do processo pterigóide. Desce junto à margem posterior desta lâmina, forma um tendão que contorna o hâmulo pterigóideo e se insere na aponeurose palatina. 02 – Estudar os pares de nervos cranianos, sua classificação (motor, sensitivos e mistos), função ação nos músculos e citar os ramos do nervo V e VII. REFERENCIAS: Anatomia odontológica funcional e aplicada; Figún/garino; 3º edição; Guanabara Koogan. - Sistema nervoso periférico capítulo 15 Doze pares de nervos cranianos se originam do encéfalo. Partem do encéfalo e o conectam aos órgãos dos sentidos e músculos Maioria dos nervos cranianos são nervos mistos, compostos por fibras motoras e sensitivas. Nos nervos cranianos, os corpos celulares dos neurônios sensitivos estão localizados nos gânglios localizados fora do SNC. A função de um nervo é transmitir informação sensitiva e/ou motora entre o corpo e o cérebro. Se a informação vai do cérebro para a periferia, o nervo é eferente (motor). Se ela vai da periferia para o cérebro, então ele é um nervo aferente (sensitivo). Nervos que carregam informações em ambos os sentidos são nervos mistos. Ao contrário dos nervos espinhais, MÚSCULOS DO VÉU PALATINO Nervos Cranianos que são sempre mistos, os pares de nervos cranianos podem ser puramente motores, puramente sensoriais ou mistos. Agora vamos entender os seguintes termos: especial, geral, somático e visceral. A informação é classificada como especial se ela se origina dos nossos sentidos especiais (visão, olfato, paladar, tato e audição), enquanto geral descreve as informações que vêm de ou vão para qualquer outro lugar. A informação transmitida por um nervo é dita somática se ela vai de/para a pele e músculos esqueléticos e visceral se ela vai de/para nossos órgãos internos. Os nervos cranianos são numerados (em algarismos romanos) de superior para inferior, na sequência em que deixam o encéfalo. - Os sensitivos (NC I, NC II e NC VIII) - Os motores (NC III, NC IV, NC VI, NC XI e NC XII) - Os mistos (NC V, NC VII, NC IX e NC X). A maioria dos nervos cranianos se ligam a núcleos no tronco encefálico, porém o NC I se conecta ao telencéfalo, o NC II se liga ao diencéfalo e o NC XI se relaciona com os núcleos presentes na medula espinal. Inervação da boca. A boca é inervada por quatro pares de nervos cranianos, os nervos trigêmeo (V par), facial (VII par), glossofaríngeo (IX par) e hipoglosso (XII par), e em menor medida pelo nervo vago (X par). NERVOS SENSITIVOS→ I: Nervo Olfatório Se origina de células olfatórias situadas na mucosa nasal. Alongamentos dessas células receptoras atravessam as perfurações da lâmina crivosa do etmóide e atingem os bulbos olfatórios, localizados no telencéfalo. Nos bulbos olfatórios, as fibras nervosas trocam sinapse com neurônios que se dirigem posteriormente, nos tractos olfatórios. As fibras dos tractos penetram no encéfalo e um grande número delas se dirige para o córtex do cérebro da face medial dos lobos temporais. Os nervos olfatórios são completamente sensitivos, conduzindo impulsos associados ao sentido do olfato. II: Nervo Óptico O nervo óptico conduz impulsos associados com visão, ele é exclusivamente sensitivo. Eh formado por prolongamentos do diencéfalo embrionário O nervo óptico se origina na retina dos olhos, na qual a imagem é focada Após deixar a face posterior do globo ocular, cada nervo óptico abandonaa órbita e penetra na cavidade craniana, através do canal óptico do osso esfenóide, os dois nervos ópticos formam o quiasma óptico, situado anteriormente à hipófise. No quiasma, fibras nervosas da metade medial de cada retina cruzam para o lado oposto, e as da metade lateral de cada retina, permanecem do mesmo lado. As fibras então continuam em direção ao encéfalo, pelos tractos ópticos, que consiste de fibras provenientes da retina de ambos os olhos. Algumas das fibras nervosas dos tractos ópticos terminam no colículo superior do mesencéfalo, onde elas atuam em reflexos visuais inconscientes. A maioria seguem em direção ao corpo geniculado lateral do tálamo, onde elas trocam sinapse com neurônios que formam vias de radiações ópticas, que são neuorônios de terceira ordem, passam pela cápsula interna e terminam no córtex visual dos lobos occipitais. VIII: Nervo Vestibulococlear Apresenta duas porções: o nervo coclear e o nervo vestibular. Ambas