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Resumo de SAE 3 TA2 - Prática ✧ A prática será composta pelos assuntos: ↝ Avaliação do abdome; ↝ Avaliação genito-urinária (mama); ↝ Ostomias; ↝ Preparo do corpo; ↝ Sonda nasogástrica; ↝ Sonda nasoenteral. ❀ ➳ Avaliação do abdome: A cavidade abdominal é divida por quatro planos, delimitando as seguintes regiões: ↝ Hipocôndrio direito: fígado, vesícula biliar, rim direito; ↝ Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, piloro, duodeno, cólon transverso e cabeça e corpo do pâncreas; ↝ Hipocôndrio esquerdo: baço, estômago, rim esquerdo, cauda do pâncreas; ↝ Flanco direito (ou região lateral): cólon ascendente, rim direito e jejuno; ↝ Mesogástrio (ou região umbilical): duodeno, jejuno, íleo, aorta abdominal, mesentério, linfonodos; ↝ Flanco esquerdo (ou região lateral): cólon descendente, jejuno, íleo; ↝ Fossa ilíaca direita (ou região inguinal): ceco, apêndice, ovário e tuba uterina direita; ↝ Hipogástrio: bexiga, útero, ureter; ↝ Fossa ilíaca esquerda (ou região inguinal): cólon sigmoide, ovário e tuba esquerda. ✧ Anamnese: Verificar: - Patologia pregressa ou atual; - Cirurgias prévias; - Dor irradiação, intensidade, frequência, em cólica, pontada, facada, queimação); - Eliminações vesico-intestinais (alteração de ritmo intestinal, saciedade precoce, eliminação intestinal, incontinência, diarréia, constipação); - Icterícia; - Ocupação; - Alimentação; - Hidratação; - Antecedentes familiares. ✧ Preparo do paciente: • Solicitar que esvazie a bexiga; • A posição mais adequada é a supina ou em decúbito dorsal horizontal, com os braços estendidos ao longo do corpo e com um travesseiro pequeno colocado sob a cabeça e outro sob os joelhos, para permitir o relaxamento da musculatura do abdome. • Expor o abdome do paciente. • A região posterior do abdome também deve ser examinada, principalmente quando pretende-se avaliar órgãos retroperitoneais, como rins. OBS: diferente do sistema cardiovascular e respiratório, a ausculta deve ser o primeiro elemento a ser avaliado após a inspeção. A explicação é que a palpação ou percussão do abdome pode alterar os movimentos peristálticos. ✧ Inspeção abdominal: ➛Se posicionar ao lado direito do cliente; ➛ Avaliar os órgãos nas posições anterior e posterior; ➛ Pele: observar cicatrizes, estrias, veias dilatadas, lesões, hernia; ➛ Massas abdominais; ➛ Hérnias; ➛ Contornos/simetrias; ✦ Tipos de abdome: ➛ indolor; ➛ plano; ➛ globoso; ➛ flácido à palpação; ➛ resistente à palpação; ➛ com presença de ruídos hidroaéreos, ausência de ruídos hidroaéreos, presença de dor; ➛ incisão cirúrgica, colostomia; ➛ hepato/espleno-megalia. ✧ Ausculta abdominal: Em local silencioso, auscultar diretamente na pele, afim de auscultar sons no abdome. Auscultar os ruídos normais dos intestinos, denominados ruídos hidroaéreos audíveis, que são decorrentes dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar e líquidos ao longo das alças intestinais. Constitui a principal finalidade da ausculta abdominal. O estetoscópio com o diafragma previamente aquecido, o enfermeiro deve iniciar a ausculta abdominal pelo quadrante inferior direito, aplicando leve pressão e identificando a presença e a qualidade dos ruídos intestinais. Podem ser necessários até cinco minutos de ausculta contínua antes que se possa determinar a ausência de ruídos hidroaéreos. - A ausculta ocorre irregularmente de 5 a 35 vezes por minuto. - Os sons podem ser definidos como: normais, audíveis, ausentes, hiperativos ou hipoativos. ✧ Percurssão abdominal: A percussão direta ou indireta do abdome auxilia na determinação do tamanho e da localização de vísceras sólidas e na avaliação