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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) DEFINIÇÃO ↑ PA em ≥ 2 MEDIDAS em ENCONTROS CLÍNICOS DIFERENTES . Algumas diretrizes indicam a MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA PA (MAPA) ou MONITORIZAÇÃO RESIDENCIAL DA PA (MRPA) como padrão-ouro. Se PAD e PAS estiverem em categorias diferentes, considerar a que for maior. Ex: PA 190x80 = Estágio 3. Novas diretrizes da AHA: HAS = PA > 130x80. Recomendação controversa, pois benefício de tratar pessoas com valores mais baixos é muito pequeno. A American Academy of Family Physicians mantem referência de 140x90 (Inclui medicar > 60 anos de baixo risco apenas se PA > 150x90 mmHg). HIPERTENSÃO SISTÓLICA ISOLADA: PAS > 140 e PAD < 90. Típico do idoso. Tratamento é importante pois ↓ mortalidade. CAUSAS PRIMÁRIA (95%) Causa desconhecida (primária/essencial). Entidade isolada ou associada a fatores de risco ou doenças já estabelecidas: • Sedentarismo • História familiar • Obesidade • Tabagismo • Condições socioeconômicas desfavoráveis Aumento do risco cardiovascular, sobretudo cerebrovascular e doenças isquêmicas cardíacas. SECUNDÁRIA (5%) Suspeitar em pessoas muito JOVENS SEM ANTECEDENTE FAMILIAR , HIPERTENSÃO GRAVE DE DIFÍCIL CONTROLE e em caso de SINTOMAS SUGESTIVOS de: • Síndrome de Cushing • Hipertireoidismo • Síndrome da apneia obstrutiva do sono etc uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 uelit Nota Efeito do avental branco, HAS mascarada, HAS resistente/refratária à terapêutica medicamentosa. uelit Realce uelit Nota Fatores de risco modificáveis e não modificáveis. Não modificáveis: histórico familiar/fatores genéticos; idade (aumento da prevalência com a idade), prematuridade e baixo peso ao nascer; etnia (afrodescendentes - gradividade e prevalência de HAS maior que a população em geral); Brasil tem muita miscigenação; sistema cardiovascular cada vez mais rígido (estrutural/orgânica)/alterações com o passar da idade (HAS na população idosa); fator tempo é um fator inexorável; baixo peso ao nascer/prematuros - evoluem com maior prevalência de HAS e insuficiência renal - número de néfrons ao nascimento (reserva), com o passar do tempo perdem néfrons, essas pessoas a quantidade de néfrons é menor ao nascimento. uelit Nota Fatores de risco modificáveis (aumenta o risco de ter HAS e gravidade da doença em quem já tem). Alterar continnum cardiovascular - atuação da equipe multidisciplinar. Risco cardiovascular (HAS), doença subclínica - lesão de órgão alvo subclínica (exames complementares) x clínica, evento cardiovascular (AVC, IAM, morte cardiovascular, DRC). uelit Nota Fatores de risco modificáveis: 1. ingestão de sódio em excesso (aparecimento e/ou piora dos níveis tensionais da pessoa); recomendado ingestão de sódio abaixo de 2 g de Na+/dia; 2. diminuição da ingestão de potássio; 3. alimentação (dietas DASH terapêutica não medicamentosa para o controle da HAS), orientações dietéticas; dieta do mediterrâneo; ingestão de hortaliças, potássio, pobre em sódio (controle e não evolução/desenvolvimento para HAS); sobrepeso/obesidade (epidemia); resistência insulínica; acantose nigricans; controle do peso (IMC maior ou igual a 25); das medidas não farmacológicas para o controle e prevenção de HAS a perda de peso é q que mais influencia; a orientação é ser o mais magro possível; metas de peso para o controle do paciente hipertenso; sedentarismo, quantidade de atividade física baixa; pelo menos 150 min de atividade física moderada no decorrer da semana (aumenta qualidade de vida); maiores níveis tensionais em pessoas sedentárias; ingestão de álcool/etanol aumentada (acima de 30 g em H e 15 g nas M - risco aumentado de desenvolvimento de HAS); uelit Nota Deve-se evitar uma ingestão excessiva de álcool; tem impacto negativo na HAS; causa disfunção endotelial; pior controle dos níveis tensionais dos pacientes hipertensos e aumenta o risco de