divisões são sensitivas, e se originam de receptores situados na orelha interna, localizada na parte petrosa do osso temporal. As duas porções se unem para formar um tronco comum, o nervo vestibulococlear, que deixa o osso temporal através do meato acústico interno, e penetra no tronco do encéfalo, abaixo da ponte, situando-se lateralmente ao nervo facial. A porção coclear transmite impulsos relacionados com audição. A porção vestibular se relaciona com o equilíbrio NERVOS MOTORES→ III: Nervo Oculomotor O nervo oculomotor emerge do mesencéfalo, na fossa interpeduncular (logo acima da ponte), e penetra na órbita através da fissura orbitária superior, que se localiza no osso esfenóide. O nervo consiste de neurônios motores somáticos, que se dirigem para quatro dos seis músculos extrínsecos do olho, e de neurônios sensitivos proprioceptivos, que se iniciam nestes músculos e se dirigem para o encéfalo. O nervo oculomotor inerva os músculos reto superior, reto medial, reto inferior, e oblíquo inferior, e o músculo levantador da pálpebra superior, que atua na elevação do tarso superior Desta forma, além de controlar os movimentos voluntários do olho, o nervo oculomotor também está relacionado nos reflexos de ajustamento do olho em relação à intensidade de luz e focalização da imagem de um objeto situado próximo ou distante do olho. IV: Nervo Troclear O nervo troclear é um pequeno nervo que se origina abaixo do colículo inferior do mesencéfalo. Esse nervo, o único nervo craniano que se origina na face dorsal do encéfalo, contorna a face lateral do mesencéfalo e penetra na órbita pela fissura orbitária superior, juntamente com o nervo oculomotor. Ele conduz impulsos motores e proprioceptivos de um dos músculos extrínsecos do olho - o músculo oblíquo superior - contribuindo assim para a movimentação do globo ocular. VI: Nervo Abducente O sexto par craniano se origina no mesencéfalo, num sulco existente entre a ponte e o bulbo, penetra na órbita através da fissura orbitária superior junto com o nervo oculomotor e o nervo troclear. O nervo abducente possui neurônios motores somáticos e neurônios sensitivos proprioceptivos destinados ao músculo reto lateral do olho. O movimento dos olhos envolve a contração coordenada dos músculos extrínsecos de ambos os olhos. Essa coordenação, requer um sincronismo dos impulsos nervosos transportados pelos nervos oculomotor (III), troclear (IV) e abducente (VI). XI: Nervo Acessório O nervo acessório está composto de neurônios motores para músculos voluntários e alguns neurônios sensitivos, de proprioceptores. Cada nervo acessório na realidade está formado por dois nervos. Um se origina do bulbo e é na realidade um nervo craniano, enquanto o outro se origina da região cervical da medula espinal e é verdadeiramente um nervo espinal. A porção espinal e se dirige cranialmente, ao lado da medula espinal e penetra no crânio através do forame magno. Na cavidade craniana, as porções cranial e espinal se unem e deixam o crânio através do forame jugular, junto com o glossofaríngeo (IX) e o vago (X). - Inervam o trapézio e o esternocleidomastódio. XII: Nervo Hipoglosso O nervo hipoglosso deixa a face anterior do bulbo com uma série de pequenas raízes, e passa para o exterior do crânio através do canal do hipoglosso situado no osso occipital. Como o nome indica, ele se localiza abaixo da língua, onde se dirige anteriormente em íntima relação com o primeiro nervo cervical, consiste de neurônios motores que se destinam à musculatura intrínseca e extrínseca da língua, bem como neurônios sensitivos originados nos proprioceptores. Os três primeiros nervos cervicais enviam fibras para alguns dos músculos do pescoço através de ramos denominados alça cervical, que parece se originar do nervo hipoglosso. NERVOS MISTOS→ V: Nervo Trigêmeo O nervo trigêmeo emerge da face lateral da ponte, e possui três divisões: o nervo oftálmico, o maxilar e o mandibular. As três divisões abandonam o crânio através de aberturas do Osso esfenóide: o ramo oftálmico deixa o crânio pela fissura orbitária superior; o ramo maxilar, pelo forame redondo; e o mandibular, pelo forame oval. O nervo trigêmeo é o principal ramo sensitivo da face. Apresenta neurônios sensitivos que se originam na pele da face e porção anterior do couro cabeludo, e