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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU TERESINA BACHARELADO EM ENFERMAGEM Claisla Maria Borges da Costa RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO CURRICULAR II TERESINA – PI 2023 Claisla Maria Borges da Costa RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO CURRICULAR Relatório apresentado ao curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Uninassau Teresina, como pré- requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Estágio Supervisionado II. TERESINA – PI 2023 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO ......................................................................................... 4 3. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ........................................................... 4 1. Educação sobre Diabetes: .............................................................................. 11 2. Hidratação Adequada: .................................................................................... 11 3. Monitoramento de Sinais Vitais e Sintomas: ................................................... 11 4. Cuidados com os Pés: .................................................................................... 11 7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 12 8.0 ANÁLISE SWOT ..................................................................................................... 13 9.0 REFERÊNCIAS . ...................................................................................................... 14 3 1.INTRODUÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) representa uma oportunidade singular e essencial na formação do estudante de enfermagem. Durante esse período, o aluno não apenas adquire conhecimentos, mas também desempenha o papel de educador. Essa dinâmica é enriquecida pelo contexto específico do estágio, onde a experiência se desenrola. Nesse cenário, os estudantes vivenciam uma transformação significativa, transitando de uma fase inicial como "pessoa" para uma fase final em que se tornam profissionais consolidados. Esse processo não apenas fortalece as habilidades técnicas, mas também contribui para o desenvolvimento pessoal e a construção de uma identidade profissional sólida. O ECS, portanto, é um componente fundamental que molda o futuro enfermeiro, proporcionando uma interação valiosa entre aprendizado e ensino. No Estágio Curricular Supervisionado (ECS), o aluno desempenha um papel central na construção do seu conhecimento. Ao ser integrado à rotina diária do local de estágio, ele tem a oportunidade de vivenciar as práticas e atividades inerentes à profissão de Enfermagem. Através da imersão nos diversos cenários oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível adquirir conhecimentos e experiências relacionadas às políticas públicas de saúde. O objetivo é promover uma compreensão aprofundada da organização do sistema de saúde, incentivando, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de habilidades no contexto do trabalho em equipe multidisciplinar. Este processo proporciona uma formação mais abrangente e alinhada às demandas do campo profissional, enriquecendo a preparação do estudante para os desafios futuros da prática da enfermagem. O estágio no Hospital do Monte Castelo, ele fomentou o meu aprendizado, em relação às demandas do enfermeiro, o SUS, ambiente hospitalar. Pontuando no meu futuro na enfermagem algo engrandecedor. 4 2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO Integrar teoria e prática para fornecer cuidados de enfermagem eficazes, desenvolver habilidades de comunicação eficaz com pacientes, familiares e equipe de saúde, aprender a liderar e coordenar pequenas atividades no ambiente de trabalho, aprender a lidar com situações sensíveis e emocionais de forma compassiva. 3. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO A infraestrutura do Hospital do Monte Castelo é fundamental para sustentar a prestação de cuidados de saúde de alta qualidade. O hospital se destaca por oferecer uma estrutura adequada para atender às necessidades dos pacientes quanto à equipe. A seguir, apresento detalhes sobre as diversas áreas e departamentos que compõem nossas instalações: Centro de Material e Esterilização (CME): ● Supervisiona minuciosamente o preparo, lavagem e armazenamento adequado de materiais. ● Mantém a distribuição de materiais cirúrgicos de maneira organizada e eficiente. Farmácia e Central de Abastecimento: ● A central de abastecimento de farmácia é o coração do fornecimento de medicamentos e materiais essenciais. ● Distribui medicamentos com segurança, contribuindo para a melhoria do paciente. Radiologia e Laboratório: ● Contamos com uma área de laboratório para análises clínicas e diagnóstico preciso. Atendimento Ambulatorial: ● Dois consultórios de atendimento ambulatorial para consultas externas, proporcionando amplo acesso aos cuidados médicos. Ultrassonografia e Ecocardiograma: ● Salas dedicadas para ultrassonografia e ecocardiograma, garantindo diagnósticos avançados por imagem de alta qualidade. Sala de Arquivo: 5 ● Uma sala de arquivo é mantida para garantir a organização e a recuperação eficiente de registros médicos e informações do paciente. Almoxarifado: ● Armazenando e distribuindo materiais para diversos departamentos, assegurando um fluxo constante de suprimentos. Núcleos e Setores Específicos: ● O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), desempenham papéis de segurança tanto para o paciente quanto para a equipe. Necrotério: ● Um espaço dedicado à preparação e documentação de óbitos, com respeito e dignidade. Isolamentos e Leitos: ● Quatro quartos de isolamento e 51 leitos específicos para pacientes que requerem cuidados especiais. Urgência e Emergência: ● Duas salas de estabilização para casos críticos, áreas para medicação, soro rápido e procedimentos de emergência. Observação e Postos: ● Salas de observação, enfermarias com 3 leitos e postos de enfermagem bem equipados para monitorização eficaz dos pacientes. Fisioterapia, Laboratório e Expurgo: ● Sala de fisioterapia, laboratório e expurgo para atender às necessidades de tratamento e higiene hospitalar. Redes Hospitalares: ● O hospital faz parte de uma rede hospitalar que colabora com outras instituições de saúde, oferecendo cuidados abrangentes e acessíveis à comunidade. 6 7 4.0 APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO 4.1 - Conceito e dados epidemiológico da Doença Diabetes: Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentesadultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões. Esses dados estão no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF) . Mundialmente, o diabetes se tornou um sério problema de saúde pública, cujas previsões vêm sendo superadas a cada nova triagem. Por exemplo, em 2000, a estimativa global de adultos vivendo com diabetes era de 151 milhões. Em 2009, havia crescido 88%, para 285 milhões. Em 2020, calcula-se que 9,3% dos adultos, entre 20 e 79 anos (assombrosos 463 milhões de pessoas) vivem com diabetes. Além disso, 1,1 milhão de crianças e adolescentes com menos de 20 anos apresentam diabetes tipo 1. Depleção de volume: A depleção de volume ou a contração do volume de líquido extracelular (LEC) resulta da diminuição do total de sódio corporal. As causas incluem vômitos, sudorese excessiva, diarréia, queimaduras, uso de diuréticos e insuficiência renal. As características clínicas incluem diminuição do turgor cutâneo, mucosas secas, taquicardia e hipotensão ortostática. O diagnóstico é clínico. O tratamento é feito pela administração de sódio e água. https://diabetesatlas.org/en/resources/ https://diabetesatlas.org/en/resources/ 8 4.2 - Descrições da Doença Diabetes : Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. Tipo 2 : Resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida. Outros tipos são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.). Depleção de volume: A volemia é um equilíbrio entre água e solutos, sendo o Na o que se encontra em maioria. A depleção de volume (também conhecida como hipovolemia) refere-se à perda de água e Na, enquanto a desidratação refere-se apenas à perda de água. A desidratação é causada principalmente pela diminuição da ingestão de água e apresenta-se com aumento da sede e pode progredir para alteração do estado mental e diminuição da pressão arterial, sendo grave. A depleção de volume pode ser causada por perdas gastrointestinais, perdas renais, hemorragia, ingestão insuficiente de Na oral ou movimento de líquidos para o terceiro espaço. A apresentação clínica cursa com sintomas relativamente inespecíficos, mas acabará por causar diminuição da pressão arterial se for grave. O diagnóstico destes desequilíbrios é baseado em achados laboratoriais, além de sintomas e sinais clínicos, que podem ser subtis e pouco confiáveis. O tratamento requer diferenciação entre estas 2 condições, sendo que consiste em administrar fluidos com tonicidade semelhante aos fluidos perdidos; os fluidos isotônicos são usados em caso de depleção de volume e os fluidos hipotônicos são usados na desidratação. 4.3 – Sinais e sintomas da doença Diabetes: Principais sintomas do DM tipo 1 : vontade de urinar diversas vezes; fome frequente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito. Principais sintomas do DM tipo 2 : infecções frequentes; alteração visual (visão 9 embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés; furúnculos. Depleção de volume : Quando a perda de líquidos é < 5% do volume de líquido extracelular (depleção leve do volume), o único sinal pode ser a diminuição do turgor cutâneo (avaliado melhor na porção superior do torso). Observe que o turgor cutâneo pode ser baixo em indivíduos idosos, independentemente do estado do volume. Os pacientes podem se queixar de sede. Mucosas secas nem sempre se correlacionam à depleção de volume, em especial nos idosos e indivíduos que respiram pela boca. A oligúria é típica. Quando o volume de líquido extracelular diminui de 5 a 10% (depleção moderada de volume), geralmente há taquicardia ortostática, hipotensão, ou ambas, mas nem sempre estão presentes. As alterações ortostáticas também podem ocorrer em pacientes sem depleção do volume de líquido extracelular, em particular nos acamados e sem condicionamento. Turgor da pele pode diminuir ainda mais. Quando a desidratação é > 10% do líquido extracelular (depleção grave de líquidos), podem ocorrer sinais de choque (p. ex., taquipneia, taquicardia, hipotensão, confusão, diminuição do preenchimento capilar). 4.4 - Exames recentes do paciente Laboratoriais (10/11/2023) HB: 14,5/ HT: 41,4/ LEUC: 7040/ BAS: 1%/ PLAQ: 229000/ CA IÔNICO: 5,2/ K: 5,2/ NA: 122/ UR: 50/ CR: 0,7/ MG: 2 / PCR: 47,2/ GGT: FA 202/ PROT TOTAIS: 7,7/ ALB: 2,7/ GLOB: 5/ BD: 0,12/ BI: 0,24/ VHS: 71 Gasometria (10/11/2023) PH: 7,18/ PCO2: 19/ P02: 38/ HCO3: 7,1/ SO2: 56 Urocultura (20/11/2023) ACINETOBACTER BAUMANNII SENSÍVEL BACTRIM https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque 10 5.0 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 5.1 – Histórico de Enfermagem Paciente, M.S.B.D.C de 52 anos, natural e residente de Teresina, deu entrada neste serviço no dia 08/11/2023 com quadro de anorexia, astenia e constipação há 5 dias da admissão. Paciente sarcopenia e desidratada, taquicárdico e agitado. Comorbidades: Diabética há 5 anos e nega outras comorbidades. Refere fazer uso de insulina NPH. Relata ter feito amputação de 4 e 5 pododáctilos no pé direito. Nega comorbidades na família, nega etilismo e tabagismo. Refere alergia a dipirona. 5.2 Evolução do dia 22/11/2023 Paciente segue em repouso no leito, consciente, orientado, fásico, eupneico, hipocorado. Abdome rígido. Dieta via oral, diurese espontânea. Relata conspiração há 3 dias, refere disfagia, dor ao ingerir alimentos, insônia, deambulando sem auxílio. Segue em cuidados de enfermagem. 