desenvolvimento naquelas que apresentam outros fatores de risco (somatização); não indique ingestão de álcool, redução gradativa com orientações. Estresse comportamental está associado à ativação do sistema simpático (stress social), à fisiologia da hipertensão,a estímulos de vasoconstrictores, medidas que diminuam stress social/comportamental influenciam positivamente no controle da HAS. SAOS (síndrome da apneia obstrutiva do sono), obesidade que está associada, influenciam no desenvolvimento e piora do controle da HAS; recomenda-se que o paciente perca peso, e que alguns pacientes que apresentam HAS resistente e/ou de difícil controle e/ou HAS com altos níveis tensionais, tenham a investigação de apneia do sono bem detalhada, realizar polissonografia/poligrafia durante o sono para realmente flagrar e registrar os níveis de apnéia. uelit Nota Níveis de apnéia - fator de risco modificável para HAS, todos esses fatores tem influência no desenvolvimento/controle da HAS e piora dos desfechos e no controle, e impactam na conduta do manejo do paciente com HAS, ou paciente que tem tendência e/ou propensão e/ou aumento de risco para o desenvolvimento da HAS no futuro. uelit Nota DCNT, níveis tensionais aumentados, 2 medidas com técnica adequada, em consultório, com insumos adequados, características multifatoriais, níveis tensionais no consultório maiores ou iguais a 140 x 90 mmHg de forma sustentada. Vários encontros no consultório para se dar diagnóstico (mais de uma consulta), quando os níveis tensionais estão abaixo de 180 x 110 mmHg (checar critérios de sustentada). uelit Nota Checar critérios de sustentada - mais de uma consulta, seguindo a técnica adequada das medidas de T.A. no consultório. Se níveis tensionais sustentados, diagnóstico da HAS está dado. uelit Nota Medidas fora do consultório para comprovar o carácter da sustentabilidade de aumento dos níveis tensionais - MAPA / MRPA. uelit Nota Classificação do paciente com base nos níveis tensionais. 8ª Diretriz SBC 2020. uelit Nota Nos EUA já se considera o paciente hipertenso quando os níveis tensionais estão maiores que 130x80 mmHg uelit Nota HAS diastólica isolada: menor que 140 / maior ou igual a 90 mmHg. uelit Nota Classificação dicotômica: fenótipos de pacientes - hipertensos x normotensos. Isso a partir das medidas da pressão arterial do consultório. MAPA E MRPA avaliam outros fenótipos da hipertensão: HAS do jaleco branco ou avental branco, normotensão verdadeira (dados da P.A. do consultório e fora do consultório pela MAPA e MRPA). Temos pelo menos 4 fenótipos de hipertensão avaliados pela MAPA ou MRPA. FREQUENCIA DE ACOMPANHAMENTO E EXAMES ANAMNESE • Avaliação subjetiva deve ser valorizada - IDENTIFICAR EVENTOS ESTRESSORES QUE PODEM SER CONFUNDIDOS COM HAS (momento de vida, condições socioeconômicas, relacionamentos pessoais). • Avaliar ESTILO DE VIDA (atividade física, hábitos alimentares, uso de cafeína, álcool, tabaco e outras drogas). • HF de DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM PARENTES DE 1º GRAU (pai/mãe e irmãos) ANTES DOS 55/65 ANOS. • HP de DOENÇAS CARDIOVASCULARES MANIFESTAS PRÉVIAS (IAM, angina, AVE). • Outros problemas de saúde. EXAME FÍSICO Medida de PA na consulta é traiçoeira (efeito do avental branco). Medidas DOMICILIARES realizadas DUAS VEZES AO DIA, por 7 DIAS CONSECUTIVOS, no MESMO HORÁRIO, se aproximam do MAPA. ESFIGMOMANÔMETRO • De MERCÚRIO = padrão ouro. • Aneróides: calibrar de 3-3 meses. • Digitais de braço apresentam acurácia em alguns estudos – calibrar periodicamente (3-3 meses) • Comprar aparelhos validados pelo INMETRO MEDIDA DA PA ORIENTAÇÕES • Sentado com dorso recostado na cadeira e braço apoiado na mesa; • Não fumar, tomar café ou substância pressórica (ex.: descongestionante nasal) 30 minutos antes; • Não estar com a bexiga cheia; • Em caso de nervosismo, fazer exercícios de respiração e aguardar 30 minutos. • Ambiente agradável sem fatores de estresse como barulho TÉCNICA Manguito circunda pelo menos 80% da circunferência do braço. Se menor, como no obeso, superestima a PA em até 20-14mmHg. 1. Insuflar até 20 mmHg acima da PA sistólica (desaparecimento do pulso radial). 