da presença e distribuição de gases, líquidos e massas. ➛ Fígado: som maciço; ➛ Timpânicos (sons claros e de timbre baixo, semelhantes à batida de tambor devido ao conteúdo de gás das vísceras ocas do trato gastrintestinal, encontrados no o estômago vazio e sobre os intestinos); ➛ Hipertimpânicos (abdome distendido); ➛ Maciços (massas ou de órgãos aumentados); ➛ Submaciços (abdome protuberante). ✧ Palpação abdominal: Ver tamanho, forma, posição e sensibilidade Superficial (1 cm). ➛ Palpação superficial: ➛ Palpação profunda: É usada para delimitar mais precisamente os órgãos abdominais e detectar massas menos evidentes (5 cm). Teste a sensibilidade de rebote pressionando lenta e profundamente a área envolvida e liberando rapidamente a pressão. Será positiva em pessoas com irritação no peritônio (POTTER). ➛ Palpação do fígado: • A direita do paciente, com a mão esquerda sob o tórax posterior direito do paciente, na altura da 11a e 12a costelas. • A mão direita exerce compressão para dentro e para frente, enquanto a mão esquerda pressiona o tórax posterior para cima e o paciente inspira profundamente, de modo a deslocar o fígado para baixo, tentando-se sentir sua borda. O fígado normal é indolor, com borda fina e cortante ou romba, firme, macia e lisa. ➛ Condições especiais: • Ascite: cicatriz umbilical distendida, flancos salientes, pele esticada e brilhante, aumento da circunferência abdominal (medir – referência: cicatriz umbilical). ➛ Teste da onda líquida (Piparote): Avalia o deslocamento de líquidos. Para realizar o procedimento, pede-se para o paciente (ou outra pessoa) colocar a mão na linha mediana do abdômen (apoiar com certa firmeza - não apoiando a palma, mas sim a lateral da mão esticada na linha médiana) e então realiza-se a percussão em um dos lados do abdômen. ➛ Manobra de Valsava: A manobra de Valsalva é uma técnica em que se prende a respiração, segurando o nariz com os dedos e, em seguida, é necessário forçar a saída de ar, fazendo pressão e assoprando o dorso da mão. Ver se há hernias. ➛ Sensibilidade à descompressão dolorosa (Sinal de Blumberg): • Se houver dor abdominal, realizar manobra para determinar irritação peritoneal; • Deve ser executada ao final do exame; • Mão em ângulo de 90ºcom o abdome do paciente e dedos estendidos. Comprimir o abdome lenta e profundamente. Em seguida, liberar rapidamente a mão; • Sinal de Blumberg positivo (dor à descompressão = irritação peritoneal – apendicite aguda). ➛ Sinal de Rovsing: • Dor no quadrante inferior direito durante compressão do lado esquerdo sugere apendicite (sinal de Rovsing positivo). ➳ Avaliação genitourinária: ✧ Anamnese: • Queimação, dor, urgência ou hesitação para urinar; • Presença de sangue na urina (hematúria); • Cor e odor da urina alterados; • Presença de febre nos últimos dias; • Dores nas costas do lado direito ou esquerdo; • Dores nas costas que se irradiam para o baixo ventre e seguem em direção às coxas; • Perdas urinárias aos esforços (tossir, espirrar, carregar peso); • Sensação de urgência para urinar na ausência de infecção urinária; • Sensação de que, após ter urinado, ainda resta urina na bexiga; • Necessidade de acordar frequentemente à noite para urinar. ✧ Inspeção: • Observar abaulamentos localizados no flanco e na fossa ilíaca correspondente pode indicar aumento renal (hidronefrose); • Verificar a presença de sinais de insuficiência renal, como edema periorbital, sacral e de extremidades, mudança na coloração e turgescência da pele, estado mental alterado e sinais de encefalopatia urêmica, arritmias, hálito urêmico, alterações do peso e do volume urinário. ✧ Percurssão: • Os rins não são delimitáveis pela percussão