Buscar

Resumo SAE 3 TA2 Prática

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Resumo de SAE 3 
 
TA2 - Prática 
 
✧ A prática será composta pelos assuntos: 
↝ Avaliação do abdome; 
↝ Avaliação genito-urinária (mama); 
↝ Ostomias; 
↝ Preparo do corpo; 
↝ Sonda nasogástrica; 
↝ Sonda nasoenteral. 
❀ 
➳ Avaliação do abdome: 
A cavidade abdominal é divida por quatro planos, 
delimitando as seguintes regiões: 
 
↝ Hipocôndrio direito: fígado, vesícula biliar, rim 
direito; 
↝ Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, piloro, 
duodeno, cólon transverso e cabeça e corpo do 
pâncreas; 
↝ Hipocôndrio esquerdo: baço, estômago, rim 
esquerdo, cauda do pâncreas; 
↝ Flanco direito (ou região lateral): cólon ascendente, 
rim direito e jejuno; 
↝ Mesogástrio (ou região umbilical): duodeno, jejuno, 
íleo, aorta abdominal, mesentério, linfonodos; 
↝ Flanco esquerdo (ou região lateral): cólon 
descendente, jejuno, íleo; 
↝ Fossa ilíaca direita (ou região inguinal): ceco, 
apêndice, ovário e tuba uterina direita; 
↝ Hipogástrio: bexiga, útero, ureter; 
↝ Fossa ilíaca esquerda (ou região inguinal): cólon 
sigmoide, ovário e tuba esquerda. 
✧ Anamnese: 
Verificar: 
- Patologia pregressa ou atual; 
- Cirurgias prévias; 
- Dor irradiação, intensidade, frequência, em cólica, 
pontada, facada, queimação); 
- Eliminações vesico-intestinais (alteração de ritmo 
intestinal, saciedade precoce, eliminação intestinal, 
incontinência, diarréia, constipação); 
- Icterícia; 
- Ocupação; 
- Alimentação; 
- Hidratação; 
- Antecedentes familiares. 
✧ Preparo do paciente: 
• Solicitar que esvazie a bexiga; 
• A posição mais adequada é a supina ou em decúbito 
dorsal horizontal, com os braços estendidos ao longo 
do corpo e com um travesseiro pequeno colocado sob 
a cabeça e outro sob os joelhos, para permitir o 
relaxamento da musculatura do abdome. 
• Expor o abdome do paciente. 
• A região posterior do abdome também deve ser 
examinada, principalmente quando pretende-se avaliar 
órgãos retroperitoneais, como rins. 
OBS: diferente do sistema cardiovascular e 
respiratório, a ausculta deve ser o primeiro 
elemento a ser avaliado após a inspeção. A 
explicação é que a palpação ou percussão do 
abdome pode alterar os movimentos peristálticos. 
 
✧ Inspeção abdominal: 
➛Se posicionar ao lado direito do cliente; 
➛ Avaliar os órgãos nas posições anterior e 
posterior; 
➛ Pele: observar cicatrizes, estrias, veias dilatadas, 
lesões, hernia; 
➛ Massas abdominais; 
➛ Hérnias; 
➛ Contornos/simetrias; 
✦ Tipos de abdome: 
➛ indolor; 
➛ plano; 
➛ globoso; 
➛ flácido à palpação; 
➛ resistente à palpação; 
➛ com presença de ruídos hidroaéreos, ausência 
de ruídos hidroaéreos, presença de dor; 
➛ incisão cirúrgica, colostomia; 
➛ hepato/espleno-megalia. 
✧ Ausculta abdominal: 
Em local silencioso, auscultar diretamente na pele, 
afim de auscultar sons no abdome. Auscultar os 
ruídos normais dos intestinos, denominados ruídos 
hidroaéreos audíveis, que são decorrentes dos 
movimentos peristálticos e do deslocamento de ar 
e líquidos ao longo das alças intestinais. Constitui a 
principal finalidade da ausculta abdominal. 
O estetoscópio com o diafragma previamente 
aquecido, o enfermeiro deve iniciar a ausculta 
abdominal pelo quadrante inferior direito, aplicando 
leve pressão e identificando a presença e a 
qualidade dos ruídos intestinais. Podem ser 
necessários até cinco minutos de ausculta contínua 
antes que se possa determinar a ausência de ruídos 
hidroaéreos. 
- A ausculta ocorre irregularmente de 5 a 35 vezes 
por minuto. 
- Os sons podem ser definidos como: normais, 
audíveis, ausentes, hiperativos ou hipoativos. 
✧ Percurssão abdominal: 
A percussão direta ou indireta do abdome auxilia na 
determinação do tamanho e da localização de 
vísceras sólidas e na avaliação da presença e 
distribuição de gases, líquidos e massas. 
➛ Fígado: som maciço; 
➛ Timpânicos (sons claros e de timbre baixo, 
semelhantes à batida de tambor devido ao conteúdo 
de gás das vísceras ocas do trato gastrintestinal, 
encontrados no o estômago vazio e sobre os 
intestinos); 
➛ Hipertimpânicos (abdome distendido); 
➛ Maciços (massas ou de órgãos aumentados); 
➛ Submaciços (abdome protuberante). 
✧ Palpação abdominal: 
Ver tamanho, forma, posição e sensibilidade 
Superficial (1 cm). 
➛ Palpação superficial: 
 