2. Desinsuflar 2 mmHg/segundo. SONS DE KOROTKOFF: Baixo risco cardiovascular Anual com médico e enfermeiro Risco moderado Consultas semestrais Alto risco A cada 4 meses uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 • Fase I: aparecimento do som = PA sistólica • Fase II: gap auscultatório • Fase III: reaparecimento do som • Fase IV: abafamento do som • Fase V: desaparecimento do som = PA diastólica • Se insuficiência aórtica, PAD = Fase IV (Fase V pode ser = 0 mmHg). OUTRAS PARTES IMPORTANTES DO EXAME FÍSICO • IMC e CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL para cálculo de risco cardiovascular • EXAME FÍSICO GERAL – sinais de causa secundária • EXAME CARDIOVASCULAR para auxiliar na suspeita de lesão de órgão-alvo (doença aterosclerótica, aneurisma de aorta abdominal, IC). Lembrar que valor diagnóstico de achados em exame físico de pacientes assintomáticos é baixo e inespecífico. • Exame de FUNDO DE OLHO • Índice TORNOZELO-BRAQUIAL (ITB) o PAS do tornozelo/PAS braço nos dois lados do corpo o Normal: > 0,90 o Valores < 0,90 = doença arterial periférica EXAMES COMPLEMENTARES AVALIAÇÃO INICIAL • Glicemia de jejum • Colesterol total e frações • Triglicérides • Creatinina plasmática + TFG • EAS • Microalbuminúria • Potássio • Ácido úrico • ECG em repouso EXAMES ADICIONAIS RX DE TÓRAX Se suspeita de IC, acometimento PULMONAR ou AÓRTICO. ECOCARDIOGRAMA Se critérios para HIPERTROFIA DE VE NO ECG: • Indice de Sokolow-Lyon: SV1 + RV5 ou V6 ≥35 mm • Onda R em AVL ≥ 11 mm • Índice de “Cornel-voltagem” < 2440 ou SUSPEITA CLÍNICA DE IC. Resultado alterado em Eco = índice de massa do VE > 115 g/m² H e > 95 g/m² M ALBUMINÚRIA • DM • Síndrome metabólica • ≥ Fatores de risco uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 USG-DOPPLER DE CARÓTIDA • Sopro carotídeo • Sinais de doença cerebrovascular • Doença aterosclerótica em outros territórios TESTE ERGOMÉTRICO Paciente com PA controlada com: • Suspeita de DAC estável • DM • HF de DAC HBA1C • GJ > 99 • HF de DM 2 • Diagnóstico prévio de DM • Obesidade USG-DOPPLER RENAL Sopro ou massa abdominal VOP (VELOCIDADE DE ONDA DE PULSO) – POR MEIO DE USG-DOPPLER • HAS de médio e alto risco • VOP > 12 m/s = anormal RM CÉREBRO • Déficit cognitivo ou demência • Avalia infartos cerebrais silenciosos e micro-hemorragias RISCO CARDIOVASCULAR Risco de eventos futuros como IAM e AVC - Define necessidade e intensidade terapêutica. ESTRATÉGIA 1 – RCV DIRETAMENTE RELACIONADO À HAS (NÃO É A PRECONIZADA) FATORES DE RISCO ADICIONAIS • Sexo MASCULINO • IDADE: H ≥ 55; M ≥ 65 • DCV PREMATURA EM PARENTE DE 1º GRAU (H < 55; M < 65) • TABAGISMO • DISLIPIDEMIA uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 o CT > 190 o LDL > 115 o HDL H < 40; M < 46 o TG > 150 • RESISTENCIA À INSULINA o GJ 100-125 o TOTG 2h 140-199 o HbA1C 5,7-6,4 • OBESIDADE o IMC ≥ 30 o CA ≥ 102 H; ≥ 88 M LOA Como pesquisar: • HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA (HVE ). Se suspeita no ECG, solicitar ecocardiograma. • USG-Doppler de caróticas: ESPESSURA MÉDIOINTIMAL (EMI) > 0,9 MM ou presença de PLACA DE ATEROMA • Velocidade de onda de pulso (VOP) carótido-femoral > 10 m/s • ITB < 0,9 • DRC estágio III (CLCR 30-60 ML/MIN) • ALBUMINÚRIA 30-300 MG/DIA ou RELAÇÃO ALBUMINA/CREATININA em spot urinário 30-300 MG/G DCV OU DRC ESTABELECIDAS • Doença cérebro vascular (AVE isquêmico/hemorrágico, AIT) • Doença coronoariana (angina estável/instável, IAM, revascularização prévia) • IC com ↓ FE ou FE normal • DAP sintomática em MMII • DRC estágio IV ou V (ClCr < 30 ml/min) • Albuminúria > 300 mg/dia • Retinopatia avançada = exsudatos, hemorragias, papiledema ESTRATÉGIA 2 – RCV EM QUALQUER PESSOA COM 30-74 ANOS (COM OU SEM HAS) Preconizada pela diretriz brasileira de prevenção cardiovascular. Usar calculadora do Cardiol. 