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RELATORIO AREA HOSPITALAR claislaa- Documentos Google

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU TERESINA 
 BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 Claisla Maria Borges da Costa 
 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 DURANTE O ESTÁGIO CURRICULAR II 
 TERESINA – 
 PI 2023 
 Claisla Maria Borges da Costa 
 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 DURANTE O ESTÁGIO CURRICULAR 
 Relatório apresentado ao curso de 
 Bacharelado em Enfermagem do Centro 
 Universitário Uninassau Teresina, como pré- 
 requisito para obtenção de nota parcial na 
 disciplina de Estágio Supervisionado II. 
 TERESINA – PI 
 2023 
 SUMÁRIO 
 1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 
 2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO ......................................................................................... 4 
 3. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ........................................................... 4 
 1. Educação sobre Diabetes: .............................................................................. 11 
 2. Hidratação Adequada: .................................................................................... 11 
 3. Monitoramento de Sinais Vitais e Sintomas: ................................................... 11 
 4. Cuidados com os Pés: .................................................................................... 11 
 7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 12 
 8.0 ANÁLISE SWOT ..................................................................................................... 13 
 9.0 REFERÊNCIAS . ...................................................................................................... 14 
 3 
 1.INTRODUÇÃO 
 O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) representa uma oportunidade singular e 
 essencial na formação do estudante de enfermagem. Durante esse período, o aluno 
 não apenas adquire conhecimentos, mas também desempenha o papel de educador. 
 Essa dinâmica é enriquecida pelo contexto específico do estágio, onde a experiência 
 se desenrola. 
 Nesse cenário, os estudantes vivenciam uma transformação significativa, transitando 
 de uma fase inicial como "pessoa" para uma fase final em que se tornam profissionais 
 consolidados. Esse processo não apenas fortalece as habilidades técnicas, mas 
 também contribui para o desenvolvimento pessoal e a construção de uma identidade 
 profissional sólida. O ECS, portanto, é um componente fundamental que molda o 
 futuro enfermeiro, proporcionando uma interação valiosa entre aprendizado e ensino. 
 No Estágio Curricular Supervisionado (ECS), o aluno desempenha um papel central na 
 construção do seu conhecimento. Ao ser integrado à rotina diária do local de estágio, 
 ele tem a oportunidade de vivenciar as práticas e atividades inerentes à profissão de 
 Enfermagem. Através da imersão nos diversos cenários oferecidos pelo Sistema Único 
 de Saúde (SUS), é possível adquirir conhecimentos e experiências relacionadas às 
 políticas públicas de saúde. O objetivo é promover uma compreensão aprofundada da 
 organização do sistema de saúde, incentivando, ao mesmo tempo, o desenvolvimento 
 de habilidades no contexto do trabalho em equipe multidisciplinar. Este processo 
 proporciona uma formação mais abrangente e alinhada às demandas do campo 
 profissional, enriquecendo a preparação do estudante para os desafios futuros da 
 prática da enfermagem. 
 O estágio no Hospital do Monte Castelo, ele fomentou o meu aprendizado, em relação 
 às demandas do enfermeiro, o SUS, ambiente hospitalar. Pontuando no meu futuro na 
 enfermagem algo engrandecedor. 
 4 
 2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO 
 Integrar teoria e prática para fornecer cuidados de enfermagem eficazes, desenvolver 
 habilidades de comunicação eficaz com pacientes, familiares e equipe de saúde, 
 aprender a liderar e coordenar pequenas atividades no ambiente de trabalho, aprender 
 a lidar com situações sensíveis e emocionais de forma compassiva. 
 3. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 A infraestrutura do Hospital do Monte Castelo é fundamental para sustentar a 
 prestação de cuidados de saúde de alta qualidade. O hospital se destaca por oferecer 
 uma estrutura adequada para atender às necessidades dos pacientes quanto à 
 equipe. A seguir, apresento detalhes sobre as diversas áreas e departamentos que 
 compõem nossas instalações: 
 Centro de Material e Esterilização (CME): 
 ● Supervisiona minuciosamente o preparo, lavagem e armazenamento 
 adequado de materiais. 