dígito-digital. • Sinal de Giordano: positivo indica processo inflamatório renal. • Para avaliar cada rim em relação a dor à palpação, peça para o paciente sentar. Posicione a palma de sua mão sobre o ângulo costovertebral direito e percuta sua mão com a superfície ulnar do punho de sua outra mão. Repita a manobra sobre o ângulo costovertebral esquerdo. ✧ Palpação:Geralmente os rins são impalpáveis, caso palpável será indolor sendo o rim direito mais fácil de palpar por estar anatomicamente situado mais baixo do que o esquerdo. • Método de Devoto: é realizado com o paciente em decúbito dorsal e com os joelhos levemente fletidos. O enfermeiro solicita ao paciente que tente relaxar a musculatura o máximo possível.. O enfermeiro deve estar sentado no leito, junto ao paciente, do lado do órgão que pretende palpar. Coloca-se uma mão contrária ao rim a ser examinado, no ângulo lombocostal, exercendo pressão de trás para a frente, enquanto a outra mão, espalmada sobre o abdome abaixo do rebordo costal, procura sentir e pinçar o polo inferior do rim na sua descida inspiratória. • Método de Israel: O paciente é posicionado em decúbito lateral, oposto ao lado do rim que será palpado. A coxa correspondente ao órgão que vai ser examinado deverá ficar fletida sobre a bacia, e o outro membro deverá permanecer em extensão. O enfermeiro deverá sentar-se do lado do dorso do paciente, colocar uma das mãos no ângulo lombocostal, fazendo pressão de trás para a frente. Com a outra mão espalmada sobre o abdome, logo abaixo do rebordo costal, o enfermeiro procura pinçar o rim na sua descida inspiratória. • Palpação bexiga: Inicia-se a aproximadamente 2 cm da sínfise púbica, onde o enfermeiro pode sentir uma região firme e lisa. A palpação da bexiga vazia pode revelar hipersensibilidade na região. Em casos de distensão vesical por retenção aguda ou crônica, a reação dolorosa à palpação pode ser intensa. ➳ Avaliação genitourinária (mama): ✧ Anamnese: Cirurgias, gravidez, amamentação, medicamentos, descarga papilar. Exame clínico das mamas: inspeção + palpação. ✧ Inspeção: ➛ Inspeção estática e dinâmica: Identificar visualmente achatamentos dos contornos da mama, abaulamentos ou espessamentos da pele das mamas, assimetrias, diferenças na cor da pele, na textura, sinais flogísticos e no padrão de circulação venosa. ➛ Formas da mama: – Globosa: o diâmetro ântero-posterior é igual à metade do diâmetro da base. – Periforme: o diâmetro anteroposterior é igual ao diâmetro da base. – Discoide ou plana: o diâmetro anteroposterior é menor do que a metade do diâmetro da base. – Pendente: o arco do círculo inferior ultrapassa a base de implantação em mais de 2,5 cm. ➛ Formas do mamilo: • Protruso: mamilo eutrófico, saliente, apresentando ângulo de 90º em relação à junção mamiloareolar. • Semiprotruso: mamilo geralmente curto, que apresenta protrusão relativa ao estímulo tátil e ângulo superior a 90º. • Pseudoumbilicado ou pseudoinvertido: apresenta- se invaginado à inspeção; porém, ao estímulo, apresenta protrusão, voltando em seguida à posição original. • Umbilicado ou invertido: apresenta-se invaginado em repouso, permanecendo assim após estímulo. Apresenta aderência interna. • Hipertrófico: mamilo de tamanho aumentado, protruso, com borda em formato que lembra um cogumelo. A inspeção estática tem o objetivo de identificar visualmente sinais sugestivos de câncer, tais como alterações no contorno da mama, ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar. É importante o examinador comparar as mamas observando possíveis assimetrias, diferenças na cor da pele, textura, e padrão de circulação venosa. Nesta etapa, a mulher pode se manter