1ª ETAPA – IDENTIFICAR DOENÇAS ATEROSCLERÓTICA E SEUS EQUIVALENTES Qualquer uma presente = RISCO ALTO (RCV > 20% em 10 anos). Incluem: • DOENÇA ATEROSCLERÓTICA CLINICAMENTE EVIDENTE (coronariopatia, doença cerebrovascular, DAP) • ATEROSCLEROSE SUBCLÍNICA SIGNIFICATIVA (detectada por métodos complementares) • REVASCULARIZAÇÃO ARTERIAL PRÉVIA • DM • DRC • HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 2ª ETAPA – ESCORE DE RISCO GLOBAL Feito em caso de etapa 1 negativa – usar CALCULADORA CARDIOL. Resultado: • < 5% = BAIXO – exceto se houver história de DCV prematura em algum familiar, = risco INTERMEDIÁRIO • 5-20% H e 5-10% M = INTERMEDIÁRIO • > 10% H e > 20% M = ALTO 3ª ETAPA – RECLASSIFICAR RISCO NA PRESENÇA DE FATORES AGRAVANTES Se RCV INTERMEDIÁRIO, fatores agravantes para risco ALTO são: • DAC prematura em parente de 1º grau (M < 65, H < 55) • Síndrome metabólica = ≥ 3 critérios • Obesidade abdominal (M ≥80, H ≥ 94) • ↓ HDL (M < 50; H < 40) • TGC ≥ 150 ou tratamento para hipertrigliceridemia • PA ou tratamento para HAS (≥ 130x85) • Glicemia ≥100 ou tratamento para DM CONDUTA Objetiva ↓ MORBIMORTALIDADE por doenças cardiovasculares – pp a nível populacional: • Redução de sódio nos alimentos industrializados • Desmotivar tabagismo e uso abusivo de álcool • Promoção à atividade física (mobilidade urbana, locais para atividade etc). OBSERVAÇÕES • Orientações dietéticas na consulta ocupam tempo e não são eficazes se não surgirem por interesse pessoal. • Perseguição ao saleiro desvia foco das maiores fontes de sódio: produtos industrializados • Não tratar como quadro permanente e incurável, pois desestimula adesão • Dificuldades de adesão = problemas que devem ser compreendidos na perspectiva do médico e da pessoa, e não assumir como rebeldia do paciente. TRATAMENTO QUANDO INICIAR uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 **Na maioria das vezes a pressão arterial central (aferida na aorta) nesse grupo é normal, e risco cardiovascular não é verdadeiramente alto METAS PRESSÓRICAS Na DAC, manter PA entre 120x70 à 130x80 (queda excessiva da PA = isquemia miocárdica) – Curva em J. ATENDIMENTOS MENSAIS ATÉ ATINGIR METAS . Escalonar tratamento mais lentamente se: • Idosos • PA inicialmente muito elevada • Uso de muitas medicações • Multicomorbidades TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO P A 130x85-89 Individualizar caso exista DCV ou RCV alto IECA ↓ surgimento de HAS, mas sem evidencia sobre ↓ mortalidade Estágio 1 RCV BAIXO Não medicamentoso por 6 meses Medicamentoso antes de 6 meses se não houver adesão ou se ↑ PA e RCV 1 droga de 1a linha RCV INTERMEDIÁRIO Não medicamentoso por 3 meses Medicamentoso antes de 3 meses se não houver adesão ou se ↑ PA e RCV 1 droga de 1a linha RCV ALTO Medicamentoso e nao medicamentoso imediato 2 drogas de 1 linha de classes diferentes Estágio 2 ou 3 (≥ 160x100) Medicamentoso e não medicamentoso imediato 2 drogas de 1 linha de classes diferentes HAS sistólica isolada < 30 anos RCV ALTO Tratamento medicamentoso + não medicamentoso RCV INTERMEDIÁRIO E BAIXO** Monitorar para surgimento de LOAs ≥ 60 anos Medicamentoso se PAS ≥ 140 (desde que bem tolerado) ≥80 anos Medicamentoso se PAS ≥ 160 M et as Estágio I e II RCV Baixo/intermediário < 140x90 RCV Alto < 130x80 Estágio III < 140x90 uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 Indicado para TODOS os hipertensos. Potencializa ação dos medicamentos e ajuda a controlar outros fatores de risco. Dependem de força de vontade, contexto socioeconômico e cultural. Tratamento farmacológico em PAS 140-160 e PAD entre 80-90 não oferece benefício de mortalidade sobre o placebo. Metas menores que 140x90 mmHg não trazem benefícios em pessoas sem outras comorbidades. ATIVIDADEFÍSICA • Atividade aeróbica, 30 minutos, 5-7 dias/semana • Sempre que possível, associar com exercícios resistidos (2-3x/semana) • Ex.: caminhada • ↓ 4-9 mmHg TESTE ERGOMÉTRICO ANTES DE INICIAR ATIVIDADE FÍSICA SE: • PA muito alta • > 3 FRCV • DM • LOA • Cardiopatia PERDA DE PESO • IMC entre 18,5-24,9 (< 25 até 65 anos e < 27 após 65 anos) • CA < 94 cm em homens e < 80 cm em mulheres • ↓10 kg = ↓ 5-20 mmHg DIETA MAIS SAUDÁVEL DIETA DASH (MAIOR NÍVEL DE EVIDÊNCIA) • Pobre em gordura – pp saturada • Rica em frutas, vegetais e lacticínios com baixo teor de gordura • ↓ 8-14 mmHg Outras dietas: • Dieta do mediterrâneo – semelhante à DASH, mas rica em azeite de oliva (gordura monoinsaturada) • Vegetarianismo ↓ SÓDIO • Máximo 2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto de sódio (sal) • ↓ 2-8 mmHg CONSUMO MODERADO DE POLIFENÓIS • Presentes no vinho, café, chá verde e chocolate amargo (≥70% cacau) • Alguns deles contém cafeína – substância vasopressora CESSAÇÃO DO TABAGISMO Ver capítulo específico. REDUÇÃO DE USO EXCESSIVO DE ÁLCOOL 1 drink para mulheres, 2 drinks para homens (máximo diário). 1 drink = • 15 ml de etanol uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 • 150 ml de vinho • 360 ml de cerveja • 45 ml de destilado ↓ 2-4 mmHg CONTROLE DO ESTRESSE Psicoterapia, meditação, biofeedback, técnicas de relaxamento. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Escolha depende de: • Comorbidades • Perfil de efeitos colaterais • Benefício na prevenção de efeitos adversos (IAM, AVE...) MEDICAMENTOS DE 1ª ESCOLHA ↓ PA + ↓ Morbimortalidade cardiovascular • Diuréticos tiazídicos • Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) • Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) • Antagonistas dos receptores de angiotensina COMBINAÇÕES IECA + BCC • Associação de escolha • Superior à IECA + DIU na redução de desfechos CV e renais IECA + BRA uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 • CONTRAINDICADA • ↑ IRA e hipercalemia aguda • Aumenta morbimortalidade DIU + BB • Ambos alteram o metabolismo glicídico/lipídico • Associação cautelosa se DM ou dislipidemia DIU COMO 3ª DROGA • 2 drogas não controlam PA e DIU não faz parte? Adicionar • Potencializa efeito hipotensor das demais drogas Vasodilatadores diretos reservados para casos especiais ou em associação à DIU + BB. Indicação DIU BB IECA BRA BCC Aldo ANT IC Pós-IAM RCV alto DM IR AVC PRINCÍPIOS GERAIS Preferir drogas de USO ORAL, na MENOR DOSAGEM POSSÍVEL, com CUSTO ACESSÍVEL Preferir drogas de AÇÃO LONGA ou LIBERAÇÃO LENTA, que permitem a tomada 1x ao dia = ↑ adesão Manutenção de NÍVEIS SÉRICOS EFICAZES ao longo das 24h uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 Maioria dos anti-hipertensivos começa a agir em 1-3h = TOMAR APÓS ACORDAR PARA EVITAR PICO DE PRESSÃO (normalmente ocorre no início do dia e se associa com maior incidência de eventos cardiovasculares). • Exceto se medicações com início de ação tardio como verapamil (~6h = tomar à noite antes de deitar). Reavliar PA após 4 SEMANAS do início ou mudança do tratamento. Se ausência de resposta ou resposta parcial, pode • ↑ DOSE – senão houver efeito colateral • Associar NOVO ANTI-HIPERTENSIVO com mecanismo de ação diferente Todos os anti-hipertensivos de 1ª linha podem ser usados em monoterapia, preferir o que trará benefício para fatores individuais (ex.: nefroproteção com IECA ou BRA). DROGAS DIURÉTICOS (DIU) Maior evidencia de benefício em relação a todos os desfechos cardiovasculares. Preferir tiazídicos em baixas doses. TIAZÍDICOS Podem ser tomados 1x ao dia. Promovem redução mais suave da PA – poucos efeitos colaterais. EFEITOS COLATERAIS: • HIPOCALEMIA – mais comum o 5-10% dos pacientes, pp com clortalidona o ↑ risco de morte súbita cardíaca por arritmias como a FV o Coexistência com hipomagnesemia potencializa risco • HIPONATREMIA – geralmente nas Primeiras semanas de uso • HIPERGLICEMIA E HIPERLIPIDEMIA devido bloqueio de insulina – risco aumentado de DM2 • HIPERURICEMIA – maior reabsorção renal de ácido úrico secundário ao aumento