➛ Palpação profunda: 
 
É usada para delimitar mais precisamente os 
órgãos abdominais e detectar massas menos 
evidentes (5 cm). Teste a sensibilidade de rebote 
pressionando lenta e profundamente a área 
envolvida e liberando rapidamente a pressão. Será 
positiva em pessoas com irritação no peritônio 
(POTTER). 
➛ Palpação do fígado: 
 
• A direita do paciente, com a mão esquerda sob 
o tórax posterior direito do paciente, na altura da 
11a e 12a costelas. 
• A mão direita exerce compressão para dentro 
e para frente, enquanto a mão esquerda pressiona 
o tórax posterior para cima e o paciente inspira 
profundamente, de modo a deslocar o fígado para 
baixo, tentando-se sentir sua borda. O fígado 
normal é indolor, com borda fina e cortante ou 
romba, firme, macia e lisa. 
➛ Condições especiais: 
 
• Ascite: cicatriz umbilical distendida, flancos salientes, 
pele esticada e brilhante, aumento da circunferência 
abdominal (medir – referência: cicatriz umbilical). 
➛ Teste da onda líquida (Piparote): 
 
Avalia o deslocamento de líquidos. Para realizar o 
procedimento, pede-se para o paciente (ou outra 
pessoa) colocar a mão na linha mediana do abdômen 
(apoiar com certa firmeza - não apoiando a palma, 
mas sim a lateral da mão esticada na linha médiana) 
e então realiza-se a percussão em um dos lados do 
abdômen. 
➛ Manobra de Valsava: 
A manobra de Valsalva é uma técnica em que se 
prende a respiração, segurando o nariz com os 
dedos e, em seguida, é necessário forçar a saída de 
ar, fazendo pressão e assoprando o dorso da mão. 
Ver se há hernias. 
 
➛ Sensibilidade à descompressão dolorosa (Sinal 
de Blumberg): 
 
• Se houver dor abdominal, realizar manobra para 
determinar irritação peritoneal; 
• Deve ser executada ao final do exame; 
• Mão em ângulo de 90ºcom o abdome do 
paciente e dedos estendidos. Comprimir o abdome 
lenta e profundamente. Em seguida, liberar 
rapidamente a mão; 
• Sinal de Blumberg positivo (dor à descompressão 
= irritação peritoneal – apendicite aguda). 
➛ Sinal de Rovsing: 
 
• Dor no quadrante inferior direito durante 
compressão do lado esquerdo sugere apendicite 
(sinal de Rovsing positivo). 
➳ Avaliação genitourinária: 
✧ Anamnese: 
• Queimação, dor, urgência ou hesitação para 
urinar; 
• Presença de sangue na urina (hematúria); 
• Cor e odor da urina alterados; 
• Presença de febre nos últimos dias; 
• Dores nas costas do lado direito ou esquerdo; 
• Dores nas costas que se irradiam para o baixo 
ventre e seguem em direção às coxas; 
• Perdas urinárias aos esforços (tossir, espirrar, 
carregar peso); 
• Sensação de urgência para urinar na ausência de 
infecção urinária; 
• Sensação de que, após ter urinado, ainda resta 
urina na bexiga; 
• Necessidade de acordar frequentemente à noite 
para urinar. 
✧ Inspeção: 
• Observar abaulamentos localizados no flanco e 
na fossa ilíaca correspondente pode indicar 
aumento renal (hidronefrose); 
• Verificar a presença de sinais de insuficiência 
renal, como edema periorbital, sacral e de 
extremidades, mudança na coloração e 
turgescência da pele, estado mental alterado e 
sinais de encefalopatia urêmica, arritmias, hálito 
urêmico, alterações do peso e do volume urinário. 
✧ Percurssão: 
 