5.3 Evolução do dia 24/11/2023 Paciente, consciente, fásico, orientado, deambulando sem auxílio, ativo, afebril. Aceita dieta ofertada. Diureses presentes, evacuações ausentes há 5 dias. Pele com ausência de lesões, ictérica. Segue em soroterapia com acesso venoso pérvio em MSD, ausência de sinais flogísticos.Ausência de extertores pulmonares, ruídos hidroaéreos em todos os quadrantes abdominais. Realizada direito coleta sanguínea para hemograma pela manhã, em jejum. Aguardando resultado.Orientado a manter repouso no leito. Segue aos cuidados de enfermagem 5.4 Evolução do dia 28/11/2023 Consciente, calma, cooperante, deambulando, relata não ter evacuado até o momentoe ter urinado duas vezes à noite. Ao exame físico: apresenta couro cabeludo íntegro e limpo, pavilhões auriculares limpos, escleróticas anictéricas, mucosas hipocoradas, cavidade oral limpa e com prótese dentária, pele desidratada.Membro superior direito com acesso venoso periférico em região anterior do braço, salinizado e com curativo limpo. Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares universalmente audíveis; ausculta cardíaca em três tempos; abdome plano, indolor a palpação com presença de ruídos hidroaéreos. Sinais Vitais: Temperatura: 35,5 ° C; Pulso: 67 bpm; Respiração: 17 bpm; Pressão Arterial: 130 x 90 mmHg. 11 6.0 – Diagnósticos de Enfermagem DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE ENFERMAGEM Risco de quedas Realizar uma avaliação completa do risco de quedas, incluindo fatores como idade, histórico de quedas, mobilidade, visão, efeitos colaterais de medicamentos, etc. O paciente não sofre quedas durante o período de intervenção. Risco de infecção Incentivar e auxiliar o paciente na manutenção de uma boa higiene pessoal, incluindo lavagem das mãos. A pele e mucosas do paciente permanecem íntegras e sem sinais de infecção. Risco de lesão Realizar cuidados apropriados na ferida de acordo com as práticas clínicas padrão. A ferida cicatriza conforme esperado, com melhora progressiva ao longo do tempo. Padrão de sono perturbado Realizar uma avaliação detalhada do padrão de sono do paciente, considerando o ambiente hospitalar, condições clínicas e rotinas de cuidados. O paciente relata uma melhoria na qualidade do sono durante a hospitalização. Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades do corpo Realizar uma avaliação nutricional abrangente para identificar deficiências específicas e determinar as necessidades calóricas e nutricionais do paciente. O paciente demonstra uma melhoria no estado nutricional, evidenciada por ganho de peso, aumento da massa muscular e melhorias nos níveis de nutrientes no sangue. Ansiedade Realizar uma avaliação abrangente da ansiedade, incluindo fatores desencadeantes, sintomas e impacto na qualidade de vida do paciente. O paciente relata uma diminuição nos níveis de ansiedade em relação aos sintomas iniciais. Constipação Realizar uma avaliação detalhada dos padrões intestinais do paciente, incluindo frequência e consistência das evacuações. O paciente relata uma melhoria na frequência das evacuações, atingindo as metas estabelecidas. Risco de desidratação Realizar uma avaliação do estado de hidratação do paciente, considerando sinais clínicos, como turgor da pele, mucosas, frequência cardíaca e pressão arterial. O paciente mantém um equilíbrio adequado de líquidos e eletrólitos. 12 Risco de complicações relacionadas à diabetes Realizar monitoramento regular dos níveis de glicose no sangue para garantir que estejam dentro da faixa alvo. Condições de saúde adicionais, como hipertensão e dislipidemia, estão controladas e gerenciadas adequadamente. 6.1 Recomendações para paciente na alta hospitalar Ao preparar um paciente com diabetes e depleção de volume para a alta hospitalar, é essencial fornecer informações e orientações abrangentes para promover a continuidade dos cuidados em casa. Aqui estão algumas recomendações específicas para a alta hospitalar: 1. Educação sobre Diabetes: ● Gestão da Glicose: orientações claras sobre como monitorar os níveis de glicose no sangue e a administração adequada de medicamentos antidiabéticos, incluindo insulina, se necessário. ● Dieta Equilibrada: Explique a importância de uma dieta equilibrada, com ênfase em escolhas alimentares saudáveis, controle de porções e horários regulares de refeições. 