sentada com os braços pendentes ao lado do corpo ou com os braços levantados sobre a cabeça. Para realizar a inspeção dinâmica, o examinador deve solicitar que a mulher eleve e abaixe os braços lentamente, e realize contração da musculatura peitoral, comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante do tórax, ou comprimindo o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado. ✧ Palpação: ➛ Em decúbito dorsal, com a mão correspondente a mama a ser examinada colocada sob a cabeça. Cada área de tecido deve ser examinada; ➛ Aplicando-se três níveis de pressão em sequência: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido subcutâneo, ao nível intermediário e mais profundamente à parede torácica. ➛ Deve-se realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão como se tivesse contornando as extremidades de uma moeda. ➛ A região da aréola e da papila (mamilo) deve ser palpada e não comprimida. ➛ No caso da mulher mastectomizada deve-se palpar a parede do tórax, a pele e a cicatriz cirúrgica. OBS: ➛ Durante a palpação, deve-se observar possíveis alterações na temperatura da pele; ➛ A descrição de nódulos deve incluir informações quanto ao seu tamanho, consistência, contorno, superfície, mobilidade e localização. ➛ A pesquisa de descarga papilar deve ser feita aplicando-se compressão unidigital suave sobre a região areolar, em sentido radial, contornando a papila. ➛ Pela compressão digital de um nódulo ou área de espessamento, que pode estar localizado em uni ou bilateral? ✧ Anamnese (genitália feminina/masculino): Menarca, sexarca, parceiros, métodos contraceptivos, gravidez, cirurgias anteriores, história pregressa de IST, quando o problema apareceu? (determinando se o problema é constante ou intermitente, qual a sua frequência e quanto dura), se o início foi súbito ou gradual, quais as atividades o paciente estava realizando no momento do aparecimento do problema?, qual a localização exata?, esse problema limita a atividade diária? Se a resposta for afirmativa, qual a extensão da limitação?, o que melhora e o que piora o problema? ➛ Genitália externa feminina: • Observar queixas de pruridos, ardores, corrimentos genitais, sangramentos inesperados, presença de lesões papulosas, verrugosas, ulceradas ou tumorais, alterações da coloração da pele, alteração da sensibilidade ou de volume; • A posição ginecológica ou de litotomia é a mais adequada; • O esvaziamento prévio da bexiga é importante para o relaxamento durante o exame; • O examinador deve usar luvas durante todo o exame. ➛ Genitália externa masculina: • Atenção para preservar a privacidade; • Para a realização do exame físico da genitália masculina, é necessária a completa exposição da região da virilha e da genitália sob iluminação adequada; • O examinador deve usar luvas durante todo o exame; ✧ Inspeção genitália feminina: • Clitóris: tamanho e forma; • Meato uretral: presença de secreção; • Grandes e pequenos lábios: simetria, coloração, integridade do tecido, presença de secreção; • Introito vaginal (canal vaginal); • Condições do períneo: o períneo é a porção central de inserção da musculatura do diafragma urogenital entre o orifício vaginal e o ânus; pode estar íntegro, isto é, sem lacerações, cicatrizes de parto ou cirurgias ou, ainda, apresentar lacerações ou cicatrizes. • Exame especular (em mulheres que já iniciaram atividade sexual). Caso haja dificuldade de visualização do colo pode se usar pinça de chifron e gaze para retirar o excesso de secreção ou muco. • Observar canal vaginal (7 a 8 cm), colo uterino, volume, superfície, orifício externo. ✧ Inspeção genitália masculina: • Observar a distribuição dos pelos pubianos, observar alterações na pele; Em geral, o pênis é flácido e sem curvaturas e de forma cilíndrica, e a veia dorsal pode ser evidente. A face ventral e dorsal do corpo do pênis deve ser examinada procurando-se por edema localizado, alterações na cor, nódulos ou lesões. Deve-se retrair o prepúcio e expor a glande, observando o tamanho do prepúcio e a ocorrência de secreções, lesões ou inflamações na glande. O examinador deve comprimir, com os dedos, o meato urinário no sentido anteroposterior, para visualizar a porção terminal da uretra, o tamanho do meato e a presença de secreções ou alterações; • Passa-se à palpação de toda a extensão do pênis, apreendendo-o com o dedo polegar e outros dois dedos, nas partes dorsal, ventral e laterais, buscando massas tumorais ou áreas de endurecimento.• Palpa-se toda a bolsa escrotal. A pele escrotal é enrugada e pequenas veias são visíveis. Quando ocorre edema ou presença de grandes massas tumorais, a pele fica lisa e brilhante. O testículo tem forma oval e localiza-se na parte inferior do hemiescroto. O tamanho normal é de aproximadamente 4,5 cm x 2,5 cm x 3 cm. O testículo esquerdo, em geral, situa-se cerca de 1 cm abaixo do direito. • Exame físico virilha: a inspeção da região inguinal é realizada procurando-se hérnias, pedindo ao paciente para tossir ou realizar algum esforço e observando o aparecimento de qualquer alteração. Deve-se procurar o aumento de gânglios linfáticos ➳ Ostomias: ✧ Gastrostomia: Gastrostomia é um procedimento no qual é criada uma abertura para o estômago com a finalidade de administrar alimentos, líquidos e medicamentos por meio de um tubo de alimentação, ou para a descompressão gástrica. ➛ Alimentação: • Peça ao paciente para sentar-se ou eleve a cabeceira do leito (30 a 45°). Mantenha-o nessa posição até o término da dieta; • Higienize as mãos e calce as luvas de procedimento; • Abra o cateter, conecte-o a uma seringa de 20 mℓ, aspire e observe se há deslocamento de suco gástrico, verificando a permeabilidade do cateter; • Lave a sonda com água filtrada antes de iniciar a dieta; • Conecte o equipo à sonda e inicie a dieta; calcule o gotejamento entre 90 e 180 min no máximo. A dieta pode ser administrada por seringa (de 50 mℓ), na vazão 5 mℓ em 30 s, até finalizar; • Ao término da dieta, o catéter deve ser lavado com 50 mℓ de água filtrada e mantido fechado nos períodos entre as dietas. ✧ Jejunostomia: Jejunostomia é uma abertura posicionada cirurgicamente para o jejuno com a finalidade de administrar alimentos, líquidos e medicamentos. É indicado quando a via gástrica não estiver acessível ou para diminuir o risco de aspiração quando o estômago não estiver funcionando. ➛ Alimentação: • Higienize as mãos e calce as luvas de procedimento; • Abra o cateter, se não tiver retorno. Aspire com uma seringa de 20 mℓ para verificar sua permeabilidade; • Lave o cateter com 50 mℓ de água filtrada; • Conecte a dieta ao dispositivo e calcule o gotejamento. A velocidade de infusão deve ser mais lenta do que a via gástrica; • Ao término da dieta, lave o cateter com água filtrada, como nas outras sondas para alimentação. A pele ao redor do estoma (gástrica ou intestinal) deve ser mantida limpa e seca; • Recolha o material e despreze no expurgo em local para lixo infectante; • Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e passe álcool a 70%; • Higienize as mãos; • Cheque o horário da administração da dieta e faça as anotações de enfermagem em impresso próprio, informando o volume infundido e qualquer intercorrência. Assine e carimbe as anotações. ✧ Cuidados de enfermagem: • Registrar o tipo de bolsa e barreira de pele usados, quantidade e aparência