 ● Mantém a distribuição de materiais cirúrgicos de maneira organizada e 
 eficiente. 
 Farmácia e Central de Abastecimento: 
 ● A central de abastecimento de farmácia é o coração do fornecimento de 
 medicamentos e materiais essenciais. 
 ● Distribui medicamentos com segurança, contribuindo para a melhoria do 
 paciente. 
 Radiologia e Laboratório: 
 ● Contamos com uma área de laboratório para análises clínicas e 
 diagnóstico preciso. 
 Atendimento Ambulatorial: 
 ● Dois consultórios de atendimento ambulatorial para consultas externas, 
 proporcionando amplo acesso aos cuidados médicos. 
 Ultrassonografia e Ecocardiograma: 
 ● Salas dedicadas para ultrassonografia e ecocardiograma, garantindo 
 diagnósticos avançados por imagem de alta qualidade. 
 Sala de Arquivo: 
 5 
 ● Uma sala de arquivo é mantida para garantir a organização e a 
 recuperação eficiente de registros médicos e informações do paciente. 
 Almoxarifado: 
 ● Armazenando e distribuindo materiais para diversos departamentos, 
 assegurando um fluxo constante de suprimentos. 
 Núcleos e Setores Específicos: 
 ● O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e a Comissão de Controle de 
 Infecção Hospitalar (CCIH), desempenham papéis de segurança tanto 
 para o paciente quanto para a equipe. 
 Necrotério: 
 ● Um espaço dedicado à preparação e documentação de óbitos, com 
 respeito e dignidade. 
 Isolamentos e Leitos: 
 ● Quatro quartos de isolamento e 51 leitos específicos para pacientes que 
 requerem cuidados especiais. 
 Urgência e Emergência: 
 ● Duas salas de estabilização para casos críticos, áreas para medicação, 
 soro rápido e procedimentos de emergência. 
 Observação e Postos: 
 ● Salas de observação, enfermarias com 3 leitos e postos de enfermagem 
 bem equipados para monitorização eficaz dos pacientes. 
 Fisioterapia, Laboratório e Expurgo: 
 ● Sala de fisioterapia, laboratório e expurgo para atender às necessidades 
 de tratamento e higiene hospitalar. 
 Redes Hospitalares: 
 ● O hospital faz parte de uma rede hospitalar que colabora com outras 
 instituições de saúde, oferecendo cuidados abrangentes e acessíveis à 
 comunidade. 
 6 
 7 
 4.0 APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO 
 4.1 - Conceito e dados epidemiológico da Doença 
 Diabetes: Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, 
 decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer 
 adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável 
 pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit 
 na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas 
 taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. 
 O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de 
 doentesadultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e 
 Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões. 
 Esses dados estão no Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes 
 (IDF) . 
 Mundialmente, o diabetes se tornou um sério problema de saúde pública, cujas 
 previsões vêm sendo superadas a cada nova triagem. Por exemplo, em 2000, a 
 estimativa global de adultos vivendo com diabetes era de 151 milhões. Em 2009, havia 
 crescido 88%, para 285 milhões. Em 2020, calcula-se que 9,3% dos adultos, entre 20 
 e 79 anos (assombrosos 463 milhões de pessoas) vivem com diabetes. Além disso, 
 1,1 milhão de crianças e adolescentes com menos de 20 anos apresentam diabetes 
 tipo 1. 
 Depleção de volume: A depleção de volume ou a contração do volume de líquido 
 extracelular (LEC) resulta da diminuição do total de sódio corporal. As causas incluem 
 vômitos, sudorese excessiva, diarréia, queimaduras, uso de diuréticos e insuficiência 
 renal. As características clínicas incluem diminuição do turgor cutâneo, mucosas 
 secas, taquicardia e hipotensão ortostática. O diagnóstico é clínico. O tratamento é 
 feito pela administração de sódio e água. 
https://diabetesatlas.org/en/resources/
https://diabetesatlas.org/en/resources/
 8 
 4.2 - Descrições da Doença 
 Diabetes : Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de insulina, em 
 decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as 
 células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. 
 Tipo 2 : Resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. 
 Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. 
 Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela 
 primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata 
 ainda não é conhecida. 
 Outros tipos são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou 
 com o uso de medicamentos. Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; 
 defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, 
 neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos 
 químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.). 
 Depleção de volume: A volemia é um equilíbrio entre água e solutos, sendo o Na o 
 que se encontra em maioria. A depleção de volume (também conhecida como 
 hipovolemia) refere-se à perda de água e Na, enquanto a desidratação refere-se 
 apenas à perda de água. A desidratação é causada principalmente pela diminuição da 
 ingestão de água e apresenta-se com aumento da sede e pode progredir para 
 alteração do estado mental e diminuição da pressão arterial, sendo grave. A depleção 
 de volume pode ser causada por perdas gastrointestinais, perdas renais, hemorragia, 
 ingestão insuficiente de Na oral ou movimento de líquidos para o terceiro espaço. A 
 apresentação clínica cursa com sintomas relativamente inespecíficos, mas acabará 
 por causar diminuição da pressão arterial se for grave. O diagnóstico destes 
 desequilíbrios é baseado em achados laboratoriais, além de sintomas e sinais clínicos, 
 que podem ser subtis e pouco confiáveis. O tratamento requer diferenciação entre 
 estas 2 condições, sendo que consiste em administrar fluidos com tonicidade 
 semelhante aos fluidos perdidos; os fluidos isotônicos são usados em caso de 
 depleção de volume e os fluidos hipotônicos são usados na desidratação. 
 4.3 – Sinais e sintomas da doença 
 Diabetes: 
 Principais sintomas do DM tipo 1 : vontade de urinar diversas vezes; fome frequente; 
 sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; 
 náusea; vômito. 
 Principais sintomas do DM tipo 2 : infecções frequentes; alteração visual (visão 
 9 
 embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés; furúnculos. 
 Depleção de volume : Quando a perda de líquidos é < 5% do volume de líquido 
 extracelular (depleção leve do volume), o único sinal pode ser a diminuição do turgor 
 cutâneo (avaliado melhor na porção superior do torso). Observe que o turgor cutâneo 
 pode ser baixo em indivíduos idosos, independentemente do estado do volume. Os 
 pacientes podem se queixar de sede. Mucosas secas nem sempre se correlacionam à 
 depleção de volume, em especial nos idosos e indivíduos que respiram pela boca. A 
 oligúria é típica. 
 Quando o volume de líquido extracelular diminui de 5 a 10% (depleção moderada de 
 volume), geralmente há taquicardia ortostática, hipotensão, ou ambas, mas nem 
 sempre estão presentes. As alterações ortostáticas também podem ocorrer em 
 pacientes sem depleção do volume de líquido extracelular, em particular nos 
 acamados e sem condicionamento. Turgor da pele pode diminuir ainda mais. 
 Quando a desidratação é > 10% do líquido extracelular (depleção grave de líquidos), 
 podem ocorrer sinais de choque (p. ex., taquipneia, taquicardia, hipotensão, confusão, 
 diminuição do preenchimento capilar). 