nas mucosas das cavidades nasal e bucal. Os corpos celulares desses neurônios estão localizados no gânglio trigeminal (semilunar) situado na junção dos três ramos, também apresenta neurônios motores que trafegam pelo nervo mandibular em direção aos músculos da mastigação (masseter,temporal e pterigóideos medial e lateral) e aos músculos milo-hióideo e ventre anterior do digástrico. O primeiro ramo do nervo trigêmeo é responsável pela inervação da fronte, do nariz e das regiões oftálmicas da face. Ele deixa o crânio através da fissura orbitária superior na parte óssea da órbita. O nervo oftálmico Sai da extremidade superior do ganglio trigeminal, portanto de dentro da cavidade craniana, para alcançar a orbita pela fissura orbital superior. É dividido em 3 ramos: nervo nasociliar, nervo frontal e nervo lacrimal. Tanto o ramo oftálmico quanto o ramo maxilar do nervo trigêmeo (trigémeo) inervam a cartilagem nasal com ramos terminais O segundo ramo fornece receptores nervosos para a face abaixo dos olhos e para a região maxilar. Uma importante ramificação do nervo maxilar é o nervo alveolar superior, que inerva os dentes da arcada superior no interior da cavidade oral. - Responsável pela sensibilidade do terço médio da face. O terceiro ramo do nervo trigêmeo é responsável pela sensibilidade da porção mais inferior da face, a região da mandíbula e o assoalho da cavidade oral. Além disso, ele fornece ramos motores para todos os músculos mandibulares, incluindo os músculos da mastigação. Um importante ramo que inerva a língua é o nervo lingual. VII: Nervo Facial O nervo facial deixa o metencéfalo, na margem inferior da ponte, o sulco existente NO bulbo, e penetra na parte petrosa do osso temporal, no meato acústico interno. Após percorrer o osso temporal, o nervo facial deixa o crânio através do forame estilomastóideo, se dirige anteriormente, abaixo da glândula parótida, e se divide em numerosos, ramos que inervam os músculos da face e do crânio. O ramo temporal do Nervo facial (VII) emerge da margem superior da glândula parótida e cruza o arco zigomático para suprir os músculos auricular superior e auricular anterior; o ventre frontal do músculo occipitofrontal; e a parte superior do músculo orbicular do olho. O ramo zigomático do Nervo facial (VII) segue através de dois ou três ramossuperiormente e, em especial, inferiormente ao olho para suprir a parte inferior do músculo orbicular do olho e outros músculos faciais inferiores à órbita. O ramo bucal do Nervo facial (VII) segue externamente ao músculo bucinador para suprir este músculo e os músculos do lábio superior (partes superiores do músculo orbicular da boca e fibras inferiores do músculo levantador do lábio superior). O ramo marginal da mandíbula do Nervo facial (VII) supre os músculos risório e do lábio inferior e do queixo. Emerge da margem inferior da glândula parótida e cruza a margem inferior da mandíbula profundamente ao músculo platisma até chegar à face. O ramo cervical do Nervo facial (VII) segue inferiormente a partir da margem inferior da glândula parótida e posteriormente à mandíbula para suprir o músculo platisma. IX: Nervo Glossofaríngeo O nervo glossofaríngeo é um nervo misto, esse nervo se destina à língua e à faringe Ele emerge do bulbo e deixa o crânio através do forame jugular. Os neurônios sensitivos do nervo glossofaríngeo levam impulsos dos receptores gustativos do terço posterior da língua; da membrana mucosa da faringe e tonsilas; de receptores que são sensíveis às mudanças dos níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue, localizados no glomo carótico; e dos receptores que controlam a pressão sangüínea no seio carótico (Cap. 11). Os corpos celulares desses neurônios sensitivos estão localizados nos gânglios rostral (superior) e caudal (inferior) do nervo glossofaríngeo. O nervo glossofaríngeo também apresenta neurônios motores que se destinam aos músculos estilofaríngeos da faringe, que estão envolvidos no processo de deglutição. Além disso, alguns neurônios motores do nervo glossofaríngeo se misturam com o vago (X) e com o acessório (XI), para inervar vários outros músculos faríngeos. As fibras motoras inervam o m. estilofaríngeo, e junto com fibras do n. vago os músculos constritores da faringe e o m. palatofaríngeo. O componente