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TICs 14 - DIFERENCIAÇÃO GONADAL MASCULINA

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TICs 14 – DIFERENCIAÇÃO GONADAL MASCULINA. 
Nome: Polyana Túrmina Torres. 
2º período – medicina. 
 
Quais os processos envolvidos no início e o término do processo de 
diferenciação gonadal no sexo masculino? 
A diferenciação sexual depende da presença ou da ausência do gene SRY. Na 
presença de um gene SRY funcional, a gônada bipotencial se desenvolverá, 
originando os testículos. Na ausência de um gene SRY e sob o controle de múltiplos 
genes específicos da mulher, as gônadas se desenvolverão em ovários. 
O gene SRY codifica uma proteína (fator de determinação testicular, ou TDF), que se 
liga ao DNA e ativa genes adicionais, incluindo SOX9, WT1 (proteína tumoral de 
Wilms) e SF1 (fator esteroidogênico). Os produtos proteicos destes e de outros genes 
promovem o desenvolvimento da medula gonadal em testículo. Uma vez que os 
testículos se diferenciam, eles começam a secretar três hormônios que influenciam o 
desenvolvimento da genitália masculina, externa e interna. As células de Sertoli 
testiculares secretam a glicoproteína hormônio anti-mülleriano (AMH). As células 
intersticiais (Leydig) testiculares secretam androgênios: testosterona e seu derivado, 
di-hidrotestosterona (DHT). A testosterona e a DHT são os hormônios esteroides 
dominantes em homens. Ambos se ligam ao mesmo receptor de androgênios, porém 
os dois ligantes levam a respostas diferentes. 
No feto em desenvolvimento, o hormônio anti-mülleriano causa a regressão dos 
ductos de Müller (ou ductos paramesonéfricos). A testosterona converte os ductos de 
Wolff (ductos mesonéfricos) nas estruturas acessórias masculinas: epidídimo, ducto 
deferente e vesícula seminal. Mais adiante no desenvolvimento fetal, a testosterona 
controla a migração dos testículos da cavidade abdominal para o escroto, ou saco 
escrotal. As demais características sexuais masculinas, como a diferenciação da 
genitália externa, são controladas principalmente pela DHT. 
Desse modo, a genitália que inicialmente encontra-se em estágio bipotencial 
diferencia-se: o tubérculo genital forma a glande do pênis, as pregas e sulcos uretrais 
formam o corpo do pênis e as eminências labioescrotais formam o corpo do pênis e o 
escroto. 
Referências: 
Sadler, T. W. Langman Embriologia Médica. Disponível em: Minha Biblioteca, (14ª 
edição). Grupo GEN, 2021. 
Silverthorn, Dee U. Fisiologia Humana. Disponível em: Minha Biblioteca, (7ª edição). 
Grupo A.