 4.4 - Exames recentes do paciente 
 Laboratoriais (10/11/2023) HB: 14,5/ HT: 41,4/ LEUC: 7040/ BAS: 1%/ 
 PLAQ: 229000/ CA IÔNICO: 5,2/ K: 5,2/ NA: 
 122/ UR: 50/ CR: 0,7/ MG: 2 / PCR: 47,2/ 
 GGT: FA 202/ PROT TOTAIS: 7,7/ ALB: 2,7/ 
 GLOB: 5/ BD: 0,12/ BI: 0,24/ VHS: 71 
 Gasometria (10/11/2023) PH: 7,18/ PCO2: 19/ P02: 38/ HCO3: 7,1/ 
 SO2: 56 
 Urocultura (20/11/2023) ACINETOBACTER BAUMANNII SENSÍVEL 
 BACTRIM 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/choque
 10 
 5.0 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 5.1 – Histórico de Enfermagem 
 Paciente, M.S.B.D.C de 52 anos, natural e residente de Teresina, deu entrada neste 
 serviço no dia 08/11/2023 com quadro de anorexia, astenia e constipação há 5 dias da 
 admissão. Paciente sarcopenia e desidratada, taquicárdico e agitado. Comorbidades: 
 Diabética há 5 anos e nega outras comorbidades. Refere fazer uso de insulina NPH. 
 Relata ter feito amputação de 4 e 5 pododáctilos no pé direito. Nega comorbidades na 
 família, nega etilismo e tabagismo. Refere alergia a dipirona. 
 5.2 Evolução do dia 22/11/2023 
 Paciente segue em repouso no leito, consciente, orientado, fásico, eupneico, 
 hipocorado. Abdome rígido. Dieta via oral, diurese espontânea. Relata conspiração há 
 3 dias, refere disfagia, dor ao ingerir alimentos, insônia, deambulando sem auxílio. 
 Segue em cuidados de enfermagem. 
 5.3 Evolução do dia 24/11/2023 
 Paciente, consciente, fásico, orientado, deambulando sem auxílio, ativo, afebril. Aceita 
 dieta ofertada. Diureses presentes, evacuações ausentes há 5 dias. Pele com 
 ausência de lesões, ictérica. Segue em soroterapia com acesso venoso pérvio em 
 MSD, ausência de sinais flogísticos.Ausência de extertores pulmonares, ruídos 
 hidroaéreos em todos os quadrantes abdominais. Realizada direito coleta sanguínea 
 para hemograma pela manhã, em jejum. Aguardando resultado.Orientado a manter 
 repouso no leito. Segue aos cuidados de enfermagem 
 5.4 Evolução do dia 28/11/2023 
 Consciente, calma, cooperante, deambulando, relata não ter evacuado até o momentoe ter urinado duas vezes à noite. Ao exame físico: apresenta couro cabeludo íntegro e 
 limpo, pavilhões auriculares limpos, escleróticas anictéricas, mucosas hipocoradas, 
 cavidade oral limpa e com prótese dentária, pele desidratada.Membro superior direito 
 com acesso venoso periférico em região anterior do braço, salinizado e com curativo 
 limpo. Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares universalmente audíveis; 
 ausculta cardíaca em três tempos; abdome plano, indolor a palpação com presença de 
 ruídos hidroaéreos. Sinais Vitais: Temperatura: 35,5 ° C; Pulso: 67 bpm; Respiração: 
 17 bpm; Pressão Arterial: 130 x 90 mmHg. 
 11 
 6.0 – Diagnósticos de Enfermagem 
 DIAGNÓSTICO DE 
 ENFERMAGEM 
 INTERVENÇÕES DE 
 ENFERMAGEM 
 RESULTADOS DE 
 ENFERMAGEM 
 Risco de quedas Realizar uma avaliação 
 completa do risco de 
 quedas, incluindo fatores 
 como idade, histórico de 
 quedas, mobilidade, visão, 
 efeitos colaterais de 
 medicamentos, etc. 
 O paciente não sofre 
 quedas durante o período 
 de intervenção. 
 Risco de infecção Incentivar e auxiliar o 
 paciente na manutenção 
 de uma boa higiene 
 pessoal, incluindo lavagem 
 das mãos. 
 A pele e mucosas do 
 paciente permanecem 
 íntegras e sem sinais de 
 infecção. 