compensatório de reabsorção de sal+água o Evitar em pacientes com história de gota • IMPOTÊNCIA SEXUAL (Pp com clortalidona) • AUMENTA REABSORÇÃO DE CÁLCIO o Benefício na hipercalciúria idiopática a osteoporose o Evitar no hiperparatireoidismo pois piora hipercalemia DIU DE ALÇA uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 Espolia paciente de volume. Usar APENAS NA HAS ASSOCIADA À HIPERVOLEMIA FRANCA • Vigência de DRC avançada (ClCr < 30) ou presença de edema (ex.: ECC) – tiazídicos não funcionam bem nessas circunstâncias INIBEM reabsorção renal de cálcio = ↑ CALCIÚRIA • Evitar em caso de nefrolitíase • Tratamento de escolha na vigência de hipercalemia aguda sintomática DIU POUPADORES DE K Não são bons anti-hipertensivos. Podem ser associados aos tiazídicos/de alça para evitar hipocalemia. Antagonistas de aldosterona são a 1ª ESCOLHA NA HAS PRIMÁRIA POR HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO . ESPIRONOLACTONA = droga de 4ª escolha na HAS resistente (3 drogas, sendo que uma é DIU) BLOQUEADORES DE CANAL DE CÁLCIO DIIDROPIRIDINICOS • Vasosseletivos • Vasodilatação e ↓ RVP uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 • Não interfere na contraidilidade miocárdica • São os mais utilizados como anti-hipertensivos, pp os de meia-vida longa (anlodipina) EFEITOS COLATERAIS: • Resposta vasodilatadora exagerada ➔ Hiperfluxo ➔ EDEMA MALEOLAR – pode evoluir com dermatite ocre no terço distal da perna • Cefaleia • Tonteira • Rubor facial • Hiperplasia gengival (raro) NÃO DIIDROPIRIDINICOS • Cardiosseletivos • Podem DEPRIMIR A CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA (↓ DC, ↓ FC) ➔ evitar na IC com FER (pp verapamil, que é o mais inotrópico negativo) • Úteis em HIPERTENSOS QUE PRECISAM REDUZIR FC E NÃO PODEM UTILIZAR BB – ex.: portadores de angina pectoris que tem asma ou DPOC EFEITOS COLATERAIS • Agravamento de ICFER • Bradicardia • Bloqueio AV • Constipação (verapamil) IECA Excelentes anti-hipertensivos. Particularmente uteis nos seguintes casos: • ICFER E IAM ANTERIOR EXTENSO – ↓ cardiotoxicidade direta do excesso de angiotensina II (diminui remodelamento cardíaco) • NEFROPATIA DIABÉTICA OU DRC de qualquer etiologia – ↓ pressão hidrostática intraglomerular (nefroprotetor) o Pode haver queda da TFG, na maioria das vezes não é intensa o Se aumento da creatinina > 30-35% em relação ao basal ou hipercalemia = suspender EFEITOS COLATERAIS: • Tosse seca (aumento da bradicinina) • Angioedema • Erupções cutâneas • IRA na doença renovascular • Pancreatite uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 • Leucopenia • Teratogênicos – usar com cautela por mulheres em idade fértil BLOQUEADORES DO RECEPTOR AT1 DE ANGIOTENSINA I I • Não produzem bradicinina • Úteis na mesmas situações que o IECA, basicamente os mesmos paraefeitos, exceto tosse seca e angioedema (trocar IECA por BRA nesses casos) • Também teratogênicos • LOSARTANA = EFEITO URICOSÚRICO . Boa escolha se história de gota. BETABLOQUEADORES Betabloqueadores apresentam pior desfecho em relação com outras classes e benefício discreto em relação ao placebo. Outros estudos mostram como boa opção em jovens. São boas opções terapêuticas nos seguintes casos: • ICFER – carvedilol, bisoprolol e succinato de metoprolol ➔ são os que diminuem mortalidade, demais não têm esse efeito! • DOENÇA CORONARIANA – preferir B1 seletivos • TAQUIARRITMIAS • CEFALEIAS VASCULARES Os de 1ª e 2ª geração são formalmente contraindicados na asma, DPOC e BAV de 2º e 3º graus. BLOQUEIO B1 • Localizados no coração • Efeito crono/ino/dromotropico negativo • Antianginoso e antiarrítmico.BLOQUEIO B2 • Localizados nos vasos sanguíneos, brônquios e hepatócitos • Vasoconstrição, broncoconstrição e inibe liberação hepática de glicose estimulada por catecolaminas (resposta à hipoglicemia aguda) uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 PROPRANOLOL • + lipossolúvel • Útil no tremor essencial, síndromes hipercinéticas