2. Hidratação Adequada: ● Ingestão de Líquidos: Destaque a necessidade de manter uma ingestão adequada de líquidos, especialmente para prevenir a depleção de volume. Explique como monitorar os sinais de desidratação, como sede excessiva, boca seca e urina concentrada. 3. Monitoramento de Sinais Vitais e Sintomas: ● Autoavaliação Diária: Instrua o paciente a realizar uma autoavaliação diária, incluindo medição da temperatura, pressão arterial e peso corporal. Forneça orientações sobre quando entrar em contato com a equipe médica em caso de alterações significativas. 4. Cuidados com os Pés: ● Exame Diário dos Pés: Eduque o paciente sobre a importância de examinar os pés diariamente em busca de cortes, feridas, bolhas ou qualquer sinal de infecção. Incentive o uso de calçados confortáveis e apropriados. 13 7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS A experiência do estágio supervisionado, embora seja uma etapa fundamental na formação acadêmica do aluno de enfermagem, muitas vezes se apresenta como um desafio emocional considerável. A presença constante do sentimento de insegurança e medo torna esse momento único da graduação algo preocupante, especialmente pela ausência frequente do professor, que normalmente atua como guia e apoio nesse processo. É evidente que o aluno enfrenta, de maneira recorrente, fatores intrínsecos aos setores hospitalares que podem intensificar essas dificuldades emocionais. Dentre esses desafios, destaca-se a resistência por parte das equipes de enfermagem e médicos em aceitar estagiários. Essa relutância acaba por criar um ambiente desfavorável, no qual a falta de acolhimento e o sentimento de ser inferiorizado são recorrentes. A indiferença nas ações e atitudes por parte da equipe, que muitas vezes não condizem com princípios éticos e morais, agrava ainda mais a situação. Essa falta de apoio e orientação pode levar a um impacto negativo na autoconfiança do aluno, comprometendo seu desenvolvimento profissional e a percepção da enfermagem como uma carreira colaborativa. 14 8.0 ANÁLISE SWOT FORÇAS (INTERNA) FRAQUEZAS (INTERNA) Aspectos humanos, como empatia e compaixão, são fundamentais para a prática da enfermagem. Carga de trabalho excessiva pode levar à fadiga e ao estresse, afetando negativamente a qualidade dos cuidados prestados. Participação ativa em equipes multidisciplinares, promovendo uma abordagem holística aos cuidados de saúde. Em alguns contextos, a enfermagem pode enfrentar falta de reconhecimento adequado em comparação com outras profissões de saúde. OPORTUNIDADE( EXTERNO) AMEAÇA(EXTERNO) Oportunidades para o desenvolvimento de habilidades de liderança entre os profissionais de enfermagem. A escassez de profissionais de enfermagem pode levar a uma carga de trabalho excessiva e impactar a qualidade dos cuidados. Integração de tecnologias inovadoras para melhorar a eficiência e a qualidade dos cuidados. Mudanças frequentes na política de saúde podem afetar os recursos disponíveis e os modelos de prestação de cuidados. 15 9.0 REFERÊNCIAS JardimS. H., BernardinoP. dos S., FerreiraB. N., & CacciariP. (2021). Contribuições das práticas e estágios no curso de enfermagem para a formação acadêmica. Revista Eletrônica Acervo Saúde , 13 (2), e6172. FERREIRA, R. K. R.;ROCHA, M. B. A importância das práticas educativas do estágio supervisionado na formação do enfermeiro: uma revisão integrativa . Research, Society and Development, [S. l.] , v. 9, n. 4, p. e121942933, 2020. Biblioteca Virtual em Saúde . Diabetes. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/diabete/s> . Acesso em: 26 nov. 2023. Manual MDS. Depleção de volume. Disponível em <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crino s-e-metab%C3%B3licos/metabolismo-de-l%C3%ADquidos/deple%C3%A7%C3%A3o- de-volume> . Acesso em: 27 nov. 2023. https://bvsms.saude.gov.br/
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