do efluente na bolsa, tamanho e aparência do estoma; • Registrar o nível de participação do paciente e familiares, a orientação realizada e a resposta a esse procedimento; • Relatar a aparência anormal do estoma, linha de sutura, pele periostomal ou característica da eliminação; • Registrar a avaliação de aprendizagem do paciente; • Avaliar as instalações sanitárias da residência do paciente e auxiliar o paciente a desenvolver uma rotina de cuidados da ostomia não são descartáveis por meio de descarga no vaso sanitário; • Incentivar o paciente a sentar em frente a um espelho quando trocar a bolsa para aumentar a visibilidade e evitar problemas. ✧ Ostomias de eliminação: • Temporária ou permanente; • Quando essas condições estão presentes, uma abertura temporária ou permanente (estoma) é criada cirurgicamente trazendo parte do intestino para fora através da parede abdominal. • Essas aberturas cirúrgicas são denominadas de ileostomia ou colostomia, dependendo da parte do trato intestinal que é usada para criar o estoma. ➛ Troca da bolsa: - Material: • Bolsa de drenagem de colostomia limpa/ileostomia no tamanho correto para o sistema de duas peças ou personalizado de uma peça com barreira de pele; • Dispositivo de fechamento de bolsa como um grampo se necessário; • Guia de medição de ostomia; • Removedor de adesivo (opcional); • Luvas de procedimento; • Compressas; • Toalha ou barreira impermeável descartável; • Bacia com água quente da torneira; • Tesouras. - Procedimento: • Realizar a higiene das mãos e colocar luvas; • Observar a barreira de pele existente e bolsa para vazamentos e período de tempo no local. A bolsa deve ser trocada a cada 3 a 7 dias, não diariamente; • Observar a quantidade de efluente na bolsa e esvaziar se houver um conteúdo de mais de um terço para a metade, abrindo o grampo e drenando em um recipiente para medir a eliminação. Observar a consistência do efluente e registrar a ingestão e eliminação; • Observar o estoma quanto a local, cor, inchaço, trauma e cicatrização ou irritação da pele periostomal; • Avaliar o tipo de estoma. • Determinar se o estoma está protuberante, com o mesmo nivelamento da pele, ou retraído abaixo do nível da pele; 1. Posicionar o paciente de uma forma semirreclinada. Se possível fornecer um espelho ao paciente para a observação; 2. Realizar a higiene das mãos e colocar luvas de procedimento; 3. Colocar toalha ou barreira impermeável descartável em toda a parte inferior do abdômen do paciente; 4. Se não foi realizado durante a avaliação, remover a bolsa usada e a barreira da pele cuidadosamente, empurrando a pele longe da barreira. Um removedor de adesivo pode ser usado para facilitar a remoção da barreira da pele; 5. Limpar a pele periostomal cuidadosamente com água da torneira aquecida usando toalhas pequenas; não esfregar a pele. Secar a pele suavemente. 6. Medir o estoma. O tamanho do estoma pode ser alterado em 2-4 semanas após a cirurgia, desse modo a medida pode ser alterada durante esse período; 7. Traçar o padrão na bolsa/barreira da pele; 8. Cortar a abertura na placa de barreira da pele; 9. Remover a folha protetora do adesivo; 10. Colocar a bolsa sobre o estoma. Pressionar firmemente no local ao redor do estoma e nas bordas externas. Solicitar ao paciente para pressionar a mão sobre a bolsa para aplicar aquecimento para garantir a vedação; 11. Fechar a extremidade da bolsa com um grampo ou fechamento integrado; 12. Descartar adequadamente a bolsa usada e remover as cortinas do paciente; 13. Remover as luvas. Realizar a higiene das mãos. ➳ Preparo do corpo: ➳ Sonda nasogástrica: ➳ Sonda nasoenteral
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