sensorial capta informação somestésica da tonsila palatina, mucosa faríngea e terço posterior da língua, e também informação gustativa dessa região posterior da língua e adjacências. Já o componente parassimpático origina-se no núcleo salivatório inferior no tronco encefálico. Neurônios parassimpáticos pré-ganglionares que pertencem ao nervo glossofaríngeo trocam sinapse no gânglio óptico, de onde neurônios pós- ganglionares se dirigem para a glândula parótida. X: Nervo Vago O nervo vago é o único nervo craniano que não está restrito a estruturas da cabeça e do pescoço. Ele se origina no bulbo, por várias raízes, passa pelo forame jugular, e descende ao lado da faringe, intimamente relacionado com a artéria carótida comum e com a veia jugular interna. Após deixar o pescoço, se dirige para o tórax e para o abdome. O nervo vago leva impulsos motores para músculos voluntários da faringe e da laringe, e impulsos sensitivos de receptores para o gosto localizados próximo da base da língua, e de receptores localizados na pele da orelha externa. Além disso, ele possui uma ampla distribuição parassimpática, conduzindo neurônios préganglionares para os músculos involuntários das vísceras torácicas e abdominais. Localizados próximos ou no interior das paredes das estruturas inervadas, existem pequenos gânglios, dos quais pequenos neurônios parassimpáticos pós- ganglionares partem em direção às estruturas por eles inervadas. O nervo vago também possui fibras sensitivas, provenientes das vísceras. Os impulsos sensitivos das vísceras normalmente não atingem o nível consciente. Além disso, eles regulam automaticamente a frequência cardíaca, respiração, pressão sanguínea, processos digestivos etc. Sob determinadas condições essas sensações viscerais podem atingir o nível consciente, como evidenciadas por sensações de distensão ou náusea. ------------------------------------------------------- RESUMOS DOS MÚSCULOS QUE EU IREI→ FALAR M. CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO→ O corrugador do supercílio é um pequeno músculo piramidal que pertence ao grupo circunorbital e palpebral dos músculos faciais, juntamente com os músculos levantador da pálpebra superior e orbicular dos olhos. Assim como os outros músculos faciais, ele é inervado por ramos do nervo facial. O corrugador do supercílio é um músculo pareado e encontrado profundamente à extremidade medial de cada sobrancelha. Ao contrair, ele une as duas sobrancelhas medial e inferiormente, produzindo assim rugas verticais na glabela e a expressão de testa franzida. Origem e inserção O corrugador do supercílio se origina da extremidade medial do arco superciliar do osso frontal, cranialmente à raiz do nariz. Suas fibras se estendem na diagonal, lateralmente e um pouco superiormente para se inserirem na pele da sobrancelha acima da parte média da margem supra-orbital. Função O corrugador do supercílio exerce tração na pele sobre a margem supra-orbital. Sua ação, combinada à do orbicular dos olhos, puxa as sobrancelhas em direção medial e inferior. Esta ação pode servir a diferentes funções, como proteger os olhos da luz do sol ou da chuva. Devido ao seu papel na expressão facial de franzir a testa, o corrugador do supercílio é considerado o “músculo da sobrancelha”, uma vez que produz rugas verticais na região da glabela. Relações O músculo está localizado superior à órbita, se estendendo diagonalmente sobre a margem supraorbital e extremidade medial da sobrancelha. Como ele se caminha súpero- lateralmente, ele é encontrado abaixo do músculo orbicular dos olhos e do ventre frontal do occipitofrontal, fundindo-se parcialmente com ambos. No seu ponto de origem, o corrugador do supercílio é encontrado lateralmente ao músculo prócero adjacente. Inervação Assim como outros músculos faciais, o corrugador do supercílio é inervado pelos ramos temporais do nervo facial (NC VII). Vascularização O músculo recebe seu sangue arterial principalmente através da artéria oftálmica, que é um ramo da artéria carótida interna. Uma pequena porção de sangue chega também por ramos da artéria temporal superficial, que se origina da artéria carótida externa. O sangue venoso é drenado do músculo pela veia oftálmica superior, tributária do seio cavernoso. Músculo ORBICULAR DO OLHO→ O músculo orbicular do olho