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SOI V - TICs S5 - Acidente Vascular Encefálico

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TICs Semana 5 – Acidente Vascular Encefálico 
Discente: Cecília da Silva Tourinho 
Turma: XXXIII – SOI V 
 
Qual tipo de tomografia utilizamos na avaliação do paciente com quadro agudo 
de AVC? Quais as três perguntas que devemos tem em mente antes de utilizar 
trombólise IV? 
O acidente vascular cerebral (AVC), ou encefálico (AVE), é definido como um 
déficit neurológico geralmente focal, de instalação súbita ou evolução rápida, 
explicado pela falta de irrigação de uma artéria cerebral. Pode ser dividido em 
isquêmico, quando ocorre a oclusão de um vaso, seja por trombose ou embolia, 
levando à hipoperfusão e consequente infarto do parênquima encefálico; ou 
hemorrágico, originado pela ruptura de um vaso, permitindo o extravasamento de 
sangue para o parênquima cerebral ou para o espaço subaracnoide. 
Em relação ao diagnóstico do AVE, a tomografia computadorizada (TC) de 
crânio constitui o exame de imagem ideal para avaliação inicial do paciente, capaz de 
identificar se a lesão encefálica é de natureza isquêmica ou hemorrágica e de informar 
sobre a extensão do acidente, além de possuir uma melhor relação tempo-custo para 
realização. A TC sem contraste apresenta sensibilidade significativa na identificação 
de isquemia cerebral aguda, sendo alguns dos achados precoces: hipodensidade 
focal no parênquima encefálico, apagamento dos sulcos e cisternas, e artéria cerebral 
média hiperdensa. 
Outra importância da TC é que ela ajuda a estabelecer o tratamento com 
trombólise intravenosa em casos de AVE isquêmico, quando realizada dentro de 4 
horas e 30 minutos da instalação dos sintomas (janela terapêutica). O procedimento 
da trombólise é feito a fim de dissolver o trombo ou êmbolo presente na circulação, 
restaurando o fluxo sanguíneo nas regiões isquêmicas ainda não infartadas. Existe 
uma série de critérios que podem incluir ou excluir o paciente da terapia trombolítica. 
Por este motivo, três perguntas devem ser feitas antes de utilizar a trombólise, as 
quais são: 
1. A pressão arterial do paciente encontra-se alterada? O controle rigoroso da 
pressão arterial é um dos critérios de inclusão do tratamento trombolítico IV, de 
modo que, uma pressão sistólica > 185 mmHg ou diastólica > 110 mmHg 
descartam essa possibilidade. 
2. Existem hemorragias ou riscos de hemorragias para o paciente? A TC de crânio 
é essencial para descartar evidências de hemorragia, possibilitando a aplicação 
da trombólise. 
3. O paciente mostrou alguma alteração neurológica e/ou convulsão no começo 
do AVC? 
Vale ressaltar que, quanto mais rápido o paciente com AVE for tratado, menor 
a área de infarto cerebral e, consequentemente, melhor o seu prognóstico. Assim, 
menos sequelas e incapacidades residuais da doença serão desenvolvidas, 
aumentando a qualidade de vida da pessoa acometida. 
 
 
Figura 1 - Territórios de distribuição das artérias cerebrais 
 
Fonte: Radiopaedia 
A cor vermelha indica o território irrigado pela artéria cerebral média. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CONCEIÇÃO, D. L. et al. Tomografia computadorizada no acidente vascular cerebral 
isquêmico. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 2, p. 6329–6333, 
mar./abr. 2023. 
SZYMANSKI, P. et al. Trombólise Endovenosa em Acidente Vascular Cerebral 
isquêmico: uma revisão de literatura. Revista Neurociências, v. 29, 19 ago. 2021. 
RODRIGUES, M. M.; BERTOLUCCI, P. H. F. Neurologia para o Clínico-Geral. 
Barueri, SP: Editora Manole, 2014.

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