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Polyana Túrmina Torres 
 
EXAME FÍSICO DA MÃO E PUNHO 
EXAME FÍSICO DA MÃO E PUNHO 
Os passos para o exame físico incluem: 
1. Inspeção (começa quando o paciente entra na 
sala). 
2. Palpação – partes moles e ósseas; 
3. Movimentos passivos e ativos 
Passivo: médico faz no paciente, avalia a 
articulação. 
Ativo: o paciente realiza o movimento, avalia a 
força muscular, articulação e parte 
neurológica. 
4. Exame neurológico; 
5. Testes especiais. 
INSPEÇÃO 
O primeiro passo é despir o paciente. 
OBS: O diferencial das mãos são as pregas, as quais 
estão relacionadas com o movimento (se houver lesão 
neurológica ou no tendão onde o paciente não mexe a 
mão, não haverá pregas). 
As pregas palmares são mais visíveis e profundas na 
mão dominante – *lembrar que a dominância faz parte 
da anamnese ortopédica. 
 
 
Para realizar a avaliação das mãos, é necessária uma 
divisão em zonas: 
ZONAS DOS FLEXORES DA MÃO E DEDOS 
 
INSPEÇÃO – OBSERVAÇÕES 
 Paciente sempre sentado; 
 Membro superior todo exposto; 
 Cotovelos apoiados sobre a mesa; 
 Examinador a frente. 
OBSERVAR: 
 Pele: escoriações, abrasões, pelos, cor 
(infecção), pregas cutâneas; 
 Unha: doenças sistêmicas, infecções fungos ou 
bactérias. 
 Saliência ou depressões: fraturas, atrofias 
musculares. 
 Atitude dos dedos: lesão tendinosa. 
 Deformidades (trauma) ou má-formação. 
 Cicatrizes, retrações, calosidades; 
 Aumento de volume: edema, sinovite, 
tumoração; 
 Tumores: cistos sinoviais, encondroma. 
DOENÇAS DIAGNOSTICÁVEIS SOMENTE COM A 
INSPEÇÃO 
DOENÇA DE DUPUYTREN 
 
Comum em descendentes europeus, homens. 
CISTO SINOVIAL 
 
Mais comum em mulheres 
Polyana Túrmina Torres 
 
DEFORMIDADE EM GARFO 
 
Fratura 
SINDACTILIA 
 
Dedos nascem grudados. 
É a malformação congênita mais comum juntamente 
com a polidactilia 
POLIDACTILIA 
 
ECTRODACTILIA – MÃO DE LAGOSTA 
 
 
 
MELANOMA 
 
Mais comum acometer mulheres caucasianas – pode 
começar com mancha na unha. 
ARTRITE REUMATÓIDE 
 
FENÔMENO DE RAYNAUD 
 
DEFORMIDADES ESPECÍFICAS 
DEDO EM MARTELO 
 
DEDO EM BOTOEIRA 
 
Polyana Túrmina Torres 
 
DEFORMIDADE EM PESCOÇO DE CISNE 
 
PALPAÇÃO 
Na palpação é necessário observar: 
 Aumento de temperatura: processo 
inflamatório ou infeccioso (AR, tenossinovite, 
infecções); 
 Pele seca: anidrose por lesão nervosa; 
 Deformidade, crepitações e estalos, edema; 
 Tumorações. 
PONTOS DE REFERÊNCIA PARA PALPAÇÃO 
 Dor no estiloide braquial: fratura de punho; 
 Tubérculo de lister – serve de referência; 
 Estiloide da ulna – se tem dor indica fratura na 
ulna; 
 Tubérculo do escafoide; 
 Pisiforme. 
Além dos ossos, há estruturas de partes moles para 
fazer a palpação. 
 
PALPAÇÃO PARTES MOLES 
 Compartimentos extensores; 
 Flexores: FUC, palmar longo (ausente 15%), 
FRC; 
 Polias: pseudonódulo A1 (dedo em gatilho); 
 Eminência tênar e hipotênar: atrofias; 
 Aponeurose palmar: nódulos e aderências 
(dupuytren); 
 Nódulos: Bouchart (IFP) = AR 
 Heberden (IFD) = AO 
PALPAÇÃO PARTES ÓSSEAS 
 Estiloide do rádio; 
 Tubérculo de lister; 
 Trabaqueira anatômica. 
MOBILIDADE 
MOVIMENTOS PASSIVOS E ATIVOS 
 Movimentos passivos – eu pego na mão do 
paciente para examinar; 
 DEPOIS faz os movimentos ativos (o paciente 
realiza sozinho); 
 Prono-supinação: 80 – 90° (cotovelo fletido 
90º junto ao corpo). 
 