e cefaleias vasculares como enxaqueca • Útil na hipertensão portal pois reduz DC e inibe vasodilatação dos vasos esplâncnicos PINDOLOL • Possui atividade simpatomimética intrínseca • Impede ação de catecolaminas endógenas • Menores efeitos colaterais cardiovasculares AÇÕES TERAPÊUTICAS ADICIONAIS CARVEDILOL E LABETALOL: Bloqueio receptores alfa1 ➔ vasodilatação periférica direta NEBIVOLOL: ↑ síntese endotelial de óxido nítrico CARTEOLOL (só colírio) e BETAXOLOL (oral e colírio): • ↓ síntese de humor aquoso na câmara anterior do olho • Potencializa controle da pressão intraocular no glaucoma de ângulo aberto CELIPROLOL: Bloqueio B1 + estimulo B2 (vasodilatação) e alfa2 (↓ tônus adrenérgico do SNC) Todos, pp não seletivos, contraindicados na intoxicação pela cocaína (estimula todos os receptores adrenérgicos) e angina vasoespática (angina de prinzmetal) EFEITOS COLATERAIS • Broncoespasmo • Bradicardia • Distúrbio de condução AV • Insônia/pesadelos/depressão (bb lipossolúveis) • Disfunção erétil – nebivolol aumenta oxido nítrico e produz menos disfunção erétil • Intolerância à glicose (bloqueia liberação de insulina pancreática) • Dislipidemia (aumento LDL e TGC + queda HDL) • Carvedilol e nebivolol não prejudica metabolismo lipídico e glicídico. DROGAS DE AÇÃO CENTRAL - AGONISTAS ALFA-2A E AGONISTAS IMIDAZÓLICOS Estimulam receptores inibitórios. Não são 1ª linha, úteis na presença de: • Síndrome das pernas inquietas • Retirada de opioides • Flushes da menopausa • Diarreia por neuropatia diabética • Hiperatividade simpática da cirrose alcoolica uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 Não induzem intolerância á glicose nem aumentam colesterol. METILDOPA = ESCOLHA NA DHEG • Não é teratogênico. • Produz dilatação arteriolar placentária = útil no controle da pré-eclampsia EFEITOS COLATERAIS • Sonolência, sedação, xerostomia, disfunção erétil e hipotensão postural. • Mais frequentes em idosos. • Clonidina = efeito rebote que pode levar a crise hipertensiva. Não suspender uso crônico de forma súbita. ALFABLOQUEADORES • Uteis em hipertensos com queixas de PROSTATISMO (melhora dos sintomas de obstrução urinária da HPB, pelo relaxamento da uretra prostática) • Aumento do fluxo tecidual = Reduzem resistência à insulina e melhoram metabolismo glicídico • Melhora perfil lipídico (ativação direta de enzimas do metabolismo lipídico) • Escolha nos pacientes com FEOCROMOCITOMA EFEITOS COLATERAIS: hipotensão postural, incontinência urinaria (pp em mulheres) VASODILATADORES ARTERIAIS DIRETOS Maior risco de hipovolemia relativa – aumento do leito arterial ➔ taquicardia reflexa (associação com BB diminui taquicardia reflexa). • Evitar em SCA, aneurisma dissecante de aorta e hemorragia cerebral • Maior ativação do SRRA = retenção de líquido pp se diurético não associado • Melhoram perfil lipídico • Minoxidil melhora calvície • Hidralazina é escolha para controle de crises hipertensivas durante a gestação EFEITOS COLATERAIS: cefaleia, rubor facial, taquicardia reflexa e edema • Hidralazina: LES fármaco-induzido dose-dependente • Minoxidil: hirsutismo CONDIÇÕES ESPECIAIS HAS E DM • RCV alto • Meta pressórica < 130x80 • Albuminúria ≥ 30 o Não: Qualquer droga de primeira linha pode ser usada o Sim: escolha IECA ou BRA (nefroproteção) • BB – apesar de potencial descontrole glicídico/lipídico podem ser usados se paciente possuir DAC ou ICFER uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 SINDROME METABÓLICA Sem DM, meta é < 140x90 DOENÇA CORONARIANA Escolha: BB (pp nos 2 primeiros anos após IAM), IECA ou BRA. Se necessária associação, escolher DIU e BCC. Meta 120x70 a 130x80 – lembrar da curva em J (baixar demais PA aumenta a mortalidade) DOENÇA CEREBROVASCULAR Meta para prevenção secundária é < 130x80 Qualquer droga de 1ª linha DRC DIU tiazídicos so tem efeito nos estágios 1, 2 e 3. Acima, preferir DIU de alça. Após transplante renal, BCC são droga de escolha HAS NO IDOSO