 Risco de lesão Realizar cuidados 
 apropriados na ferida de 
 acordo com as práticas 
 clínicas padrão. 
 A ferida cicatriza conforme 
 esperado, com melhora 
 progressiva ao longo do 
 tempo. 
 Padrão de sono perturbado Realizar uma avaliação 
 detalhada do padrão de 
 sono do paciente, 
 considerando o ambiente 
 hospitalar, condições 
 clínicas e rotinas de 
 cuidados. 
 O paciente relata uma 
 melhoria na qualidade do 
 sono durante a 
 hospitalização. 
 Nutrição desequilibrada: 
 menos do que as 
 necessidades do corpo 
 Realizar uma avaliação 
 nutricional abrangente para 
 identificar deficiências 
 específicas e determinar as 
 necessidades calóricas e 
 nutricionais do paciente. 
 O paciente demonstra uma 
 melhoria no estado 
 nutricional, evidenciada por 
 ganho de peso, aumento 
 da massa muscular e 
 melhorias nos níveis de 
 nutrientes no sangue. 
 Ansiedade Realizar uma avaliação 
 abrangente da ansiedade, 
 incluindo fatores 
 desencadeantes, sintomas 
 e impacto na qualidade de 
 vida do paciente. 
 O paciente relata uma 
 diminuição nos níveis de 
 ansiedade em relação aos 
 sintomas iniciais. 
 Constipação Realizar uma avaliação 
 detalhada dos padrões 
 intestinais do paciente, 
 incluindo frequência e 
 consistência das 
 evacuações. 
 O paciente relata uma 
 melhoria na frequência das 
 evacuações, atingindo as 
 metas estabelecidas. 
 Risco de desidratação Realizar uma avaliação do 
 estado de hidratação do 
 paciente, considerando 
 sinais clínicos, como turgor 
 da pele, mucosas, 
 frequência cardíaca e 
 pressão arterial. 
 O paciente mantém um 
 equilíbrio adequado de 
 líquidos e eletrólitos. 
 12 
 Risco de complicações 
 relacionadas à diabetes 
 Realizar monitoramento 
 regular dos níveis de 
 glicose no sangue para 
 garantir que estejam dentro 
 da faixa alvo. 
 Condições de saúde 
 adicionais, como 
 hipertensão e dislipidemia, 
 estão controladas e 
 gerenciadas 
 adequadamente. 
 6.1 Recomendações para paciente na alta hospitalar 
 Ao preparar um paciente com diabetes e depleção de volume para a alta hospitalar, é 
 essencial fornecer informações e orientações abrangentes para promover a 
 continuidade dos cuidados em casa. Aqui estão algumas recomendações específicas 
 para a alta hospitalar: 
 1. Educação sobre Diabetes: 
 ● Gestão da Glicose: orientações claras sobre como monitorar os níveis de 
 glicose no sangue e a administração adequada de medicamentos 
 antidiabéticos, incluindo insulina, se necessário. 
 ● Dieta Equilibrada: Explique a importância de uma dieta equilibrada, com ênfase 
 em escolhas alimentares saudáveis, controle de porções e horários regulares 
 de refeições. 
 2. Hidratação Adequada: 
 ● Ingestão de Líquidos: Destaque a necessidade de manter uma ingestão 
 adequada de líquidos, especialmente para prevenir a depleção de volume. 
 Explique como monitorar os sinais de desidratação, como sede excessiva, boca 
 seca e urina concentrada. 
 3. Monitoramento de Sinais Vitais e Sintomas: 
 ● Autoavaliação Diária: Instrua o paciente a realizar uma autoavaliação diária, 
 incluindo medição da temperatura, pressão arterial e peso corporal. Forneça 
 orientações sobre quando entrar em contato com a equipe médica em caso de 
 alterações significativas. 