• Os rins não são delimitáveis pela percussão 
dígito-digital. 
• Sinal de Giordano: positivo indica processo 
inflamatório renal. 
• Para avaliar cada rim em relação a dor à 
palpação, peça para o paciente sentar. Posicione a 
palma de sua mão sobre o ângulo costovertebral 
direito e percuta sua mão com a superfície ulnar 
do punho de sua outra mão. Repita a manobra 
sobre o ângulo costovertebral esquerdo. 
✧ Palpação:Geralmente os rins são impalpáveis, caso palpável 
será indolor sendo o rim direito mais fácil de palpar 
por estar anatomicamente situado mais baixo do 
que o esquerdo. 
• Método de Devoto: é realizado com o paciente 
em decúbito dorsal e com os joelhos levemente 
fletidos. O enfermeiro solicita ao paciente que tente 
relaxar a musculatura o máximo possível.. O 
enfermeiro deve estar sentado no leito, junto ao 
paciente, do lado do órgão que pretende palpar. 
Coloca-se uma mão contrária ao rim a ser 
examinado, no ângulo lombocostal, exercendo 
pressão de trás para a frente, enquanto a outra 
mão, espalmada sobre o abdome abaixo do 
rebordo costal, procura sentir e pinçar o polo 
inferior do rim na sua descida inspiratória. 
• Método de Israel: 
 
O paciente é posicionado em decúbito lateral, 
oposto ao lado do rim que será palpado. A coxa 
correspondente ao órgão que vai ser examinado 
deverá ficar fletida sobre a bacia, e o outro 
membro deverá permanecer em extensão. 
O enfermeiro deverá sentar-se do lado do dorso 
do paciente, colocar uma das mãos no ângulo 
lombocostal, fazendo pressão de trás para a frente. 
Com a outra mão espalmada sobre o abdome, 
logo abaixo do rebordo costal, o enfermeiro 
procura pinçar o rim na sua descida inspiratória. 
• Palpação bexiga: 
Inicia-se a aproximadamente 2 cm da sínfise 
púbica, onde o enfermeiro pode sentir uma região 
firme e lisa. A palpação da bexiga vazia pode 
revelar hipersensibilidade na região. Em casos de 
distensão vesical por retenção aguda ou crônica, a 
reação dolorosa à palpação pode ser intensa. 
➳ Avaliação genitourinária (mama): 
✧ Anamnese: 
Cirurgias, gravidez, amamentação, medicamentos, 
descarga papilar. 
Exame clínico das mamas: inspeção + palpação. 
 