Idade Quando iniciar tratamento Meta < 80 anos PAS ≥ 140 < 140 ≥ 80 anos PAS ≥ 160 < 150 Titular tratamento de forma mais gradual HAS RESISTENTE DEFINIÇÃO • PA não controlada com 3 drogas em dose máxima tolerada, sendo uma delas um DIU OU • PA controlada com ≥ 4 drogas • ≥ 5 drogas = HAS refratária É VERDADEIRA QUANDO ASSOCIADA À : Documentação da curva pressórica pela MAPA DE 24H – exame obrigatório nesses doentes. Comprovação do USO CORRETO DAS MEDICAÇÕES e avaliar: • Aderência as MEV • Medicações que provocam hipertensão: eritropoietina, AINEs, corticoide. • Causas secundárias FATORES DE RISCO uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 • HVE • Idosos • Obesos • Etnia negra • DM • DRC TRATAMENTO 1. Trocar HCTZ para Clortalidona ou Indapamida – esquema ideal associado à BCC + IECA/BRA 2. Se tratamento incluir alguma droga que não seja 1ª linha, adicionar a classe de 1ª linha ausente sem descontinuar nenhuma droga (exceto se intolerância) 3. Adicionar 4ª droga = Espironolactona. o 20-30% não tolera (hipercalemia, ginecomastia) o Adicionar amilorida (disponível apenas em associação a tiazídicos) 4. Adicionar 5ª droga: Betabloqueador (se não houver contraindicação). Preferir carvedilol e nebivolol (vasodilatadores). 5. 6-7ª droga: o Agonistas alfa-2ª centrais: clonidina, metildopa o Vasodilatadores diretos: hidralazina, Minoxidil HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA QUANDO SUSPEITAR • Hipertensão refratária/resistente • Labilidade pressórica em pacientes previamente controlados • < 30 anos sem fatores de risco • Hipertensão maligna ou acelerada, com LOA • Distúrbios hidroeletrolíticos associados (hipocalemia, alcalose metabólica) Suspeitar de HIPERTENSÃO RENOVASCULAR se, associado aos fatores acima, encontrar: • > 180x120 em > 55 anos • ↓ Função renal após introdução de IECA e BRA • Hipertensão severa + atrofia ou assimetria renal > 1,5 cm • Sopro em artéria inguinal OUTRAS ETIOLOGIAS • DOENÇA RENAL PRIMÁRIA – quadro sugerido por níveis elevados de ureia e creatinina. • HIPERALDOSTERONEMIA o Hipertensão de difícil controle o Hipocalemia o Perda de potássio na urina (> 50% dos pacientes tem potássio sérico normal) • APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO: comum em obesos, pp homens, que roncam a noite • FEOCROMOCITOMA: tumor produtor de catecolaminas. o Rubor facial o Sudorese o Cefaleia o Palpitações • SÍNDROME DE CUSHING: hipercortisolismo o Face em lua cheia o Obesidade visceral o Hirsutismo o Catarata o Estrias cutâneas uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227 o Fraqueza muscular o Equimoses • HIPERTIREOIDISMO o Perda de peso o Palpitação o Insônia o Taquicardia o Exoftalmia o Bócio • HIPOTIREOIDISMO o Fadiga o Ganho de peso o Madarose (perda de cílios ou sobrancelha) o Queda de cabelo o Sonolência o Mixedema • HIPERPARATIREODISMO • COARCTAÇÃO DA AORTA o Uma das principais causas de hipertensão secundária em crianças o Muitas vezes detectadas apenas na idade adulta o Achado clássico: Hipertensão em MMSS e hipotensão em MMII • QUIMIOTERÁPICOS • ANTICONCEPCIONAIS – associação com HAS é rara, mas considerar em caso de dúvida em relação à etiologia DIAGNÓSTICO Pesquisa direcionada para etiologia específica de acordo com a apresentação clínica. Se nenhum fator de suspeição de doença, fazer screening básico: • Hormônios tireoideanos e paratireoide: TSH, T4 livre, PTH • Aldosterona e atividadeda renina (hiperaldosteronemia) • Ureia de 24h com dosagem de metanefrinas urinárias (feocromocitoma) • Cortisol urinário (síndrome de Cushing) • US de rins e vias urinárias e doppler de artérias renais (se suspeita de hipertensão renovascular) • Bioquímica e eletrólitos • Polissonografia na suspeita de apneia obstrutiva do sono • Ecocardiograma, ou Angiotomografia de aorta, ou RNM se suspeita de coarctação da aorta uelitonramos - uelitonramos@hotmail.com - IP: 201.32.60.227
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