 Flexão (palmar): 70-80° (maior na articulação 
radiocárpica 60%). 
 Extensão (dorsal): 60-70° (maior na articulação 
mediocárpica 66%). 
 Desvio ulnar (adução). 
NEUROLÓGICO 
DERMATOMOS DA SENSIBILIDADE 
Começas pelo o lado do dedão (lado de dentro): C5, C6, 
C7, C8, T1, T2. 
 
Polyana Túrmina Torres 
 
INERVAÇÃO DA MÃO 
ROXO – Nervo mediano: borda radial da FD 2 QD; 
AMARELO – Nervo ulnar: borda ulnar da FD 5QD; 
ROSA – Nervo radial: dorso da 1ª comissura. 
 
TESTES ESPECIAIS 
TESTE DE FINKELSTEIN 
 Diagnostica tenossinovite de DeQuervain 
(hormonal – acomete mais as mulheres). 
 Dor no estiloide do rádio. 
 Quando positivo o paciente não vai conseguir 
fazer a excussão devido a dor. 
Como é feito: consistem em fazer um desvio ulnar do 
punho do paciente, mantendo o polegar aduzido e 
fletido. 
 
TESTE DE MUCKART 
 Utilizado para diagnosticar tenossinovite de 
DeQuervain. 
 Quando positivo paciente refere dor. 
Como é feito: examinador pega todos os dedos 
aduzidos do paciente e realiza desvio ulnar (passivo), 
 
TESTE DE PHALEN E PHALEN INVERTIDO: STC 
 Síndrome do túnel do carpo (STC). 
 Flexão máxima (Phallen) ou extensão máxima 
(Phallen invertido) por 1 minuto; 
 Formigamento ou dormência na região nervo 
mediano – positivo. 
 Positivo: quando dor ou formigamento 
irradiado no território do nervo mediano. 
Como é feito (Phallen): paciente mantém os punhos 
em flexão máxima por 1 minuto, um contra o outro. 
 
Como é feito (Phallen invertido): paciente mantém os 
punhos em extensão máxima por 1 minuto, um contra 
o outro. 
 
TESTE DE TINEL – STC 
 Percussão de distal para proximal; 
 Choque irradiado para distal (compressão); 
 Positivo: sensação de choque elétrico à 
manobra. 
Como é feito: percussão digital ou com martelo no 
trajeto do nervo, mas é utilizado na mão 
principalmente para o nervo mediano no túnel do 
carpo. 
Polyana Túrmina Torres 
 
 
TESTE DE DURKAN – STC 
 Utilizado para síndrome do túnel do carpo; 
 Positivo quando sensação de dormência ou 
formigamento; 
 Mais sensível e mais especifico. 
Como é feito: faz-se digitopressão com o polegar na 
região do túnel do carpo por 30 segundos. Há literatura 
que adiciona flexão ao movimento. 
 
TESTE DE WATSON 
 Instabilidade do escafoide: positivo se estalido 
e dor; 
 Subluxação dorsal do escafoide seguida de 
estalido doloroso. 
Como é feito: o punho é mobilizado da posição de 
desvio ulnar e leve extensão para a posição de desvio 
radial e leve flexão, com constante pressão do polegar 
no escafoide. 
 
TESTE DE CISALHAMENTO (REAGAN OU HLEINMAN) 
 Instabilidade semilunar-piramidal; 
 Positivo de dor ou crepitação ou frouxidão 
excessiva. 
Como é feito: provoca-se o movimento entre o 
semilunar e o piramidal para testar instabilidade entre 
esses dois ossos. 
 
TESTE DE ALLEN 
 Patência das artérias radial e ulnar; 
 Positivo se não houver rápido enchimento 
arterial. 
Como é feito: pressionar as artérias radial e ulnar e 
elevar o membro para exsanguinar a mão (mão fica 
branca). Liberando a artéria radial, verifica-se o fluxo 
arterial pela colocação da mão. Repete o teste 
liberando a artéria ulnar. 
 
TESTE PARA FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS 
TESTE PARA FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS

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