✧ Inspeção: 
➛ Inspeção estática e dinâmica: 
Identificar visualmente achatamentos dos 
contornos da mama, abaulamentos ou 
espessamentos da pele das mamas, assimetrias, 
diferenças na cor da pele, na textura, sinais 
flogísticos e no padrão de circulação venosa. 
➛ Formas da mama: 
– Globosa: o diâmetro ântero-posterior é igual à 
metade do diâmetro da base. 
– Periforme: o diâmetro anteroposterior é igual ao 
diâmetro da base. 
– Discoide ou plana: o diâmetro anteroposterior é 
menor do que a metade do diâmetro da base. 
– Pendente: o arco do círculo inferior ultrapassa a 
base de implantação em mais de 2,5 cm. 
➛ Formas do mamilo: 
• Protruso: mamilo eutrófico, saliente, 
apresentando ângulo de 90º em relação à junção 
mamiloareolar. 
• Semiprotruso: mamilo geralmente curto, que 
apresenta protrusão relativa ao estímulo tátil e 
ângulo superior a 90º. 
• Pseudoumbilicado ou pseudoinvertido: apresenta-
se invaginado à inspeção; porém, ao estímulo, 
apresenta protrusão, voltando em seguida à 
posição original. 
• Umbilicado ou invertido: apresenta-se invaginado 
em repouso, permanecendo assim após estímulo. 
Apresenta aderência interna. 
• Hipertrófico: mamilo de tamanho aumentado, 
protruso, com borda em formato que lembra um 
cogumelo. 
A inspeção estática tem o objetivo de identificar 
visualmente sinais sugestivos de câncer, tais como 
alterações no contorno da mama, ulcerações 
cutâneas ou do complexo areolopapilar. 
É importante o examinador comparar as mamas 
observando possíveis assimetrias, diferenças na 
cor da pele, textura, e padrão de circulação 
venosa. Nesta etapa, a mulher pode se manter 
sentada com os braços pendentes ao lado do 
corpo ou com os braços levantados sobre a 
cabeça. 
Para realizar a inspeção dinâmica, o examinador 
deve solicitar que a mulher eleve e abaixe os 
braços lentamente, e realize contração da 
musculatura peitoral, comprimindo as palmas das 
mãos uma contra a outra adiante do tórax, ou 
comprimindo o quadril com as mãos colocadas 
uma de cada lado. 
✧ Palpação: 
➛ Em decúbito dorsal, com a mão 
correspondente a mama a ser examinada colocada 
sob a cabeça. Cada área de tecido deve ser 
examinada; 
➛ Aplicando-se três níveis de pressão em 
sequência: leve, média e profunda, 
correspondendo ao tecido subcutâneo, ao nível 
intermediário e mais profundamente à parede 
torácica. 
➛ Deve-se realizar movimentos circulares com as 
polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão como 
se tivesse contornando as extremidades de uma 
moeda. 
➛ A região da aréola e da papila (mamilo) deve 
ser palpada e não comprimida. 
➛ No caso da mulher mastectomizada deve-se 
palpar a parede do tórax, a pele e a cicatriz 
cirúrgica. 
OBS: 
➛ Durante a palpação, deve-se observar possíveis 
alterações na temperatura da pele; 
➛ A descrição de nódulos deve incluir informações 
quanto ao seu tamanho, consistência, contorno, 
superfície, mobilidade e localização. 
➛ A pesquisa de descarga papilar deve ser feita 
aplicando-se compressão unidigital suave sobre a 
região areolar, em sentido radial, contornando a papila. 
➛ Pela compressão digital de um nódulo ou área de 
espessamento, que pode estar localizado em uni ou 
bilateral? 
✧ Anamnese (genitália feminina/masculino): 
Menarca, sexarca, parceiros, métodos contraceptivos, 
gravidez, cirurgias anteriores, história pregressa de 
IST, quando o problema apareceu? (determinando se 
o problema é constante ou intermitente, qual a sua 
