Buscar

LAB 13 - ALANA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Polyana Túrmina Torres 
 
LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA – SEMANA 13
ESTAÇÃO 1 – EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE. 
Objetivo: compreender o funcionamento do eixo 
hipotálamo-hipófise-suprarrenal e os hormônios 
envolvidos nessa via. 
Instruções: Os hormônios produzidos pela adeno-
hipófise são componentes essenciais dos sistemas 
hormonais, nos quais regulam a produção de 
hormônios e de fatores autócrinos-parácrinos pelas 
glândulas endócrinas e outros tecidos periféricos. 
Nesses sistemas, a secreção do hormônio hipofisário é 
controlada por um ou mais hormônios hipotalâmicos. 
Cada sistema ou eixo hipotálamo-hipófiseglândula 
endócrina proporciona múltiplas oportunidades para a 
complexa regulação neuroendócrina do crescimento, 
do desenvolvimento, do metabolismo e da função 
reprodutora. 
 
ATIVIDADES 
1. ANALISE A IMAGEM 1 E CONSTRUA O EIXO 
HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO. 
UTILIZE OS SEGUINTES TERMOS NO EIXO: 
EFEITO FISIOLÓGICO, HORMÔNIO DE 
LIBERAÇÃO, HORMÔNIO, HORMÔNIO 
TRÓFICO, ESTÍMULOS DO SNC, GLÂNDULA 
ALVO, ADENO HIPÓFISE, CÉLULA ALVO, 
HIPOTÁLAMO. 
 
2. EXPLIQUE O PROCESSO DE CONTROLE POR 
FEEDBACK HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO. 
Ocorre uma mudança ou desequilíbrio nos níveis de 
hormônios ou outras substancias, o que serve como 
um estimulo  hipotálamo detecta esse estimulo  
produz hormônios liberadores ou inibidores, eles 
sinalizam para a hipófise como agir  ela produz e 
libera hormônios específicos na corrente sanguínea  
esses hormônios viajam até o órgão-alvo  
desencadeiam uma resposta (produção ou liberação 
de outros hormônios). 
Feedback negativo: quando os níveis hormonais nos 
órgãos-alvo retornam ao equilíbrio ou atingem um 
ponto de referência adequado, eles enviam sinais de 
volta ao hipotálamo e à hipófise para interromper ou 
ajustar a produção de hormônios. Isso evita que os 
níveis hormonais saiam de controle e mantém o 
equilíbrio no corpo. 
ESTAÇÃO 2 – CASOS CLÍNICOS – PUBERDADE E 
ADENOMA HIPOFISÁRIO. 
Objetivo: leiam os casos clínicos e respondam o que se 
pede a seguir utilizando os materiais no canvas. 
Polyana Túrmina Torres 
 
CASO 1: Menina, 5 anos, com desenvolvimento 
mamário bilateral, porém com caráter intermitente 
(Tanner 2 ora Tanner 3), apresentou dois episódios de 
sangramento vaginal nos últimos 6 meses. Idade óssea 
compatível com a idade cronológica. Sem sintomas 
neurológicos ou manchas cutâneas acastanhadas. 
Avaliação hormonal: LH 0,1 UI/l (VR < 1); FSH: 0,2 UI/l 
(VR < 4) e estradiol 200 pg/mL (VR <10). 
US pélvica evidenciou múltiplos cistos ovarianos, 
volume uterino aumentado, sem massas sólidas em 
ovários e útero. 
a. QUAL A POSSÍVEL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA, 
CONSIDERANDO OS RESULTADOS DE EXAMES 
APRESENTADOS ATÉ O MOMENTO? 
Puberdade precoce periférica. 
b. QUAIS AS CAUSAS QUE PODEM LEVAR À 
PUBERDADE PRECOCE? CITE DOIS EXEMPLOS 
DE CADA. 
Puberdade precoce central (PPC): tumor de hipófise e 
mutação genética. 
Puberdade precoce periférica (PPP): exposição 
exógena e cisto ovariano. 
c. A DOSAGEM DE LH É UM BOM MARCADOR 
PARA AVALIAÇÃO DE PUBERDADE PRECOCE. 
NO CASO DO SEXO FEMININO, COMO HÁ 
CERTA SOBREPOSIÇÃO ENTRE AS DOSAGENS 
DE LH NAS FASES PRÉ-PÚBERE E PÚBERE 
INICIAL, RECOMENDA-SE A DOSAGEM APÓS 
ESTIMULAÇÃO COM GNRH. QUAL É O 
FUNDAMENTO DESSE TESTE? EM OUTRAS 
PALAVRAS, PORQUE HAVERÁ ELEVAÇÃO 
MAIOR DO LH EM CRIANÇAS COM 
PUBERDADE PRECOCE. 
O hipotálamo libera GnRH antes do esperado, isso faz 
com que ocorra uma estimulação na glândula e isso 
libera o hormônio LH  isso ocorre devido a uma 
alteração no sistema de regulação hormonal do corpo. 
O teste de estimulo com GnRH ajuda a diferenciar a 
causa da puberdade precoce. A elevação maior do LH 
após o estimulo com GnRH é um indicador de PPC, 
enquanto uma resposta diminuída sugere uma PPP. 
CASO 2: Paciente, sexo feminino, 32 anos, procura 
atendimento com oftalmologista por perda de 
acuidade visual progressiva há 15 dias. Refere 
episódios de cefaléia hemicraniana esquerda, 
galactorreia e oligomenorreia de início à 7 meses. 
Solicitado propedêutica laboratorial, que revelou: TSH: 
1,850 UI/mL (VR: 0,465 a 4,680), testosterona total: 92 
ng/dL (VR: 132 a 813), prolactina: 350 ng/mL (VR: 3 a 
25), FSH: 2,25 mUI/mL (VR: 1,55 a 9,74), LH: 1,97 
mUI/mL (VR: 0,82 a 6,22). Ressonância Magnética da 
sela túrcica evidenciou massa selar de 3,2 mm. 
a. QUAL A POSSÍVEL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? 
Adenoma hipofisário (prolactinoma). 
b. QUAL ACHADO CARACTERIZA ESSA 
HIPÓTESE? 
 da prolactina (>200 ng/ml), lesão expansiva (>1 cm), 
alteração da acuidade visual e cefaleia. 
ESTAÇÃO 3 – CASOS CLÍNICOS – CORTISOL. 
Objetivo: discutir a dosagem de cortisol, K+, Na+, 
aldosterona, ACTH. Catecolaminas urinárias. 
ATIVIDADE 1 
 Analisar o gráfico sobre o período de maior 
liberação de cortisol. Em seguida, discutir 
sobre as informações do gráfico e as 
consequências fisiológicas da liberação do 
hormônio. 
 Em condições fisiológicas, a ativação do eixo 
hipotálamo - hipófise - adrenal e a secreção de 
glicocorticoides ocorrem segundo flutuações 
circadianas espontâneas (Figura 2). O cortisol 
apresenta um ritmo circadiano diurno, 
caracterizado por aumento progressivo da 
concentração plasmática no início da 
madrugada, rápido aumento ao acordar, 
atingindo o máximo em cerca de trinta minutos 
após o despertar, com subsequente redução 
ao longo do dia. 
 