é um par de músculos faciais que circundam cada órbita e a região periorbital adjacente. Juntamente com o corrugador do supercílio e o levantador da pálpebra superior, ele pertence ao grupo de músculos circum-orbitais e palpebrais que circundam o olho. O músculo orbicular do olho é composto por uma parte orbital, uma palpebral e uma palpebral profunda. O músculo se estende entre três ossos do viscerocrânio (osso frontal, maxila e osso lacrimal) e estruturas de tecido mole na região periorbital. Sob o controle do nervo facial (nervo craniano VII), o orbicular do olho fecha os olhos. Dependendo do grau e da frequência desse fechamento, essa ação pode ser essencial para hidratar o olho, protegê-lo ou transmitir uma mensagem não-verbal, como numa piscada de olhos atrevida num flerte. Origem e inserção O orbicular do olho é um músculo plano e largo que forma uma elipse ao redor da circunferência da órbita. É composto pelas partes orbital, https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-maxila https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-frontal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/viscerocranio https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ossos-da-orbita https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-externa-e-seus-ramos https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-internahttps://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-procero https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-procero https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-occipitofrontal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ossos-da-orbita https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-frontal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-frontal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/orbicular-do-olho https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-faciais palpebral e palpebral profunda, cada uma com suas próprias origens e inserções: • Parte orbital: sobrepõe a margem da órbita e se origina da parte nasal do osso frontal, do processo frontal da maxila e do ligamento palpebral medial. As fibras circundam a órbita completamente, estendendo-se para os tecidos moles das regiões adjacentes. A parte orbital não possui inserções ósseas, mas insere-se em várias estruturas de tecido mole da região periorbital. As fibras superiores se fundem com os músculos occipitofrontal, corrugador do supercílio e abaixador do supercílio, inserindo-se finalmente na pele e no tecido subcutâneo da sobrancelha. As fibras inferiores e mediais da parte orbital fundem-se com os músculos levantador do lábio superior, levantador do lábio superior e da asa nasal e zigomático menor. As fibras mais periféricas podem ir ainda mais além, inserindo-se frouxamente na parte temporal da aponeurose epicraniana. • Parte palpebral: origina-se na face superficial do ligamento palpebral medial. As fibras musculares compõem as pálpebras à medida que seguem em direção à comissura ocular lateral. Neste local, as fibras superiores e inferiores se unem e inserem-se no ligamento (rafe) palpebral lateral. As fibras mais periféricas da parte palpebral que cursam pelas margens de cada pálpebra formam o feixe ciliar. • Parte palpebral profunda: também conhecida como parte lacrimal, origina-se na superfície lateral e na crista lacrimal (parte superior) do osso lacrimal. As fibras cursam lateralmente, passando posteriormente ao saco lacrimal. Alguns se inserem no tarso superior e inferior das pálpebras, enquanto outros continuam além do tarso para se inserirem no ligamento palpebral lateral. Relações O músculo orbicular do olho está localizado na região orbital da face. Ele circunda a órbita e se estende para regiões próximas da cabeça: pálpebras, sobrancelhas e regiões temporal e infraorbital. O músculo sobrepõe o corrugador do supercílio e se funde inferiormente com um músculo altamente variável, o músculo malar, quando este está presente. As fibras do músculo levantador da pálpebra superior perfuram o orbicular do olho durante o seu trajeto em direção à pele da pálpebra superior. A parte orbital do músculo orbicular do olho é perfurada por duas importantes estruturas neurovasculares: a veia supraorbital e o nervo zigomático-facial. O orbicular do olho está situado superficialmente aos ramos palpebrais do nervo infraorbital, que também perfuram o músculo. Inervação O músculo orbicular do olho é inervado pelos ramos zigomático e temporal do nervo facial (nervo craniano VII). Vascularização O músculo orbicular do olho recebe sangue arterial de três ramos da artéria carótida externa: as artérias maxilar, temporal superficial e facial. A artéria oftálmica, um ramo da artéria carótida interna, também irriga o músculo. Funções O músculo orbicular do olho é considerado o esfíncter das pálpebras, estando envolvido na expressão facial, na proteção ocular e nos reflexos. A contração da parte orbital traciona a pele da testa e da bochecha em direção ao nariz. Esse mecanismo de proteção pode fechar parcial ou completamente as pálpebras, limitando a exposição dos olhos a possíveis agentes prejudiciais, como uma luz brilhante ou uma poeira voando. A contração da parte palpebral resulta num controle mais fino das pálpebras. Essas fibras musculares tracionam as pálpebras superiores para baixo e elevam as inferiores. Assim, a contração voluntária isolada da parte palpebral fecha suavemente as pálpebras, por exemplo ao piscar ou ao dormir. A parte palpebral também pode fechar involuntariamente as pálpebras como um mecanismo reflexo. Esse mecanismo protetor espalha as lágrimas produzidas pela glândula lacrimal por toda a superfície do globo ocular, de modo a mantê-la sempre úmida e livre de partículas potencialmente irritantes. O controle fino das pálpebras realizado pela parte palpebral também facilita a comunicação e a expressão não verbal. Por fim, a contração da parte palpebral profunda traciona as pálpebras e as papilas lacrimais medialmente e dilata o saco lacrimal. Essas ações, em conjunto, facilitam a drenagem das lágrimas pela córnea. Esta parte também está envolvida na compressão da glândula e dos ductos lacrimais, melhorando ainda mais o fluxo lacrimal. Infelizmente, a contração do orbicular do olho https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cornea-pt https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-interna https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-interna https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-externa-e-seus-ramos https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-externa-e-seus-ramos https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-zigomatico-menor https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-occipitofrontal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-occipitofrontal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-maxila pode ter alguns efeitos adversos. Ela pode criar, por exemplo, as pregas de pele no ângulo lateral das pálpebras ("pés de galinha"), também conhecidas como rugas. M. MASSETER→ O músculo masseter é um músculo forte, espesso e retangular, que se origina do arco zigomático e se estende até o ângulo da mandíbula. É constituído por uma parte superficial e uma parte profunda. O masseter é um dos músculos da mastigação, um grupo de músculos que também inclui o músculo temporal, o músculo pterigóideo lateral e o músculo pterigóideo medial. Suas funções são principalmente a elevação e a protrusão da mandíbula. Além disso, ele fornece sustentação à cápsula articular da articulação temporomandibular. Origem e inserção A parte superficial do masseter origina-se do processo maxilar do osso zigomático e dirige- se posterior e inferiormente em direção à tuberosidade massetérica, encontrada na parte inferior da superfície lateral do ramo da mandíbula. A parte profunda é constituída por fibras musculares que se dirigem verticalmente. Esta parte tem sua origem em toda a extensão da margem inferior do arco zigomático, e se insere na superfície lateral do ramo da mandíbula, superiormente à inserção da parte superficial do músculo. Devido à sua localização, o masseter pode ser facilmente palpado na cavidade oral ao longo da bochecha. Além disso, algumas das fibras profundas irradiam para a cápsula anterior e para o disco articular da articulação temporomandibular. Relações Todo o aspecto superficial (lateral) do músculo é revestido por uma fáscia massetérica, que é fina, mas muito forte. Ainda no aspecto superficial, o ducto da glândula parótida cruza a superfície do músculo, inferiormente ao processo zigomático. Este ducto cursa principalmente sobre a parte anterior da face lateral, ou seja, está localizado anterolateralmente ao masseter. A parte superficial da própria glândula parótida também está localizada superficialmente ao masseter, mas um pouco mais posteriormente, ou seja, posterolateralmente ao músculo. Além da glândula parótida,podem ser encontradas mais algumas estruturas na face lateral do músculo: •Ramos terminais do nervo facial •Veia facial •Artéria facial •Músculo risório •Músculo zigomático maior A superfície medial ou interna do masseter relaciona-se principalmente com o ramo da mandíbula, cobrindo quase completamente a sua face superficial. Ela forma a parede lateral de um espaço facial denominado espaço submassetérico, que é um espaço potencial bilateral, localizado entre a face lateral da mandíbula e a face medial do músculo masseter. Profundamente à parte posterior da face medial do músculo, ou simplesmente posteromedialmente a ele, encontra-se o músculo temporal. Anteriormente ao músculo masseter encontra-se o músculo bucinador. O ducto da glândula parótida penetra e atravessa as fibras do músculo bucinador para se dirigir para o interior da cavidade oral, abrindo-se na face interna da bochecha. A face posterior do masseter localiza-se anteriormente à parte profunda da glândula parótida. Isso significa que a glândula parótida circunda praticamente toda a face posterior e a maior parte da superfície lateral do músculo. Inervação Tal como todos os músculos da mastigação, o músculo masseter é inervado por um ramo especial do nervo mandibular, conhecido como nervo massetérico. Vascularização O músculo masseter é vascularizado pela artéria massetérica, um ramo da artéria maxilar. Função O masseter é um dos quatro músculos da mastigação. Tem como função a elevação da mandíbula, levando a um poderoso fechamento da boca. A contração da parte superior do masseter, que se dirige diagonalmente para a frente, promove um movimento da mandíbula para na direção anterior (protrusão). Além disso, o músculo também ajuda a estabilizar a tensão da https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-mandibular-do-nervo-trigemeo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-bucinador https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-zigomatico-maior https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-risorio https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-glandula-parotida https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-glandula-parotida https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-temporomandibular https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-temporomandibular https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cavidade-oral https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-mandibula https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-zigomatico https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-temporomandibular https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-temporomandibular https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-mandibula https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-pteriogoideo-medial https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-pterigoideo-lateral https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-temporal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-temporal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-da-mastigacao cápsula articular da articulação temporomandibular. M. PALATOGLOSSO→ Origina-se na superfície inferior da aponeurose palatina e se insere a cada lado da língua. Eleva a base da língua ou abaixa o palato mole, na dependência do movimento. - O palatoglosso é anatomicamente classificado como parte dos músculos da faringe. Entretanto, suas inserções na língua também fazem dele um músculo extrínseco da língua. Ele se origina da parte oral da aponeurose do palato mole e se insere nas margens laterais da língua. Seu papel como músculo extrínseco é elevar a superfície dorsal da língua (enquanto trabalha sinergicamente com o palatoglosso contralateral) para agir como um esfíncter no istmo orofaríngeo. Inervação Vascularização Relações Inervação Vascularização Funções Relações Vascularização Função