frequência e quanto dura), se o início foi súbito ou 
gradual, quais as atividades o paciente estava 
realizando no momento do aparecimento do 
problema?, qual a localização exata?, esse problema 
limita a atividade diária? Se a resposta for afirmativa, 
qual a extensão da limitação?, o que melhora e o que 
piora o problema? 
➛ Genitália externa feminina: 
• Observar queixas de pruridos, ardores, 
corrimentos genitais, sangramentos inesperados, 
presença de lesões papulosas, verrugosas, 
ulceradas ou tumorais, alterações da coloração da 
pele, alteração da sensibilidade ou de volume; 
• A posição ginecológica ou de litotomia é a mais 
adequada; 
• O esvaziamento prévio da bexiga é importante 
para o relaxamento durante o exame; 
• O examinador deve usar luvas durante todo o 
exame. 
➛ Genitália externa masculina: 
• Atenção para preservar a privacidade; 
• Para a realização do exame físico da genitália 
masculina, é necessária a completa exposição da 
região da virilha e da genitália sob iluminação 
adequada; 
• O examinador deve usar luvas durante todo o 
exame; 
✧ Inspeção genitália feminina: 
• Clitóris: tamanho e forma; 
• Meato uretral: presença de secreção; 
• Grandes e pequenos lábios: simetria, coloração, 
integridade do tecido, presença de secreção; 
• Introito vaginal (canal vaginal); 
• Condições do períneo: o períneo é a porção central 
de inserção da musculatura do diafragma urogenital 
entre o orifício vaginal e o ânus; pode estar íntegro, 
isto é, sem lacerações, cicatrizes de parto ou cirurgias 
ou, ainda, apresentar lacerações ou cicatrizes. 
• Exame especular (em mulheres que já iniciaram 
atividade sexual). Caso haja dificuldade de visualização 
do colo pode se usar pinça de chifron e gaze para 
retirar o excesso de secreção ou muco. 
• Observar canal vaginal (7 a 8 cm), colo uterino, 
volume, superfície, orifício externo. 
✧ Inspeção genitália masculina: 
• Observar a distribuição dos pelos pubianos, 
observar alterações na pele; 
Em geral, o pênis é flácido e sem curvaturas e de 
forma cilíndrica, e a veia dorsal pode ser evidente. 
A face ventral e dorsal do corpo do pênis deve 
ser examinada procurando-se por edema 
localizado, alterações na cor, nódulos ou lesões. 
Deve-se retrair o prepúcio e expor a glande, 
observando o tamanho do prepúcio e a ocorrência 
de secreções, lesões ou inflamações na glande. 
O examinador deve comprimir, com os dedos, o 
meato urinário no sentido anteroposterior, para 
visualizar a porção terminal da uretra, o tamanho 
do meato e a presença de secreções ou 
alterações; 
• Passa-se à palpação de toda a extensão do pênis, 
apreendendo-o com o dedo polegar e outros dois 
dedos, nas partes dorsal, ventral e laterais, 
buscando massas tumorais ou áreas de 
endurecimento.• Palpa-se toda a bolsa escrotal. A pele escrotal é 
enrugada e pequenas veias são visíveis. Quando 
ocorre edema ou presença de grandes massas 
tumorais, a pele fica lisa e brilhante. 
O testículo tem forma oval e localiza-se na parte 
inferior do hemiescroto. O tamanho normal é de 
aproximadamente 4,5 cm x 2,5 cm x 3 cm. O 
testículo esquerdo, em geral, situa-se cerca de 1 
cm abaixo do direito. 
• Exame físico virilha: a inspeção da região inguinal 
é realizada procurando-se hérnias, pedindo ao 
paciente para tossir ou realizar algum esforço e 
observando o aparecimento de qualquer alteração. 
Deve-se procurar o aumento de gânglios linfáticos 
➳ Ostomias: 
✧ Gastrostomia: 
 
Gastrostomia é um procedimento no qual é criada 
uma abertura para o estômago com a finalidade de 
administrar alimentos, líquidos e medicamentos por 
meio de um tubo de alimentação, ou para a 
descompressão gástrica. 
➛ Alimentação: 
• Peça ao paciente para sentar-se ou eleve a 
cabeceira do leito (30 a 45°). Mantenha-o nessa 
posição até o término da dieta; 
• Higienize as mãos e calce as luvas de 
procedimento; 
• Abra o cateter, conecte-o a uma seringa de 20 
mℓ, aspire e observe se há deslocamento de suco 
gástrico, verificando a permeabilidade do cateter; 
• Lave a sonda com água filtrada antes de iniciar a 
dieta; 
• Conecte o equipo à sonda e inicie a dieta; calcule 
o gotejamento entre 90 e 180 min no máximo. A 
dieta pode ser administrada por seringa (de 50 
mℓ), na vazão 5 mℓ em 30 s, até finalizar; 
• Ao término da dieta, o catéter deve ser lavado 
com 50 mℓ de água filtrada e mantido fechado 
nos períodos entre as dietas. 
✧ Jejunostomia: 
Jejunostomia é uma abertura posicionada 
cirurgicamente para o jejuno com a finalidade de 
administrar alimentos, líquidos e medicamentos. É 
indicado quando a via gástrica não estiver acessível 
ou para diminuir o risco de aspiração quando o 
estômago não estiver funcionando. 
➛ Alimentação: 
• Higienize as mãos e calce as luvas de 
procedimento; 
• Abra o cateter, se não tiver retorno. Aspire com 
uma seringa de 20 mℓ para verificar sua 
permeabilidade; 
• Lave o cateter com 50 mℓ de água filtrada; 
• Conecte a dieta ao dispositivo e calcule o 
gotejamento. A velocidade de infusão deve ser 
mais lenta do que a via gástrica; 
• Ao término da dieta, lave o cateter com água 
filtrada, como nas outras sondas para alimentação. 
A pele ao redor do estoma (gástrica ou intestinal) 
deve ser mantida limpa e seca; 
• Recolha o material e despreze no expurgo em 
local para lixo infectante; 
• Lave a bandeja com água e sabão, seque com 
papel-toalha e passe álcool a 70%; 
• Higienize as mãos; 
• Cheque o horário da administração da dieta e 
faça as anotações de enfermagem em impresso 
próprio, informando o volume infundido e qualquer 
intercorrência. Assine e carimbe as anotações. 
✧ Cuidados de enfermagem: 
• Registrar o tipo de bolsa e barreira de pele 
usados, quantidade e aparência do efluente na 
bolsa, tamanho e aparência do estoma; 
• Registrar o nível de participação do paciente e 
familiares, a orientação realizada e a resposta a 
esse procedimento; 
• Relatar a aparência anormal do estoma, linha de 
sutura, pele periostomal ou característica da 
eliminação; 
• Registrar a avaliação de aprendizagem do 
paciente; 
• Avaliar as instalações sanitárias da residência do 
paciente e auxiliar o paciente a desenvolver uma 
rotina de cuidados da ostomia não são descartáveis 
por meio de descarga no vaso sanitário; 
• Incentivar o paciente a sentar em frente a um 
espelho quando trocar a bolsa para aumentar a 
visibilidade e evitar problemas. 
✧ Ostomias de eliminação: 
• Temporária ou permanente; 
• Quando essas condições estão presentes, uma 
abertura temporária ou permanente (estoma) é 
criada cirurgicamente trazendo parte do intestino 
para fora através da parede abdominal. 
• Essas aberturas cirúrgicas são denominadas de 
ileostomia ou colostomia, dependendo da parte do 
trato intestinal que é usada para criar o estoma. 
➛ Troca da bolsa: 
- Material: 
• Bolsa de drenagem de colostomia 
limpa/ileostomia no tamanho correto para o 
sistema de duas peças ou personalizado de uma 
peça com barreira de pele; 
• Dispositivo de fechamento de bolsa como um 
grampo se necessário; 
• Guia de medição de ostomia; 
• Removedor de adesivo (opcional); 
• Luvas de procedimento; 
• Compressas; 
• Toalha ou barreira impermeável descartável; 
• Bacia com água quente da torneira; 
• Tesouras. 
- Procedimento: 
• Realizar a higiene das mãos e colocar luvas; 
• Observar a barreira de pele existente e bolsa 
para vazamentos e período de tempo no local. A 
bolsa deve ser trocada a cada 3 a 7 dias, não 
diariamente; 
• Observar a quantidade de efluente na bolsa e 
esvaziar se houver um conteúdo de mais de um 
terço para a metade, abrindo o grampo e 
drenando em um recipiente para medir a 
eliminação. Observar a consistência do efluente e 
registrar a ingestão e eliminação; 
• Observar o estoma quanto a local, cor, inchaço, 
trauma e cicatrização ou irritação da pele 
periostomal; 
• Avaliar o tipo de estoma. 
• Determinar se o estoma está protuberante, com 
o mesmo nivelamento da pele, ou retraído abaixo 
do nível da pele; 
1. Posicionar o paciente de uma forma 
semirreclinada. Se possível fornecer um espelho ao 
paciente para a observação; 
2. Realizar a higiene das mãos e colocar luvas de 
procedimento; 
3. Colocar toalha ou barreira impermeável 
descartável em toda a parte inferior do abdômen 
do paciente; 
4. Se não foi realizado durante a avaliação, 
remover a bolsa usada e a barreira da pele 
cuidadosamente, empurrando a pele longe da 
barreira. Um removedor de adesivo pode ser 
usado para facilitar a remoção da barreira da pele; 
5. Limpar a pele periostomal cuidadosamente com 
água da torneira aquecida usando toalhas 
pequenas; não esfregar a pele. Secar a pele 
suavemente. 
6. Medir o estoma. O tamanho do estoma pode 
ser alterado em 2-4 semanas após a cirurgia, 
desse modo a medida pode ser alterada durante 
esse período; 
7. Traçar o padrão na bolsa/barreira da pele; 
8. Cortar a abertura na placa de barreira da pele; 
9. Remover a folha protetora do adesivo; 
10. Colocar a bolsa sobre o estoma. Pressionar 
firmemente no local ao redor do estoma e nas 
bordas externas. Solicitar ao paciente para 
pressionar a mão sobre a bolsa para aplicar 
aquecimento para garantir a vedação; 
11. Fechar a extremidade da bolsa com um grampo 
ou fechamento integrado; 
12. Descartar adequadamente a bolsa usada e 
remover as cortinas do paciente; 
13. Remover as luvas. Realizar a higiene das mãos. 
 
➳ Preparo do corpo: 
➳ Sonda nasogástrica: 
➳ Sonda nasoenteral

Outros materiais