 4. Cuidados com os Pés: 
 ● Exame Diário dos Pés: Eduque o paciente sobre a importância de examinar os 
 pés diariamente em busca de cortes, feridas, bolhas ou qualquer sinal de 
 infecção. Incentive o uso de calçados confortáveis e apropriados. 
 13 
 7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 A experiência do estágio supervisionado, embora seja uma etapa fundamental na 
 formação acadêmica do aluno de enfermagem, muitas vezes se apresenta como um 
 desafio emocional considerável. A presença constante do sentimento de insegurança 
 e medo torna esse momento único da graduação algo preocupante, especialmente 
 pela ausência frequente do professor, que normalmente atua como guia e apoio nesse 
 processo. É evidente que o aluno enfrenta, de maneira recorrente, fatores intrínsecos 
 aos setores hospitalares que podem intensificar essas dificuldades emocionais. Dentre 
 esses desafios, destaca-se a resistência por parte das equipes de enfermagem e 
 médicos em aceitar estagiários. Essa relutância acaba por criar um ambiente 
 desfavorável, no qual a falta de acolhimento e o sentimento de ser inferiorizado são 
 recorrentes. 
 A indiferença nas ações e atitudes por parte da equipe, que muitas vezes não 
 condizem com princípios éticos e morais, agrava ainda mais a situação. Essa falta de 
 apoio e orientação pode levar a um impacto negativo na autoconfiança do aluno, 
 comprometendo seu desenvolvimento profissional e a percepção da enfermagem 
 como uma carreira colaborativa. 
 14 
 8.0 ANÁLISE SWOT 
 FORÇAS (INTERNA) FRAQUEZAS (INTERNA) 
 Aspectos humanos, como empatia e 
 compaixão, são fundamentais para a 
 prática da enfermagem. 
 Carga de trabalho excessiva pode levar 
 à fadiga e ao estresse, afetando 
 negativamente a qualidade dos 
 cuidados prestados. 
 Participação ativa em equipes 
 multidisciplinares, promovendo uma 
 abordagem holística aos cuidados de 
 saúde. 
 Em alguns contextos, a enfermagem 
 pode enfrentar falta de reconhecimento 
 adequado em comparação com outras 
 profissões de saúde. 
 OPORTUNIDADE( EXTERNO) AMEAÇA(EXTERNO) 
 Oportunidades para o desenvolvimento 
 de habilidades de liderança entre os 
 profissionais de enfermagem. 
 A escassez de profissionais de 
 enfermagem pode levar a uma carga de 
 trabalho excessiva e impactar a qualidade 
 dos cuidados. 
 Integração de tecnologias inovadoras 
 para melhorar a eficiência e a 
 qualidade dos cuidados. 
 Mudanças frequentes na política de 
 saúde podem afetar os recursos 
 disponíveis e os modelos de prestação 
 de cuidados. 
 15 
 9.0 REFERÊNCIAS 
 JardimS. H., BernardinoP. dos S., FerreiraB. N., & CacciariP. (2021). Contribuições 
 das práticas e estágios no curso de enfermagem para a formação acadêmica. 
 Revista Eletrônica Acervo Saúde , 13 (2), e6172. 
 FERREIRA, R. K. R.;ROCHA, M. B. A importância das práticas educativas do 
 estágio supervisionado na formação do enfermeiro: uma revisão integrativa . 
 Research, Society and Development, [S. l.] , v. 9, n. 4, p. e121942933, 2020. 
 Biblioteca Virtual em Saúde . Diabetes. Disponível em: 
 <https://bvsms.saude.gov.br/diabete/s> . Acesso em: 26 nov. 2023. 
 Manual MDS. Depleção de volume. Disponível em 
 <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crino 
 s-e-metab%C3%B3licos/metabolismo-de-l%C3%ADquidos/deple%C3%A7%C3%A3o- 
 de-volume> . Acesso em: 27 nov. 2023. 
https://bvsms.saude.gov.br/

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