Polyana Túrmina Torres 
 
 
a. QUAIS AS FUNÇÕES DO CORTISOL? 
Regulação do metabolismo, controle do ciclo sono-
vigília, efeito anti-inflamatório e pode ou não afetar o 
crescimento. 
b. CITE DUAS DOENÇAS QUE SÃO 
CARACTERIZADAS PELA ALTERAÇÃO DA 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE CORTISOL. 
Insuficiência adrenal primária = tuberculose e doença 
de Addison (autoimune e cortisol vai estar ). 
Insuficiência adrenal secundária = tumor hipofisário e 
síndrome de Cushing (cortisol vai estar ). 
c. EXPLIQUE COMO ESTARÃO OS RESULTADOS 
LABORATORIAIS DE CORTISOL, ACTH, SÓDIO E 
POTÁSSIO NESSAS DUAS CONDIÇÕES. 
Tuberculose (1ª):  ACTH,  K+, cortisol , Na+ . 
Tumor hipofisário (2ª):  ACTH,  cortisol,  Na+. 
Doença de Addison (1ª): cortisol . 
Síndrome de Cushing (2ª): cortisol . 
ATIVIDADE 2 
MFO, 32 anos, sexo feminino, raça caucasiana, foi 
admitida no pronto atendimento reclamando de 
astenia, anorexia, emagrecimento de cerca de 20 Kg, 
hipotensão postural, dores abdominais e 
hiperpigmentação, com 2 meses de evolução. Nos 
antecedentes pessoais não havia história de 
tuberculose, trauma ou cirurgia. Negava hábitos 
alcoólicos, drogas ou qualquer outra medicação. Os 
antecedentes familiares eram irrelevantes. Na 
admissão a paciente apresentava-se deprimida e 
emagrecida com hiperpigmentação na face, linhas 
interdigitais da palma das mãos e nos lábios. A pressão 
arterial era de 80/44 mm/Hg, o pulso era de 110 ppm 
e não tinha febre. A auscultação cardíaca e pulmonar 
era normal. Os exames efetuados na admissão 
revelaram: 
Proteína C Reativa: negativa, sódio: 125 mmol/L 
(VR:135- 145 mmol/L), potássio 6.8 mEq/L (VR: 3,5- 5,0 
mEq/L); cálcio: 10.1 mg/dL (VR: 8,6 a 10,5 mg/dL); 
magnésio: 1.9 mg/dL (VR: 1,9-2,5 mg/dL); glicose: 60 
mg/dL (VR: 70-100 mg/dL), ureia: 22.1 mg/dL (VR: 10 a 
40 mg/dL), creatinina: 0.68 mg/dL (VR: 0,6-1,1 mg/dL), 
AST: 25UI/L (VR: até 40 UI/L), ALT: 25U/L (VR: até 31 
UI/L), bilirrubina total: 0.7mg/dL (VR: 0,3-1,2 mg/dL). O 
estudo da coagulação do sangue era normal. 
Parâmetros plasmáticos endócrinos: ACTH: 2302.0 pg/ 
ml (normal 7,0-63,3 pg/mL); cortisol (manhã e tarde): < 
0,2 μg/dL(normal 7-25 μg/dL); aldosterona: 
indetectável (normal 10-160 pg/mL); renina: 969.0 
pg/mL (normal 3.6- 20.1pg/mL). 
a. QUAL POSSÍVEL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA DA 
PACIENTE? 
Insuficiência adrenal primária – doença de Addison. 
b. DISCUTIR SOBRE OS ACHADOS 
LABORATORIAIS DA DOSAGEM DE 
ELETRÓLITOS E CORRELACIONE COM A 
POSSÍVEL HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA. 
Hiponatremia, hipercalemia, hipoglicemia,  ACTH,  
aldosterona,  renina e  cortisol.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais